Guerra entre Portugal e Espanha?

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papatango

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« Responder #1140 em: Fevereiro 20, 2009, 10:33:27 pm »
Citação de: "MARIA JOSE"
Gracias a Dios ustedes pienso que no son Taliban y no se inmolarian en nombre de Alá o de Portugal(serian los primeros hombres bomba de occidente).
Tampoco pienso que mataran mujeres y niños indiscriminadamente.
Por lo demas, si actuan como hombres, como hombres se les combatiria.


Explique melhor o que quer dizer por favor.
Eu refiro-me à resistência do povo afegão, desde o século XIX ao império britânico.

E repito:
Uma força militar de um país como Portugal, destina-se a explicar aos nossos potênciais inimigos, que um ataque a Portugal pode ter consequências.
As forças não se destinam a ganhar guerras, mas a garantir que se houver uma, quem nos atacar, pode até ganhar, mas pagará caro.


Entende isto ?


Além do mais, seria interessante se se informasse antes, porque pelo que entendo, você está completamente fora do assunto de que está a falar.

Cumprimentos


Lanceiro2 :arrow:  As imagens tamanho familia tornam isto impossivel de seguir (pelo menos para quem usa o Firefox).
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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TOMSK

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« Responder #1141 em: Fevereiro 21, 2009, 12:44:07 am »
Vamos ser coerentes.
 
O único meio ao serviço de Portugal, que pelas suas características, consegue impôr um real factor de dissuasão a qualquer inimigo, neste caso Espanha, não é o F-16, não são os PANDUR, e muito menos será a substituição ou não da G3.

A grande arma dissuasora de Portugal é a capacidade submarina.
Infelizmente, é também aquela que é mais incompreendida, o que dá azo a tiradas como " Submarinos para que? Para apagar os fogos?"
Esta incompreensão passa também aos nossos políticos, que de estratégia não percebem, ou pior, não querem perceber.

Para explicar o meu ponto de vista, vou citar um texto trazido aqui ao Forum pelo Papatango, à algum tempo atrás:

Citar
A visão norte-americana do mundo, normalmente distorcida por um sistema educativo tão eficiente quanto redutor, implica que, apenas as grandes nações, ou os grandes países têm direito a algum tipo de projecção e importância internacional.

Já durante o período de 1961-1974, os norte-americanos criticavam asperamente a politica portuguesa relativamente a África, mas o seu principal problema, não era que Portugal tivesse colónias, o principal problema dos norte-americanos, era que Portugal, sendo um país tão pequeno, tivesse tanto território.

Considerando esta visão norte-americana, a questão do domínio do atlântico, (que é vital para os Estados Unidos) aparece como um tema de grande importância.

Essa importância está expressa no apoio dado pelos norte-americanos a Espanha, desde que o ditador Francisco Franco, logrou romper o isolamento internacional a que estava votado desde o fim da segunda guerra mundial.

Esse apoio, a Espanha, é também o apoio a uma Espanha, que tenha capacidade para controlar a zona marítima que inclui os mares dos Açores, Madeira, Canárias, a costa portuguesa, a costa Africana até Cabo-Verde e naturalmente a costa de Marrocos, além, naturalmente, da costa atlântica espanhola.
O apoio dos norte-americanos vê-se a partir dos anos 60 e estes são alguns exemplos:

1- Fornecimento do porta-aviões “Dédalo”, (arrendado em 1967 e comprado em 1973).

2 -Fornecimento à marinha espanhola dos planos para a construção em Espanha das cinco fragatas da classe “Baleares” (1967 - 1975).

3 - Fornecimento dos cinco contra-torpedeiros da classe “Churruca” (1972 - 1978).

4 -Fabrico em Espanha das seis fragatas da classe americana “Oliver Hazard Perry” (1977 - 1984).

5 - Fornecimento completo dos planos do projecto SCS de navio de controlo marítimo, que resultou no porta-aviões “Príncipe de Astúrias” (1988).

6 - Enormes facilidades concedidas a Espanha, para a construção da versão espanhola do projecto NFR-90 adaptado para as fragatas/contra-torpedeiros da classe “Álvaro de Bazán”, completados com radares e sistemas electrónicos de fabrico e concepção 100% americanos.

É importante realçar, que enquanto o exercito e a força aérea espanholas, evoluíam, com a aquisição de equipamentos europeus (tanques franceses AMX, alemães Leopard-II, aviões franceses Mirage e europeus Eurofighter), a marinha espanhola, foi “carregada ao colo” pelos norte americanos, durante as ultimas quatro décadas.

