Invasão da Ucrânia

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CruzSilva

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5760 em: Fevereiro 16, 2024, 11:22:16 am »
França, Grécia e Chipre opõem-se a que a UE financie empresas de países extra-comunitários no fornecimento de munições à Ucránia.

https://eng.obozrevatel.com/section-world/news-politico-names-three-eu-countries-that-opposed-the-decision-to-buy-ammunition-for-ukraine-outside-the-bloc-16-02-2024.html
A França já o fez quando a EU tentou fornecer 1 milhão de munições o ano passado.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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FoxTroop

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5761 em: Fevereiro 16, 2024, 11:45:25 am »
França, Grécia e Chipre opõem-se a que a UE financie empresas de países extra-comunitários no fornecimento de munições à Ucránia.

https://eng.obozrevatel.com/section-world/news-politico-names-three-eu-countries-that-opposed-the-decision-to-buy-ammunition-for-ukraine-outside-the-bloc-16-02-2024.html
A França já o fez quando a EU tentou fornecer 1 milhão de munições o ano passado.

E nós deveriamos fazer o mesmo. Uma oportunidade para colocar a UE a financiar a reactivação de um MIC em Portugal que dê, ao menos, para as nossas necessidades em munição e armamento ligeiro, além de sobresselente de uso comum/rápido desgaste para o equipamento mais pesado.

Mas quando temos a Alemanha a matar a industria de defesa europeia ao não autorizar a venda de EF2000, o que vai fazer as linha fecharem em 2027, o que esperar?
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5762 em: Fevereiro 16, 2024, 11:52:51 am »
Se o estado quiser ter de novo uma fábrica de produção de munições sem gastar muito dinheiro, faça uma PPP com a FN Herstal ou a Rheinmetall.

O atual governo já se foi, vamos ver o que o próximo fará, mas tenho sérias dúvidas que queriam fazer algo do género.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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CruzSilva

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5763 em: Fevereiro 16, 2024, 11:56:50 am »
França, Grécia e Chipre opõem-se a que a UE financie empresas de países extra-comunitários no fornecimento de munições à Ucránia.

https://eng.obozrevatel.com/section-world/news-politico-names-three-eu-countries-that-opposed-the-decision-to-buy-ammunition-for-ukraine-outside-the-bloc-16-02-2024.html
A França já o fez quando a EU tentou fornecer 1 milhão de munições o ano passado.

E nós deveriamos fazer o mesmo. Uma oportunidade para colocar a UE a financiar a reactivação de um MIC em Portugal que dê, ao menos, para as nossas necessidades em munição e armamento ligeiro, além de sobresselente de uso comum/rápido desgaste para o equipamento mais pesado.

Mas quando temos a Alemanha a matar a industria de defesa europeia ao não autorizar a venda de EF2000, o que vai fazer as linha fecharem em 2027, o que esperar?
Eu sou totalmente de acordo com a reativação do nosso MIC para produção de munições ( para armas ligeiras mas também para artilharia/morteiros) numa fase inicial e posteriormente armas ligeiras através da obtenção da licença da FN para o efeito. Mas isso vai demorar ainda mais que a reforma no serviço militar creio.

Quanto à Alemanha... é ter fé numa mudança na decisão política. Vamos ver.
« Última modificação: Fevereiro 16, 2024, 11:57:19 am por CruzSilva »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5764 em: Fevereiro 16, 2024, 01:09:26 pm »

O assassinato da Navalny, não deixa sangue apenas nas mãos do sodomita mor de Moscovo, também deixa as mãos manchadas, daqueles que aqui e noutros lugares, com a arrogancia e a soberba que os caracteriza escarram na liberdade, fazendo-se passar por democratas.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5765 em: Fevereiro 16, 2024, 02:15:33 pm »
França, Grécia e Chipre opõem-se a que a UE financie empresas de países extra-comunitários no fornecimento de munições à Ucránia.

https://eng.obozrevatel.com/section-world/news-politico-names-three-eu-countries-that-opposed-the-decision-to-buy-ammunition-for-ukraine-outside-the-bloc-16-02-2024.html

De facto não entendo porque não se canaliza esse investimento internamente dentro da UE
 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5766 em: Fevereiro 16, 2024, 02:39:26 pm »
França, Grécia e Chipre opõem-se a que a UE financie empresas de países extra-comunitários no fornecimento de munições à Ucránia.

