É bom para quem vai receber directamente nos bolsos. De resto, se vai sair mais dinheiro dos bolsos de Estado, do que aquele que vai entrar, ganhamos alguma coisa? Estamos a falar de produzir um pequeno número de aeronaves, e rezar que alguém na NATO compre mais. Se ninguém comprar, aquela malta altamente especializada vai toda para o desemprego, e eventualmente para fora, já que temos um Governo que só tem olhos para negócios com a Embraer, e ignora as empresas nacionais (essas sim deviam ser o grosso dos postos de trabalho na área da aeronáutica em Portugal).
Para quê o Gripen? Caça que em 2045/50 (meia vida da frota) será obsoleto, apesar de custar o mesmo que um F-35?
Querem emprego e riqueza para o país, invistam nos drones, construção naval de lanchas e patrulhas, e munições diversas. Isto de fabricar aviões às dúzias ou pecinhas, e fingir que somos um polo aeronáutico mundial, tem de acabar.