Presidente da República e Cova da Moura

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JoseMFernandes

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« Responder #15 em: Junho 20, 2005, 10:49:43 am »
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Acha portanto legitimo que uma cultura e um povo tenha orgulho das suas raízes e que não queira ser alienado, portanto de certa maneira, repulse um pouco a "integração"...?  Completamente de acordo, pena que só seja aceite políticamente na perspectiva do imigrante, e nunca tolerado por parte do que acolhe...


Estou de acordo consigo Komet.Limitei-me a notar a actual tendencia p.c (politicamente correcta) a este respeito.Nao tenho muitas ilusoes, que com os politicos (e eleitores) que temos a situaçao se venha a alterar significativamente nos tempos proximos.E tempos duros serao certamente... veremos entao como reagira o nosso tecido (nalguns paises europeus quase manta de retalhos) social e humano...


Ao JLRC, desconfio dos dados favoraveis apresentados pela policia, pois de certeza pecam por defeito.Nestes ultimos anos nem me dei ao trabalho de participar tres ou quatro roubos e tentativas de efracçao cometidas durante as férias em Portugal.Sei que o mesmo acontece com vizinhos meus, comerciantes (com historias diarias de roubos e agressoes) e familia, nomeadamente na Agualva (zona onde vivi continuamente entre 75-89 e ainda hoje eventualmente frequento), cuja degradaçao em termos de segurança se agrava a olhos vistos.
Por curiosidade, frequentei também o velho 'Passos Manuel' nesse tempo(acabei o liceu ja no 'marcelismo' estudei a entao chamada OPAN-Organiz.Polit.e Admin.da Naçao,e sinceramente nao consigo rememorar correctamente as noçoes de nacionalidade de entao.Curiosamente morei varios anos no inicio dos Poiais de S.Bento,  e quando no Natal passado, estando de férias em Lisboa, inadvertidamente quebrei uma determinaçao pessoal de nao voltar a este sitio da minha juventude, fiquei algo decepcionado com o que vi... outro ambiente, outros sons, outros cheiros, mais tristeza e sombridao,foi pelo menos a sensaçao que me penetrou...e percebi bem porque os franceses dizem que 'nao devemos voltar ao lugar onde fomos felizes...'
 

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papatango

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« Responder #16 em: Junho 20, 2005, 11:29:50 am »
Também acho que, é algo absurdo.
Pessoalmente, acredito que o embaixador não tinha qualquer razão para inventar  a questão.

É realmente grave, e provavelmente não tem a ver com o Presidente propriamente dito, mas sim com o seus serviços de segurança. Não é aceitável que o Presidente da República, esteja condicionado de tal forma, que tem que se informar num país estrangeiro sobre a possibilidade de visitar sem problemas um parcela do país.

Se fosse para ir a Espanha, provavelmente ninguém pensaria em fazer a pergunta.

Algo está podre no Reino da Dinamarca.


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 Segundo noticias vindas a lume recentemente:

"O Embaixador de Cabo Verde em Portugal, Onésimo Silveira, disse ter sido contactado pelo "staff" do Presidente da República para apurar se Jorge Sampaio poderia correr algum risco na visita à Cova da Moura…”

A noticia, que encerra à primeira vista apenas precauções que são naturais, é no entanto inquietante.

Inquietante, primeiro porque um embaixador de um pais estrangeiro, é consultado pelo mais alto magistrado da República Portuguesa (ou pelo menos em seu nome), para saber se pode ou não pode dirigir-se a uma parcela do território nacional.

É inquietante, porque um embaixador de um país estrangeiro, ao cometer uma indiscrição destas, demonstrou muito pouco respeito pela Presidência da República do país que o reconhece como embaixador, ou então, muito pouco tacto diplomático.

É inquietante, porque o pessoal da segurança do Presidente da República, estará certo de que a segurança do Presidente, não depende de portugueses, mas sim do que possa determinar alguma organização externa ao país, tão externa que é preciso contactar uma embaixada estrangeira para obter informações sobre a situação.

