Substituição da G3

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balburdio

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« Responder #540 em: Setembro 07, 2007, 03:23:15 pm »
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El problema aquí es, en mi opinión muy sencillo, un soldado de infantería moderno, que se considere bien equipado para el combate, lleva:

- Fusil de Asalto.
- Munición.
- 2-3 Lanzagranadas de fusil por pelotón.
- Chaleco antifragmentos.
- Casco Kevlar.
- Provisiones.
- Equipos de transmisiones, lanzagranadas contra-carro, morteros ligeros, etc

Osea más y más kilos, los actuales soldados todos profesionales, al menos, en el caso de España, están bastante mejor entrenados y equipados de lo que estabamos los soldados de reemplazo, que llevabamos el Cetme, y poco más.

talvez na altura espanha fosse pobre demais para equipar os seus soldados, mas na 2ª guerra mundial um soldado levava um capacete em aço, roupa pesada no inverno, uma arma pesada, munições em clip mais pesadas, cantil metálico, rações de combate em latas, baioneta, pá, utensílios vários, etc.
O equipamento n era tão sofisticado mas era todo ele mais pesado que o actual que é feito em pláticos, miniaturizado, ergonómico e multifuncional

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Llevar un fusil tipo G3 que pesa 5,5kgs, eso sin incluir lanzagranadas, supone que cada cargador que porte el soldado lleva un 50% menos munición que con el 5,56mm, además el fusil pesa unos 2kgs más, el soldado tiene en el fondo menos potencia efectiva de fuego, ya que las ráfagas son incontrolables, además el fusil es mucho menos apto para portar en vehículos blindados, o para el moderno combate urbano (importantísimo).
50%???  no tempo em que estudei matemática 20 são 66,6% de 30
. Se a isto acrescentarmos a famosa lei (estabelecida pelos US Marines) de que são precisos vários disparos de 5,56mm para deter um adversário, pareçe-me que o soldado armado com a 7,62 tem vantagem em munições


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La diferencia balística no es tanta
é falso, deixem de insistir nesse ponto, uma munição 7,62 atravessa uma parede de tijolo e cimento, atravessa portas de carvalho sem grande perda, derrota todo o tipo de protecções individuais em uso, trespassa mesmo a maioria das blindagens de viaturas.
É a única (abaixo da .50) sequer considerada pelos atiradores furtivos para todo o tipo ambientes salvo espaços abertos e mesmo aí há grande discussão.

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, y la carencia de fuego en semiautomático, es simplemente inferior, osea que salvo que sea para disparar a un vehículo, y no blindado, o para disparar a más de 400m de alcance, y es francamente difícil darle a nada a esa distancia, yo me quedo con el 5,56mm, si quiero más potencia de fuego, para eso tengo lanzagranadas de fusil, C90, Alcotán o ametralladoras ligeras y medias, acuraccy, etc.

é o que se chama meter tudo no mesmo saco.
se a cadencia fosse tudo os soldados andavam armados de MAC-10!
tente disparar a 50 metros com obstaculos e compreende porque e que os Marines criticam o calibre e porque é que o USSCOM quer uma arma em calibre 7,62
 

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LM

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« Responder #541 em: Setembro 07, 2007, 03:30:20 pm »
balburdio.

O que tem a dizer sobre o artigo "UK Platoon Weapons and the Weight Capability Myth"...?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Luso

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« Responder #542 em: Setembro 07, 2007, 03:40:34 pm »
Para acabar definitivamente com a discussão sobre as diferenças energéticas entre diferentes munições...

http://en.wikipedia.org/wiki/Kinetic_energy



A Energia Cinética é igual a metade da massa vezes a velocidade ao quadrado.

Não esquecer que os projécteis tem configurações que afectam o seu comportamento balístico, o que se traduz em desempenho que varia ao longo da trajectória.
Para comparar projécteis será necessário analizar também as suas trajectórias. O que será francamente superior a 100m poderá ser mediocre a 500m em função desse factor.

Depois, e como diria um "fofo" ex-primeiro ministro "é só fazer as contas".
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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lexivia

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« Responder #543 em: Setembro 07, 2007, 04:28:36 pm »
Bem pelas contas do Sr. Kalashinikov ao criar a AK-47, parece que os soldados combatem na maioria das vezes até 300 metros. Talvez seja uma dica que após estes anos todos esta arma e o seu calibre ainda funcionem "num sitio ou outro do Mundo"!
 

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LM

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« Responder #544 em: Setembro 07, 2007, 04:56:42 pm »
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A recent US study shows that, like almost every conflict of the 20th Century, 80% of engagements in Iraq and Afghanistan occur at ranges below 300m.
Data from other historical studies would indicate that the majority of that 80% occur below 200m. Additionally, there is a substantial body of trials evidence to suggest that soldiers under stress rarely engage targets successfully at 200m, and that most successful engagements are at
less than 200m.

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Because an SA-80 section can carry more rounds of 5.56mm for the same given weight of 7.62mm, an SA-80 section can suppress the same frontage for a greater period of time than the previous SLR and GPMG section. Because of the lesser recoil of 5.56mm, that SA-80 section delivers more accurate fire than the SLR and GPMG section.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Luso

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« Responder #545 em: Setembro 08, 2007, 12:37:09 pm »
1 - Recordo que o tópico é sobre a substituição da G3.
2 - Se quiserem falar do Vietnam e da Guerra do Ultramar façam-no no lugar apropriado;
3 - Balburdio, estude um pouco mais o conflito do Sudeste Asiático.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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oultimoespiao

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« Responder #546 em: Setembro 09, 2007, 02:04:57 am »
Ainda estao a falar nos calibres?
 