A conclusão que de aqui se pode retirar, é apenas uma: Para os norte-americanos o tamanho do país, conta mais que o que quer que seja que defendam os seus dirigentes. Logo, de aqui se pode deduzir, que em qualquer circunstância futura, em que os interesses de Portugal estejam em oposição aos interesses de Espanha, os norte-americanos acabarão sempre por favorecer a entidade que mais vantagens lhes dará, ou seja Espanha.

Portanto, toda e qualquer capacidade que Portugal tenha para defender as suas aguas territoriais e a zona económica exclusiva, entrará em conflito com a visão compartilhada entre norte-americanos e espanhois de que é a Espanha que deve ser responsável pela vigilância e controlo das aguas portuguesas.

Portanto, a aquisição por parte de Portugal de dois submarinos do tipo U-214, cuja versão para Portugal se chamará U209PN, pode parecer de pouca importância, mas de facto não o é. Os submarinos adquiridos, em primeiro lugar, colocam Portugal á frente de Espanha na corrida para a modernização das suas frotas de submarinos. A Espanha que conta com quatro submarinos da classe Agosta, só estará equipada com submarinos com as capacidades dos submarinos portugueses, alguns anos depois de Portugal ter os seus U-214 operacionais. OS U-214, pelas suas características, nomeadamente por serem equipamentos extremamente silenciosos, podem “pairar” debaixo de agua, durante semanas, sem serem detectados. Pode, com os seus mísseis, atingir alvos a mais de 100Km de distancia, disparando mísseis sem ter necessidade de vir à superfície.

Os U-214, perante o conceito Espanhol, segundo o qual as aguas portuguesas são de facto suas para controlar, são uma ameaça a esse domínio.

Ao apresentarmos aos nossos aliados a compra dos submarinos como um facto consumado (que não deixou, curiosamente de ser criticado em alguns círculos da NATO, alegadamente - e segundo alguma imprensa portuguesa - com ligações ao governo de Madrid) estamos a dizer que esse domínio do nosso mar, não está garantido a ninguém.

Além disso, esta presença no atlântico, dá a Portugal uma importância estratégica maior, que tenderá a dar ao país, uma importância que decorre do seu mar territorial e da Zona Económica Exclusiva. Este importância permite a Portugal, ter um peso em termos internacionais, maior que aquele que teria pelo seu poder económico, dimensão territorial ou peso demográfico. Ontem como hoje, é o Atlântico que dá razão de ser a Portugal.
 

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tyr

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« Responder #1142 em: Fevereiro 21, 2009, 01:05:59 am »
para quem acha que numeros contam numa guerra que se torne subversiva, comparem o comportamento das riquissimas forças armadas no vietnam, das enormes forças armadas espanholas no sara ocidental e depois olhem para o que um minusculo pais, com poucos recursos conseguiu fazer numa guerra em 3 frentes a milhares de kilometros umas das outras (e quando se deu o 25 de abril, angola ja estava dominada e moçambique estava a começar a se-lo e a guiné devido ao apoio russo, cubano e de paises vizinhos, estava numa situação mais complicada (mas todo o território controlado pelo PAIGC era territorio que ou era desabitado ou tinha uma população irrizória)).

quem compara forças armadas, olhando para equipamento e numeros, esquece se que numa guerra moderna (pelo menos contra portugal), se as forças armadas forem derrotadas ou for analizado que não têm capacidade, existem algumas dezenas de milhares de homens treinados para guerra subversiva em grande escala (e até à decada de 80 os portugueses eram considerados os experts nesta area, no entretanto, ninguem nos passou à frente, mas uma força que não é uzada, é como um jogador que não joga nos jogos da equipe, ou seja, é esquecida).

ou seja, se os espanhois acham que a ETA é má, não queiram descobrir as doutrinas subversivas que os portugueses estão prontos a implementar.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Lancero

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« Responder #1143 em: Fevereiro 21, 2009, 11:45:54 pm »
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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MARIA JOSE

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« Responder #1144 em: Fevereiro 22, 2009, 10:12:12 am »
Lancero no tiene otro argumento más que el insulto.
 

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Lancero

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« Responder #1145 em: Fevereiro 22, 2009, 08:13:55 pm »
No seu caso, não. Não sou psiquiatra.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Lanceiro 2

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« Responder #1146 em: Fevereiro 22, 2009, 09:56:03 pm »
Citação de: "MARIA JOSE"
Lancero no tiene otro argumento más que el insulto.


