Estou desejoso de ver o mesmo no pcp e chega.
No que diz respeito ao PCP, nunca, jámais em circunstância alguma, o PCP teria produzido uma carta com este teor.
O Partido, como eles lhe chamam, é uma organização formada na clandestinidade, preparada para voltar à clandestinidade se for necessário.
Logo, a possibilidade de algo deste tipo vir a ser encontrada, é nula.
A única possibilidade, seria documentação dentro dos arquivos da antiga URSS sobre o apoio ao PCP, depois do 25 de Abril.
Os escandalos foram incontáveis e as denuncias na altura muitas. O PCP tenta sempre aproveitar a via legalista, para que tudo pareça absolutamente simples e facil de explicar.
O dinheiro das entradas nas performances de dança do Teatro Bolshoi que vinham a Lisboa na segunda metade de 1975 a 1980, nunca se percebeu onde foi parar, mas o PCP sempre se preocupou de sobremaneira com o dinheiro, procurando sempre ter meios próprios, nomeadamente em contas no estrangeiro, as únicas que poderiam ser utilizadas caso o partido fosse forçado a voltar à clandestinidade.
Às claras, o partido tem negócios na área do imobiliario e do turismo e chegou mesmo a controlar supermercados (em Setubal pelo menos tinha um, do qual era preciso ser sócio, chamavam-lhe cooperativa).
Já o Chega, a única coisa que se sabe, é que o senhor Ventura receberá dinheiro vindo dos Estados Unidos, mas da Russia duvido muito.
Nos dois casos, tanto o PCP quanto o Chega, têm uma relação especial com o dinheiro e o controlo das contas. Por alguma razão, O André Ventura tem que ser sempre o lider do partido. Aparenta que se não for, as coisas poderão ficar complicadas, mas isto não pode ser confirmado e é apenas resultado de "hear say" e pouco mais.
Não se podem fazer partidos políticos sem dinheiro, e em todos os casos há sempre uma fonte. nuns casos oculta, noutros claríssima, como o apoio ao PS e ao PSD de partidos franceses e alemães depois do 25 de Abril.
De todos os principais partidos portugueses, o Bloco de Esquerda é o que sempre teve mais dificuldades e isso explica porque o partido nunca conseguiu afirmar-se ao nível das autarquias.
Neste caso da Marine LePen, ela é uma amadora quando se compara com o que se passa em Portugal.