DESASTRE NA ASIA

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Nautilus

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« Responder #45 em: Janeiro 02, 2005, 11:18:01 pm »
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Sismo - EUA não têm motivo para se envergonhar do auxílio prestado (Powell)
 
O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, afirmou hoje que os Estados Unidos não devem envergonhar-se do auxílio prestado aos países asiáticos atingidos pelo sismo e tsunamis de 26 de Dezembro, porque é o "adequado".
 


Powell, que inicia hoje uma viagem pelo sudeste asiático liderando uma delegação de peritos que avaliará as necessidades humanitárias na região, garantiu aos norte-americanos que não têm qualquer motivo para se sentirem envergonhados.

As declarações de Powell, que se desloca à Tailândia e Indonésia, surgem na sequência de críticas, transcritas na imprensa norte-americana, à resposta "fraca e tardia" de Washington face à catástrofe, que poderá ter feito 150.000 mortos.

"Em sete dias enviámos um porta-aviões, um grupo aero-naval anfíbio, e doámos 350 milhões de dólares (256 milhões de euros)", afirmou Powell.

"Penso que a resposta norte-americana foi apropriada e é proporcional à amplitude da catástrofe, tendo-se adaptado aos danos, à medida que estes iam sendo conhecidos", defendeu.

A quantia de 350 milhões de dólares é dez vezes superior à oferta inicial dos Estados Unidos, que procuram manter-se na primeira linha dos esforços humanitários para ajudar os países afectados.

Na sua visita à Ásia, Powell será acompanhado pelo governador da Florida e irmão do presidente dos Estados Unidos, Jeb Bush, experiente na coordenação de reconstrução após furacões, frequentes na sua região.

Também o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, se desloca à Indonésia para coordenar o auxílio internacional aos sobreviventes dos tsunamis que arrasaram a costa de vários países do sul e sudeste da Ásia.

Em declarações à estação de televisão norte-americana ABC, Kofi Annan afirmou, sábado, que decidiu deslocar-se a Jacarta, onde decorre dia 06 de Janeiro uma cimeira internacional dos países da Associação das Nações Unidas do Sudeste Asiático (Asean), alargada a outros Estados, consagrada ao sismo e aos tsunamis que devastaram a região.

"Desloco-me portanto a Jacarta para lançar o apelo (ao auxílio) a partir de lá e para trabalhar com os responsáveis da região, que estão também prontos a intervir", disse Annan, segundo transcrição da entrevista, divulgada antecipadamente e que será transmitida hoje no programa "This week with George Stephanopoulos", na ABC.

Segundo os últimos balanços provisórios, as ondas gigantes provocadas pelo violento sismo de 26 de Dezembro ao largo da Indonésia fizeram mais de 127.000 mortos e milhares de desaparecidos em oito países do sul e sudeste asiáticos.

Indonésia, Sri Lanka e Índia foram os países mais afectados.

A ONU considerou sexta-feira que o número de mortes poderá atingir os 150.000, admitindo que o "número absoluto e definitivo" provavelmente nunca será conhecido.


Agência LUSA
 
"Que o país deixe de ter medo!"
Humberto Delgado

Cumprimentos
Nautilus
 

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« Responder #46 em: Janeiro 04, 2005, 01:56:07 am »
www.navy.mil e www.defenselink.mil

Aceh, Sumatra, Indonesia (Jan. 3, 2005)

Helicopters assigned to Carrier Air Wing Two (CVW-2) and Sailors from USS Abraham Lincoln (CVN 72) are conducting humanitarian operations in the wake of the Tsunami that struck South East Asia.
Medical teams from USS Abraham Lincoln, Carrier Air Wing Two (CVW-2) and the International Organization for Migration (IOM) set-up a triage site located on Sultan Iskandar Muda Air Force Base, in Banda Aceh, Sumatra. The two teams worked together with members of the Australian Air Force to provide initial medical care to victims of the Tsunami-stricken coastal regions. The Abraham Lincoln Carrier Strike Group is currently operating in the Indian Ocean off the waters of Indonesia and Thailand.

