Invasão da Ucrânia

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #720 em: Outubro 25, 2022, 07:01:49 pm »
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Queres também os teus a dizer dos russos estarem sem tanques, aviões misseis e combustível e terem logística apenas para mais uns dias e ir haver um golpe de estado contra o Putin?

Os meus ?

Os meus ?

Valha-me nossa senhora da Agrela que isto é ainda pior que o que eu pensava.

Eu sabia que os putinos andavam aqui para avacalhar tudo, mas não pensei que já tivessem formado equipas

A questão é que eu fui acusado de proferir uma afirmação que não proferi.
A afirmação era portanto uma, mais uma das muitas mentiras que o senhor aqui coloca.
E são mentiras, no sentido de que, atribui a uma pessoa as afirmações da outra.

Cada um, tem o seu próprio estilo, e há pessoas que generalizam. Normalmente generalizam...
Lembro por exemplo do putino, que veio para aqui, dizer que o equipamento que foi enviado para a Ucrania tinha sido todo destruido pelo ataques russos, algumas semanas depois de a ajuda internacional ter começado ...

É que estava tudo destruido ...  :jaja2: :jaja2: :jaja2: não tinha sobrado nada.


Calculo que também lhe posso atribuir tal declaração...
Embora, para uma pessoa para a qual a verdade é tão relativa isso nem deve contar   :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Lusitano89

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #721 em: Outubro 25, 2022, 07:06:32 pm »
 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #722 em: Outubro 25, 2022, 07:44:05 pm »
Ainda que haja quem, pelas razões conhecidas tente sempre matar o mensageiro, e avacalhar qualquer discussão com as costumeiras larachas, que apenas mostram a natureza de quem as produz, achei por bem explicar o que quis dizer o que chamei de combates de exploração.




A referência a combates de exploração, ou recontros em que dois lados em conflito infligem baixas um ao outro (mas sem consequencias imediatas para a situação no terreno) não é nada de estranho ou extraordinário e considerando a situação conhecida, tais combates tomaram lugar na região a leste da cidade de Khgerson na semana passada.

Neste forum ouve quem dissesse que o ataque final contra a cidade tinha começado e depois. a mesma fonte afirmou que o ataque tinha sido derrotado pelas vitoriosas forças russas ...

Ora nada indica que isso tenha realmente acontecido

Há semanas atrás, as forças ucranianas ocuparam inesperada e muito rapidamente uma grande área a norte do tio Dniepr. Há várias imagens da debandada desordenada dos russos, inclusive o video aqui colocado de uma coluna de artilharia que tenta desesperadamente passar por um carro de combate ucraniano durante a fuga.

Quando isto acontece, as unidades inimigas ficam dispersas e a desorganização no campo de batalha é indiscritivel.

Ao mesmo tempo, para quem ataca levanta-se o problema da "neblina da guerra" em que se deixa de entender quem está onde.

Quando há a intenção de explorar a vantagem tática, resultado da debandada do inimigo, há no entanto que ter cuidados adicionais, nomeadamente quando se sabe que, na região ainda não ocupada há efectivos inimigos importantes e que não retiraram.

Neste caso, uma das táticas utilizadas é o que de uma forma mais técnica se poderia chamar de reconhecimento-em-força.

Mas mesmo esta expressão é controversa, já que vários países consideram diferentes parametros para este tipo de operação.

Este tipo de operação, destina-se segundo uns a detetar a presença de pontos fracos no dispositivo inimigo, que podem posteriormente ser aproveitados.
Mas há outro tipo de reconhecimento-em-força ou reconhecimento de combate, que é mais comum nos exércitos dos países de leste, nomeadamente no russo (e ucraniano) .

é um tipo de ação que, não só se destina a detetar a presença das forças inimigas e a identificar o seu sistema defensivo, mas também, se possível, a conseguir superioridade no terreno ou área explorada.

Ao contrário dos simples reconhecimentos normais nos exércitos ocidentais, os russos  (e aqui considero que os ucranianos são um tipo de russos, tal como os moscovitas) consideram a necessidade de ter até reforços para enviar, quando as forças de exploração (reconhecimento) entram em combate. Ou seja, trata-se de reconhecimento que inclui até carros de combate (vulgo tanques).

Pelos dados conhecidos na sequencia do que aconteceu na semana passada 16Out2022 a 22Out2022, a conclusão mais lógica é que ocorreram operações de reconhecimento e exploração das forças russas por parte dos ucranianos dentro destes parâmetros.

