Invasão da Ucrânia

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LuisPolis

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6690 em: Junho 01, 2024, 05:57:48 pm »
Como eu gosto de ver os Tekever AR3 Portugueses ali:


E subimos de categoria. Agora é um drone de ataque.
 

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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6691 em: Junho 01, 2024, 06:16:18 pm »
Suspeito que essa infografia seja muito manipulada, e que nao foi publicada pela RT, a primeira vez que a vi, o tekever tinha um alcance de 1500km ...
« Última modificação: Junho 01, 2024, 06:18:48 pm por ricardonunes »
Potius mori quam foedari
 

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dc

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6692 em: Junho 01, 2024, 06:44:05 pm »
Eu acho que a questão não é essa...
Terá mais a ver com o facto de pensarmos que os russos não têm capacidade para desenvolver drones navais, tal como os ucranianos.
Se os drones navais conseguem colocar fora de ação os navios de superficie da Russia, não há grande razão para que não se possa fazer a mesma coisa com os navios de superfície da Ucrânia.

Os ucranianos têm no entanto uma vantagem... Um navio moderno ainda em testes, pode ser equipado com vários tipos de sistemas defensivos, que lhe permitam resistir melhor, mas mesmo assim, este navio vai tornar-se no principal alvo dos russos no dia em que rumar a norte, passar o estreito em Istambul e atingir o Mar Negro.

Eu sei precisamente qual é a questão, e esta prende-se com a narrativa que se tenta passar que, por causa dos drones, tudo e mais alguma coisa passou a ser obsoleto.
A questão aqui, é que a capacidade de afundar um navio de guerra não é nada de inédito. Antes de USVs kamikaze, já se podia fazer isso com canhões, mísseis, torpedos, minas navais e até icebergues. Até sabotagem. Portanto considerar agora que há drones suicidas, os navios passaram a ser obsoletos, é ignorar propositadamente a história da guerra naval desde que a espécie humana usa navios para combater. Ignora também que cada vez que surge uma ameaça numa guerra, são desenvolvidas formas de contrariar essa ameaça. Para combater USVs, é mais fácil equipar os navios e meios aéreos embarcados de forma adequada a enfrentar esta ameaça, do que abdicar por completo de uma frota de superfície.

Os drones de superfície, são apenas mais uma ameaça a juntar às outras. E no Mar Negro, ofereceram à Ucrânia uma solução barata e com maior alcance, para atacar embarcações adversárias (a distâncias que as baterias costeiras de mísseis não chegam).

Se os ucranianos tivessem que escolher entre USVs kamikaze, ou 2/3 submarinos modernos, eles escolhiam os submarinos sem hesitar.

Os futuros navios ucranianos, terão como principal ameaça os subs russos no Mar Negro. A ameaça de USVs nem se compara.
 
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CruzSilva

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6693 em: Junho 01, 2024, 09:48:33 pm »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Lightning

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6694 em: Junho 01, 2024, 11:55:28 pm »
Suspeito que essa infografia seja muito manipulada, e que nao foi publicada pela RT, a primeira vez que a vi, o tekever tinha um alcance de 1500km ...

A Tekever diz que o AR3 "convencional" tem uma autonomia de 16h e uma velocidade de cruzeiro entre 75 a 90km/h...

https://www.tekever.com/models/ar3/
« Última modificação: Junho 01, 2024, 11:57:12 pm por Lightning »
 

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nelson38899

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6695 em: Junho 02, 2024, 01:28:31 am »
Suspeito que essa infografia seja muito manipulada, e que nao foi publicada pela RT, a primeira vez que a vi, o tekever tinha um alcance de 1500km ...

A Tekever diz que o AR3 "convencional" tem uma autonomia de 16h e uma velocidade de cruzeiro entre 75 a 90km/h...

https://www.tekever.com/models/ar3/

Com esses valores os raio de combate é cerca de 640 km (velocidade média de 80 km/h), se for de base para base o alcance é 1280 km
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6696 em: Junho 02, 2024, 07:41:25 am »
Suspeito que essa infografia seja muito manipulada, e que nao foi publicada pela RT, a primeira vez que a vi, o tekever tinha um alcance de 1500km ...

