https://www.thetimes.co.uk/article/armed-forces-grapple-with-more-neo-nazis-in-the-ranks-c3z3t6rj2https://www.smh.com.au/national/soldiers-of-hate-army-investigates-neo-nazis-in-its-ranks-20230314-p5crvv.htmlhttps://rollcall.com/2021/02/16/pentagon-report-reveals-inroads-white-supremacists-have-made-in-military/Os artigos estão por todo o lado e vêm dea vários países, só não os encontra quem não quer.
Este não é um problema antigo, é um sinal dos tempos, da segunda década do século XXI.Toda a sociedade se extrema, e achar que o que vemos nos resultados eleitorais hoje, não chegou às forças armadas, é não estar a olhar com cuidado para estes fenómenos.
Eu no meu tempo de tropa também não conhecia extremistas...Quanto às Forças Armadas em Portugal, bastaria apenas lembrar que, a marinha debateu-se com um motim a bordo de um navio e o almirante inventou as desculpas mais esfarrapadas para explicar o que aconteceu.
As forças armadas portuguesas têm problemas que cheguem, para estarem a levantar moscas que dormem, pelo que pedir as unidades e já agora os números mecanográficos dos militares nazis, é ridiculo e mostra apenas o interesse para desconversar dos trolls do costume.
Nós não somos um país diferente dos outros. Somos um país de cultura ocidental europeia e que ainda por cima, tem uma História criada e alicerçada num império. E as forças armadas atraem elementos muitas vezes problemáticos que em circunstâncias variadas se podem radicalizar.
Estas problemáticas são muito variadas Em vários países chamam-lhes supermacistas brancos, racistas, imperialistas, o que seja, mas a sua existência é uma inevitabilidade estatística. Em Portugal os elementos violentos existem, e com deriva criminosa, como no caso do assassinato de um agente da PSP por elementos agora expulsos dos fuzileiros.
Nazistas na UcrâniaNa Ucrânia, não temos um país que pede às pessoas para irem para o exército porque sim, mas porque existe uma necessidade objetiva, e uma necessidade de sobrevivência do próprio país.
Por isso, a atual 3ª Brigada Independente de assalto, mantém o nome Azov, mas inevitavelmente haverá apenas um número residual de elementos da linha dura do tempo da anexação da Crimeia pelos moscovitas.
No máximo serão elementos do 1º Bat.Inf.Mecanizada os poucos que terão uma relação com o extinto batalhão Azov, a maioria dos quais foi morta em Mariupol.
O Mito dos nazisDevemos no entanto entender o ranço fanático que serve de combustível para os russos e os putinos, que defendem a tese do Azov nazista...
Uma das coisas que mais irrita os russos e os seus agentes, é o facto de os mais energicos resistentes aos ataques russos contra a Ucrânia, serem ucranianos de lingua russa.
Normalmente os putinos olham para o lado, quando se trata de lembrar que o batalhão Azov, inicialmente foi constituido exclusivamente por ucranianos de lingua russa.Os grupo Azov, é uma demonstração absolutamente clara, de que a ideia de que os russos estão na Ucrânia para defender os falantes de lingua russa é uma mentira dos nazista russos [1]
Sem argumentação convincente, a única forma de desviar as atenções e descaracterizar a resistência anti-moscovita do movimento nacionalista ucraniano, é criar este mito de que são nazistas.
Para um extremista russo, a ideia de que pessoas que falam a lingua russa, odeiam os moscovitas, é qualquer coisa que não conseguem entender, porque no dia em que entenderem isso, os mitos que suportam o obsceno estado moscovita, vão começar a cair de podres.
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[1] – Nazistas russos, afirmação baseada não só no nacionalismo extremista de Putin, como na vertente racial, e religiosa que é dada ao regime pelo casamento entre o nacionalismo fascista russo e o nacionalismo racista pan-eslavo, religioso-ortodoxo, que suporta o regime de Putin.