Substituição da G3

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pmdavila

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« Responder #1110 em: Novembro 07, 2008, 10:07:33 pm »
Caro Xô Valente, a 417 É a 416, mas adaptada para 7,62. Quanto ao comprimento do cano, há muitas variantes, tanto na HK416 como na HK417.

Caro ricardonunes. Se há vencedor, não foi anunciado em lado nenhum, que eu saiba... Estão a falar muito da G36, mas enquanto não vir nenhum papel oficial a anunciar vencedores, é apenas especulação.
Com os melhores cumprimentos,
pmdavila

"Antes morrer livres que em paz sujeitos"
 

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Xô Valente

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« Responder #1111 em: Novembro 07, 2008, 10:07:36 pm »
Pois... esta parece ser mais "à sniper". :P
Mas pelo que vi dela, essa série da HK416/7 é muito boa mesmo.
Cumps.
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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Xô Valente

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« Responder #1112 em: Novembro 07, 2008, 10:08:31 pm »
Obrigado pelo esclarecimento pmdavia. :wink:
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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Lightning

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« Responder #1113 em: Novembro 07, 2008, 10:11:31 pm »
Citação de: "tyr"
a HK417 vem em 3 tamanhos de cano, se não me engano o da fotografia é o com o cano mais longo.

Correcto.

Citar
The HK417 will be available with 12, 16, and 20-inch (305, 406, 508 mm) barrels
 

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ricardonunes

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« Responder #1114 em: Novembro 07, 2008, 10:12:29 pm »
Citação de: "pmdavila"

Caro ricardonunes. Se há vencedor, não foi anunciado em lado nenhum, que eu saiba... Estão a falar muito da G36, mas enquanto não vir nenhum papel oficial a anunciar vencedores, é apenas especulação.


 :idea:

Mas do que eu me recordo e ouvi, o resultado sai para Dezembro :arrow:
Potius mori quam foedari
 

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Edu

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« Responder #1115 em: Novembro 07, 2008, 10:41:56 pm »
Caro tyr, por acaso já tinha pensado comigo mesmo se seria possivel fazer uma evolução á G-3 de forma a torna-la mais actual e manter o calibre 7.62 e nesse caso penso que até poderiamos ter produção nacional (embora talvez nem já estejam guardadas as maquinas de produção da G-3). Qual a razão apontada por si para isso não ser possivel? Do meu ponto de vista G-3 novas podiam eventualmente incorporar mais compositos de forma a ser mais leve e e talvez carregadores de 30 munições (embora eu não saiba se isso seria de facto util, e se não se tornariam os carregadores compridos de mais), essas alterações não seriam assim tão profundas a meu ver e podiam bem ser feitas nacionalmente (actualemente existe Know how em portugal a nivel de compositos). Outra questão que gostaria de colocar a si ou a alguem que tenha conheçimento é se existe alguma capacidade produtiva em Portugal a nivel de armamento ligeiro.

Os melhores cumprimentos   :wink:
 

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Lightning

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« Responder #1116 em: Novembro 07, 2008, 10:44:16 pm »
Citação de: "Edu"
Caro tyr, por acaso já tinha pensado comigo mesmo se seria possivel fazer uma evolução á G-3 de forma a torna-la mais actual e manter o calibre 7.62 e nesse caso penso que até poderiamos ter produção nacional (embora talvez nem já estejam guardadas as maquinas de produção da G-3).


A maquinaria foi vendida pelo que já li por aqui.
 

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ricardonunes

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« Responder #1117 em: Novembro 07, 2008, 10:55:06 pm »
Citação de: "Edu"
Caro tyr, por acaso já tinha pensado comigo mesmo se seria possivel fazer uma evolução á G-3 de forma a torna-la mais actual e manter o calibre 7.62 e nesse caso penso que até poderiamos ter produção nacional (embora talvez nem já estejam guardadas as maquinas de produção da G-3). Qual a razão apontada por si para isso não ser possivel? Do meu ponto de vista G-3 novas podiam eventualmente incorporar mais compositos de forma a ser mais leve e e talvez carregadores de 30 munições (embora eu não saiba se isso seria de facto util, e se não se tornariam os carregadores compridos de mais), essas alterações não seriam assim tão profundas a meu ver e podiam bem ser feitas nacionalmente (actualemente existe Know how em portugal a nivel de compositos). Outra questão que gostaria de colocar a si ou a alguem que tenha conheçimento é se existe alguma capacidade produtiva em Portugal a nivel de armamento ligeiro.