https://eng.obozrevatel.com/section-world/news-politico-names-three-eu-countries-that-opposed-the-decision-to-buy-ammunition-for-ukraine-outside-the-bloc-16-02-2024.html
De facto não entendo porque não se canaliza esse investimento internamente dentro da UE

Por causa dos problemas de sempre. Segundo um comentário de um analista britânico que ouvi há uns dias atrás, a Europa tem uma capacidade potencial para produzir munição de 155mm que é (espante-se) superior à dos Estados Unidos.
O problema é que para reativar essa capacidade, com fábricas desativadas ou semi-desativadas, é necessário dinheiro dos governos dos respectivos países.
Mas os países não querem fazer esses investimentos e preferem ficar à espera. A solução de emergência, é gastar o dinheiro em encomendas fora da UE.

Para reativar a industria europeia vai demorar muitos anos e muitas sucessões de governos. Bastaria olhar para Portugal, em que nem um único partido disse uma palavra sobre a guerra. NEM UMA PALAVRINHA.
A opinião pública pode ficar melindrada e falar de despesas militares nunca deu votos.
No caso português ou acordamos quando os americanos ocuparem os Açores, ou então quando os russos chegarem aos Pirineus, e mesmo assim, acho que ainda vão esperar que cheguem a Badajoz, porque afinal, não devemos hostilizar os russos, que eles ainda nos invadem ... ::) ::) ::)


« Última modificação: Fevereiro 16, 2024, 02:42:04 pm por papatango »
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5767 em: Fevereiro 16, 2024, 02:41:39 pm »
Roteiro para uma reindustrialização de munições de guerra em Portugal

https://linktoleaders.com/roteiro-para-uma-reindustrializacao-de-municoes-de-guerra-em-portugal-andre-marquet-productized-andre-marquet-productized/

Citar
Neste momento, a Ucrânia estima necessitar de cerca de 600.000 munições, mensalmente, para o teatro de operações. No entanto, a Europa não consegue produzir mais de 50.000 munições calibre NATO de 155mm, e os EUA sensivelmente a mesma quantidade.

A União Europeia tem o objetivo declarado de chegar a um ritmo de produção de 85.000 munições mensalmente. Ainda assim, muito abaixo das necessidades de guerra na Ucrânia – sendo que a Rússia tem também debilidades na sua capacidade de produção. Assim, a maior parte dos stocks de guerra europeus estão seriamente debilitados.

Alguns países da Europa de Leste têm vindo a colmatar estas falhas, sendo que apenas 12 países da UE têm capacidade instalada para a produção deste tipo de munição. Como se poderiam então criar condições para voltarmos a desenvolver munições de guerra em Portugal?

Depois do desmantelamento na década de 1990, das Indústrias Nacionais de Defesa (INDEP), das antigas instalações da Fábrica da Pólvora de Barcarena e da Fundição de Oeiras, Portugal perdeu a capacidade de produção autónoma de munições de guerra. Rever as imagens do funcionamento daquelas instalações nos arquivos da RTP faz-nos lembrar as imagens de uma realidade alternativa, como se estivéssemos numa ficção Dickiana, qual homem no castelo alto.

Felizmente, Portugal conta com uma base industrial suficientemente diversificada para esse efeito, e está perfeitamente à altura de poder assumir um papel relevante neste campo, caso haja capacidade de mobilização de vontades.

Aquilo que se propõe é que, numa primeira instância, seja criada uma task force nacional para estudar esta possibilidade do ponto de vista técnico, industrial e económico financeiro, eventualmente liderada pela idD – Portugal Defense e incluindo, mas não limitando, o convite à AIP- Associação Industrial Portuguesa (inventariação das capacidades industriais), ao ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade, à Academia Militar/ CINAMIL, ao Laboratório de Explosivos da Marinha, e ao INEGI- Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia (responsável pelo dossier industrial do projeto).