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Mar Verde

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« Responder #547 em: Setembro 25, 2007, 03:22:25 pm »


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In June 2006, the Ministry of Defence of the Republic of Slovenia signed a contract with FN Herstal to purchase 6,500 F2000 rifles as a new standard combat rifle for the Slovenian Armed Forces. The basic model F2000 Tactical model has been somewhat overhauled and renamed to F2000 S, the most apparent feature being a more raised top picanntiny rail also functioning as a carrying handle.


Video: http://24ur.com/bin/article.php?article ... a=60035327
 

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balburdio

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« Responder #548 em: Setembro 26, 2007, 12:07:08 pm »
Citação de: "Mar Verde"


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In June 2006, the Ministry of Defence of the Republic of Slovenia signed a contract with FN Herstal to purchase 6,500 F2000 rifles as a new standard combat rifle for the Slovenian Armed Forces. The basic model F2000 Tactical model has been somewhat overhauled and renamed to F2000 S, the most apparent feature being a more raised top picanntiny rail also functioning as a carrying handle.

Video: http://24ur.com/bin/article.php?article ... a=60035327


é um erro crasso, motivado certamente por pressões políticas e a necessidade de adoptar o calibre OTAN a todo o custo.
Trata-se de uma arma pouco testada em situação de combate, mais apropriada ao uso policial que ao militar.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #549 em: Setembro 26, 2007, 12:51:51 pm »
Eles podiam ter escolhido qualquer esoingarda-automática nesse calibre, se eles escolheram o F2000 é porque gostaram.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ricardonunes

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« Responder #550 em: Outubro 04, 2007, 12:25:51 pm »
Ministro da Defesa reabre concurso da arma ligeira

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O Ministério da Defesa Nacional (MDN) reiniciou esta semana os procedimentos prévios à reabertura do concurso para a compra de uma nova arma ligeira para as Forças Armadas, disseram fontes militares ao DN.

A decisão de fazer avançar aquele programa da Lei de Programação Militar (LPM), tomada pelo ministro Nuno Severiano Teixeira com carácter de urgência, chegou aos ramos na última sexta-feira - tendo os trabalhos por parte da Direcção-Geral de Armamento começado logo na segunda-feira.

De acordo com as diferentes fontes ouvidas pelo DN, os responsáveis envolvidos no processo têm um prazo até ao próximo dia 12 para concluir o caderno de encargos do novo concurso da arma ligeira para as Forças Armadas. "Trata-se de adaptar os requisitos definidos no concurso anterior", anulado há alguns meses pelo tribunal, referiu um dos oficiais envolvidos no processo.

Este programa de reequipamento militar, que se destina a substituir a G3 - comprada no início dos anos 1960 e fabricada em Portugal sob autorização do fabricante - usada pelos militares desde o tempo da guerra colonial, está em cima da mesa há duas décadas. Imbróglios jurídicos têm levado à sucessiva anulação dos concursos realizados, a última das quais por decisão judicial

Sendo o mais antigo dos programas de reequipamento das Forças Armadas, o concurso das armas ligeiras é provavelmente o mais importante do Exército - destinando- -se a equipar também algumas unidades da Marinha e da Força Aérea.

Lançado em Dezembro de 2004, pelo então ministro da Defesa Paulo Portas, o concurso - que abrange espingardas automáticas, metralhadoras e pistolas - deveria estar acabado em finais de 2006.

Mas uma queixa da empresa austríaca Steyr (fabricante das viaturas blindadas de oito rodas Pandur II), a impugnar a decisão de escolher a G36, foi acolhida pelo Tribunal Central Administrativo do Sul. O acórdão - o MDN foi notificado a 19 de Março - teve por base um recurso do MDN e confirmava uma posição anterior do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, obrigando o Executivo a fazer novo concurso ou a optar pela compra da nova arma ligeira em regime de ajuste directo.

As autoridades políticas e militares rejeitaram sempre as acusações da Steyr, alegando que os requisitos definidos correspondiam às necessidades operacionais das Forças Armadas. Mas o tribunal decidiu que o concurso violava o "princípio da imparcialidade" - estava 'desenhado' para favorecer o construtor alemão Heckler & Koch, fabricante da G36. Severiano Teixeira decidiu não recorrer da sentença para o Supremo Tribunal Administrativo, fazendo o processo voltar à estaca zero.|

DN
Potius mori quam foedari
 

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Tiago20

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« Responder #551 em: Outubro 04, 2007, 07:40:00 pm »
Mais uma boa notícia!Esperemos que seja um concurso "profissional" e imparcial, em que as Forças Armadas fiquem realmente bem equipadas.De preferência criando postos de trabalho e transferindo tecnologia e know-how para Portugal.  :)

Abraços
This is as true in everyday life as it is in battle: we are given one life and the decision is ours whether to wait for circumstances to make up our mind, or whether to act, and in acting, to live.

Omar N. Bradley
 

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Jorge Pereira

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« Responder #552 em: Outubro 08, 2007, 03:52:26 pm »
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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dtread

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« Responder #553 em: Outubro 08, 2007, 04:26:34 pm »
A HK-416 parece ser mesmo uma boa arma e extremamente fiavel como se comprova neste video
 

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Luso

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« Responder #554 em: Outubro 08, 2007, 07:43:06 pm »
A HK416 não traz nada de novo e ainda tem o problema do buffer (que é a mola de retorno na coronha, o que exige cuidados. Temo que não aguente exercícios como a "queda da máscara".
É uma solução óptima para quem utiliza armas do tipo M16, ou para quem pode fabricar lowers e uppers em open source.
Pessoalmente iria para a FN (excepto FNC).
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...