U.S. military relief efforts include:

U.S. Air Force C-130 cargo aircraft in Yokota, Japan, loaded with relief supplies are expected to deploy to Utapao, Royal Thai Air Force Base, Thailand. U.S. Navy deployed P-3 aircraft from Kadena, Japan, to operate in the vicinity of Thailand with Utapao, Royal Thai Air Force Base, serving as a hub for operations. Other forces enroute to the region that could be committed to relief efforts, if necessary, include USS Abraham Lincoln Carrier Strike Group, including USS Shoup, USS Shiloh, USS Benfold, and USNS Ranier and USS Bonhomme Richard Expeditionary Strike Group, including USS Duluth, USS Milius, USS Rushmore, USS Thach, USS Pasadena and USCG Munro. U.S. Air Force will deploy KC-135 aircraft from Japan and Guam to provide assistance as directed.
The Commander of the U.S. Pacific Command will continue to review resources available and direct forces as necessary to provide authorized humanitarian assistance and disaster relief to affected nations in the region.

Afinal, o poderio militar dos EUA pode contribuir para amenizar o sofrimento das populações afectadas pelos tsunamis. E eu a pensar que era uma hipótese remota... E até já era veiculada antes de eu afixar o meu post de 31 de Dezembro:

http://seattletimes.nwsource.com
Tuesday, December 28, 2004

"The Everett-based aircraft carrier USS Abraham Lincoln is headed to the Indian Ocean to help with tsunami relief efforts. The carrier has been at port in Hong Kong. It has been in Asia since leaving Everett in June to fill in for the USS Kitty Hawk, which is undergoing renovations. In addition to the Lincoln and its group of ships, a five-ship fleet headed by the amphibious assault ship USS Bonhomme Richard was directed to skip a port call in Guam and head for the region. Also, P-3C Orion surveillance aircraft based in Japan have been deployed to help with search and rescue missions out of Utapao, Thailand. It's not known right now exactly where the Lincoln will go in the disaster area or what assistance it will provide, said regional Navy spokesman Rick Huling. Those things will be decided while it's en route."

www.cvn72.navy.mil/

USS Abraham Lincoln Public Affairs
December 28th, 2004

"In response to requests for assistance by governments in the region, U. S. Seventh Fleet has directed the USS Abraham Lincoln Carrier Strike Group to proceed Dec. 28, from a recent port visit to Hong Kong, to assist in humanitarian help and disaster relief missions in the wake of the recent Indian Ocean tsunami."

P.S. - Coisa linda este colosso: http://www.navysite.de/cvn/cvn72_7.jpg
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Indonésia já não conta os mortos
« Responder #47 em: Janeiro 04, 2005, 03:41:39 pm »
DN Online
Terça-feira, 4 de Janeiro de 2005

"A Indonésia deixou de contar os seus mortos. O Ministério da Saúde desistiu de contabilizar as vidas perdidas na sexta-feira, quando percebeu que algumas zonas da ilha escondiam cadáveres por identificar. Ontem, avançou um número redondo para balanço final 100 mil vítimas mortais. Dois terços das que se contam em todos os países afectados pelo sismo, e se elevam a 145 mil. Entre os vivos há, segundo as Nações Unidas, mais de um milhão de pessoas que dependem da ajuda internacional para comer. Sobre Samatra voam agora helicópteros norte-americanos carregados de alimentos.

George W. Bush ouviu o apelo das Nações Unidas e anunciou ontem que, «nos próximos dias, os ex--presidentes Clinton e Bush vão pedir a cada americano que contribua com o que puder». Na maior operação na região desde a guerra do Vietname, os Estados Unidos vão concentrar esforços no auxílio à Indonésia. O anúncio coincide com a deslocação à região do secretário de Estado Colin Powell e do governador da Florida, Jeb Bush, que vão avaliar o grau de devastação da área.

A província de Aceh, no Norte da ilha, foi a mais afectada pelo maremoto. Banda Aceh, a capital, continua mergulhada no caos, embora vá recuperando lentamente a normalidade o fornecimento de alimentos aumenta todos os dias e as lojas começam a reabrir as portas. Militares americanos estão a ajudar na limpeza de terrenos, construindo pistas de aterragem improvisadas a partir das quais o auxílio poderá ser encaminhado.