Ao contrário de outros setores de atividade económica, as especificidades deste setor implicam que as diversas empresas da cadeia industrial (necessárias para uma iniciativa privada de retoma da produção deste género de equipamento militar) tenham poucos incentivos de mercado para se auto-organizarem em torno de um projeto desta natureza, sem garantias de compra, e sem um “caminho simplificado” de autorizações industriais e ambientais para um projeto com tantas condicionantes e incerteza. No entanto, é de interesse estratégico nacional até porque Portugal tem vindo a alinhar com a NATO e a UE no reforço das capacidades ucranianas.

Portugal pode, por isso, através da idD afeta ao Ministério da Defesa, com uma liderança conjunta civil, académica e militar, organizar a indústria nacional para este efeito específico de criar capacidade industrial de produção de munições militares, e poder até manter-se acionista de referência no projeto, como acontece noutras empresas desta área.

Esta task-force terá, desde logo, de trabalhar na componente de transferência de tecnologia – dado que já há pouco saber-fazer nacional que possa ser aproveitado na sociedade civil, existindo know-how sobretudo junto dos militares das Forças Armadas. Será assim necessário contratar consultores especializados junto de países aliados que estejam dispostos a apoiar esta operação.

De forma simplificada, este tipo de munições é constituído por três componentes principais, 1) o cartucho, que impulsiona o 2) projétil de aço forjado que contém o explosivo tipo TNT, e que é acionado por uma 3) espoleta frontal, por exemplo, ao colidir com o alvo.

Espoleta

O desenvolvimento da espoleta é porventura a parte mais delicada; contudo, não faltam empresas de metalomecânica nacionais com capacidade para aceitar este desafio. Dependendo do tipo, as primeiras gerações serão necessariamente mais simples, sendo que o seu fabrico pode ser adicionado ao “chão de fábrica” de instalações já existentes, com algumas adaptações dada a quantidade de explosivos necessária na sua fabricação. Sem dúvida que esta poderá ser uma das áreas prioritárias de atuação, mesmo antes da colocação ao serviço da componente fabril de projéteis.

Ôbus

O invólucro em aço forjado do projétil pode ser produzido com cilindros de aço fornecidos pela  Siderurgia Nacional, e a cinta de guiamento de rotação (feita de cobre) pode ser comprado à Somincor SA. Quanto aos explosivos, o maior fabricante nacional não fabrica TNT, que é o tipo de explosivo mais comum para os obuses deste tipo, pelo que teria de se estudar a possibilidade de fabrico deste tipo de explosivo, convidando um grande grupo industrial químico, com é o caso da Bondalti SA, do Grupo José de Mello, e uma empresa de celuloses de referência como a Navigator SA.

Industrialização

Existem várias possibilidades relativamente à localização de uma unidade fabril, mas a montagem da linha industrial perto do fornecedor de aço será talvez a mais vantajosa, com algumas câmaras municipais potencialmente mais interessadas neste tipo de projeto. A margem sul de Lisboa poderá oferecer boas condições, por exemplo no parque industrial dos antigos terrenos da Siderurgia Nacional em Paio Pires, por se encontrarem parcialmente disponíveis e já descontaminados, com a proximidade de vários fornecedores de referência e de diversas instalações da Marinha, nomeadamente do Laboratório de Explosivos em Almada, e poderem ser fornecidos por via marítima, e suficientemente longe de populações residentes, em caso de acidente grave.

Um dos grandes desafios não será a montagem da fábrica, uma vez que existem em Portugal várias empresas de engenharia e construção civil mais do que capacitadas para o fazer, mas antes a maquinação da fábrica propriamente dita, dado que muitos dos equipamentos fabris necessários se encontram fora de produção ou em linha de espera para vários clientes internacionais, que também estão a reforçar e modernizar as suas linhas de montagem. Também neste ponto, existem várias empresas nacionais especializadas em fornecer o setor metalomecânico, que podem fazer engenharia indústria 4.0 e que devem ser convidadas a participar no consórcio fundador.

