Convém também notar as diferenças. Na Ucrânia as unidades militares estão caracterizadas, e existe uma linha da frente, e os russos optam por atacar alvos civis, inclusive funerais. Em Gaza as forças terroristas escondem-se no meio da cidade e no meio de civis, e os israelita vão tentando minimizar as baixas civis, avisando que vão atacar determinado alvo.
Também achar que numa guerra, as cidades vão ficar intactas, é só estúpido. Não é do género que existe um princípio em que as partes dum conflito, o levam para campo aberto para combater entre si. A cidade de Bakhmut, e tantas outras cidades ucranianas, estão num estado bem pior do que Gaza (em termos de destruição), e ninguém vem aqui dizer que é "ilegal" ou "chocante" haver cidades destruídas. Já se aceitou que, em guerra, vai haver destruição, a diferença é destruir uma cidade longe da linha da frente só porque sim, outra é atacar/combater numa cidade que é a linha da frente, e que a força opositora usa para combater.
O que também é notável, é que meio mundo critica a execução da operação de Israel, mas ninguém é capaz de apresentar alternativas. Se fazem bombardeamentos de precisão, criticam. Se pedem para a população se deslocar para Sul, criticam. Se vão fazer um ataque por terra, criticam. No meio disto, criticam tudo, menos o Hamas.
O "façam paz" não é solução, pois ao deixar passar em branco o ataque do Hamas, estão a indicar a todos os grupos terroristas, que podem fazer o que quiserem, que a vítima não pode responder por medo do julgamento internacional.