Notícias da Marinha

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Upham

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« Responder #1230 em: Agosto 18, 2009, 06:24:56 pm »
Citação de: "P44"
alguém tem um bote de borracha, que o pessoal combinava e aos fins de semana organizávamos umas sortidas ao estilo somali? :oops:


Boa tarde!

 :(  e só me dedico a este hobby porque não tenho familia a encargo.

Cumprimentos!
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.
 

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Lightning

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« Responder #1231 em: Agosto 18, 2009, 10:46:25 pm »
Citação de: "P44"
o maior cosido


cosido... de coser...


ou cozido...de comer :lol: ?
 

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JLRC

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« Responder #1232 em: Agosto 18, 2009, 11:00:13 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "P44"
o maior cosido

cosido... de coser...



P44, mais conhecido pela costureirinha da Sé  :mrgreen:
 

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« Responder #1233 em: Agosto 19, 2009, 10:56:23 am »
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/I ... id=1339203


Transporte de armas pode explicar mistério em torno do “Arctic Sea”
09h46m
Cargueiro “Arctic Sea”, que esteve desaparecido quase três semanas no Oceano Atlântico, poderia transportar armas, admite o almirante estónio Tarmo Kouts.

Segundo as autoridades militares russas, alguns dos assaltantes que desviaram o navio são de nacionalidade estónia, facto que já foi confirmado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Estónia.

"Semelhante comportamento estranho da Rússia em toda esta história apenas pode ser explicado pelo facto de a bordo do navio estarem mísseis de cruzeiro", declarou Tarmo Kouts, antigo chefe das Forças Armadas da Estónia, ao jornal estónio “Postimees”.

"É evidente que metade da Marinha de Guerra da Rússia não iria perseguir o ‘Arctic Sea’, por ordem do presidente, por drogas, por muito grande que fosse a sua quantidade", sublinha Tarmo Kouts, que, actualmente, está ao serviço da UE na luta contra a pirataria.

Mikhail Voitenko, o director da revista marítima “Sovfrakht”, que denunciou o desaparecimento do navio, considera que o “Arctic Sea” transportava uma "carga muito específica", obrigando a uma operação dos serviços secretos russos.

"Porque é que os chamados piratas tomaram de assalto o cargueiro no lugar mais perigoso para eles, no Mar Báltico, se podiam fazer isso no Atlântico? Porque é que os assaltantes se deixaram encantar por um navio que transporta uma carga pouco valiosa como a madeira?", questiona Mikhail Voitenko, citado pela imprensa russa.

O diário “Kommersant”, citando um dos executivos da companhia de seguros onde estava segurado o navio, escreve que os piratas "tomaram o ‘Arctic Sea’ com o objectivo de receber um resgate da companhia que segurou o navio em quatro milhões de dólares em caso de naufrágio".

Os assaltantes exigiam um resgate de 1,5 milhões de dólares, refere ainda o jornal.

O “Rossiskaia Gazeta”, órgão oficial do Governo russo, informa que, terça-feira, um avião militar de transporte levantou voo dos arredores de Moscovo e dirigiu-se para a ilha do Sal, a fim de recolher a tripulação, de 15 russos.

Para Cabo Verde partiu também um grupo de criminalistas e investigadores judiciais para tentar esclarecer as causas do desvio do cargueiro.

Eu bem disse, mas alguem aqui no forum achou que estava alucinar.... :evil:
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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luis filipe silva

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« Responder #1234 em: Agosto 19, 2009, 11:44:26 am »
E como viram, a esquadra russa não atacou Portugal. A fragata,
o rebocador , o AOR e um navio oficina da classe Amur, além dos SNA, não precisaram que lhes fossem disparados os Harpoon. :twisted:
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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P44

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« Responder #1235 em: Agosto 19, 2009, 01:00:40 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
E como viram, a esquadra russa não atacou Portugal. A fragata,
o rebocador , o AOR e um navio oficina da classe Amur, além dos SNA, não precisaram que lhes fossem disparados os Harpoon. :twisted:

ps-quanto ao cozido, era cozido... :cry:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #1236 em: Agosto 19, 2009, 02:05:23 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
E como viram, a esquadra russa não atacou Portugal. A fragata,
o rebocador , o AOR e um navio oficina da classe Amur, além dos SNA, não precisaram que lhes fossem disparados os Harpoon. :lol:  :lol: Alguem dos serviços secretos russos andou a ler este forum.... se calhar acagataram-se quando eu disse que lhes caiam harpoons vindos não se sabe de onde.... guerra psicológica, criar o medo no inimigo. :lol:  


http://noticias.sapo.pt/multimedia/info ... l1808.html
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« Responder #1238 em: Agosto 21, 2009, 09:58:00 am »
Para além de fragatas e submarinos....
Para quem gosta desta preciosidade o navio mais bonito da nossa armada...

http://www.marinha.pt/PT/noticiaseagend ... acasa.aspx
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Menacho