Um investimento desta natureza será seguramente na casa das dezenas de milhões de euros, e pode, em função da natureza da sociedade que venha a ser criada e dos seus acionistas, ser parcialmente financiado por entidades bancárias, ou entidades estrangeiras interessadas, pelo Estado e por fundos de entidades da Agência de Defesa Europeia, entre outros – tomando como contrapartida o assumir por parte de Portugal, da garantia de fornecimento de uma percentagem não despiciente das necessidades já referidas anteriormente
 
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LuisPolis

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5768 em: Fevereiro 16, 2024, 02:54:21 pm »

O assassinato da Navalny, não deixa sangue apenas nas mãos do sodomita mor de Moscovo, também deixa as mãos manchadas, daqueles que aqui e noutros lugares, com a arrogancia e a soberba que os caracteriza escarram na liberdade, fazendo-se passar por democratas.
Mas o Navalny nunca foi contra a operação na Ucrania. Em relação à cultura parece-me que ele estava mais à direita que o Putin e tinha as mesmas opiniões sobre a Religião. Não me parece que fosse grande amigo do Ocidente nem grande democrata.
 

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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5769 em: Fevereiro 16, 2024, 02:56:26 pm »

O assassinato da Navalny

O senhor verdades decidiu está decidido.... foi assassinado .... pesa embora estivesse em greve de fome e com problemas de saúde, mas veio mesmo a jeito, esta morte... assim os noticiários voltam-se para este assunto, enchem uma tarde com especialistas a falar disto e esquecem o desastre que esta a ser para os ucranianos o avanço dos russos sobre Avdeyevka.

Mas... até que durou bastante tempo na prisão...
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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5770 em: Fevereiro 16, 2024, 03:31:19 pm »
Isto é que foi sorte, todos reunidos em Munique a quando da morte do opositor do Putin... até a mulher dele tem direito a falar na Munich Security Conference  ....

Ele á desgraças que acontecem no dia certo á hora certa....  :G-beer2:
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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5771 em: Fevereiro 16, 2024, 03:55:04 pm »
Citação de: LuisPolis
Mas o Navalny nunca foi contra a operação na Ucrania. Em relação à cultura parece-me que ele estava mais à direita que o Putin e tinha as mesmas opiniões sobre a Religião. Não me parece que fosse grande amigo do Ocidente nem grande democrata.
Não está em causa se estava mais à direita ou mais à esquerda. Então agora  por estar mais à direita ou mais à esquerda já se pode assassinar ?

O Navalny, como eu disse várias vezes tinha uma aura nos Estados Unidos que não corresponde à que tem (ou não tem) na Europa.
A verdade é que as declarações do Navalny são no sentido de aceitar a ocupaçáo da Crimeia, mas não a favor da invasão da Ucrânia. Mais recentemente Navalny reconheceu que a Crimeia deveria ser devolvida à Ucrânia.

Independentemente disso, o assassinato de Navalny, que Putin já tinha ordenado anteriormente - e que falhou - é uma demonstração clara, mais uma, como se fossem necessárias mais, sobre o que é o regime de Putin, e sobre a sua legitimidade. Putin é um assassino e matará quem se lhe opuser.
Mas eu creio que ninguém sério e honesto tem dúvidas sobre isso...

Quanto aos outros, vamos só esperar pelas cinquenta versões diferentes sobre o assassinato de Navalny que vão aparecer cuspidas pelos esbirros do costume.
Das cinquenta versões, a que for mais dificil de contestar será a oficial.

Já estou a prever... foi o Biden, foi o Tucker Carlson que o matou sem querer, ou então foi algum lider dos países bálticos, ou foi o Navalny que cometeu suicidio, ou foram ondas magnetronicas americanas ou veneno geneticamente modificado que só mata eslavos aprisionados, cujo primeiro nome seja Alexey.

O homem que matou todos os seus opositores politicos  desde Ana Politkovskaya a Boris Nemtsov,  com veneno, à bala, ou atirando-os do 17º andar de um prédio, esse coitado, não tem culpa nenhuma. Putin, é um Santo, um homem sem pecado, que apenas defende o seu povo e já avisou desde há muitos anos que é mauzinho ... :mrgreen:



É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5772 em: Fevereiro 16, 2024, 04:00:18 pm »

 Mais recentemente Navalny reconheceu que a Crimeia deveria ser devolvida à Ucrânia.


Podia indicar a fonte dessa informação?
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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5773 em: Fevereiro 16, 2024, 04:07:07 pm »

 Mais recentemente Navalny reconheceu que a Crimeia deveria ser devolvida à Ucrânia.


Podia indicar a fonte dessa informação?

