Invasão da Ucrânia

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2145 em: Março 06, 2023, 11:39:50 am »
Russian Ship Loaded With Military Equipment Enters Black Sea
( ... )
https://www.navalnews.com/naval-news/2023/03/russian-ship-loaded-with-military-equipment-enters-black-sea/

Se realmente o navio russo tiver transportado armamento, e esse armamento tiver vindo da Síria... (outra coisa não faria grande sentido) então a interpretação que se pode dar a esta movimentação não é das melhores para a situação das forças armadas da Russia...

Remover viaturas e munições da Síria implica provavelmente que os russos estão literalmente a rapar o tacho.

Há coisas que começam a não fazer grande sentido.
O grupo Wagner continua a falar e a criar problemas entre pelo menos parte da opinião pública russa (já foi removido das televisões do estado)
Ontem ouvi um comentário que referia que os donos das fábricas de armamento russas, foram aconselhados a instalar os seus próprios sistemas de defesa anti-aérea.

Mais notícias como esta, que possam levar a concluir que não são excepções, vão levar a conclusões mais negras sobre o que realmente se passa.
Até agora no entanto, não há notícia de qualquer cisão dentro do FSO (Federalnaya sluzhba okhrany, ou Serviço Federal de Proteção) comandado pelo general Dmitry Kochnev, um fanático putinista.

Esta é a guarda pretoriana de Putin, estimada em até 50.000 homens bem armados.
Ao contrário do que muita gente pensa, é o FSO e não o FSB/KGB que na realidade protege a capital russa e as áreas onde Putin tem as suas várias mansões e palácios.

Quando e se identificarem problemas no FSO, os problemas para Putin ficarão muito maiores .

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Lusitano89

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2146 em: Março 06, 2023, 04:05:29 pm »
 

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Malagueta

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2147 em: Março 06, 2023, 04:38:01 pm »
Russian Wagner PMC reaches T-34 tank monument in Bakmhut.

https://twitter.com/i/status/1632767695602036737

#Ukraine: Ukrainian forces lost four BMP-1 IFV West of Berkhivka village near #Bakhmut, Donetsk Oblast after an attempted counter attack.

https://twitter.com/UAWeapons/status/1632676484396531719/photo/1

video

https://twitter.com/i/status/1632491304214052864

« Última modificação: Março 06, 2023, 04:49:23 pm por Malagueta »
 

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Clausewitz

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2148 em: Março 06, 2023, 07:27:31 pm »
Há sempre algo que nos surpreende ...

Citar
A former U.S. Army soldier has defected to Russia after intentionally joining Ukrainian forces to collect intelligence that Moscow is now using against Kyiv, according to Russian media.

Citar
"It's the reason I came to Ukraine in the first place," McIntyre told Gazdiev. "I'm a communist, I'm an anti-fascist, and we have to fight fascism everywhere."

https://www.newsweek.com/us-man-john-mcintyre-fought-ukraine-gather-intelligence-defected-russia-1784618

Hilariante. No mínimo.
 

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LuisPolis

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2149 em: Março 06, 2023, 07:38:03 pm »
Não existe sinal de perfuração nos vidros, mas parece que a blindagem foi perfurada (debaixo da janela do lado esquerdo). Estranho?



https://bulgarianmilitary.com/2023/03/03/us-m1224-maxxpro-mrap-attacked-shelled-boned-and-abandoned/
« Última modificação: Março 06, 2023, 07:41:45 pm por LuisPolis »
 

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Lusitano89

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2150 em: Março 06, 2023, 07:42:46 pm »
 

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P44

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2151 em: Março 07, 2023, 06:45:07 am »
https://multinews.sapo.pt/noticias/relatorio-das-secretas-revela-que-putin-apostou-no-colapso-da-nato-apos-invasao-da-ucrania/A guerra na Ucrânia, que dura há já um ano, tem vindo a demonstrar que os planos do presidente russo Vladimir Putin não estão a correr como desejado e que o líder russo está já a pensar mais à frente, sendo o colapso da NATO o próximo foco do líder.Um relatório agora divulgado do Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (FSB), ao qual o jornal The Sun teve acesso, revela que Putin planeou que o Ocidente colapsasse após uma vitória das tropas russas na Ucrânia e previu, consequentemente, o fim da NATO.Na ótica do presidente russo, após o seu sucesso na Ucrânia o resto da Europa iria submeter-se às suas exigências e ideias, seguindo-se assim o seu próximo passo: enviar um ultimato ao Ocidente para aceitar a ocupação russa da Ucrânia e a criação de uma zona declarada de interdição de voo sobre a Polónia e os Estados Bálticos.Depois disso, “a tríade nuclear da Rússia seria ativada”, segundo fonte citada pelo The Sun, referindo-se a armas nucleares terrestres, aéreas e submarinas, o que conduziria à “retirada de vários países da NATO” e possivelmente da União Europeia. Para Putin, o ultimato resultaria, indiscutivelmente, num colapso do Ocidente.O líder russo argumentou que os países ocidentais iam ficar em pânico com tal ameaça e lançar “apelos separados à Rússia confirmando que não estavam a tomar ações agressivas contra a Rússia e que não seriam parte na possível guerra”. Assim, os seus planos de fazer com que a Rússia se tornasse uma potência comparável à antiga União Soviética seriam bem sucedidos.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2152 em: Março 07, 2023, 12:07:03 pm »
Os Russos acabaram de criar mais um mártir. Parabéns por retratarem um crime de guerra e exporem-no na internet!





