Relativamente à derrota da Europa, o problema que se coloca neste momento é mais grave que o que muita gente na Europe aparenta pensar ...
Putin depende das eleições americanas e está a fazer contas com a vitória de Trump nas eleições americanas.
Ha estdos que afirmam que a Russia se prepara para entrar em guerra com a Europa Ocidental, mas que essa capacidade só estaria desenvolvida dentro de cinco anos , lá para 2028.
No entanto há quem defenda que neste momento os russos estão a preocupar-se essencialmente com a estruturação da sua economia de guerra, preparando o país para continuar em guerra permanente.
Isto quer dizer que a economia russa não tem futuro e vai ficar a funcionar como economia de guerra. Ou seja, a economia russa não entra em colapso, mas vai tornar-se à medida que o tempo passa, numa economia unicamente pensada para a guerra.
Isto poderá fazer com que, caso ocorresse uma derrota ucraniana, a Russia estaria em condições de atacar os estados bálticos em fevereiro de 2026.
Nessa altura, se Trump tiver ganho as eleições, tomará posse no inicio de 2025. Os russos terão mais um ano, para produzir material e munições, enquanto Trump cavar um fosso entre a Europa e a América.
Nessa altura, quando tiver garantido que o velho sonho soviético de cortar a relação entre a Europa e a América se concretiza, Putin pode atacar países da União Europeia, sem medo da resposta dos europeus.
A guerra - ESTA GUERRA - não é contra a Ucrânia, é contra toda a Europa. E a Russia precisa dela.
É aqui que temos que ter em atenção as afirmações dos que defendem a rendição da Ucrânia e a paz-da-morte que defendem os comunistas ou os partidários do Lula no Brasil.
A paz da morte, é a morte da Ucrânia, mas não é o fim de qualquer guerra. Se ganhar na Ucrânia, o exército da Russia não vai desmobilizar e a Russia não vai passar a produzir tratores e viaturas civis. Vai continuar a produzir tanques, carros de combate e artilharia.
A Russia continuará numa economia de guerra, como está hoje, com a desculpa de que os europeus querem ocupar Moscovo e escravizar todos os russos.
Depois é uma questão de cálculo e de oportunidade ...
Nos principais países europeus, Olaf Scholtz durará até ao final de 2025, Macron até 2027. A Italia não conta para grande coisa, está dividida, e a Espanha mais dividida e indecisa ainda. Resta, entre os países de maiores dimensões, a Polónia, e um bloco de estados bálticos, que se vão preparar, porque é em cima deles que Putin vai cair.
A Europa não pode dar-se ao luxo de deixar a Ucrânia cair.
Se isso acontecer, a guerra com o império fascista russo, é inevitável.