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« Responder #1239 em: Setembro 08, 2009, 11:55:55 am »
Por si es de voso interes:

Citar
The decay of the Portuguese navy The Dom Joao VI commissioned in 1819 for a voyage towards BrazilRon van Maanen, 2009

Feel free to contact us: warshipsresearch@live.nl

In several articles and books dealing with the Portuguese navy in the first part of the 19th century it’s stated that her navy had no longer the strength she once possessed. In his book the author A.P.D.G. shows this clearly when writing about the commissioning in 1819-1820 of the Dom Joao VI for her first voyage. Lacking enough qualified sailors pressing was necessary to obtain enough crewmembers. However nearly all the ‘sailors’ managed to escape and another attempt was to be made. In the meantime the ship was crowded by around 1200 ‘passengers’ towards her destination. When the ship finally departed for Brazil she was such long underway that it was common believed she was lost. See for this ship also my article “The strength of the Portuguese navy around 24 July 1833”, earlier published on this weblog.

p. 43
“From the above quay, descending the river, the first object of notice is the royal marine arsenal and dock-yard; where ships of the line of the largest size are built. The Portuguese ships of war have always been, for the elegance of their construction, the admiration of our naval officers. In 1818 the D. Joao VIth was launched; she is a very handsome ship, rated at 120 guns, but capable of carrying many more. She was put into commission in 1819, and ordered to sail for Rio de Janeiro; but such an order was much more easy to give than to execute. To get under sail a vessel of that tonnage, an adequate crew was necessary; and the Portuguese navy had been so much neglected and so miserably paid, or rather no paid at all, that no seamen would voluntarily serve in it. Press-gangs were accordingly set on foot in all parts of the city; and upon the same principle that in France at certain seasons of the year all dogs are killed who are found unmuzzled, so all young men, seamen or landsmen, servants or journeymen, nightmen or coachmen, who were found

p. 44
without a certificate of exemption in their pockets, were  themselves pocketed, and sent in irons to serve as volunteers on board the Joao Sexto. With such a crew it is not surprising that the ship was seven months in moving down from her moorings opposite the city to those off Belem Castle. She would perhaps have gone a mile farther, but that a small insurgent privateer appeared off the Tagus; landed her casks for water near Cascaes; and did not leave the river’s mouth without sending menaces to this huge leviathan. The captain of this insolent little corsair had even the audacity to land, come up to Lisbon unknown and go to the theatre one night. Before he returned to the vicinity of Cascaes, he sent his compliments to several ship owners, adding that he hoped the pleasure of soon meeting on their way to India some of their fine vessels, which he observed were nearly ready to put to sea. From the Belem moorings another grand attempt was made to get the D. John a little nearer to the mouth of the Tagus. The volunteers then imagining that no other hopes of escape remained for them, and that when so far down the river they must needs go farther, no sooner saw themselves opposite S. Jose de Ribamar (about a mile from Belem) than they to the number of seventy

p. 45
leaped into the water and swam on shore. The same night, in spite of the sentries, the remainder of the crew almost to a man followed their example, so that it was found necessary to get her moored again off Paco d’Arcos where she remained until 1820. I have already spoken of the swarms of polite mendicants who eternally infest the court of the Portuguese sovereign. The immense expanse of ocean that intervenes between Portugal and Rio, was no barrier against these beggars. Every vessel, great or small, went loaded with them from Portugal; and no sooner did  they succeed in imposing his most faithful majesty’s easy generosity, than they sought the earliest means of quitting him. It is no wonder then, that the equipment of a 120-gun ship should have occasioned the pouring in of petitions from all quarters, praying for gratuitous passages to the capital of Brazil. The commanding officer and all his subalterns had each their protégés, as had likewise almost very petty officer in the ship. The fact is that by one means of other, no less a number than twelve hundred passengers contrived to smuggle themselves into this floating ark. A new set of volunteers having, with much difficulty, been collected together in the marine arsenal, were sent

p. 46
on board closely guarded, and on the same day (wonderful to relate) the Joao Sexto got fairly past S. Julian’s, and over the bar: not however without strong symptoms of a mutinous disposition amongst some of the volunteers, and weeping and wailing among others. A ship of 120 guns, thus despicably manned and overcrowded with passengers, was as might be expected, so prodigious a time on her passage, that she had been long given up as lost; and much credit is indeed due to the officers who were on board of her, that she ever reached her destination. Many of the passengers above mentioned, relying upon Nossa Senhora and the commanding officer, had embarked without a morsel of provisions; others, pleading ignorance of the nature of passage, had provided themselves with a mere basket full; and in short the greatest number of them, having limited means, had only for object the getting on board, trusting that amongst Christians they should not be suffered to starve. The consequence was that provisions very soon became short; as did likewise the water; so that the whole of this multitude were soon put ion half rations of both. Add to this manner in which

p. 47
they were of necessity obliged to be stowed away at nigh, men, women, and children, all huddled together, in a tropical climate; and without its being possible on their account to scrub the decks. With al this accumulation of misery, in so circumscribed a space, and under a vertical sum, it is surprising that a plague was not the consequence. Had they however remained a month longer at sea, they would infallibly have fallen victims to the vermin with which they were all, without distinction, covered. The inhabitants of Rio declared  that they had never witnessed the arrival of such a ship-load of vermin and beggars”.