A Tekever diz que o AR3 "convencional" tem uma autonomia de 16h e uma velocidade de cruzeiro entre 75 a 90km/h...

https://www.tekever.com/models/ar3/

Com esses valores os raio de combate é cerca de 640 km (velocidade média de 80 km/h), se for de base para base o alcance é 1280 km

Mas se aumentam uma carga explosiva diminuem o raio de acão .

Noticia de 7/07/23

Citar
Se tudo estiver como é suposto, estes motores que se encontram em testes vão permitir ao AR3 permanecer até 16 horas no ar a cumprir a sua missão, a uma velocidade cruzeiro de 75 a 90 quilómetros por hora e a uma altitude máxima de 3.600 metros, num raio de 100 quilómetros. Atualmente encontram-se a operar no Canal da Mancha, onde conduzem operações de vigilância, mas também para monitorizar oleodutos para grandes empresas petrolíferas em África.

Citar
Questionado sobre se a procura que existe no mercado por tecnologia militar pode levar a empresa portuguesa a mudar de rumo e criar produtos bélicos, o gestor garante que o foco é em sistemas “exclusivamente focados em vigilância” e não há intenção de alterar isso.

Assim deduzo que são alterações feitas por um Dimitry o aumento da carga explosiva, mas....

Citar
Assim que forem enviados, o trabalho do fabricante português na cooperação com a Ucrânia não termina, muito pelo contrário. O diretor-executivo da Tekever salienta que as equipas da empresa vão trabalhar “24 horas por dia, sete dias por semana” para adaptar os seus produtos às “condições de campo em constante mudança na Ucrânia”. Isto só é possível devido à “abordagem de verticalização” da tecnologia da empresa, que permite adaptar num rápido espaço de tempo o seu produto às necessidades que o cliente venha a ter. Isto inclui peças, diferentes sensores ou até ajustes no próprio software. Desde projetos aeronáuticos e aeroespaciais, ao fabrico de todos os componentes mecânicos, eletrónicos e de software, utilizado quer a bordo quer em terra, tudo isto é criado “dentro de casa”.

Deduzo assim que qualquer alteração feita ao modelo fornecido tem de ser com a colaboração técnica da Tekever pt

São portugueses, parecem aviões e a sua tecnologia é quase única no mundo - conheça os drones que podem fazer a diferença nos céus da Ucrânia
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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6697 em: Junho 02, 2024, 08:40:56 am »


Citar
❗️The Washington Post claims Russia is preparing to open a new front in the Sumy region.

⚡️Ukrainian intelligence say they have detected a large amount of radio and satellite communication from a large Russian army group on the Sumy/Kursk border.
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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6698 em: Junho 02, 2024, 01:51:58 pm »
Citação de: dc
Portanto considerar agora que há drones suicidas, os navios passaram a ser obsoletos, é ignorar propositadamente a história da guerra naval desde que a espécie humana usa navios para combater.

A questão não é essa.
A questão é que estamos a colocar tudo na mesma cesta, esquecendo o elefante na sala: O Mar Negro é um mar fechado, onde os drones navais são, por razões geográficas mais eficientes que o que poderiam ser no oceano.

Logo, não é que os drones tenham alterado todas as leis da guerra. A questão é que por causa das dimensões do Mar Negro, que é basicamente um lado, é mais facil os drones condicionarem as leis da guerra.

Vamos agor, praticamente passado o primeiro quartel do século XXI, entrar outra vez em algo parecido com o conflito entre o canhão e a blindagem, que levou aos grandes couraçados armados com canhões enormes.

