Pois é meus caros camaradas, a vida é de uma ironia sarcástica!
Há anos que defendo a continuidade do calibre 7,62x51. No decurso destes anos todos, muito tenho ouvido em defesa do 5,56x45, mas o mais gratificante, é ver que agora esses acérrimos defensores perderam o ímpeto e estão a voltar 360º.
Sempre disse ser um disparate a compra de armas para substituir a G-3, canalizem essa verba para outra área, pois a G-3 está para durar.
Argumenta-se que a actuais armas (G-3) estão velhas!
Então permitam-me uma pergunta.
Qual é actualmente o número de efectivos do Exercito?
Quando me refiro a efectivos, refiro-me em concreto aos homens em armas. Não os militares de gabinete, oficiais Generais, Oficiais superiores etc. etc.
Por acaso a rapaziada tem ideia do número de espingardas G-3 que a fábrica do Braço de Prata (INDEP) produziu desde o ano de 1962 atá meados de 90?
Sei que até 1974 foram fabricadas 250.000 armas (oficialmente...), mais 2400 entregues em 1961 pela HK aquando da assinatura do contrato de aquisição.
Estima-se que no total da actividade laboral, o número de armas produzidas ascendeu a 1.000.000 de unidades, tanto para utilização interna como para exportação.
Por ventura não existirá (nos paióis nacionais) número suficiente de espingardas automáticas para dotar todos os militares portugueses com armas "novas"?
Assim sendo, o que eu propunha, se fosse algem de direito na matéria, era um simples lift à nossa querida G-3.
Simples, barato e eficaz.
Como uma imagem vale por mil palavras...
http://i199.photobucket.com/albums/aa30 ... u/G-3s.jpgUm Abraço.