Os melhores cumprimentos   :roll:

Não tarda estamos todos a falar novamente do 6.5 grendel e afins :roll:
Potius mori quam foedari
 

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tyr

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« Responder #1118 em: Novembro 08, 2008, 11:33:10 am »
Edu, de entre muitas alterações, a principal transformação que nós estudamos era o encurtamento (através de a tornar bullpup, o que é simples) mas queriamos que ela fosse ambidestra sem preparação e não conseguimos arranjar uma alternativa viavel, sem ter que andar a alterar os mecanismos internos da mesma (e isso não nos interessava minimamente).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Nuno Calhau

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« Responder #1119 em: Novembro 08, 2008, 11:51:06 am »
Bons dias!

Peço desculpa pelo lapso, obvio que é 180º, mas...  :oops:

Quando coloco post`s aqui neste forum, ou em outros, é sempre com o intuito de exprimir as minhas ideias ou convicções. Não ajo de forma a atingir ou magoar alguém, para mim isso é um acto muito pouco cordial ou cortes.

Mas voltando há G-3.
Tenho certeza absoluta que a indústria nacional tem capacidade para (e know-how) uma modificação nas armas existentes.
Lembrem-se que se nos anos 60 os nossos pólos indústrias eram artesanais, hoje em dia é precisamente o inverso.
O que não há, é vontade política!
Pois numa eventualidade dessas (contrato com uma empresa civil para a modernização) não existiriam luvas para partidos políticos, Sr. Generais e afins.

Um Abraço.

PS

Sabem que existem contratos a decorrer nas forças armadas sem documentos lavrados que provem que os mesmos possam ser efectuados em Portugal?
 

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Nuno Calhau

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« Responder #1120 em: Novembro 08, 2008, 12:43:02 pm »
Já agora que estamos a falar da emblemática G-3, tomo a liberdade de acrescentar aqui alguns factos históricos.

A sua produção começou nos finais de 1962, com montagem e fabrico de alguns componentes (canos e carregadores).
Em 1967 a FMBP fabricava já parte significativa de componentes da arma, sendo a incorporação nacional de 84%.
Contudo em 1973 ainda se tinham de importar partes do mecanismo, como é o caso da cabeça da culatra.
A produção mensal de unidades em 1963 era de 2000 mensais, sendo que quando foi intensificado atingiu as 6000 unidades.
Foram fabricadas para a RFA, 50.000 unidades que pertenciam ás condições iniciais do contrato de licença de fabrico.
Em 1974, tinham sido fornecidas ao Exercito 257.409, Marinha 8985, F. Aérea 4465, GNR 8200 e outros...

Um Abraço.
 

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PereiraMarques

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« Responder #1121 em: Novembro 08, 2008, 03:50:24 pm »
Para os "já" saudosos da G-3 e como se está sempre a repetir a mesma informação... :roll:

Citar
Adjudicação de três propostas para o fornecimento das seguintes três famílias de armas:
26 900 espingardas automáticas, de calibre 5,56 mm, desenhadas e fabricadas para utilização da munição 5,56 × 45 mm NATO, prevista no Stanag 4172 e respectivos acessórios;


Militares no activo nas FFAA:
Exército:~22.000
Armada:~10.000
Força Aérea: ~7.000

Logo os elementos das FFAA são cerca de 39.000/40.000, não vai haver armas de 5,56mm para toda a gente...Bem sei que muitos militares apenas "veêm" as armas uma ou duas vezes por anos ou mesmo apenas durante desfiles e outras cerimónias...mas parece óbvio que se irá manter alguns milhares de G-3, nem que seja para se poupar as novas armas durante a instrução básica.
 

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Substituição da G3
« Responder #1122 em: Novembro 09, 2008, 06:37:31 pm »
boas a todos registei.me a pouco no forum e interesei.me particularmente por este tema, alguem sabe kuando se decide esta emblematica substituição ???

saudções
"Só os mortos viram o final da guerra " Platão
 

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h34beja

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« Responder #1123 em: Novembro 16, 2008, 12:17:06 pm »
Se os estados unidos estão a chegar à conclusão de que o calibre 7.62 é melhor, porque não voltamos a fabricar as G3 novamente. Julgo que o problema da G3 deve-se à sua idade, já que é uma excelente arma.
 

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Xô Valente

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« Responder #1124 em: Novembro 16, 2008, 01:38:35 pm »
Eu também sou a favor do 7.62. A G3 é uma excelente arma, deviamos era fazer G3 novas, com novos componentes e de modo a se poder modificar e colocar peças (Red dots, miras, lança-granadas) como é o caso da série M (M16A2, M16A4, M4, M4A1) dos EUA, em que se podem colocar peças nas armas.
No fundo, uma G3 moderna e com o calibre 7.62.
Cumprimentos. :wink:
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