[Tiger22]

A economia portuguesa mostra um maior potencial de expansão, invertendo o abrandamento evidenciado no final de 2003, segundo as perspectivas de curto prazo inscritas no indicador avançado da OCDE divulgado esta sexta-feira.

De acordo com a Organização para a Cooperação Económica e Desenvolvimento (OCDE), os indicadores CLI (Composite Leading Indicators) de Janeiro melhoram as perspectivas de expansão nas maiores economias mundiais, sendo que na zona euro a tendência de retoma é «forte a moderada» com excepção da Itália.

O indicador a seis meses para Portugal subiu duas décimas, situando-se nos 108,6 pontos em Janeiro, sendo que nas perspectivas a 12 meses, o indicador melhorou 1,2%, próximo do pico de Outubro passado. De resto, o índice composto de ciclo económico nacional é, claramente positivo, quando comparado com os valores negativos de início de 2003.

O indicador composto para 26 países dos 30 membros da OCDE aumentou em 0,4 pontos para os 123,3 pontos, tendo o indicador relativo aos EUA crescido na mesma medida para os 133,4 pontos.

Vamos lá vamos lá      Optimismo e muito, muito Trabalho.

[Tiger22]

Portugal Diário 2004/04/09

Primeiro mês em quatro que a actividade económica acelerou a sua expansão.

O ritmo de retoma da actividade económica em Portugal melhorou em Fevereiro, depois de ter desacelerado nos três meses anteriores, segundo as estatísticas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) divulgadas sexta- feira.

A taxa de crescimento a seis meses do indicador avançado da OCDE para Portugal, que permite identificar tendências e inversões do ciclo económico com uma antecedência de nove meses, subiu em Fevereiro 1,66%, depois de ter aumentado 1,28% em Janeiro.

Fevereiro foi o primeiro mês em quatro que a actividade económica acelerou a sua expansão.

A taxa de crescimento a seis meses do indicador avançado permite identificar tendências futuras mas não representa níveis de crescimento do PIB, esclarece a organização internacional.

No conjunto da Zona Euro, observou-se uma tendência para o abrandamento do ritmo de recuperação da actividade, à semelhança do que sucedeu nos Estados Unidos e Japão.