Nestes casos, mesmo os efetivos de reforço para o destacamento inicial do reconhecimento, podem ser insuficientes para controlar a área.
Isto, leva naturalmente à retirada.

Mas, este tipo de combate não é um ataque geral, nem altera (como não alterou) a disposição geral das forças no terreno.






É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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embaixada

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #723 em: Outubro 25, 2022, 08:29:15 pm »
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #724 em: Outubro 25, 2022, 11:15:24 pm »
A referência a combates de exploração, ou recontros em que dois lados em conflito infligem baixas um ao outro (mas sem consequencias imediatas para a situação no terreno) não é nada de estranho ou extraordinário e considerando a situação conhecida, tais combates tomaram lugar na região a leste da cidade de Khgerson na semana passada.

Neste caso, uma das táticas utilizadas é o que de uma forma mais técnica se poderia chamar de reconhecimento-em-força.

Mas mesmo esta expressão é controversa, já que vários países consideram diferentes parametros para este tipo de operação.

Este tipo de operação, destina-se segundo uns a detetar a presença de pontos fracos no dispositivo inimigo, que podem posteriormente ser aproveitados.
Mas há outro tipo de reconhecimento-em-força ou reconhecimento de combate, que é mais comum nos exércitos dos países de leste, nomeadamente no russo (e ucraniano) .
Penso que o termo que também entra neste contexto seja o "probing attack" (não sei bem qual será a terminologia portuguesa mais aproximada).

Podemos dizer que o reconhecimento tradicional e o reconhecimento-em-força tem como objectivo principal reunir informações sobre o inimigo, contando para isso com unidades específicas (secções ou companhias de reconhecimento) com veículos e equipamento distinto e com particular enfâse em bons meios de vigilância e comunicação.  Geralmente são bastantes independentes e podem operar bem dentro de território inimigo e por periodos relativamente prolongados.

Os probing attacks não são mais que avanços exploratórios para determinar a força  e localização do inimigo e para tentar encontrar os pontos fortes (e fracos) na defesa.  São executados por unidades "regulares" de infantaria, mecanizadas ou blindadas.  È para mim um termo "fresco" na memória porque li recentemente que uma divisão Volksgrenadier (acho que a 277th*) na Batalha das Ardenas esteve ocupada toda uma noite em probing attacks (penso que mais de 50!) até encontrarem um ponto fraco para conquistar umas vilas na zona de Rocherath.  Aliás, quando um destes ataques exploratórios tem sucesso, passa a ser por aí que o "ataque principal" tenha lugar. 

* não tenho a certeza da divisão em particular...

 

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Icterio

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #725 em: Outubro 26, 2022, 01:27:12 am »
Este é o ponto mais importante da actual situação;

A recent survey has shown that 86% of Ukrainians believe that the armed resistance against Russian aggression should continue, even if Russia keeps bombarding Ukrainian cities.

Source: Kyiv International Institute of Sociology survey conducted on 21-23 October


Enquanto assim for, não há espaço para "negociações" com os terroristas invasores do kremlim, não interessa que países apoiam ou deixam de apoiar, não interessa quantas toneladas de propaganda são despejadas (e pagas) nos facebooks e telegrams.
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #726 em: Outubro 26, 2022, 01:42:26 am »
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Penso que o termo que também entra neste contexto seja o "probing attack" (não sei bem qual será a terminologia portuguesa mais aproximada).
Também não tenho a certeza de que haverá algum termo específico para isto em portugues, ainda mais que, o tipo de acção de que falamos, não faz parte dos manuais, já que não é tradicional entre os exércitos da Europa Ocidental. A expressão Skirmish em inglês também pode ser utilizada.

Aparentemente os alemães também utilizavam este tipo de aproximação ao problema do reconhecimento. Não sei se estarão na origem ou terão influenciado este tipo de padrão de reconhecimento nos exércitos da Ucrania e da Russia.

A questão importante, é que há muitos indicios que levam a concluir que este tipo de acção foi levada a cabo na região de Kherson na semana passada.

A disposição conhecida das tropas, a situação tática no terreno, leva a que seja legítimo concluir que os ucranianos levaram a cabo operações desse tipo.

Por isso não ouve ofensiva nenhuma.
Ainda que, este tipo de operação de reconhecimento reforçado possa parecer um ataque em grande escala, já que nele participam unidades pesadas.