« Última modificação: Março 07, 2023, 12:08:12 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2153 em: Março 07, 2023, 01:07:22 pm »
Quem é?
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2154 em: Março 07, 2023, 01:42:46 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2156 em: Março 07, 2023, 02:54:04 pm »
https://cnnportugal.iol.pt/bakhmut/ucrania/a-russia-pode-estar-perto-de-capturar-bakhmut-mas-a-vitoria-vai-ter-um-custo-elevado-para-o-vencedor/20230307/6406811a0cf2cf9224fc33c3

A Rússia pode estar perto de capturar Bakhmut. Mas a vitória vai ter um custo elevado para o vencedor

Pela primeira vez em oito meses, os russos estão prestes a tomar uma cidade ucraniana, ainda que pequena e já abandonada por mais de 90% da sua população pré-guerra.

As defesas ucranianas em Bakhmut e arredores estão a ser espremidas por uma combinação de artilharia intensa, ataques aéreos e empenhamento substancial de forças terrestres, tanto militares russos como mercenários do grupo paramilitar privado Wagner.

Se e quando Bakhmut cair, poderá ser tentador perguntar se as forças russas estão a melhorar, aprendendo com a lista de erros que cometeram até agora neste conflito e finalmente explorando a sua superioridade em número e poder de fogo.

A resposta: provavelmente não.

Mick Ryan, um antigo general australiano e autor da newsletter WarInTheFuture, diz que "as forças armadas ucranianas podem decidir que conseguiram tudo o que podiam, permanecendo nos seus locais defensivos em redor de Bakhmut, e que a preservação da força para as batalhas que se seguem é mais importante".

Mas uma retirada ucraniana não significa uma catástrofe se levada a cabo de forma ordenada. "Deve ser tratada como uma tática de rotina e não como um prenúncio de desastre", defende Ryan.

Os ucranianos usaram Bakhmut para infligir perdas maciças à força atacante: segundo algumas estimativas, numa proporção de 7 para 1. Chega um momento em que é mais inteligente retirar do que sofrer perdas crescentes e o golpe prejudicial ao moral de ver a rendição de centenas e talvez milhares de soldados ucranianos cercados.

Para os ucranianos, julgar esse momento é crítico.

Mas para os russos, tomar Bakhmut não iria alterar as deficiências fundamentais da sua campanha.

Não deixar nada de pé
A batalha por Bakhmut sugere, até certo ponto, que os russos estão a mudar a sua forma de fazer a guerra, ou pelo menos a tentar fazê-lo.

Continuam a depender de enormes ataques de fogo indireto (artilharia, howitzers, rockets e bombardeamentos aéreos) para pulverizar posições defensivas. Esta foi a tática nas cidades de Mariupol, Severodonetsk e Lysychansk no ano passado. Em resumo: não deixar nada de pé que possa ser defendido.

Para recordar as palavras do marechal Georgy Zhukov da era Estaline: "Quanto mais tempo durar a batalha, mais força teremos de usar".

Mas um fogo tão persistente exige uma cadeia logística eficiente. As forças russas ainda lutam por isso.

Certamente, o final do jogo em Mariupol e outras cidades conquistadas no ano passado acabou por envolver homens que avançavam rua a rua. Mas raramente eram militares russos, eram unidades chechenas, milícias das autoproclamadas repúblicas de Lugansk e Donetsk, e um pequeno número de mercenários da Wagner.

E, frequentemente, entravam em território já abandonado.

A campanha para tomar Soledar em janeiro e agora Bakhmut saiu do mesmo manual, mas com uma notável e macabra exceção: as ondas de infantaria recrutadas pelo Grupo Wagner de Yevgeny Prigozhin enviadas para inundar as defesas ucranianas.

Prigozhin agiu unilateralmente para envergonhar os militares russos e polir a sua própria reputação. Os combatentes Wagner feitos prisioneiros pelos ucranianos disseram à CNN que não tinham qualquer coordenação com as forças russas, excepto no que respeita ao apoio da artilharia, uma vez que foram enviados às centenas e milhares para a linha de fogo ucraniana.

Há também sinais de que os russos utilizaram mais infantaria nos seus esforços malsucedidos para avançar para Vuhledar, mais uma vez com pesadas perdas.

É como se os russos estivessem a fugir em vez de integrar uma nova dimensão na sua ordem de batalha: sobrecarregar as defesas ucranianas com ataque após ataque - e aceitar taxas de baixas de até 80% no processo.

Uma percentagem tão devastadora de baixas é insustentável na linha da frente, estendendo-se ao longo de milhares de quilómetros. Para alguns analistas, tais perdas significam que "já estão presentes as condições para um motim militar russo em grande escala".