Sources
A.P.D.G. Sketches of Portuguese Life, Manners, Costume, and Character. London, 1826. Digitized by Google. This article was also published in 1832 in the London Globe and Niles’ weekly register 17 November 1832. According to the latter she played a important role as flagship of Don Miguel in the Portuguese Civil war for the heritage of the crown.
António Marques Esparteiro. Catálogo dos navios brigantines (1640-1910). Lisbon, 1976. She was also known as Nossa Senhora dos Mártires e de Sao Joao, Principe de Regente. Launched 24 August 1816 at Lisbon and armed with 74 guns and not 120 guns as mentioned by A.P.D.G. In 1822-1823 she was flagship of the squadron at Baia. In 1852 broken op at Lisbon as being useless.

 

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P44

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« Responder #1240 em: Setembro 11, 2009, 10:07:30 am »
Arsenal do Alfeite

Se não tivesse ouvido de viva voz e visto e lido com os meus olhos, não acreditaria que seria possível de acontecer, no nosso pais. Um escândalo e uma irresponsabilidade tamanha que não é admissível acontecer.

Destruir uma parte da nossa memória colectiva. Destruindo aquela que é a maior e melhor colecção mundial na área da metalomecânica e da indústria naval De onde se destacam por exemplo cinco mil moldes que existem feitos todos em madeira (!) e que serviram durante décadas para construir peça a peça navios portugueses.
Mas há mais. Desde todo o material fotográfico relativo ao lançamento e construção de navios no Arsenal do Alfeite até toda a documentação que existe desde 1939 e até alguma que existe desde os tempos do Arsenal de Lisboa que remonta ao século XVI.
Património, máquinas, equipamento, documentação, correspondência, únicos na Europa e no mundo estão a ser destruídos e nalguns casos vendidos a preços de 1939 (por cêntimos e por poucos euros a peça)! Tudo isto e muito mais está a acontecer, a ser feito, quase debaixo do nosso nariz, com vários silêncios cúmplices, à excepção da Comissão de Trabalhadores do Arsenal do Alfeite que tem chamado à atenção para tudo isto com muita coragem.
É urgente que o Ministério da Defesa trave esta autêntica limpeza cega no Arsenal do Alfeite. É que a transformação do mesmo em sociedade anónima não pode validar autênticos atentados à nossa memória histórica.
A história de Portugal sempre esteve muito associada ao mar. Quer o Arsenal de Lisboa, quer o Arsenal do Alfeite nesse domínio têm muita da memória histórica da nossa indústria naval.
É urgente que se ponha termo a esta autentica limpeza e destruição de moldes, equipamento, máquinas, documentação e correspondência. Todo este espólio tem de ser recuperado, reunido, catalogado, tratado, preservado e colocado ao serviço do nosso país.
Criando-se se necessário for uma parceria com o Município de Almada. Porque desmantelar e limpar o Arsenal do Alfeite por si só é um crime. Que tem de ser punido.
Doa a quem doer!

Feliciano Barreiras Duarte
Professor Universitário

in Jornal de Notícias15 de Junho de 2009
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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psaa

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« Responder #1241 em: Setembro 11, 2009, 01:11:28 pm »
:shock:
 

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Luso

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« Responder #1242 em: Setembro 11, 2009, 08:03:24 pm »
Aproveito esta deixa do Arsenal do Alfeite para fazer mais um alerta que sei que vai cair em orelhas moucas da maioria:

Deixem de ser burros!
Deixem de ser malandros!
Deixem de ser estúpidos e cegos!

Há um método para a loucura que não compreendem. Investiguem, caramba!

O que é preciso fazer para vos abrir os olhos?
O que assistimos é a destruição sistemática de uma identidade nacional.
Da sua independência.
Da sua autonomia, quer política, judicial, financeira, económica, cultural e religiosa.

E não é só em Portugal.
É geral e ninguém se escapa.

Acordem que há mais coisas em risco que "apenas" o País!

Agora acusem-me de paranóias e regressem às vossas histórias da carochinha, futebóis e outras mariquices.
- Cegos!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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P44

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« Responder #1243 em: Setembro 11, 2009, 08:08:35 pm »
Luso,

e somos nós , os zés-ninguéns, que vamos conseguir fazer isso :?:
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FoxTroop

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« Responder #1244 em: Setembro 11, 2009, 08:58:09 pm »
Citar
e somos nós , os zés-ninguéns, que vamos conseguir fazer isso


Caro P44, à partida já se está a condenar. O sr. não é um zé-ninguém. Mas parece-me que não se incomoda muito com o facto de se considerar e deitar fora o que é.......