Entretanto...
Os russos desenvolveram acções de contra-ataque a norte, na região de Lugansk estando a decorrer combates na área a oeste de Severodonetsk e Lisichansk.
Estes ataques, tão longe da frente sul quanto possível, aparentam destinar-se a fixar tropas ucranianas e a chamar para norte reforços ucranianos, tentando desesperadamente aliviar a pressão.
Os russos na frente sul, reagiram ao ataque ucraniano tipicamente à russa.
Gastaram grandes quantidades de munição de vários calibres e agora começam a ter problemas com a reposição de munições, que está a ser fortemente condicionada pelos ataques ucranianos contra pontes e estradas na região que separa a Crimeia da região de Kherson a sul do rio Dniepr.
Há notícias em várias fontes não confirmadas na internet, de que os ucranianos finalmente atingiram a principal linha de defesa russa na area de Zaporizhia e que a confusão é total entre os russos.
Isto não é nada de catastrófico, porque sempre que há um ataque a força atacada sofre de várias formas. Não é só o material e os homens perdidos, é também a estrutura de comunicações que sofre.
Os homens separam-se das suas unidades e quando perguntam para onde ir, ninguém sabe, porque ninguém sabe onde está o comando da unidade Z ou unidade Y.
Os russos têm a seu favor a lentidão do avanço ucraniano. Mas se estas notícias se confirmarem nas próximas 72 horas, a coisa pode começar a ficar demasiado complicada para o pessoal que está na central nuclear de Energodar.
A destruição do sistema de refrigeração de pelo menos um dos seis reatores, é suficiente para levar ao sobreaquecimento e fusão do núcleo do reator, provocando uma catástrofe nuclear.