Existem várias análises para quem quiser, e há conclusões para todos os gostos.
A mais credivel aponta para que, os russos, começaram a dizer que o ataque ucraniano tinha começado, quando identificaram o avanço destas unidades. Daí, os russos foram para o Telegram e foi aí que começou o boato.

Considerando que nos últimos dois dias, os ucranianos destruíram a ligação provisória que os russos tinham feito com barcaças, a coberto da ponte junto à cidade de Kherson, é de crer que eles acham que é preferível continuar a cortar os abastecimentos para amolecer as forças russas tanto quanto possível.

Agora ... informações absolutamente credíveis e de fontes privilegiadas, termos que esperar pelos camaradas do partido, que parecem estar melhor informados.  :mrgreen:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Duarte

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #727 em: Outubro 26, 2022, 06:25:13 am »
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After eight months of warfare on its own doorstep, the world’s “second most powerful military” is reduced to begging for weapons and instructors from Iran
  ::)



« Última modificação: Outubro 26, 2022, 02:34:24 pm por Duarte »
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #728 em: Outubro 26, 2022, 07:29:59 am »
Large fire in St. Petersburg. Local media write that paints and varnishes or fuels and lubricants caught fire in the warehouse complex. According to the Ministry of Emergency Situations, the fire area reached 6 thousand square meters.

https://mobile.twitter.com/TobiAyodele/status/1584996752842625024
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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LuisPolis

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #729 em: Outubro 26, 2022, 08:12:09 am »
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Penso que o termo que também entra neste contexto seja o "probing attack" (não sei bem qual será a terminologia portuguesa mais aproximada).
Também não tenho a certeza de que haverá algum termo específico para isto em portugues, ainda mais que, o tipo de acção de que falamos, não faz parte dos manuais, já que não é tradicional entre os exércitos da Europa Ocidental. A expressão Skirmish em inglês também pode ser utilizada.

Aparentemente os alemães também utilizavam este tipo de aproximação ao problema do reconhecimento. Não sei se estarão na origem ou terão influenciado este tipo de padrão de reconhecimento nos exércitos da Ucrania e da Russia.

Os Ingleses chamam Skirmish a um combate não planeado onde a força retira de modo a quebrar o contacto.

Em Angola (década ~1980) um general Soviético (Konstantin Shaganovitch), que por acaso tornou-se na mais alta patente militar Soviética em operação fora da União Soviética (incluíndo o Afeganistão), introduziu essa maneira de operar. Foi vísivel em 1987 na batalha de Mavinga. As tropas das FAPLA comandadas por esse Senhor  avançam em pequenos grupos em várias direcções com uma reserva na retaguarda. O avanço era feito por mini unidades de cavalaria (T54/55 apoiados por artilharia, MIGs e infantaria em BMP).

A reserva nunca foi empenhada devido aos G5 dos Sul Africanos. De resto, os MIGs desapareceram com os Stingers e os tanques pelos Rattel. Sem apoio, as unidades (não na nossa definição) de ataque foram suprimidas e aquelas que lograram avançar perderam a iniciativa por falta de reservas.

Em Kherson parece-me (pelos vídeos) que se passa algo semelhante, unidades Ucranianas com blindados (número de 3) apoiadas com IFV e preparação de artilharia avançam em várias direcções ao mesmo tempo. Quando logram ultrapassar as linhas Russas (as tais notícias que libertaram 3 ou 4 aldeias) não progridem por falta de reservas e volta tudo para trás (ou então as aldeias ficam naquilo que chamam de zona cinzenta).

As reservas Ucranianas não têm sucesso nessa zona devido à artilharia, terreno que dificulta a camuflagem e ao tipo de forças Russas (e possivelmente do seu comando) nessa zona (pequenas unidades móveis de paras e fuzileiros). Provavelmente devido à proximidade da Crimeia, o reconhecimento NATO não é tão eficaz (o caso do RC135 da RAF é uma prova).

De resto, essa frente Sul é atípica em relação ao resto do TO.
« Última modificação: Outubro 26, 2022, 08:16:12 am por LuisPolis »
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #730 em: Outubro 26, 2022, 09:27:28 am »
Russia’s Recruiting Afghan Commandos
(25 de Outubro de 2022)
Citação de: Lynne O’Donnell / Foreign Policy
Members of Afghanistan’s elite National Army Commando Corps, who were abandoned by the United States and Western allies when the country fell to the Taliban last year, say they are being contacted with offers to join the Russian military to fight in Ukraine. Multiple Afghan military and security sources say the U.S.-trained light infantry force, which fought alongside U.S. and other allied special forces for almost 20 years, could make the difference Russia needs on the Ukrainian battlefield.