Finalmente, a noticia é inquietante, porque vem confirmar aquilo que grande parte do país sabe. Sabe mas tenta esquecer, olha para o lado, fecha os olhos e coloca a cabeça na areia, com esperança de que, fechando os olhos e falando alto, o problema, deixa de existir apenas porque não falamos dele.

Para piorar as coisas, o Presidente da República, preparou uma visita a um bairro problemático (eufemismo que designa “ghetto” onde a policia não entra) na mesma altura em que um grupo de extremistas fazia uma manifestação em Lisboa. Ao planear uma acção para a mesma altura, o presidente deu a um grupo de pessoas que não representa nem sequer uma minoria dos portugueses, uma importância que de facto não tem.

Os portugueses são tão racistas quanto outros povos da Europa - não tenhamos ilusões. No entanto, como são mais passivos, acabam por aceitar a “diferença” mais por inércia que por convicção. Sobretudo, é sempre preciso dizer que, a grande maioria dos imigrantes que estão em Portugal, são pessoas honestas, que trabalham muitas vezes sem protecção social, mas que, dinamizam a economia, pagam impostos como toda a gente, em suma, são cidadãos e devem ser respeitados. O problema não são os emigrantes nem as minorias étnicas. O problema é a inacção e a falta de vontade, e também o desleixo das autoridades competentes para com a violência urbana. Tais autoridades, em vez de agirem, continuam a achar que é possível curar o cancro com chá de limão. Paga-se a uma comissão mais umas centenas de milhares de Euros para estudar o problema, a comissão embolsa o dinheiro e conclui que há um problema de exclusão social, e o navio segue em frente até à próxima onda de assaltos.

Há parcelas do território nacional, onde um cidadão livre não pode ir, onde a sua liberdade e todas as conquistas de Abril, são postas em causa por bandos de criminosos, racistas, que agem com o apoio tácito de organizações ditas de luta contra a exclusão social, muitas vezes pagas e subsidiadas com o dinheiro das vítimas.

Há lugares onde os cidadãos vivem sob a ditadura da violência, a ditadura da lei do mais forte, a ditadura do gang, a ditadura da naifa.

E perante essa ditadura violenta a República Portuguesa, olha e encolhe os ombros. Acha-se incapaz, acha-se impotente, acha-se inútil, acha-se fraca.

E porque se acha fraca, prefere negociar a paz imposta pelos governos autónomos das várias Covas-da-Moura.

Mas quem negoceia com bandidos, tem que entender que eles não aceitam negociações.

Quando os bandidos se acham com força, e acima de tudo estão certos da sua total impunidade, vão sair das suas fronteiras e ocupar as regiões limítrofes.
Foi o que aconteceu nos anos trinta, quando ninguém fez frente a Hitler. Primeiro foi o Anschluss na Áustria, depois os Sudetas, depois a República Checa, depois a Polónia.

Em Portugal, o alargamento dos domínios dá-se para as praias, depois para outros bairros, até que os cidadãos se encerrem nas suas casas, atrás de grades de ferro, aceitando que a guerra está perdida e que as ruas das suas cidades, passaram a estar ocupadas por uma potência estrangeira, com a qual a República Portuguesa abriu negociações de paz, para nos permitir o acesso às ruas durante algumas horas do dia. À noite voltaremos todos ás nossas casas, temerosos, com o rabo entre as pernas, como um cachorro medroso e acossado que procura um canto onde ninguém o veja e onde se possa proteger.

Os portugueses passarão a viver em campos de concentração nocturna, e a rezar para que os gangs não escolham a sua casa para assaltar naquela noite, de preferência que ataquem o vizinho.

Como um anterior presidente da república, que defendeu a necessidade da diluição de Portugal na Europa, porque as nossas forças armadas eram absolutamente inúteis para defender o país, o actual, parece que poderá acabar a defender a negociação com os criminosos, porque as nossas forças de segurança não lhe conseguem garantir a protecção no Estado Autónomo da Cova da Moura. De facto, se nem o presidente tem liberdade de movimentos, para que é que havemos de ter policia?

