Política em Portugal

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« Última modificação: Novembro 28, 2025, 04:43:28 pm por Duarte »
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".
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Re: Política em Portugal
« Responder #166 em: Novembro 28, 2025, 12:10:59 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Política em Portugal
« Responder #167 em: Novembro 28, 2025, 04:56:05 pm »
 :mrgreen:

слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".
"Every country has its own Mafia. In Russia the Mafia has its own country."
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Re: Política em Portugal
« Responder #168 em: Novembro 28, 2025, 06:55:45 pm »
Poll shows far‑right leader and independent admiral tied in race for Portugal's presidency

https://www.reuters.com/world/poll-shows-farright-leader-independent-admiral-tied-race-portugals-presidency-2025-11-28/
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".
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Re: Política em Portugal
« Responder #169 em: Novembro 29, 2025, 04:33:11 pm »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #170 em: Novembro 29, 2025, 05:50:05 pm »
Vai ser interessante acompanhar este processo.

Citar
Os funcionários da Assembleia da República apresentaram uma queixa formal contra deputados do partido Chega, por meio do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA). A denúncia foi entregue à secretária-geral da Assembleia, Anabela Cabral Ferreira, no final de novembro de 2025, e alega que as atitudes dos deputados afetam "profundamente a dignidade, autoestima, saúde mental e integridade física" dos trabalhadores, causando "enorme desconforto e extrema ansiedade".
« Última modificação: Novembro 29, 2025, 05:56:01 pm por Cabeça de Martelo »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Política em Portugal
« Responder #171 em: Hoje às 01:35:53 pm »
António Costa ‘apanhado’ em 50 escutas da operação Influencer

Conteúdos dessas conversas estiveram na origem de tensões entre o Ministério Público e o Supremo Tribunal de Justiça

Entre 2020 e 2023, o atual presidente do Conselho Europeu foi apanhado em quase 50 contactos, resultado de interceções dirigidas a vários suspeitos. Segundo a revista ‘Sábado’, a primeira conversa que tocou António Costa ocorreu a 18 de novembro de 2020, quando ligou ao então ministro do Ambiente, José Matos Fernandes, para combinar um café e discutir uma avaliação ambiental estratégica. A partir desse momento, a voz do primeiro-ministro passou a surgir com regularidade nas sessões analisadas pela PSP.

A revista revela que numerosos documentos judiciais permitem traçar uma radiografia das comunicações onde Costa interveio, alimentando uma disputa jurídica sobre o que deveria ou não permanecer nos autos. Em muitos casos, os resumos incluídos pela PSP e validados pelo Ministério Público foram considerados de “mero contacto institucional” pelo então presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Joaquim Piçarra, que ordenou a destruição de várias dessas conversas.


Interceções atingiram ministros, gestores e figuras do PS

Mais de 20 pessoas estiveram sob escuta, incluindo Matos Fernandes, João Galamba, administradores ligados à Lusorecursos, responsáveis da EDP, gestores do projeto de hidrogénio em Sines, antigos assessores governamentais, autarcas, advogados e quadros de empresas do setor mineiro e energético. Costa não era alvo, mas falou com três investigados: Matos Fernandes, João Galamba e Diogo Lacerda Machado

Alguns diálogos geraram especial atenção do Ministério Público, que considerou relevantes, por exemplo, uma conversa em que Costa expressa preocupação com a presidente da Câmara de Matosinhos sobre estudos de impacto ambiental ligados à refinaria de lítio. O STJ validou essa transcrição, ainda que o seu presidente manifestasse dúvidas quanto ao verdadeiro interesse para a investigação.

Noutros casos, foram também registadas mensagens informais, como quando Costa enviou um SMS a Matos Fernandes a brincar com o “ar tristonho” do ministro — ou discussões sobre nomeações, pressões internas, relações com autarcas e tensões políticas, como a continuidade de Christine Ourmières-Widener na TAP após o caso Alexandra Reis.

As escutas captaram ainda pedidos de favores, como uma solicitação de Manuel Pizarro para valorizar um autarca de Amarante, bem como uma cunha atribuída ao atual secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, que pediu ajuda para encontrar colocação para um ex-deputado. A gestão interna do PS também ficou exposta, com Costa a questionar Galamba sobre lugares na Comissão Política e no Secretariado.

STJ criticou uso das escutas e alertou para risco de escrutínio político

A tensão institucional adensou-se quando o MP recorreu contra ordens de destruição emitidas pelo STJ. Piçarra acusou o Ministério Público de tentar transformar escutas num instrumento de fiscalização da governação, sublinhando que as interceções servem apenas como meio de prova e “não para escancarar a ação governativa”.

A disputa prosseguiu até que a 3ª secção do STJ decidiu, em junho de 2021, que mesmo comunicações manifestamente estranhas ao processo não devem ser destruídas de imediato, salvo nos casos previstos no Código de Processo Penal. A partir daí, o novo presidente do Supremo, Henrique Araújo, passou a validar os registos enviados.

Em 2023, o Ministério Público só considerou “relevante” uma segunda conversa de Costa, desta vez com Lacerda Machado, relacionada com a reversão da privatização da TAP. O diálogo foi usado pelos procuradores para demonstrar a relação de proximidade entre ambos, apesar de Lacerda Machado ter sido ilibado pela Relação de Lisboa em 2022.

Também surgiu nos autos um contacto entre Costa e Lacerda Machado sobre Isabel dos Santos, relacionado com uma ação cível que o antigo primeiro-ministro moveu contra Carlos Costa. A Sábado refere que o diálogo mencionava queixa da empresária sobre uma reunião no Banco de Portugal.

Reação da PGR: “Nós não fazemos escutas ilegais”

Numa única frase, o procurador-geral da República, Amadeu Guerra, rejeitou qualquer ilegalidade nas interceções envolvendo António Costa, sublinhando que o Ministério Público atuou dentro da lei e que o ex-primeiro-ministro nunca foi alvo direto de escutas.

A polémica reacendeu-se quando a Procuradoria-Geral da República reconheceu que sete comunicações com Costa — seis delas tentativas de contacto — não tinham sido inicialmente comunicadas ao Supremo por “razões técnicas”. A PGR reiterou que Costa nunca esteve sob vigilância ativa e que o reexame das escutas permitiu identificar contactos não detetados na primeira análise.

O esclarecimento motivou reações transversais no panorama político, levando Amadeu Guerra a reiterar publicamente que o Ministério Público “não faz escutas ilegais”.

https://executivedigest.sapo.pt/antonio-costa-apanhado-em-50-escutas-da-operacao-influencer/
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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