Não é pelos tanto pelo explosivos, até porque o Mallinois não é uma raça muito dada a detecção de explosivos mas sim para situações de reféns, ou seja, caso haja janela de oportunidade o cão avança antes dos homens, numa situação em que não haja reféns pela frente, porque o cão afiambra o primeiro que lhe aparecer à frente após o tratador o lançar.
Há cães para segurança, há cães para defesa e neste caso há cães para ataque, ou seja, é preferível sacrificar o animal em vez de perder uma vida humana com todo o treino incluído, a relação custo/benefício é que acaba por determinar isso. É o chamado mandar o animal à morte.
Agora um pouco off-topic: Em relação à questão dos explosivos, quando é uma operação de detecção, o animal não pode ter distracções, é um ambiente neutralizado, o animal na "ideia" dele vai à procura do brinquedo que o aroma do mesmo é o do explosivo que pretende detectar e não é com gritos e gajos armados pela frente que o animal vai conseguir "abstrair-se" e procurar o brinquedo! É um principio semelhante à detecção de estupfacientes mas muito mais trabalhoso para a equipa (binómio).