Para grandes males, grandes remédios. Já morreram na Cova da Moura mais agentes da autoridade que no Iraque. Se somos capazes de efectuar operações de policiamento e garantia da segurança, em países estrangeiros, também seremos capazes de o fazer em Portugal. Basta haver vontade politica.

Mas claro, se não houver vontade politica, COMO NÃO HÁ, ou como NÃO TEM HAVIDO, e se continuarmos a viver na infame ditadura do politicamente correcto, talvez seja melhor negociar, e pedir uma força das Nações Unidas para proteger os cidadãos.

Livrai da Ira dos Mansos.
Enquanto forem os extremistas a saír à rua, a sua saída pode ser apenas um sinal, mas não terá significado de maior. O problema, é que se continuamos por este caminho, um destes dias, vamos encontrar na ruas os cidadãos que começam a ficar fartos da pouca vergonha a que chegou a III República.
« Última modificação: Junho 20, 2005, 06:08:15 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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« Responder #17 em: Junho 20, 2005, 02:04:37 pm »
Outra em cheio, Papatango!
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komet

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« Responder #18 em: Junho 20, 2005, 07:17:15 pm »
Quanto às estatísticas da criminalidade, só preciso de um dado para tirar as minhas elações... aumento de 400 e picos % de criminalidade grupal nos últimos sete anos.
"History is always written by who wins the war..."
 

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Luso

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« Responder #19 em: Junho 22, 2005, 12:32:04 pm »
Mais um apelo! Força Jorgito!

(da GLQL)

"O Embuste !
Quarta-feira, Junho 22, 2005


Jorge Sampaio encheu-se de coragem no final da sua legislatura, e acusou ontem o sector bancário de nada fazer pelo país. Como se grave não fosse, ainda sugeriu que muitas vezes a mesma banca promove o embuste, na contratação de créditos ao consumo, crédito automóvel ou no crédito á habitação.

A questão é simples para Jorge Sampaio. As empresas precisam de financiamentos, é necessário capital de risco, torna-se necessário apostar em projectos de inovação. E aqui Jorge Sampaio, afirma “Há oposição da banca no que respeita a arriscar alguma coisa para as empresas que querem inovar”.

Em primeiro lugar, o sector bancário directo é responsável pela criação directa de mais de 100.000 empregos. O sector da banca responde pela criação directa de 500.000 empregos. Mais de 500.000 famílias portuguesas, tem o seu sustento por via, da simples existência do sector bancário.

Durante anos, foi o próprio Estado, esse mesmo Estado, que cometeu os maiores erros para com o sector bancário. Primeiro foram as nacionalizações. Depois a impossibilidade da comercialização de determinados produtos, como o crédito à habitação, que estavam restringidos aos bancos do Estado.

Finalmente, e já com Jorge Sampaio como presidente da república, dele não se ouviram lamentos contra o Estado, pelo facto deste obrigar o pagamento de salários da função pública, de pensões, da domiciliação das contas das tesourarias da direcção geral do Tesouro, da venda de bilhetes da Expo 98, da venda de bilhetes do jogo da Santa Casa da Misericórdia, apenas num só banco...a Caixa Geral de Depósitos.

Muitas destas situações, hoje já estão “liberalizadas”, mas durante anos a fio, o próprio Estado, foi o principal agente limitador da prestação de serviços por parte da banca, criando um monopólio, assente no banco do regime.

É obviamente uma questão de posicionamento do Estado.

Mas o mesmo Estado, não pode acusar todo um sector de nada fazer pelo país, se durante anos, esteve quase impossibilitado de o fazer pelo próprio Estado.

Em segundo lugar, e ainda bem, a banca prima pela maximização do lucro. Ao contrário do Estado, e deste mesmo governo que Sampaio tanto apoia, que alinha com as suas medidas retraccionistas, no arrefecimento da economia. O mesmo arrefecimento na economia, que há-de encostar as empresas à parede.