A Indonésia vive também um pesadelo logístico aeroportos congestionados onde tentam aterrar aviões de carga do mundo inteiro, atrasos nos encaminhamentos devido à escassez de combustível e pontes e estradas destruídas, que impedem a circulação nas regiões devastadas. Inúmeras regiões costeiras no Oeste de Samatra, nomeadamente a cidade de Meulaboh, vão continuar inacessíveis durante as próximas três semanas.

«Ainda estão mais de 30 mil corpos por recolher em Banda Aceh e arredores», disse ontem Agus Salim, funcionário do Ministério da Informação indonésio. Segundo a mesma fonte, o Governo «pediu ao exército que desenvolva todos os esforços necessários». É que, «se fosse possível recolher cinco mil cadáveres por dia, numa semana tudo estaria acabado», sublinhou.

Os helicópteros do porta-aviões Abraham Lincoln estão já a operar na costa norte de Samatra, transportando feridos para a base de Utapao, na Tailândia. Para a operação foram ainda mobilizados navios de guerra e 2200 marines - que chegaram já ao estreito de Malaca.

Segundo o porta-voz militar indonésio Ahmad Basuki, os helicópteros estão a alcançar locais onde o exército «não tinha tempo, pessoal ou equipamento» para chegar. A uma das zonas afectadas, Karim Rajia, foi entregue uma tonelada de alimentos enviados por alunos de escolas de Singapura. Nos rótulos das caixas podia ler-se «As mais profundas condolências para os irmãos e irmãs de Aceh. Dos professores e alunos de Singapura.»

As necessidades das vítimas continuam, no entanto, a ser gigantescas. Dentro dos helicópteros norte-americanos vai água potável, biscoitos de alto valor energético e outros artigos de primeira necessidade para as comunidades devastadas. «Não ficou nada de que se possa falar», comentou o comandante de um dos helicópteros que levou ajuda até à ponta norte de Samatra.

A esperança de encontrar sobreviventes começa a desaparecer para milhares de famílias e equipas de salvamento. «As hipóteses são quase nulas. Estamos prestes a pôr termo a este tipo de operação», disse já Lamsar Sipahutar, que coordena as buscas efectuadas na Indonésia.

Segundo Achmad Gozali, da Embaixada da Indonésia em Portugal, não há familiares das vítimas na comunidade indonésia que reside no País. «Não há, pelo menos, parentes próximos», adianta o conselheiro cultural. A acompanhar a situação a partir de Lisboa, Achmad teme que o seu país esteja completamente destruído. «Este foi um desastre natural e nacional», diz. Para prestar auxílio às vítimas do maremoto na Ásia, Portugal disponibilizou já oito milhões de euros.

A ajuda humanitária de emergência total da União Europeia elevou-se ontem a 240 milhões de euros, segundo dados divulgados em Bruxelas. Um porta-voz da Comissão, Gregor Kreuzhuber, expressou confiança em que «estes 240 milhões não serão a última paravra da UE».

No próximo dia 6 terá lugar, em Jacarta, uma cimeira extraordinária sobre as consequências da catástrofe, que contará com a presença do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, o presidente em exercício da União Europeia, Jean-Claude Juncker, e o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan."

"A burocracia cingalesa está a levar ao desespero milhares de voluntários de organizações internacionais que se encontram no país para prestar assistência humanitária. Ontem, em Galle, Fernando Nobre, presidente da AMI, explicou que dois dias antes tinha passado doze horas no aeroporto de Colombo para fazer entrar no país as dez toneladas de alimentos, medicamentos e roupa que a organização trouxe de Portugal. «Estivemos meio dia metidos numa luta administrativa só para conseguir desalfandegar as coisas», explicou ao DN."