Insulto???, Você vem para aqui brincar com os Portugueses mas olhe que nós não temos vontade nenhuma de brincar, principalmente consigo. Você é que veio para aqui com a mania de que os Espanhóis são os melhores e essas asneiras e vem para aqui insultar as nossas forças armadas, por isso pergunte-lhe de forma directa: Que m*da estás aqui a fazer para além de nos estares a chatear com as tuas teorias da m*rda de quem anda com dôr no traseiro e que não percebe uma sobre Forças Armadas se não,não dizia as porr*s que diz sobre a nossa Força Aérea como por exemplo que os nossos F-16 não voam nem têm misseis e que não têm hipótese de mandar com um F-18 com os porcos.



Sugiro que se vá embora daqui porque ninguem deseja a sua presença neste forum visto que você só sabe chatear os outros com as suas M*rdas.
 

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« Responder #1147 em: Fevereiro 23, 2009, 01:48:21 pm »
mesmo o rei da Espanha acredita que alguns países latino-americanos ainda são colônias espanholas, por esta razão acho que o rei da Espanha disse o presidente da Venezuela Hugo Chaves PORQUE NÃO TE Callas  :mrgreen:
 

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legionario

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« Responder #1148 em: Fevereiro 28, 2009, 07:57:25 pm »
Voces conhecem um jogo em linha chamado Ogame ? é um excelente jogo de estratégia . Experimentem ! é bem mais razoavel do que se  porem para aqui a inventar guerras entre dois povos irmaos. Nao chegaram as que houve  ?
"De joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens"
António Ferreira Gomes, bispo
 

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nelson38899

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« Responder #1149 em: Fevereiro 28, 2009, 08:08:04 pm »
Citação de: "legionario"
Voces conhecem um jogo em linha chamado Ogame ? é um excelente jogo de estratégia . Experimentem ! é bem mais razoavel do que se  porem para aqui a inventar guerras entre dois povos irmaos. Nao chegaram as que houve  ?


será que a classe dirigente castelhana pensa o mesmo???
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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MARIA JOSE

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« Responder #1150 em: Fevereiro 28, 2009, 08:10:42 pm »
¿Será que la clase dirigente española piensa lo mismo?. Si.
 

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Roque

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« Responder #1151 em: Fevereiro 28, 2009, 09:19:03 pm »
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "legionario"
Voces conhecem um jogo em linha chamado Ogame ? é um excelente jogo de estratégia . Experimentem ! é bem mais razoavel do que se  porem para aqui a inventar guerras entre dois povos irmaos. Nao chegaram as que houve  ?

será que a classe dirigente castelhana pensa o mesmo???


¿Que é iso da "clase dirigente castelhana"?
 

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Lancero

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« Responder #1152 em: Fevereiro 28, 2009, 09:47:27 pm »
Citação de: "legionario"
Voces conhecem um jogo em linha chamado Ogame ? é um excelente jogo de estratégia . Experimentem ! é bem mais razoavel do que se  porem para aqui a inventar guerras entre dois povos irmaos. Nao chegaram as que houve  ?


Você passou muito tempo fora do País e está baralhado. Os irmãos são os brasileiros. Os espanhóis são apenas vizinhos.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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legionario

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« Responder #1153 em: Fevereiro 28, 2009, 11:14:16 pm »
Que eu saiba, somos mesmo irmaos : nao era o Dom Afonso Henriques filho de Dona Tereza ? Ou passou a ser de outre raça depois de ter dado porrada na mae ?
Encontramos os mesmos nomes de familia em Portugal e em Espanha, o que nos separou foram rivalidades de senhores feudais , o tempo  fez o resto e forjou a Naçao que somos hoje, mas nao podemos negar a proximidade étnica e cultural com os restantes povos peninsulares.
"De joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens"
António Ferreira Gomes, bispo
 

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manuel liste

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« Responder #1154 em: Fevereiro 28, 2009, 11:46:33 pm »
Citação de: "legionario"
Que eu saiba, somos mesmo irmaos : nao era o Dom Afonso Henriques filho de Dona Tereza ? Ou passou a ser de outre raça depois de ter dado porrada na mae ?
Encontramos os mesmos nomes de familia em Portugal e em Espanha, o que nos separou foram rivalidades de senhores feudais , o tempo  fez o resto e forjou a Naçao que somos hoje, mas nao podemos negar a proximidade étnica e cultural com os restantes povos peninsulares.


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