O problema não está na falta de apoios á inovação.
Eles existem, e seria fastidioso enumerá-los aqui, mas Sampaio deveria conhece-los.
O problema está em na forma como os empresários se posicionam, na forma como eles procuram as oportunidades de negócio, na forma como arriscam.
Não é certamente por falta de apoios da banca, que a Zara, líder espanhola no sector do vestuário, não é portuguesa. Não foram os embustes que a banca promove, que impediram, os espanhóis de possuírem a única empresa no Algarve de produção de sumo de laranja. Não foram as prestações com pagamento diferido a 4 anos, que impediram, os empresários têxteis do Vale do Ave, de em vez de reorganizarem o sector, adquirirem veículos topo de gama e moradias no Algarve, á parte do destino que foi durante anos dado, aos fundos recebidos para formação profissional e para reorganizações empresariais.

Ora a banca, que se saiba, directamente não recebeu fundos comunitários alguns. Não desperdiçou aquilo que outros fizeram. Talvez por isso hoje, os lucros da banca sejam hoje motivo de inveja, pelo resto do país. A banca pode não ser um poço de virtudes, mas está muito distante de ser um palco de atrocidades cometidas, perante os cidadãos indefesos.

Se há alguém que contribuiu positivamente durante anos, o crescimento económico, esse alguém foi o sector da banca. Se houve alguém que durante anos, impediu a livre concorrência no sector bancário, esse alguém foi o Estado, preso a determinados interesses. Alguns dos projectos de inovação que deram o país a conhecer-se lá fora, estão precisamente no sector bancário, de quem são claro exemplo a rede Multibanco e os serviços por eles prestados, ou os pagamentos por via verde.

Embuste, são os assessores que Sampaio, tem na sua Casa Civil, nos seus gabinetes e serviços afins, que consomem no orçamento geral de Estado para 2005, quase 14 Milhões de Euros, e que não conhecem por exemplo os PIN –Projectos Interesse Potencial Nacional, em grande parte financiados pela banca nacional, e que servem de bandeira ao governo para o seu famoso plano tecnológico.

Embuste, é a suposta pretensão de Sampaio, em pretender abrir linhas de crédito na banca - naquilo que constitui um ataque claro e despropositado ao sector - de forma generalizada, sem qualquer rigor, como se de um segundo orçamento geral de estado se tratasse.
Embuste, é confundir capital de risco com as prestações de capital e juros decorrentes de uma renda ou de um financiamento bancário. Embuste é Sampaio de uma forma despropositada querer retornar aos tempos do antigamente. Obrigar a banca, a emprestar dinheiro, aumentar o endividamento das empresas, sem quaisquer critérios, para que daqui a uns anos, se chegue á conclusão que afinal, metade dos projectos não tinham ROI´s ou TIR´s atraentes, para a economia nacional.
Se é um modelo de crescimento com base no endividamento que Jorge Sampaio, pretende, então já o poderia ter dito. É que a economia portuguesa recusa-o. Da mesma forma como o lentamente vai recusando o que o Presidente da República afirma.

Embuste é a personagem que nos últimos 10 anos habitou em Belém."
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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JoseMFernandes

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« Responder #20 em: Junho 22, 2005, 04:25:16 pm »
O novo ministro frances do Interior (que corresponde a Administraçao Interna em Portugal) Nicolas Sarkozy nao foi meigo nas palavras que proferiu na passada segunda-feira 20, depois da morte de uma criança de 11 anos vitima de tiroteio  em La Courneuve(perto de Paris).O termo 'nettoyage'(limpeza) que empregou repetidamente a esse respeito provocou alguma reacçao.
"Os bandidos tem que desaparecer, vou por os efectivos que sejam precisos, mas vamos 'limpar' a Cité dos 4000 (as Galinheiras la do sitio).Diante da familia da vitima e de uma jornalista do 'Le Monde' voltou a dizer " vou limpar o bairro todo ao Karcher (marca de um  forte desinfectante caseiro frances) ".Estas palavras duras mas sentidas provocaram alguma emoçao na esquerda francesa, habituada aos termos conciliadores e desculpabilizantes e também em associaçoes de magistrados(Dominique Barella da Uniao sindical dos Magistrados:' a palavra -limpeza- é uma palavra historica com sentido pesado e deve ser evitado o seu uso, quem mata uma criança deve ser julgado e condenado, nao -limpo-), mas Sarkozy nao é conhecido por falar em meias-palavras.
O caso ocorrido com 'gangs' e que provocou a morte de uma criança, é uma das pontas do 'iceberg' da criminalidade urbana em França.
Duvido muito que algum ministro ou politico portugues da area da segurança ousasse utilizar estes termos, julgo que se distraidamente as proferisse imediatamente os 'politicamente correctos' obrigariam a que se retratasse ou demitisse...
Extracto de outras afirmaçoes suas:

