So precision drones are being rolled out instead. The Iranian Shaheen-136 supplied to Russia at $20,000 a shot is far cheaper than the $1m that might be paid for a cruise missile (though Russia is trying to buy missiles, too). Vast quantities of such drones can also be made quickly. Whichever side can ramp up their supplies of expensive missiles while at the same time massing cheap drones will gain an edge
Como em todas as guerras está sempre toda a gente a ver o que funciona e o que não funciona, e quem ganha a guerra é quem consegue gastar mais dinheiro nas armas mais baratas...
Mas mesmo aqui pode haver pano para interpretações.
Os drones iranianos são baratos, mas também são muito mais faceis de destruir. A vantagem destes drones existe, enquanto os sistemas de defesa anti-aérea não se adaptarem com o recurso a tecnologia antiquada, mas eficaz.
Cada drone de ataque iraniano custará €20.000 e eles são lançados creio que em grupos de seis, portanto cada lançamento custa na realidade €120.000. Tentar destrui-los com mísseis IRIS-T é um absurdo, mas numa primeira fase isso poderia ter ocorrido...
(Provavelmente é mais propaganda do lado russo para mostrar como as armas ocidentais são desperdiçadas pelos ucranianos)
Aliás, se os ucranianos estivessem a destruir os drones iranianos com mísseis sofisticados, já não havia mísseis e os ucranianos mostraram desde o inicio que de parvos têm muito pouco.
Quem está especialmente interessado neste tipo de sistemas é Israel, e já estou a ver aparecerem sistemas israelitas de quatro metralhadoras pesadas acopladas, montadas em cima de um SUV.
Neste momento, e considerando a realidade da guerra na Ucrânia, a realidade é que não são as armas de precisão a determinar o futuro do conflito, são, pelo menos pelo que se vê, as armas mais tradicionais, a antiga artilharia. e sistemas de relativamente curto alcance.
Tanto os ucranianos quanto os russos atiram quase à balda, quantidades incriveis de munição, às vezes com a peça num ângulo quase paralelo ao chão, ou seja, tiro direto, mas às cegas.
Por isso, agora se chega à conclusão de que a Ucrânia, a gastar 6.000 munições por dia, acabará por ficar sem munições.
Os ucranianos podem ter feito conversões, recauchutagens e o diabo a sete, mas fora a utilização macissa de mísseis anti-tanque, de arrasaram os russos várias vezes, a artilharia e os tanques parecem continuar a ser utilizados da mesma forma e segundo doutrinas do tempo soviético...
Dou de barato que os ucranianos pelo menos estão a tentar. Há unidades criadas de raiz e recrutadas de raiz, e essas unidades, normalmente com pessoal mais novo, são muito diferentes das unidades ucranianas com pessoal mais veterano, que não vai mudar conceitos.
A mente humana não pode ser convertida com facilidade.
E para já, no campo de batalha há algo que parece óbvio. Os ucranianos continuam muito mais motivados que os russos. A motivação dos ucranianos é libertar a sua terra e mesmo vingar os mortos.
A motivação dos russos é olhar para o calendário, para ver quando é que podem pedir licença para ir a casa, 15 dias (mais cinco dias para a viagem).
E estes pequenos detalhes às vezes escapam aos generais que estão sentados em Washington, a comparar as características dos equipamentos de um e do outro lado.