"Em Galle, ontem de manhã, o DN assitiu a duas cenas de pilhagem seguidas de violentos confrontos de rua. Tudo no meio de um cenário de devastação, entre barcos e carros que foram trazidos pela maré e que agora jazem, completamente destruídos, em cima da cidade fantasma. A polícia não está presente, pois a altura, afirmam as autoridades, ainda é de recolher corpos e prevenir a propagação de doenças. Em todo o Sul do Sri Lanka continua a aparecer na praia, diariamente, uma média de 30 corpos. Nos areais, porém, não há sombra de autoridade e o que se vê são populares a abrir autênticas valas comuns e a enterrar cadáveres já putrefactos. O cheiro é insuportável e perturba as operações de remoção de escombros. O perigo de surgimento de epidemias no Sul do Sri Lanka é agora extremamente elevado, dado que estão confirmados cerca de dez mil mortos nesta área, mas os cadáveres recenseados e enterrados pelo Governo não chegam nem a metade disso."
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Navio de Assalto Anfíbio tb presente
« Responder #48 em: Janeiro 04, 2005, 04:38:02 pm »
www.globalsecurity.org

"Andaman/Indian Ocean Tsunami Relief:

USS Bonhomme Richard (LHD-6) (Multi-purpose Amphibious Assault Ship) was dispatched to provide support to humanitarian relief operations following the devastation caused by the December 26, 2004 Asian Tsunamis. USS Bonhomme Richard reached the South China Sea on 30 December 2004. USS Bonhomme Richard's surgical wards, engineering and construction capabilities, in addition to water purification equipment and helicopters were expected to provide much-needed assistance in relief operations, but also search and rescue missions as well as the ferrying of needed supplies to disaster areas."

"The amphibious assault ship USS Bonhomme Richard (LHD 6) will provide aid to the region along with elements from its expeditionary strike group, including USS Duluth (LPD 6), USS Milius (DDG 69), USS Rushmore (LSD 47), USS Bunker Hill (CG 52), USS Thach (FFG 43), and USCGC Munro (WHEC 724)."

"In addition, six U.S. maritime pre-positioning ships - large cargo ships loaded with stocks of food, fresh water and other relief supplies - from Guam and Korea will enter the region and begin contributing their resources to the humanitarian effort. The ships are laden with enough equipment and supplies to support 15,000 Marines for one month. They are equipped with water purification machines and evaporators capable of producing more than 100,000 gallons of potable water per day and pumping it to shore from up to two miles away, road-making supplies, electrical power generators and a host of other emergency supplies and equipment."

Já agora um bocadito de informação:

Multi-Purpose Amphibious Assault ships are the largest amphibious ships in the world. The LHDs mission is to conduct prompt, sustained combat operations at sea, as part of the the Navy's amphibious strategy. LHDs can deliver, command and support all elements of a Marine Landing Force assault by air and amphibious craft. LHDs utilize various combinations of helicopters, Harrier II (AV-8B) Jump Jets and air cushion landing craft (LCAC) in addition to conventional landing craft and assault vehicles. LHDs can also provide command and control and aircraft facilities for sea control missions, while operating with an aircraft carrier battle group. LHDs transport and land ashore troops tanks, trucks, artillery, ammunition and supplies to support and sustain amphibious assault missions.

Wasp Class Amphibious Assault Ship (Multi-Purpose)
USS Bonhomme Richard (LHD-6) Commissioned 15 August 1998
Homeported at San Diego, CA.
Specifications:
Displacement 40,500 tons (fl.)
Length 844'
Beam 106'
Speed 20kts.+
Complement Crew: 104 Officer, 1004 Enlisted; Marine Force 1894
Armament 2 Sea Sparrow launchers, 3 20 mm Phalanx (CIWS) mounts, 8 50cal. mgs.
Aircraft 42 CH-46 Sea Knight Helicopters, 5 AV-8B Harrier aircraft, 6 ASW helicopters
Propulsion two 600 psi boilers, two geared steam turbines, two shafts, 70,000 total shaft horsepower.