[continua]
Fonte: https://foreignpolicy.com/2022/10/25/afghanistan-russia-ukraine-military-recruitment-putin-taliban/

Rússia recruta comandos afegãos que foram treinados pelos Estados Unidos. "Podem fazer a diferença", dizem especialistas
(26 de Outubro de 2022)
Citação de: MadreMedia
São os próprios membros do Corpo de Comandos do Exército Nacional do Afeganistão que confirmam os contactos com ofertas para se juntarem às forças armadas russas. Um ex-oficial de comando afegão disse à Foreign Policy que o grupo mercenário Wagner, da Rússia, está por trás do recrutamento.

«Os recrutadores são o Wagner Group. Estão [a reunir] pessoas de todos os lugares. A única entidade que recruta tropas estrangeiras [para a Rússia] é o Grupo Wagner, não o seu exército. Não é uma suposição, é um facto conhecido», disse o ex-comando, salientando que estes que estão a ser contactados até poderiam estar a lutar do lado ucraniano. «Eles seriam melhor utilizados ​​pelos aliados ocidentais para lutarem ao lado dos ucranianos. Eles não querem lutar pelos russos; os russos são o inimigo. Mas o que mais [vão] eles vão fazer?».

O recrutamento destes comandos afegãos, refira-se, poderá ter uma justificação. Os mesmos foram treinados pelas tropas especiais dos EUA durante muitos anos, antes da retirada dos Estados Unidos do Afeganistão, em Agosto de 2021. Alguns especialistas, ouvidos pela Foreign Policy, dizem mesmo que caso o recrutamento tenha sucesso, os comandos «podem fazer a diferença» que a Rússia precisa no campo de batalha ucraniano.

Os Estados Unidos terão gasto cerca de 90 mil milhões de euros para construírem as Forças de Defesa e Segurança Nacional Afegãs e embora as tropas tenham-se revelado ineficazes contra os talibã, os comandos, treinados por SEALs da Marinha dos EUA e pelo Serviço Aéreo Especial Britânico, foram sempre muito respeitados.

São entre 20 a 30 mil os comandos do Afeganistão que ficaram sem trabalho desde que os talibã tomaram conta do poder no Afeganistão, de acordo com as últimas notícias, pelo que alguns militares não ficam surpreendidos com uma taxa de recrutamento elevada.

«Eles não têm país, nem empregos, nem futuro. Não têm nada a perder. Eles esperam por trabalho pago, no Paquistão ou Irão, a três ou quatro dólares por dia, ou 10 na Turquia. Se a Wagner ou qualquer outro serviço de inteligência vier e oferecer 1000 dólares, eles não rejeitarão. Quem vier recrutar, podem juntar toda uma antiga unidade, porque eles são como irmãos», confessou um antigo militar.

A Foreign Policy revela ainda que teve acesso a algumas mensagens de recrutamento, todas elas iguais.«Quem quiser ir para a Rússia com melhor tratamento e bons recursos: por favor, envie-me o seu nome, nome do pai e a sua patente militar». Os destinatários são ainda convidados a ajudar a recrutar outros membros das suas unidades. A televisão afegã informou também que as ofertas de recrutamento incluem a cidadania russa.
Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/russia-recruta-comandos-afegaos-que-foram-treinados-pelos-estados-unidos

Se as forças especiais russas e os veteranos russos não fizeram diferença, então não vão ser também estes a fazer. Especialmente quando este pessoal não fala russo e uma grande parte também não pesca inglês. Mesmo que recrutem grandes grupos, estes vão ter sempre de acabar por trabalhar com russos ou não vão fazer grande diferença.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #731 em: Outubro 26, 2022, 01:04:22 pm »
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #732 em: Outubro 26, 2022, 01:08:05 pm »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #733 em: Outubro 26, 2022, 01:12:30 pm »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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LuisPolis

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #734 em: Outubro 26, 2022, 02:31:31 pm »
Enquanto isso:

Citar
Os EUA precisam de urânio enriquecido produzido pela Rússia para fazer uma transição para a energia nuclear, o que deixa uma empresa estatal de fora das sanções devido à guerra na Ucrânia.

https://observador.pt/2022/10/26/empresa-russa-de-uranio-nao-e-sancionada-por-ser-fundamental-para-os-eua/