Agora, a luta  vai ser entre os drones anti-navio, e os sistemas anti-drone embarcados ou não.
Os americanos já começaram a por as barbas de molho, já desde o inicio da guerra há dois anos, com as maiores encomendas de sonoboias da história.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6699 em: Junho 02, 2024, 02:32:34 pm »
A questão não é essa.
A questão é que estamos a colocar tudo na mesma cesta, esquecendo o elefante na sala: O Mar Negro é um mar fechado, onde os drones navais são, por razões geográficas mais eficientes que o que poderiam ser no oceano.

Logo, não é que os drones tenham alterado todas as leis da guerra. A questão é que por causa das dimensões do Mar Negro, que é basicamente um lado, é mais facil os drones condicionarem as leis da guerra.

Vamos agor, praticamente passado o primeiro quartel do século XXI, entrar outra vez em algo parecido com o conflito entre o canhão e a blindagem, que levou aos grandes couraçados armados com canhões enormes.

Agora, a luta  vai ser entre os drones anti-navio, e os sistemas anti-drone embarcados ou não.
Os americanos já começaram a por as barbas de molho, já desde o inicio da guerra há dois anos, com as maiores encomendas de sonoboias da história.

Eu sei perfeitamente a questão em causa, porque sei muito bem as intenções do que foi dito. E seguem o mesmo caminho de todos os outros debates que envolvem drones: a arma milagrosa que torna tudo o resto obsoleto. Não vale a pena contestar isto, porque é uma conversa que se vê vezes sem conta, em todo o lado, e leva as pessoas a cometerem lapsos de julgamento, sobre aquilo que é ou não obsoleto e aquilo que é ou não prioritário.

O facto do Mar Negro ser um mar fechado, favorece os drones de uma forma que não beneficiariam num oceano. No entanto, os drones suicidas não são uma ameaça espectacular e incontornável, sendo que naquele mar, superioridade subaquática e sobretudo aérea, seriam um factor muito maior.

É só estúpido achar que as corvetas em causa, são obsoletas por causa de drones, e ignorar-se propositadamente a existência de submarinos e meios aéreos que são N vezes mais perigosos, e N vezes mais capazes de os afundar.

Se os russos precisassem de usar USVs kamikaze para afundar um par de corvetas, seria uma demonstração de incompetência deles, já que possuem N meios capazes de afundar navios, e tiveram que recorrer a uma alternativa mais lenta e menos eficaz para o fazer. Drones kamikaze são a alternativa de quem não tem dinheiro nem capacidade de usar meios convencionais.
 

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dc

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6700 em: Junho 02, 2024, 03:04:59 pm »
Suspeito que essa infografia seja muito manipulada, e que nao foi publicada pela RT, a primeira vez que a vi, o tekever tinha um alcance de 1500km ...

A Tekever diz que o AR3 "convencional" tem uma autonomia de 16h e uma velocidade de cruzeiro entre 75 a 90km/h...

https://www.tekever.com/models/ar3/

Com esses valores os raio de combate é cerca de 640 km (velocidade média de 80 km/h), se for de base para base o alcance é 1280 km

Raio de combate aplica-se a uma aeronave que é suposto voltar para o local de origem. Neste caso do Tekever, se realmente foi abatido em proximidade ao tal radar, então o seu uso terá sido tal e qual o de um míssil, "vai e não volta".

Podemos também equacionar a possibilidade do drone lançado para atacar um alvo estacionário com base nas coordenadas GPS, não ter levado o sistema EO, tornando a aeronave mais leve e com menos arrasto, o que poderá ter aumentado o alcance máximo possível.

Tal como é possível que aquele drone tenha caído noutro local, e seja apenas propaganda russa a dizer que ia a caminho do radar.
 

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CruzSilva

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6701 em: Junho 02, 2024, 07:38:14 pm »
Muito interessante para o assunto específico em discussão, recomendo a leitura:

Sea drones, Elon Musk, and high-precision missiles: How Ukraine dominates in the Black Sea

Alguns destaques:

Citar
The team’s mission: to send the drones into the heart of the Russian Black Sea fleet – the Bay of Sevastopol – in hope of striking Russian missile-carrying ships.

