Provavelmente os ucranianos estarão a considerar os recontros que têm ocorrido e nem sempre os aviões russos são dos tipos mais recentes.
Entre os problemas quanto à questão dos radares, está o fato de que as peças de reposição para os radares mais antigos, têm que vir das reservas americanas. O fabricante está a concentrar todos os esforços na versão mais recente o AN/APG-66(v)x.
Introduzir aviões numa força aérea em guerra e depois iniciar um programa de modernização, não é boa ideia.
O Zelenski às vezes aparenta pensar que os tanques e os aviões estão logo ali na prateleira e que é só pedir e está tudo pronto.
Por um lado compreende-se, mas por outro é evidente que estas coisas são bastante mais complicadas que o que parecem.
Isso tem transparecido em vários comentários, em que há dirigentes de países da NATO que mostram algum desconforto com esta ideia de que as armas estão disponiveis na AMAZON, prontas para entrega imediata.
Um F-16 é um sistema de armas complexo e com os mais recentes sistamas é mais complexo ainda.
Vi um comentário numa televisão, em que um entendido dizia que foram fornecidos helicópteros de transporte franceses aos ucranianos e não foi preciso os pilotos aprenderem francês...
A pergunta, é para que é que é necessário aprender inglês para entender como funcionam os F-16...
Eu pessoalmente estou apenas parcialmente de acordo.
Era mais facil se calhar, traduzir os manuais para ucraniano ...
Eu penso que os F-16 para a Ucrânia serão mais explorados para outro tipo de missão que não a superioridade aérea.
Não sei quais serão as estimativas mas a disponibilidade da atual frota não deve ser muita, e mais do que rejuvenescer a frota atual, os F-16 vão permitir uma melhor integração com os sistemas de armas ocidentais, muitos misseis ocidentais usados pelos Ucranianos tem que ir já pré programados com um alvo, atualmente os Ucranianos não podem beneficiar dos sensores ocidentais por não haver data links compatíveis (ou nem existir data links).
Com F-16 a coisa muda de figura a tal geração 4.5, os F-16 poderão receber informação em tempo real dos radares de defesa aérea, os misseis de longo alcance podem ser guiados por sensores externos,... e tudo isso pode ajudar (não será decisivo mas a juntar a outros incrementos faz a diferença)