Bakhmut tornou-se uma obsessão para os russos na ausência de progresso noutros lugares, muito para além de qualquer lógica estratégica. Ansioso que Prigozhin estivesse a consolidar o avanço, o Ministério da Defesa russo começou a enviar mais forças sobre a área

Mas o foco em Bakhmut pode ter um custo para as operações russas noutros locais. Em vez de um triunfo dos generais russos, a dura campanha para tomar Bakhmut, atacada pela primeira vez há cerca de 10 meses, ilustra a necessidade desesperada de uma "vitória" - qualquer vitória - independentemente do campo de batalha ser mais amplo.

Isto pode explicar porque é que as forças ucranianas foram ordenadas a manter a linha. Volodymyr Nazarenko, comandante adjunto da Guarda Nacional da Ucrânia, disse na semana passada que os russos "não têm em conta as suas perdas ao tentarem tomar a cidade de assalto". "A tarefa das nossas forças em Bakhmut é infligir o maior número possível de perdas ao inimigo. Cada metro de terra ucraniana custa centenas de vidas ao inimigo".

Desgaste na liderança
A mobilização da Rússia no outono passado, recrutando cerca de 300.000 homens, assegurou um grupo considerável de soldados e ajudou a reconstituir unidades que tinham sofrido perdas pesadas. Ao mesmo tempo, Prigozhin andava a vasculhar as prisões russas e a converter as suas forças Wagner nas tropas de choque da campanha.

Os comandantes ucranianos sabiam que em breve enfrentariam outra investida.

Mas, segundo o Modern War Institute, de West Point, "a Rússia foi incapaz de provar que pode efetivamente integrar novas forças em formações danificadas ou construir equipas coesas a partir de grupos remanescentes de unidades dispersas".

A Rússia está agora "a tentar combater um conflito dispendioso e prolongado com uma equipa de substituição, enquanto sofre de severo desgaste da liderança no campo de batalha", avalia o instituto.

Mas há mais questões sistémicas.

O conflito na Ucrânia tem visto as forças russas gradualmente a tentarem afastar-se da dependência dos Grupos Tácticos de Batalhão (BTG), formações de armas combinadas que se têm revelado mal equipadas para o conflito ucraniano. O seu calcanhar de Aquiles: falta de infantaria e reconhecimento

A falta de cada um dos BTG no avanço para Kiev há um ano foi uma das razões pelas quais a campanha vacilou e falhou. As forças russas eram vulneráveis a emboscadas.

Essa vulnerabilidade foi agravada por uma cultura enraizada que valoriza a obediência sobre a iniciativa.

Nas palavras de um estudo recente do think tank European Council on Foreign Relations, "a formação inadequada e a incompetência do pessoal militar russo - combinadas com as hierarquias rígidas em que operavam e que tornavam os oficiais incapazes de agir por sua própria iniciativa - significava que eram incapazes de coordenar rapidamente os avanços no interior do território inimigo".

Como escreveu Rob Johnson no US Army War College Quarterly: "Os conhecimentos básicos de combate (tais como vigilância, gestão logística e movimentação tática através do terreno para evitar baixas) estavam abaixo das normas, e as evidências sugerem uma falta significativa de disciplina."

Tais deficiências não são curadas da noite para o dia. E reequipar formações e estruturas no meio de uma guerra não é o ideal, mas ainda menos quando há falta de comandantes competentes de nível médio. A perda de coronéis e tenentes-coronéis aumenta os problemas russos

A Rússia "respondeu às lutas no campo de batalha na Ucrânia voltando-se para o seu modelo passado de enviar uma grande força de recrutas", diz o Modern War Institute. "De certa forma, isto espelha a tensão entre a busca da Rússia por uma forma de guerra tecnologicamente sofisticada e a sua tendência de longa data para uma massa simples e robusta."

Essa massa robusta infligiu certamente graves perdas a unidades ucranianas nos últimos meses, e alguns comandantes ucranianos questionaram a sensatez de se agarrarem tanto a Soledar como a Bakhmut.

Mas mesmo que a bandeira russa seja hasteada sobre as ruínas de Bakhmut, pode vir a revelar-se uma vitória de Pirro.

Como Mick Ryan escreve: "Se os russos capturarem Bakhmut, estão a confiscar escombros. É uma cidade com uma importância estratégica mínima, quase sem infraestruturas para apoiar uma força ocupante. O facto de os russos terem investido tanto na sua captura diz muito da sua má estratégia nesta guerra.

Para além disso, esgotaram homens e material que poderia ter sido muito necessário à medida que os ucranianos planeiam contraofensivas nos próximos meses.
 

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Malagueta

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2157 em: Março 07, 2023, 03:07:42 pm »
« Última modificação: Março 07, 2023, 03:48:13 pm por Malagueta »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2158 em: Março 07, 2023, 05:36:39 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ukrfable

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #2159 em: Março 07, 2023, 06:22:15 pm »
Os ucranianos fazem bons sites, além do deepstate map, eles também têm um https://suprotyv.com artigos sobre como sobreviver durante a guerra. Este site foi baixado por um conhecido da Ucrânia. Esses caras vão lutar até o fim e vencer a Rússia