Invasão da Ucrânia

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Lampuka

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5895 em: Fevereiro 27, 2024, 12:32:16 pm »
Tudo leva a crer que em Maio teremos esse cenário de forma assumida.
As consequências, neste momento, são imprevisíveis.
Quanto à justificação, ou se quisermos, o intuito, parece-me uma "fuga para a frente" de quem percebeu finalmente que só participando no terreno poderá ajudar verdadeiramente o governo ucraniano. Não sei se os ucranianos, o tempo dirá.
Apesar de, numa primeira fase, a presença cingir-se à parte ocidental do país substituindo-se às funções de policiamento e similares que permitirá a libertação de meios ucranianos para as diversas frentes, obviamente que será uma questão de tempo até às primeiras "escaramuças"...
Vamos esperar.
João Pereira
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5896 em: Fevereiro 27, 2024, 03:03:53 pm »
Macron alerta líderes internacionais: prepararem-se "para que a Rússia ataque"

Chefe de Estado francês salientou que “a conclusão coletiva é que, basicamente, a segurança de todos está agora em jogo”

26 FEVEREIRO 2024    18:28
Macron alerta líderes internacionais: prepararem-se "para que a Rússia ataque"
Lusa



"Nos últimos meses, todos nós fomos sujeitos a mais ataques em termos de informação e de ciberataques e, ao mesmo tempo, verifiquei que praticamente todos os países representados à volta desta mesa puderam dizer [...] que o consenso, a análise coletiva era que, dentro de alguns anos, deveríamos estar preparados para que a Rússia ataque", declarou Emmanuel Macron.

Falando numa reunião de alto nível que o próprio convocou em Paris, e na qual Portugal está representado pelo primeiro-ministro, António Costa, o chefe de Estado francês salientou que "a conclusão coletiva é que, basicamente, a segurança de todos está agora em jogo".

Neste encontro em que participam 21 chefes de Governo ou de Estado e seis outros ministros, para apoio contínuo à Ucrânia quando se assinalam dois anos da invasão russa, Emmanuel Macron defendeu que este debate visa "um quadro de continuidade".

"Em primeiro lugar, a Rússia não pode nem deve ganhar esta guerra na Ucrânia a bem da própria Ucrânia. Em segundo lugar, devemos garantir a nossa segurança coletiva, por isso, [...] ainda mais claramente do que ontem, dados os ataques que estamos a sofrer, é também da nossa segurança que estamos a falar e, em terceiro lugar, todos concordamos que não desejamos entrar em guerra com o povo russo e que estamos determinados a manter a escalada sob controlo, como temos feito com sucesso desde o início do conflito", elencou o responsável.

Apelando a "decisões fortes e um novo impulso", Emmanuel Macron adiantou que esta reunião de alto nível serve para "partilhar todos os elementos que são úteis para caracterizar a situação se vive, e ver, a nível nacional e coletivo, como fazer mais [...] em termos de apoio orçamental, mais em termos de apoio militar, mais em termos da capacidade disponibilizada, e também em termos da prossecução de acordos bilaterais" com a Ucrânia.

Numa mensagem transmitida em vídeo na ocasião, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu a estes líderes internacionais "por todo o apoio". "Nós, na Ucrânia, valorizamos muito o facto de termos amigos assim. Obrigado a todos os líderes e a todos os Estados que nos têm ajudado durante dois anos desta terrível guerra em grande escala [...] e juntos temos de garantir que Putin [Presidente russo] não destrói as nossas conquistas e não expande a sua agressão a outras nações", concluiu Volodymyr Zelensky.

Dois dias depois de se terem assinalado os dois anos da invasão russa do território ucraniano e numa altura em que a Ucrânia corre risco de ficar sem liquidez no final de março, Emmanuel Macron convocou uma reunião de alto nível para analisar os meios disponíveis para reforçar a cooperação entre os parceiros no apoio à Ucrânia.

Contando com um total de 27 líderes ou representantes de países da União Europeia (UE) e de outros, a ocasião serve para analisar como reforçar a cooperação entre os parceiros que apoiam a Ucrânia. No sábado, assinalou-se o segundo aniversário da guerra, ocasião na qual vários governos europeus insistiram na necessidade de fornecer equipamento militar e financiamento à Ucrânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

 :arrow:  https://expresso.pt/internacional/2024-02-26-Macron-alerta-lideres-internacionais-prepararem-se-para-que-a-Russia-ataque-889f9c40
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 

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Tiamate

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5897 em: Fevereiro 27, 2024, 03:26:37 pm »
Treta...