Uma foto: http://www.navsource.org/archives/10/10080603.jpg
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« Responder #49 em: Janeiro 04, 2005, 10:26:13 pm »
Diário de Noticias Em Grande:

 

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Miguel

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« Responder #50 em: Janeiro 05, 2005, 07:37:32 pm »
caros amigos

o Porta-Helicopteros Jeanne d'Arc, da Marinha Francesa está a caminho da zona sinistrada para auxiliar as populações.......

espero que os nossos politicos "vejam" a utilidade de um NAVPOL para a nossa ARMADA.....

cumprimentos
 

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« Responder #51 em: Janeiro 05, 2005, 07:52:42 pm »
Citação de: "miguel"
caros amigos

o Porta-Helicopteros Jeanne d'Arc, da Marinha Françesa està a caminho da zona sinistrada para auxiliar as populações.......

espero que os nossos politicos "vejam" a utilidade de um NAVPOL para a nossa ARMADA.....

cumprimentos


Tem razão quanto à utilidade de um NAVPOL, Miguel... Mas tenho dúvidas se seria o mais indicado para esta catástrofe

Utilizando como referência o World Ports Distance, a distância de Lisboa à capital do Sri Lanka, Colombo, é de 5691 milhas náuticas (o alcance do LPD 13000 da Schelde é de 6000 milhas a 12 nós). Se o navio for a 19 nós (a sua velocidade máxima) demora 12 dias e uma hora a chegar ao destino.

Juntemos a isto os tempos de escala para abastecimento de combustível (ou para reabastecimento em mar), as possíveis perdas de velocidade devido ao mau tempo, o tempo que demoraria a aprontar o navio e sobretudo, o tempo que os nossos governantes demorariam a contar os tostões para ver se a mossa no orçamento não era grande, o NAVPOL só estaria na zona de catástrofre passado umas duas a três semanas... De qualquer modo, é melhor tarde do que nunca.

Mas penso que aqui seria mais indicada a operação pela FAP de um A310 MRTT (ou um A330), que nesse mesmo período de tempo poderia transportar muitas toneladas de ajuda humanitária, bem como equipas médicas e da protecção civil.
 

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Miguel

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« Responder #52 em: Janeiro 05, 2005, 08:02:59 pm »
caro JNSA,

estava a dizer da utilidade de o NAVPOL para a nossa ZEE e eventualmente Africa, não se esqueça que os Açores são uma zona sismica e que já ouve um terramoto em Lisboa..........
 

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« Responder #53 em: Janeiro 05, 2005, 08:42:21 pm »
Citação de: "miguel"
caro JNSA,

estava a dizer da utilidade de o NAVPOL para a nossa ZEE e eventualmente Africa, não se esqueça que os Açores sao uma zona sismica e que jà ouve um terramoto em Lisboa..........


Eu sei isso, Miguel, por isso é que defendo a compra do NAVPOL... Mas nós estávamos a falar da catástrofe na Ásia... :wink:
 

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« Responder #54 em: Janeiro 06, 2005, 08:51:47 pm »
Base dos EUA sai ilesa do tsunami e alimenta teorias conspiratórias

Fonte: Folha de São Paulo

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A inexistência de estragos causados pelo maremoto na base militar americana de Diego Garcia, que fica na região atingida pelas ondas gigantes no Oceano Índico, tem alimentado teorias conspiratórias na internet.

Grupos islâmicos questionam como o atol, pertencente à Grã-Bretanha e utilizado pelas forças dos Estados Unidos, pode ter escapado do desastre estando tão próximo ao epicentro do terremoto (cerca de 3 mil quilômetros de distância).

Os críticos acusam os Estados Unidos de terem recebido em Diego Garcia o alerta sobre o tsunami e não terem compartilhado a informação rapidamente com os países da região.

A Marinha americana afirmou num comunicado que "a topografia do oceano e da ilha" a protegeu das grandes ondas.
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« Responder #55 em: Janeiro 07, 2005, 02:48:50 am »
Holanda envia ajuda de bordéis

Fonte: Jornal do Brasil

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HAIA e COLOMBO - Bordéis e prostitutas da Holanda se solidarizaram ontem com as vítimas do maremoto na Ásia oferecendo donativos. As contribuições foram feitas durante uma coleta nacional organizada por rádios holandesas que transmitiramm em conjunto o programa ''Ação Nacional para a Ásia'', cuja finalidade foi reunir dinheiro para a reconstrução da zona afetada.

Um grupo de donos de bordéis foi um dos primeiros a anunciar sua contribuição, de 40 mil euros.

Uma associação de prostitutas disse que também ofereceu donativos, mas não revelou a quantia.

