Todas as guerras que houve até agora ao longo da história, foram caóticas, em que as partes envolvidas têm sempre algo em falta ou têm as suas limitações. Se um dos lados estivesse tudo em ordem, a guerra já teria acabado.
E não é por isto que não se tiraram ilações e lições para o futuro, para que as falhas não se voltem a repetir, caso outro conflito surja (como eventualmente acontece sempre).
E também é preciso ver que nem todas as lições se aplicam a todos os países. Por exemplo para Portugal, um país maioritariamente marítimo, não aplica o uso extremo de munições de artilharia num contexto de defesa do nosso território. Por outro lado, existem outras questões que são transversais a qualquer cenário, como o uso de drones aéreos em larga escala (ameaça esta que pode decorrer até num confronte com um pequeno grupo rebelde num TO em África), a questão da logística, a necessidade de defesas aéreas e de tentar obter superioridade aérea, a obtenção de informação/inteligência, combates urbanos ,etc.
Não é à toa que, com este conflito, vários países começaram a optar por adquirir equipamento que de outra forma nunca iriam adquirir, como o caso de MLRS.
Portanto, acabo por não perceber onde é que é caricato.