A Rússia não vai atacar ninguém porque segundo os grandes analistas aqui do FD:

O Putin tem cancro e vai morrer em "2022".

A Rússia está a ficar sem carros de combate e sem munições.

A Força Aérea já não tem pilotos…

Mas sim, há uma guerra que a Rússia está a perder.

A da informação.
 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5898 em: Fevereiro 27, 2024, 04:04:12 pm »
Citar
A Rússia não vai atacar ninguém porque segundo os grandes analistas aqui do FD:
Não era o Forum Defesa, eram os especialistas militares pro-russos é que diziam que a Russia não atacava ninguém.
Os franceses também o afirmavam e aparentemente até à última o Zelensky agarrou-se com unhas e dentes a essa ideia.

Depois ainda em Fevereiro, quando os russos propuseram a paz, o Zelensky já não acreditou nos franceses, perguntou a quem tinha acertado em todas as projecções e tanto americanos quanto ingleses lhe disseram que as propostas de paz de Putin, eram mais falsas que a nota de três Euros.

Citar
O Putin tem cancro e vai morrer em "2022".
Nos dias de hoje, fica dificil saber quanto tempo uma pessoa com cancro demora a morrer. Em muitos casos, cancro pode nem ser terminal.
Cancro pode ser induzido, mas pode ser controlado.

Citar
A Rússia está a ficar sem carros de combate e sem munições.
A Russia teve problemas graves de munição sim e por isso comprou grandes quantidades de munição de 152mm à Coreia do Norte.
Estar a ficar sem munições, não é sinal de que não se possa comprar noutro lado.
Ainda há dias um ataque russo efetuado com carros de combate foi rechaçado pelos ucranianos.
Nada de estranho nisso, não fosse o caso de praticamente todos os carros serem T-55,
Já nem são T-62 com peça de 110mm, são T-55 com pela de 100mm

Os russos estão a ficar sem carros modernos. Se isso não fosse verdade, porque estariam a utilizar T-55 para fazer ataques  ?



Citar
A Força Aérea já não tem pilotos…
Esta confesso que nunca a ouvi, pelo que enfim ...  :mrgreen:

John Mosier no seu livro Deathride, em que apresenta dados estatísticos para tirar conclusões sobre a guerra, afirma que a URSS não ganhou a II guerra mundial, ou então, que é na II guerra mundial e no esforço feito pelos soviéticos, que se encontra a razão do colapso da URSS no final da guerra fria.

A Russia faz esforços titânicos para tentar ganhar, mas a cada vitória, acaba ficando mais fraca.

Se a guerra acabar hoje, e a Russia não receber uma mãoiznha do ocidente, o que será a Russia, além de um satélite chinês ?
Se por causa de uma guerra, uma antiga super-potência, passa a ser um estado vassalo, como é que isso não é perder a guerra ?  :o

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5899 em: Fevereiro 27, 2024, 04:11:53 pm »


Quanto às palavras do Macron, elas são provavelmente para consumo interno e para dar algum alento aos ucranianos.
Os franceses opuseram-se à compra de material de guerra fora da Europa e agora a UE está perante mais um falhanço, constituido na sua incapacidade para sequer fornecer a metade das munições que prometeu aos ucranianos.

Angela Merkel, pensou que Putin não atacaria ninguém e colocou a Alemanha e a Europa à mercê de Putin.
Osenhor Olaf Scholtz, cometeu um outro erro...
Pensou que a America seria uma fonte confiável de armamento, quando parecia que na América o Trump iria para a prisão ou desapareceria da cena política.

Agora, de repente, e pela primeira vez, os europeus encontram-se no mato sem cachorro e a América, pode não estar lá quando é precisa.
Os russos conhecem a situação e vão aproveitar-se ao máximo, como sempre fizeram. Estão já a tentar influenciar as eleições americanas e estão a preparar ações algumas violentas em toda a Europa.


