O recurso a sistemas de armas de 4.ª e 5.ª geração na execução de missões de apoio aéreo próximo, patrulhamento e vigilância em ambiente não contestado, veio criar um desgaste não programado no potencial destas aeronaves com elevados custos associados. A possibilidade de recorrer a uma aeronave de ataque ligeiro nestes cenários começou a ser avaliada com o intuito de poupar sistemas mais desenvolvidos para missões onde as suas capacidades sejam fulcrais. As Forças Armadas Portuguesas estão empenhadas em missões no âmbito da segurança cooperativa no continente africano e é desígnio nacional que estas se mantenham. No entanto Força Aérea Portuguesa não possuiu um sistema de armas para missões de combate adequado às restrições impostas nestes cenários. Desde 2018, a Força Aérea Portuguesa não possui um meio orgânico para ministrar instrução avançada para formação de pilotos de combate. Este estudo investiga a contribuição de uma aeronave de ataque ligeiro enquanto sistema de armas de instrução avançada e aeronave de ataque. Recorrendo a um raciocínio dedutivo, concluiu-se que uma aeronave de ataque ligeiro se enquadra nas necessidades da Força Aérea Portuguesa enquanto sistema de armas de instrução avançada e aeronave de combate no apoio às Forças Nacionais Destacadas (FND) em África.
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/36702/1/Light%20Attack%20Aircraft%20na%20Força%20Aérea%20Contributos%20para%20o%20Poder%20Aéreo%20e%20Instrução%20Avançada%20_%20CAP%20Rodolfo%20Silva.pdf
A alternativa a usar aeronaves de 4ª e 5ª geração para essas missões, está em UCAV, que, além de conseguirem desempenhar as ditas missões por muito maior duração, não colocam um piloto em risco.
E desde 2018 que bem podiam ter comprado um turboprop capaz de ministrar treino avançado, e que sem o requisito de ser uma aeronave de combate, seria um programa bem mais barato.
In January 2020, Pilatus was awarded a contract worth more than €200 million ($214 million) to provide the Spanish Air Force with 24 PC-21s, including spare parts and simulators.
Agora é fazer as contas de quanto custariam 12 PC-21 na altura.
16 PC-21, provavelmente custariam menos que os 180 milhões para o negócio corrupto dos ST, e este número já permitia substituir os Alpha Jet e os TB-30.Helicópteros médios para evacuação é que nada...
Quando algum soldado perder as pernas e precise de ser evacuado para Bangui, chamem os Tucanos.
Nem é preciso tanto, ao se utilizar os ST para realizar CAS nos TOs africanos, o risco de algum deles ser abatido aumenta. Quando isso acontecer, de onde vêm os helicópteros CSAR? Vamos berrar para outro país nos safar, e colocar os seus helicópteros e respectivas tripulações em risco, para salvar o nosso piloto, que só lá foi colocado porque uns pacóvios acharam que era boa ideia, para justificar a compra a determinada empresa?
Pelo menos com UCAVs, mesmo que um fosse destruído, não tínhamos um piloto para ir resgatar.

E para quem menciona África como uma prioridade, e como tal justificar-se a compra dos ST: Não, a compra continua a não ser justificada.
Se África é uma prioridade, então que invistam como tal, em capacidades para responder a cenários de baixa, média e alta intensidade no dito continente. O TO africano não se resumo a um tipo de ameaça, nem se pode achar que as ameaças não vão evoluir.
Sabemos que a Rússia está a aumentar a sua presença e influência por lá, e a China também tenta ter influência.
São demasiados players e demasiados riscos de África se tornar numa das frentes de uma III Guerra Mundial, para os pacóvios de cá acharem que comprar STs é que são a solução para aquilo.