"deixemos de culpabilizar a França que se levanta cedo, é o frances médio que deve ser alvo das nossas preocupaçoes constantes...a nossa politica social nao se deve resumir ao problema dos excluidos"

"Para mim, é bem claro, nao pode haver expressao de solidariedade nacional sem que o seu beneficiario faça um minimo de esforço para a merecer.Somos generosos, e queremos continuar, mas se assim somos devemo-lo aos impostos dos franceses que trabalham"

Sarkozy ( 'Sarko' como os franceses o conhecem),  é o  mais forte potencial candidato a Presidente da França, pretende continuar nesta linha e pensa que "a linguagem cifrada,as perifrases inuteis a continua  'langue de bois' (conversa de xaxa),  so contribuem para a exasperaçao dos franceses".

De algum modo, quem sabe se nao estariamos em Portugal a precisar de um Sarkozy...???
 

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Luso

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« Responder #21 em: Junho 22, 2005, 05:33:42 pm »
É assim que se fala!
- Bom exemplo, Zezoca!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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emarques

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« Responder #22 em: Junho 22, 2005, 06:01:13 pm »
Citação de: "zezoca"
"deixemos de culpabilizar a França que se levanta cedo, é o frances médio que deve ser alvo das nossas preocupaçoes constantes...a nossa politica social nao se deve resumir ao problema dos excluidos"


Manifestamente, os políticos franceses têm o condão de inventar fórmulas questionáveis para o que dizem... Que mal lhe terão feito as pessoas que trabalham de noite? :mrgreen: Já parece o "canalizador polaco".
« Última modificação: Junho 22, 2005, 06:06:55 pm por emarques »
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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fgomes

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« Responder #23 em: Junho 22, 2005, 06:04:13 pm »
Toda esta situação é vergonhosa! O PR devia ter mais cuidado, pois a imagem que passou é que foi pedir autorização a um embaixador estrangeiro para se deslocar a território português, além da sua visita ser inoportuna depois dos incidentes de Carcavelos.
É bom que a nossa classe dirigente comece a encarar estes problemas de frente e não a fingir que não existem ou mesmo a negá-los, senão o cidadão médio pagador de impostos pode atingir um estado de exasperação que o leve a procurar soluções em outro sítio (junto daqueles que se manifestaram no passado Sábado...)
 

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NotePad

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« Responder #24 em: Junho 23, 2005, 04:58:58 am »
Em uma frase, o sampaio e todos os politicos nao passam de parasitas ke andam aki!
 

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papatango

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« Responder #25 em: Junho 23, 2005, 10:40:05 am »
Não podemos generalizar.

Político será aquele que se dedicar à política.

O que podemos dizer é que temos na sociedade portuguesa políticos profissionais, cuja qualidade está muito mas muito longe de ser a desejada.

Mas mesmo os políticos profissionais têm bons e maus momentos. A questão do Presidente e do Embaixador de Cabo Verde, é, como dizem os espanhóis "una metedura de pata".

E o que os cidadãos devem fazer é criticar, quando os políticos metem a pata na poça. Mas se vamos demitir políticos de cada vez que fazem um disparate, então não vai haver gente suficiente para a política. Não porque os politicos sejam todos imbecis, mas porque toda a gente comete erros.

Quem nunca tiver feito disparates, que atire a primeira pedra.

Criticar, serve para chamar a atenção.

Cumprimentos
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alfsapt

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« Responder #26 em: Junho 23, 2005, 11:58:36 am »
Citação de: "papatango"
Não podemos generalizar.

Político será aquele que se dedicar à política.

Concordo mas...