A reunião foi provavelmente uma troca de impressões, com dados sobre a verdadeira dimensão do polvo e de até onde chegam os tentáculos do regime fascista de Vladimir.

Tantas manifestações ao mesmo tempo, em praticamente todos os países da Europa, não acontecem por acaso.
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5900 em: Fevereiro 27, 2024, 04:14:43 pm »
Citar
A Força Aérea já não tem pilotos…
Esta confesso que nunca a ouvi, pelo que enfim ...  :mrgreen:

Não, a força aérea ucraniana é que já não existe...

A F Aérea da Ucrânia já não existe, pensei que todos aqui soubessem, inclusive há relatos de aviões de transporte de "voluntários" estrangeiros terem sido abatidos com a sua preciosa carga humana a bordo.

Ficamos sem saber como os Storm Shadow são lançados...  Talvez através catapultas.


 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5901 em: Fevereiro 27, 2024, 04:26:26 pm »
Por falar em falta de pilotos

https://twitter.com/UKikaski/status/1762512108929925534
10 and counting for February... so far.


Hj foram abatidos + 2 caças Russos.
 

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Lampuka

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5902 em: Fevereiro 27, 2024, 04:45:15 pm »
Esse bando de irresponsáveis cobardes e corruptos que hoje se juntou em Paris, se tivessem vergonha, demitiam-se em bloco.
Falharam redondamente em tudo aquilo que apresentaram aos europeus, mentiram e continuam a mentir, estão a acabar de destruir a ideia de uma Europa forte, estão neste momento encurralados sem saber o que fazer...
Foram a reboque de outros defender que só poderia haver uma solução e que esta passava apenas pela suposta vontade do povo ucraniano, que o outro lado não teria as capacidades económicas e militares para suportar esta guerra híbrida cobarde.
Afinal parece que não era bem assim, com a agravante de terem agora ficado com o "menino nos braços"...
Resumindo, como se resolve o imbróglio?
Não venham com a história da Russia recuar e assim porque já todos perceberam que não será opção.
Das duas uma, ou atacam diretamente a Rússia e ainda hoje houve sinais claros que não é essa a vontade da maioria.
Ou forçam negociações, que é muito fácil, bastando apenas cortar os apoios.
Se a segunda opção for a escolhida, como se explica não ter sido esse o caminho desde o início, que teria evitado a situação actual?
Que papel desempenharam até agora os ucranianos, senão de marionetas, à mercê de jogos de interesses de 2 ou 3 países?
Já o outro dia perguntei ( e fiquei sem resposta), caso Trump ganhe as eleições e levando em conta o que aparentemente tem dado a entender, os EUA vão cortar significativamente ou totalmente o apoio.  A partir desse momento a Europa fará o mesmo, porque tem muito menor capacidade.
O que aconterá em seguida?
João Pereira
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5903 em: Fevereiro 27, 2024, 05:01:38 pm »
Esse bando de irresponsáveis cobardes e corruptos que hoje se juntou em Paris, se tivessem vergonha, demitiam-se em bloco.
Falharam redondamente em tudo aquilo que apresentaram aos europeus, mentiram e continuam a mentir, estão a acabar de destruir a ideia de uma Europa forte, estão neste momento encurralados sem saber o que fazer...
Foram a reboque de outros defender que só poderia haver uma solução e que esta passava apenas pela suposta vontade do povo ucraniano, que o outro lado não teria as capacidades económicas e militares para suportar esta guerra híbrida cobarde.
Afinal parece que não era bem assim, com a agravante de terem agora ficado com o "menino nos braços"...
Resumindo, como se resolve o imbróglio?
Não venham com a história da Russia recuar e assim porque já todos perceberam que não será opção.
Das duas uma, ou atacam diretamente a Rússia e ainda hoje houve sinais claros que não é essa a vontade da maioria.
Ou forçam negociações, que é muito fácil, bastando apenas cortar os apoios.
Se a segunda opção for a escolhida, como se explica não ter sido esse o caminho desde o início, que teria evitado a situação actual?
Que papel desempenharam até agora os ucranianos, senão de marionetas, à mercê de jogos de interesses de 2 ou 3 países?
Já o outro dia perguntei ( e fiquei sem resposta), caso Trump ganhe as eleições e levando em conta o que aparentemente tem dado a entender, os EUA vão cortar significativamente ou totalmente o apoio.  A partir desse momento a Europa fará o mesmo, porque tem muito menor capacidade.
O que aconterá em seguida?

