Falar em slogans da moda, vindo da pessoa cuja maior parte das participações em vários temas, se resumem a frases feitas e copiadas (e muitas vezes com tom sarcástico), é de ouro.
Repara que para ti só importa o radicalismo em Israel. Já o radicalismo no resto do mundo, com especial atenção no mundo árabe, é tranquilo, perfeitamente normal e justificável.
Vá, deixa-te de tretas. Ambos sabíamos que quando o teu querido Hamas atacou Israel, andou em parada com corpos e pessoas raptadas, e a população palestina a aplaudir e festejar, que isto ia ter consequências.
Ficar surpreendido que o radicalismo aumentou, é prova de que não conheces a natureza humana, nem o que muitas vezes leva à origem do radicalismo. Também não fazes put* de ideia de como acalmar e eliminar o radicalismo, já que para ti, radicalismo combate-se com mais radicalismo, desde que seja o "radicalismo do bem dos palestinos".
Agora vires aqui generalizar todo o Estado de Israel (e possivelmente a sua existência)... imagina se alguém generalizasse todo o Estado Palestino e o seu povo.
Uma coisa é certa, pelo menos do lado de Israel vês demissões, vês pessoas a oporem-se, vês protestos. Já do lado do Hamas, UNRWA, ONU, muitos povos muçulmanos, e muitas lideranças políticas, a retórica permanece a mesma, ninguém se demite nem opõe a nada. Olha a vice-primeira ministra de Espanha, a dizer que a Palestina era do rio ao mar. Engraçado que o radicalismo que defende o extermínio do Estado de Israel é tratado com leveza, enquanto que o radicalismo que defende o extermínio é (acertadamente) punido. Dois pesos e duas medidas.
Falaste de "2 lados". Aquilo que fica claro, é que aqui só há 1 lado a receber as culpas de tudo. Os outros saem isentos de tudo.
Quanto às minhas "intenções", elas já ficaram escritas no tópico. Quando eu deixei claras várias propostas para a resolução do problema, propostas difíceis, mais negociáveis e exequíveis, ficam claras as intenções. Se essas propostas não dão origem a medidas, não é responsabilidade minha. Tal como não é responsabilidade minha que a ONU seja capaz de torrar dinheiro na UNRWA, mas não é capaz de criar uma força de segurança e de controlo, para reduzir a ameaça terrorista para Israel, e gradualmente obter normalização de relações.
Mas claro, para quê tentar "combater" o radicalismo em Israel, nomeadamente do Governo, através de garantias segurança e de um diálogo constante, quando se pode manter o status quo?