"Those were the early models of those munitions. Some of them sank in the sea or spontaneously detonated. At the time the design was still rather flawed," Hunter told Ukrainska Pravda.

Still, five drones – each carrying 108 kilograms of TNT – had managed to make it, and were rapidly approaching Sevastopol.

"We were 70 kilometres away from the Admiral Makarov frigate. Everyone was tense, anticipating our attack. And then boom – we had our communications cut off. Elon Musk disabled Starlink satellites we were using to control the drones," a member of the team overseeing the operation told Ukrainska Pravda.

The target that the Ukrainian sea drones sought was only an hour – at most an hour and a half – away, but Musk’s decision threatened to undermine the entire operation.

Citar
Although Ukraine’s first launch of Neptune missiles in late February 2022 was not particularly successful, the launch made it clear to Russia that it would be difficult to carry out naval landings in Ukraine. Naval landing operations were at the core of Russia’s strategy for occupying Mykolaiv and Odesa oblasts in southern Ukraine.

Ukraine made adjustments to the Neptune missiles after the unsuccessful initial launches. On 13 April 2022, the Neptune missile system achieved what had seemed unachievable: it sank the Moskva cruiser, flagship of the Russian Black Sea fleet.

Citar
This historic event paved the way for the liberation of Zmiinyi (Snake) Island only two months later. On 30 June 2022, Ukrainian aircraft and Bohdana and Caesar self-propelled artillery systems forced Russia to extend its famous "gesture of goodwill" and withdraw its troops from the island.

Citar
"The [Black Sea grain] corridor operated quite successfully and performed well until about February 2023. Then the Russians started using every means at their disposal to create artificial obstacles to its operation. From March onwards the corridor grew less and less efficient, with fewer and fewer ships being able to use it," Deputy Prime Minister Oleksandr Kubrakov, Ukraine’s signatory of the Black Sea Grain Initiative, said.

Citar
Four drones were sent directly to Sevastopol, while three others were directed south of the peninsula, where the Admiral Makarov – Russia’s newest frigate, flagship of the Black Sea Fleet after the sinking of the Moskva – floated on the roadstead.

The Admiral Makarov pushed through the sea at a moderate pace, not expecting an attack. One Ukrainian drone, settling on the right trajectory, collided with the right side of the frigate. The crew of the flagship, caught off guard by the attack, steered in a panic towards Sevastopolska Bay.

Two more drones pursued the ship, but with massive waves preventing them from making contact, they followed it to the coast. Half of the Marakov’s engines had been destroyed in the attack.

(...)

Unaware of what was happening, Russian coastal artillery fired volleys at its own flagship, the Marakov, as it rolled into Striletska Bay, until the ship fired a single reverse salvo to identify itself.

Citar
But Russia wasn’t the only country to feel the losses. The port also plays host to major oil transshipment operations. It is through Novorossiysk that oil giants from the United States export Kazakh oil. It is from Novorossiysk that Russian oil is exported under the guise of other brands.

The game Ukraine played had high-stakes. According to Ukrainska Pravda, the country’s leadership  received warnings from partners at all levels. But the game paid off. Russia was forced to let up its pressure, and on 10 August, Ukraine was able to declare its own temporary sea corridor, independent of Moscow.
« Última modificação: Junho 02, 2024, 09:18:51 pm por CruzSilva »
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6702 em: Junho 03, 2024, 09:57:10 am »
Suspeito que essa infografia seja muito manipulada, e que nao foi publicada pela RT, a primeira vez que a vi, o tekever tinha um alcance de 1500km ...

A Tekever diz que o AR3 "convencional" tem uma autonomia de 16h e uma velocidade de cruzeiro entre 75 a 90km/h...

https://www.tekever.com/models/ar3/

Com esses valores os raio de combate é cerca de 640 km (velocidade média de 80 km/h), se for de base para base o alcance é 1280 km

Mas se aumentam uma carga explosiva diminuem o raio de acão .