Citação de: "papatango"
O que podemos dizer é que temos na sociedade portuguesa políticos profissionais, cuja qualidade está muito mas muito longe de ser a desejada.

...começa a parecer que temos falta de políticos profissionais cuja qualidade é aceitável.

Citação de: "papatango"
Mas mesmo os políticos profissionais têm bons e maus momentos. A questão do Presidente e do Embaixador de Cabo Verde, é, como dizem os espanhóis "una metedura de pata".

...começa a faltar buraco para tanta "metedura de pata" (então essa)

Citação de: "papatango"
E o que os cidadãos devem fazer é criticar, quando os políticos metem a pata na poça. Mas se vamos demitir políticos de cada vez que fazem um disparate, então não vai haver gente suficiente para a política. Não porque os politicos sejam todos imbecis, mas porque toda a gente comete erros.

...coisa que não falta é políticos, mas nem é por aí. Desde quando é que "toda a gente comete erros" serve para desresponsabilizar? Não devemos todos assumir as consequências dos nossos erros perante o estado? A partir de que "momento" é que um responsável pelo estado deve assumir as respectivas consequências?

A actual imagem ainda é de que os políticos estão impunes não só a erros como a fraude.

Citação de: "papatango"
Quem nunca tiver feito disparates, que atire a primeira pedra.

...e assim os mentirosos, os ingénuos, os prepotentes e outros que tais hesitam antes de atirar... reservando para a si a exlusividade em julgar.
(lembro-me logo de uns quantos "fazedores de opinião")

Citação de: "papatango"
Criticar, serve para chamar a atenção.


...para informar, desenganar, apontar alternativas, denunciar, acusar, etc.
Mas ainda é preciso chamar a atenção sobre os problemas do País?

"Sr Presidente, a segurança interna não deve depender de terceiros; é só para avisar não vá passar por carcavelos num dia mau."

Em resumo: se a classe Política é isenta de culpas numa altura em que o estado é chamado à razão pela União Euripeia, com o cúmulo de "ser avisado" que o programa do seu governo não é suficiente para sanar o GRAVE problema da sua gestão, e o respectivo chefe máximo de estado humilha-nos interancionalmente com um problema interno... então algo está muito mal nesta República e ainda ninguém sabe ou disse o que é.
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma."
Padre Antonio Vieira
 

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Luso

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« Responder #27 em: Junho 23, 2005, 12:29:40 pm »
A III República está morta.
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papatango

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« Responder #28 em: Junho 23, 2005, 12:38:56 pm »
Os meus comentários referem-se a esta frase:

Citar
Em uma frase, o sampaio e todos os politicos nao passam de parasitas ke andam aki!


Eu até posso compreender as razões, no entanto, se achamos que toda a gente é parasita, então isso é a mesma coisa que dizer que não há solução para os problemas do país. (aliás, não haveria solução para os problemas de nenhum país).

Eu acredito que há solução. Portanto, acredito que muita gente é honesta, e muita gente entende os problemas.

Eu aceito erros, porque os erros são humanos. O que posso não aceitar é que se cometam DEMASIADOS erros. Mas nesse caso, o que está em causa é a competência dos agentes politicos. E isso é outra coisa.

Eu aceitei, por exemplo, alguns erros do Santana Lopes, o que não aceitei posteriormente, foi a sucessão de disparates que se tornaram norma do governo.

Os cidadãos têm direitos e deveres. E um dos deveres que temos, é o de julgar de forma serena, os governantes.

Cumprimentos
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« Responder #29 em: Junho 23, 2005, 01:48:21 pm »
Outra da GLQL...

Quinta-feira, Junho 23, 2005

Vital Moreira, lúcido outra vez, a verbalizar o cada vez maior desconforto de muito boa gente com a performance de... Jorge Sampaio.

"Sempre defendi o direito do Presidente da República a "externalizar" as suas opiniões sobre assuntos de interesse nacional, como componente essencial da sua missão constitucional. Mas tal direito não pode ser banalizado em improvisos mais ou menos espontâneos sobre tudo o que vier a talhe de foice. Contenção, equilíbrio e "gravidade" qb devem pautar essa vertente da função presidencial."
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