O programa recolheu 2 milhões de euros. Quase 15% da arrecadação será destinada à Cruz Vermelha holandesa, 14% irá para a Igreja em Ação, 12% para a Unicef. O restante será dividido entre outras quatro organizações.

Ontem, médicos revelaram que a indonésia Melawati, de 23 anos, está grávida. Ela foi resgatada há uma semana na costa malaia, depois de passar cinco dias à deriva em um coqueiro.
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« Responder #56 em: Janeiro 07, 2005, 03:37:54 pm »
Fonte: Sic online

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Dolores Ribeiro, 39 anos, era filha de pais madeirenses emigrados na África do Sul. Foi uma das vítimas mortais do maremoto que atingiu o sudeste asiático. O Ministério dos Negócios Estrangeiros já confirmou a morte. Para além dos oito portugueses dados como desaparecidos, há ainda um outro casal de luso-sul-africanos na mesma situação, na Tailândia.
 
De acordo com o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Dolores Ribeiros residia na Cidade do Cabo e estava de férias em Phucket, na Tailândia.

O funeral da luso-sul-africana realizou-se já ontem, em África do Sul, com a presença do cônsul de Portugal na Cidade do Cabo. Dolores Ribeiro estava inscrita no consulado.

Um casal de portugueses, também naturais da Madeira e residentes em Joanesburgo, está ainda desaparecido na Tailândia. António Correia de Gouveia e Susana de Gouveia estavam igulamente de férias em Pucket.

Ambos possuíam passaporte sul-africano e a sua situação está a ser acompanhada pelo governo daquele país.

Daí, estes dois luso-sul-africanos não estão nos oitos cidadãos portugueses que continuam desaparecidos na Tailândia.

Ainda assim, "os consulados e as embaixadas de Portugal na África do Sul estão também a acompanhar a situação e em contacto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros português", garantiu o porta-voz Carneiro Jacinto.
 

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« Responder #57 em: Janeiro 07, 2005, 03:38:39 pm »
Fonte: Sic online

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Morte confirmada Portuguesa emigrada na África do Sul vítima do maremoto

Dolores Ribeiro, 39 anos, era filha de pais madeirenses emigrados na África do Sul. Foi uma das vítimas mortais do maremoto que atingiu o sudeste asiático. O Ministério dos Negócios Estrangeiros já confirmou a morte. Para além dos oito portugueses dados como desaparecidos, há ainda um outro casal de luso-sul-africanos na mesma situação, na Tailândia.
 
De acordo com o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Dolores Ribeiros residia na Cidade do Cabo e estava de férias em Phucket, na Tailândia.

O funeral da luso-sul-africana realizou-se já ontem, em África do Sul, com a presença do cônsul de Portugal na Cidade do Cabo. Dolores Ribeiro estava inscrita no consulado.

Um casal de portugueses, também naturais da Madeira e residentes em Joanesburgo, está ainda desaparecido na Tailândia. António Correia de Gouveia e Susana de Gouveia estavam igulamente de férias em Pucket.

Ambos possuíam passaporte sul-africano e a sua situação está a ser acompanhada pelo governo daquele país.

Daí, estes dois luso-sul-africanos não estão nos oitos cidadãos portugueses que continuam desaparecidos na Tailândia.

Ainda assim, "os consulados e as embaixadas de Portugal na África do Sul estão também a acompanhar a situação e em contacto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros português", garantiu o porta-voz Carneiro Jacinto.
 

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« Responder #58 em: Janeiro 09, 2005, 10:52:43 pm »
Terra ainda balança após terremoto na Indonésia, dizem cientistas

Fonte: O Globo

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MELBOURNE, Austrália - A Terra ainda está sofrendo vibrações originadas pelo forte terremoto perto da Indonésia que causou o tsunami há duas semanas, disseram neste domingo pesquisadores australianos.

A Universidade Nacional Australiana (ANU) disse que as reverberações são similares, em forma, ao badalar de um sino, apesar de não emitirem som, e foram registradas por instrumentos que monitoram a gravidade.

- Não são abalos que vão derrubar alguém da cadeira, mas são movimentos que os instrumentos que estão instalados ao redor do mundo podem medir rotineiramente - disse Herb McQueen, pesquisador do departamento de Ciências da Terra.