Noticia de 7/07/23

Citar
Se tudo estiver como é suposto, estes motores que se encontram em testes vão permitir ao AR3 permanecer até 16 horas no ar a cumprir a sua missão, a uma velocidade cruzeiro de 75 a 90 quilómetros por hora e a uma altitude máxima de 3.600 metros, num raio de 100 quilómetros. Atualmente encontram-se a operar no Canal da Mancha, onde conduzem operações de vigilância, mas também para monitorizar oleodutos para grandes empresas petrolíferas em África.

Citar
Questionado sobre se a procura que existe no mercado por tecnologia militar pode levar a empresa portuguesa a mudar de rumo e criar produtos bélicos, o gestor garante que o foco é em sistemas “exclusivamente focados em vigilância” e não há intenção de alterar isso.

Assim deduzo que são alterações feitas por um Dimitry o aumento da carga explosiva, mas....

Citar
Assim que forem enviados, o trabalho do fabricante português na cooperação com a Ucrânia não termina, muito pelo contrário. O diretor-executivo da Tekever salienta que as equipas da empresa vão trabalhar “24 horas por dia, sete dias por semana” para adaptar os seus produtos às “condições de campo em constante mudança na Ucrânia”. Isto só é possível devido à “abordagem de verticalização” da tecnologia da empresa, que permite adaptar num rápido espaço de tempo o seu produto às necessidades que o cliente venha a ter. Isto inclui peças, diferentes sensores ou até ajustes no próprio software. Desde projetos aeronáuticos e aeroespaciais, ao fabrico de todos os componentes mecânicos, eletrónicos e de software, utilizado quer a bordo quer em terra, tudo isto é criado “dentro de casa”.

Deduzo assim que qualquer alteração feita ao modelo fornecido tem de ser com a colaboração técnica da Tekever pt

São portugueses, parecem aviões e a sua tecnologia é quase única no mundo - conheça os drones que podem fazer a diferença nos céus da Ucrânia

O Drone em questão segundo informações da empresa tem um alcance máximo de 100 km, isto possivelmente limitado pelo alcance das comunicações, também tem um payload de 5 Kg, é possivel que estas especificações não seja reais e que as reais possam ser um pouco melhores.

Isto significa 3 coisas:

o drone em questão não foi usado para o ataque.

Ou o drone foi programado com coordenadas GPS lançado e atacou o radar, o que é estranho ter atravessado metade da Russia sem ter sofrido de GPS spoofing, e ter conseguido atingir o alvo com precisão, mas aqui temos um payload de +/- 5Kg o que não dá para grande capacidade de explosivos (é claro que podem ter mudificado o drone e terem retirado os componentes de vigilancia e outros que se tornaram desnecessários).

Ou o drone foi modificado para ter comunicações satcom, e o ataque foi feito remotamente, mas novamente o payload (que até pode ter diminuido por adicionar/alterar as comunicações para satcom) também não é o melhor.
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6703 em: Junho 03, 2024, 10:52:00 am »
Com tantas noticias deprimentes com o falhanço da ofensiva ucraniana o ano passado e a "imparável" ofensiva russa deste ano, reforçada disse sim dia não pelos dois generais pró russos que toda a gente conhece mas que pelos vistos não se pode dizer os nomes neste fórum, eis que afinal vem a público um dado esclarecedor: entre Maio de 2023 e este mês de Maio afinal os russos apenas ocuparam mais 20 Km2!!!
Tanta retórica, tanta propaganda sobre as centenas de milhares de novas tropas russas, sobre a abertura de novas ofensivas em várias frentes e ocuparam apenas mais 20 Km2 ???!!!  :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: ::)
Cada dia me surpreendo mais com o todo poderoso exército russo!! :D :D

Ai foi?!!! E a fonte deve ser o.....

Citar
Desde o início de 2024, as forças russas tomaram o controlo de cerca de 800 quilômetros quadrados do território ucraniano, superando a área conquistada em todo o ano de 2023.