Também tem a terceira opção, que é aumentar a produção militar dentro da Europa, e paralelamente fornecer todo o equipamento que a Ucrania precisa, inclusive armas que consigam atingir território Russo onde está as bases/nós logisticas.

Os Ucranianos só precisam de asfixiar a logistica Russa, Destruir a Ponte, incapacitar ainda mais a frota e portos Russos no Mar de Azov e Negro, e destruir "semanalmente" as vias ferreas logisticas que ligam a Russia à Ucrania.

Entretanto garantir que a Ucrania consegue superioridade aerea nos territórios ocupados.
 

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speedy

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5904 em: Fevereiro 27, 2024, 06:34:42 pm »

Já o outro dia perguntei ( e fiquei sem resposta), caso Trump ganhe as eleições e levando em conta o que aparentemente tem dado a entender, os EUA vão cortar significativamente ou totalmente o apoio.  A partir desse momento a Europa fará o mesmo, porque tem muito menor capacidade.
O que aconterá em seguida?

A seguira Ucrânia será desmembrada em 2 ou  3 partes e o mundo continua.
Não vale a pena dramatizar muito.


 

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Fil53

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5905 em: Fevereiro 27, 2024, 06:38:59 pm »


Quanto às palavras do Macron, elas são provavelmente para consumo interno e para dar algum alento aos ucranianos.
Os franceses opuseram-se à compra de material de guerra fora da Europa e agora a UE está perante mais um falhanço, constituido na sua incapacidade para sequer fornecer a metade das munições que prometeu aos ucranianos.

Julgo que as palavras de Macron a que se refere são a possibilidade de tropas na OTAN na Ucrânia. O Macron, no meu entender, tem demonstrado ser um politico clássico que joga com as palavras, com a demagogia. Depois da hesitação inicial em que afirmava de forma desesperante que era necessário compreender os motivos da Russia e a necessidade de não humilhar Putin, é agora, nos discursos que profere, um dos que mais defende uma defesa incondicional da Ucrania e um aumento das contribuições das ajudas militares da Europa. E depois o que vemos na prática? A França, na medida do seu PIB é um fraco fornecedor de ajuda militar!
É na verdade uma verdadeira desilusão que a França, uma grande economia e uma das principais potencias militares da Europa forneça ajuda militar da dimensão da Dinamarca, por exemplo. Bastante longe da Alemanha, a referência europeia. Lamentável por exemplo que não ainda não tenha concretizado o fornecimento de caças MIrage 2000. 
A questão de tropas no terreno sendo neste momento um cenário difícil de encarar, o que se sucederia por exemplo se a Bielorussia entrar no conflito pelo norte da Ucrania? Estão muito perto de Kiev! Este é um cenário que tornaria inevitável, julgo, a entrada de tropas da OTAN na Ucrania.   
 

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Fil53

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5906 em: Fevereiro 27, 2024, 06:52:38 pm »

Já o outro dia perguntei ( e fiquei sem resposta), caso Trump ganhe as eleições e levando em conta o que aparentemente tem dado a entender, os EUA vão cortar significativamente ou totalmente o apoio.  A partir desse momento a Europa fará o mesmo, porque tem muito menor capacidade.
O que aconterá em seguida?

A seguira Ucrânia será desmembrada em 2 ou  3 partes e o mundo continua.
Não vale a pena dramatizar muito.