- Está certamente acima do nível comum de vibrações que a Terra está normalmente acostumada a ter.

O terremoto de 9 graus na escala Richter, o terremoto, o mais forte em 40 anos, foi registrado perto da costa da ilha de Sumatra em 26 de dezembro. O tremor gerou um tsunami, ondas gigantes, que matou mais de 156 mil pessoas em 13 países banhados pelo Oceano Índico na Ásia e na África.

McQueen disse que a oscilação está diminuindo e que os níveis atuais são iguais a cerca de um milímetro do movimento vertical da Terra. Imediatamente após o tremor na Indonésia, a oscilação, provavelmente, estava entre a variante de 20 a 30 centímetros gerada tipicamente na Terra pelos movimentos do Sol e da Lua.

- Este terremoto foi especial, porque foi dez vezes maior do que a maioria dos grandes terremotos recentes e continua reverberando - disse McQueen.

- Ainda podemos ver um sinal contínuo da vibração da Terra como resultado do terremoto de duas semanas atrás. Parece que continuará oscilando por diversas semanas.

O instrumento de medição da gravidade da ANU está instalado no Observatório de Mount Stromlo, perto de Canberra, e é parte do projeto de geodinâmica global criado após grandes terremotos nos anos 1960.

Cientistas dos EUA disseram logo depois do terremoto na Indonésia que o abalo sísmico pode ter acelerado a rotação da Terra de maneira permanente- encurtando os dias em uma fração de segundo- e causado uma inclinação do planeta em seu próprio eixo.

Richard Gross, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa na Califórnia, disse que uma mudança da massa em direção do centro da Terra durante o terremoto acelerou o planeta em três milionésimos de segundo, que se inclinou cerca de 2,5 centímetros em seu eixo. (Reuters)
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« Responder #59 em: Janeiro 12, 2005, 09:25:38 pm »
Terremoto na Ásia deixou Terra `mais redonda´

Fonte: O Estado de São Paulo

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Com isso, rotação foi afetada e os dias ficam ligeiramente mais curtos. Também houve mudança na posição do Pólo Norte

Londres - A Terra ficou menos achatada (e, portanto, "mais redonda") depois do terremoto de 9 graus na escala Richter que resultou nos tsunamis que mataram mais de 150 mil pessoas no sudeste da Ásia.

A conclusão foi apresentada por cientistas da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, e se soma a outros efeitos já divulgados: a rotação do planeta foi afetada, os dias ficaram menores e o Pólo Norte mudou de lugar por centímetros.

Os cientistas Benjamin Fong Chao e Richard Gross, da Nasa, usaram dados de um centro de pesquisa da Universidade Harvard e concluíram que o achatamento da Terra diminuiu uma parte em 10 bilhões.

Todas as mudanças resultantes do terremoto são muito pequenas para serem percebidas sem instrumentos, segundo os cientistas.

Rotação

O terremoto teve seu epicentro perto da ilha de Sumatra, na Indonésia, no dia 26 de dezembro, e foi o mais forte dos últimos 40 anos.

Os dois cientistas afirmaram que todos os terremotos têm um efeito na rotação da Terra e na sua forma.

"Qualquer evento que envolva movimento de massa afeta a rotação da Terra, até dirigir um carro", disse Chao.

Pólo deslocado

Tanto ele quanto Gross vêm calculando há tempos os efeitos de terremotos sobre a rotação da Terra e sobre a extensão dos dias, além de mudanças no campo gravitacional do planeta.

O terremoto fez com que o Pólo Norte se deslocasse 2,5 centímetros na direção 145 graus leste.

Dias mais curtos

Estudos de terremotos anteriores já tinham detectado essa tendência em direção ao leste. Os dias, segundo os cientistas, ficaram 2,68 microssegundos mais curtos.

Chao e Gross compararam essa mudança àquela que acontece quando um patinador cruza os braços próximo ao corpo para girar mais rapidamente.

Eles vão aprofundar os estudos assim que receberem mais dados de sensores localizados no espaço.
As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração. (Dom Hélder Câmara)
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Volta Redonda
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