Isto segundo o conhecido site pro-russo ISW

A palhaçada continua neste forum.

A fonte foi o General Isidro Morais Pereira e ele referia-se ao território reconquistado pela Ucrânia na ofensiva do Verão de 2023, a partir do mês de Maio, descontando os territórios ocupados pela Rússia nesta ofensiva de 2024 até ao mês de Maio. O saldo é favorável á Rússia nos tais 20 Km2. Independentemente, das boas ou más, interpretações de cada um é dispensável o uso do termo palhaçada. Não abona a seu favor...
 

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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6704 em: Junho 03, 2024, 11:12:12 am »
Suspeito que essa infografia seja muito manipulada, e que nao foi publicada pela RT, a primeira vez que a vi, o tekever tinha um alcance de 1500km ...

A Tekever diz que o AR3 "convencional" tem uma autonomia de 16h e uma velocidade de cruzeiro entre 75 a 90km/h...

https://www.tekever.com/models/ar3/

Com esses valores os raio de combate é cerca de 640 km (velocidade média de 80 km/h), se for de base para base o alcance é 1280 km

Mas se aumentam uma carga explosiva diminuem o raio de acão .

Noticia de 7/07/23

Citar
Se tudo estiver como é suposto, estes motores que se encontram em testes vão permitir ao AR3 permanecer até 16 horas no ar a cumprir a sua missão, a uma velocidade cruzeiro de 75 a 90 quilómetros por hora e a uma altitude máxima de 3.600 metros, num raio de 100 quilómetros. Atualmente encontram-se a operar no Canal da Mancha, onde conduzem operações de vigilância, mas também para monitorizar oleodutos para grandes empresas petrolíferas em África.

Citar
Questionado sobre se a procura que existe no mercado por tecnologia militar pode levar a empresa portuguesa a mudar de rumo e criar produtos bélicos, o gestor garante que o foco é em sistemas “exclusivamente focados em vigilância” e não há intenção de alterar isso.

Assim deduzo que são alterações feitas por um Dimitry o aumento da carga explosiva, mas....

Citar
Assim que forem enviados, o trabalho do fabricante português na cooperação com a Ucrânia não termina, muito pelo contrário. O diretor-executivo da Tekever salienta que as equipas da empresa vão trabalhar “24 horas por dia, sete dias por semana” para adaptar os seus produtos às “condições de campo em constante mudança na Ucrânia”. Isto só é possível devido à “abordagem de verticalização” da tecnologia da empresa, que permite adaptar num rápido espaço de tempo o seu produto às necessidades que o cliente venha a ter. Isto inclui peças, diferentes sensores ou até ajustes no próprio software. Desde projetos aeronáuticos e aeroespaciais, ao fabrico de todos os componentes mecânicos, eletrónicos e de software, utilizado quer a bordo quer em terra, tudo isto é criado “dentro de casa”.

Deduzo assim que qualquer alteração feita ao modelo fornecido tem de ser com a colaboração técnica da Tekever pt

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O Drone em questão segundo informações da empresa tem um alcance máximo de 100 km, isto possivelmente limitado pelo alcance das comunicações, também tem um payload de 5 Kg, é possivel que estas especificações não seja reais e que as reais possam ser um pouco melhores.

Isto significa 3 coisas:

o drone em questão não foi usado para o ataque.

Ou o drone foi programado com coordenadas GPS lançado e atacou o radar, o que é estranho ter atravessado metade da Russia sem ter sofrido de GPS spoofing, e ter conseguido atingir o alvo com precisão, mas aqui temos um payload de +/- 5Kg o que não dá para grande capacidade de explosivos (é claro que podem ter mudificado o drone e terem retirado os componentes de vigilancia e outros que se tornaram desnecessários).

Ou o drone foi modificado para ter comunicações satcom, e o ataque foi feito remotamente, mas novamente o payload (que até pode ter diminuido por adicionar/alterar as comunicações para satcom) também não é o melhor.

Faz todo o sentido o teu raciocínio.
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