A Europa, mesmo que os EUA cessem as ajudas militar e financeira ,continuarão a apoiar a Ucrânia. Repare que estas ultimas semanas tem sido assinados acordos bilaterais de segurança a 10 anos entre a Ucrânia e a França, Alemanha, Reino Unido e o ultimo julgo que foi a Itália ( que boa surpresa tem sido o posicionamento da Meloni na questão da Ucrânia). A questão não é a continuação do apoio da Europa, a questão é saber se a Ucrânia consegue subsistir apenas com a ajuda Europeia.
Ps: Li esta semana que Portugal contribui com 1 milhão de Euros para a aquisição de munições para a Ucrânia! Caramba, que ridículo, que figura de indigentes fazemos na Europa! Até o Liechtenstein deve ter dado mais! Se não temos material para enviar pelo estado calamitoso das nossas FA podemos certamente contribuir mais monetariamente, pelo menos de acordo com a nossa dimensão demográfica e económica!! Lamentável!!!
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5907 em: Fevereiro 27, 2024, 06:57:39 pm »
Esse bando de irresponsáveis cobardes e corruptos que hoje se juntou em Paris, se tivessem vergonha, demitiam-se em bloco.
Falharam redondamente em tudo aquilo que apresentaram aos europeus, mentiram e continuam a mentir, estão a acabar de destruir a ideia de uma Europa forte, estão neste momento encurralados sem saber o que fazer...
Foram a reboque de outros defender que só poderia haver uma solução e que esta passava apenas pela suposta vontade do povo ucraniano, que o outro lado não teria as capacidades económicas e militares para suportar esta guerra híbrida cobarde.
Afinal parece que não era bem assim, com a agravante de terem agora ficado com o "menino nos braços"...
Resumindo, como se resolve o imbróglio?
Não venham com a história da Russia recuar e assim porque já todos perceberam que não será opção.
Das duas uma, ou atacam diretamente a Rússia e ainda hoje houve sinais claros que não é essa a vontade da maioria.
Ou forçam negociações, que é muito fácil, bastando apenas cortar os apoios.
Se a segunda opção for a escolhida, como se explica não ter sido esse o caminho desde o início, que teria evitado a situação actual?
Que papel desempenharam até agora os ucranianos, senão de marionetas, à mercê de jogos de interesses de 2 ou 3 países?
Já o outro dia perguntei ( e fiquei sem resposta), caso Trump ganhe as eleições e levando em conta o que aparentemente tem dado a entender, os EUA vão cortar significativamente ou totalmente o apoio.  A partir desse momento a Europa fará o mesmo, porque tem muito menor capacidade.
O que aconterá em seguida?

Também tem a terceira opção, que é aumentar a produção militar dentro da Europa, e paralelamente fornecer todo o equipamento que a Ucrania precisa, inclusive armas que consigam atingir território Russo onde está as bases/nós logisticas.

Os Ucranianos só precisam de asfixiar a logistica Russa, Destruir a Ponte, incapacitar ainda mais a frota e portos Russos no Mar de Azov e Negro, e destruir "semanalmente" as vias ferreas logisticas que ligam a Russia à Ucrania.

Entretanto garantir que a Ucrania consegue superioridade aerea nos territórios ocupados.
Falta aí uma parcela... pessoal 😉
Por isso não me parece viável.
João Pereira
 

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LuisPolis

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5908 em: Fevereiro 27, 2024, 07:13:11 pm »
Lateral do Bradley perfurado por suposta munição 30mm (3UBR6 ou 3UBR8)



Munição: https://thesovietarmourblog.blogspot.com/p/30x165mm-cartridges.html
« Última modificação: Fevereiro 27, 2024, 07:20:53 pm por LuisPolis »
 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5909 em: Fevereiro 27, 2024, 08:26:10 pm »


Se a Europa tem capacidade para dar ajuda suficiente à Ucrânia é neste momento a questão.

Ao contrário dos Estados Unidos, que possuem fábricas controladas pelo governo federal (ainda que geridas por empreitada) para produzir munições, a Europa não tem fábricas estatais.
Toda a produção de munições na Europa, depende de fabricantes privados e de encomendas colocadas a empresas privadas.
E este é o principal problema neste momento.

O preço pago pelos europeus por cada munição de 155mm disparou segundo algumas fontes de €2.000 para até € 8.000 o que é um preço louco.
Os americanos produzem as munições mais sofisticadas por preços um pouco mais baixos.

A Europa não é capaz de organizar uma industria de defesa centralizada e controlada ou pela comissão europeia ou por um grupo de estados.
Os nacionalismos continuam a ser a palavra de ordem e não há como alterar isso.

O resultado de não haver controlo do estado sobre a industria militar, acaba tornando impossível racionalizar a produção.
A Europa precisa atingir um nível de produção de até 250.000 unidades por mês, para ter capacidade para apoiar a Ucrânia e suprir as necessidades de reservas de guerra de todos os países.

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