Qualquer pessoa minimamente informada sobre estas questões deveria saber isto, mas nos relatórios que o partido passa, a informação não deve ter sido dada...

https://www.themoscowtimes.com/2023/03/07/navalnys-policy-shift-on-crimea-may-be-too-little-too-late-a80396
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #5774 em: Fevereiro 16, 2024, 04:20:35 pm »

 Mais recentemente Navalny reconheceu que a Crimeia deveria ser devolvida à Ucrânia.


Podia indicar a fonte dessa informação?

Qualquer pessoa minimamente informada sobre estas questões deveria saber isto, mas nos relatórios que o partido passa, a informação não deve ter sido dada...

https://www.themoscowtimes.com/2023/03/07/navalnys-policy-shift-on-crimea-may-be-too-little-too-late-a80396

Por acaso tinha o artigo aberto quando lhe perguntei pela fonte....

Citar
O crítico do Kremlin preso, Alexei Navalny, divulgou no mês passado um plano de 15 pontos delineando a sua visão para uma Rússia pós-guerra que, embora reafirmasse em grande parte as suas posições anteriormente mantidas, pelo menos indicava uma mudança política potencialmente significativa.

Perguntando retoricamente onde deveriam estar as fronteiras da Ucrânia, a resposta de Navalny é simples: as fronteiras da Ucrânia são aquelas “reconhecidas e definidas internacionalmente em 1991”.

“A Rússia também reconheceu estas fronteiras naquela época e deve reconhecê-las também hoje”, continuou ele. “Não há nada para discutir aqui.”

Citar
Pouco depois, enquanto estava em prisão domiciliária na véspera do referendo para determinar o futuro estatuto da Crimeia, Navalny publicou um post no blogue intitulado “Posição alargada sobre a Ucrânia e a Crimeia”, no qual expressou o seu apoio aos protestos de Maidan daquele ano em Kiev, que descreveu como uma revolta popular contra funcionários corruptos e ladrões. Mas também condenou a decisão do líder soviético Nikita Khrushchev, em 1954, de doar a Crimeia à Ucrânia, chamando-a de “voluntária, injusta e ilegal” – embora tenha sublinhado que não apoiava a recente tomada de poder pela Rússia.

Apenas dois dias após a anexação, num  artigo do New York Times intitulado “Como punir Putin”, Navalny voltou a enfatizar as ligações históricas entre a Crimeia e a Rússia, ao mesmo tempo que continuava a condenar as ações da Rússia. Embora tenha feito repetidos apelos a sanções ao regime de Putin, não fez qualquer menção ao futuro da península.

Ainda em prisão domiciliária no final desse ano, Navalny deu uma longa entrevista à estação de rádio liberal Ekho Moskvy. Questionado se a Crimeia era russa, Navalny respondeu que pertencia ao povo da Crimeia. Insatisfeito, o entrevistador continuou a pressionar por uma resposta até Navalny admitir que a Crimeia pertencia de facto à Rússia, acrescentando que os ucranianos tinham de parar de mentir a si próprios e aceitar que a Crimeia “nunca num futuro previsível” seria devolvida à Ucrânia.

Questionado diretamente se seria a favor de ceder a Crimeia à Ucrânia, caso um dia fosse presidente da Rússia, Navalny descartou o regresso incondicional da península, com a famosa ironia: "Será a Crimeia uma espécie de sanduíche de salsicha para ser passada de um lado para o outro? Acho que não. "

Sem nenhuma solução óbvia em mente, Navalny optou por convocar um novo referendo sobre o estatuto da Crimeia, embora desta vez um referendo livre e justo, supervisionado por observadores internacionais. Embora não tenha questionado se considerava que o referendo deveria ser vinculativo ou consultivo, disse que deveria ser seguido por um processo de conciliação negociada que poderia levar “décadas” e que a Ucrânia deveria comprometer-se a não aderir à NATO e a permitir A Rússia manterá as suas bases navais na península.

Esta posição foi reafirmada por Navalny numa entrevista de 2016 à Rádio Free Europe. Quando questionado a quem a Crimeia deveria pertencer, numa entrevista à BBC em 2018 , o chefe de gabinete de Navalny, Leonid Volkov, respondeu “aos crimeanos” antes de sugerir que o estatuto da península era um problema que era melhor deixar para a “próxima geração” de políticos.



O artigo está ai publicado, cada um que retire a ilação que bem entender...
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