Meu rico, Viana do Castelo.....
O navio “ mal amado”, aqui do fórum, é o chamado “Joãozinho vai a todas” da Marinha.
Talvez durante um destes exercícios as as Chefias da Marinha reparem no jeito que daria dois ou quatro navios desta classe um pouco mais musculados.
Não me parece que o navio seja assim tão mal amado neste fórum. A principal embirração, de que também sou culpado, tem a ver com o sensores instalados e com o armamento. No caso dos sensores porque alguém achou que era uma boa ideia ir buscar os radares ao armazém de peças da marinha para poupar uns tostões tornando o navio obsoleto em termos de equipamento antes sequer de sair dos estaleiros, no caso do armamento porque provavelmente a(s) mesma pessoa(s) com o argumento que a embarcação só ia fazer missões de patrulha/autoridade marítima não necessitava de um canhão (*).
Foi um argumento que nunca compreendi tendo em conta que fizeram questão de preparar o NPO com calhas para servir de navio lançador de minas e têm usado e abusado dos navios em missões que só podem ser consideradas militares. À conta disso devem ser das embarcações da marinha com mais horas de utilização anuais o que pelo menos prova que foram bem construídas.
Cumprimentos,
(*) Apenas uma nota sobre o argumento que não é/era necessário um canhão porque o navio de destina a missões de autoridade marítima.
Experimentem perguntar a uma força policial que tenha que ir a um dos bairros da periferia, que é que impõe mais "respeito" pela autoridade? Andar a esbracejar para todos os lados uma Glock/Whalter (que é uma arma mortal) ou uma shotgun ( com balas de borracha e logo teoricamente não letal).
Analogamente quando se trata de um arrastão ou palangreiro oceânico daria jeito ter à proa algo que convencesse a tripulação que tentar abalroar a "policia" e escapar é capaz de não ser a melhor ideia. Para isso um canhão de 76mm com as munições que tem de prontidão (70/80) é ideal.