Para não falar que um helicóptero pode ainda operar virtualmente de qualquer lado, inclusive navio, sem precisar de grandes infraestruturas, ao contrário de uma aeronave de asa fixa. Ao ter lá o ST, ainda seria necessário um helicóptero para as restantes funções, logo era necessário manter um destacamento de 2 modelos de aeronave.
Simplesmente não faz qualquer sentido para Portugal, quando há mil e um problemas para resolver, só nas FA.
Já estou um bocado como o Visitante123, já não há nada de novo a dizer.
Mas algumas coisas extra que me lembrei, é verdade que o helicóptero pode operar de qualquer lado inclusive navios, mas nós também não temos navios desses, podemos eventualmente operar de navios aliados...
Vantagens para o ST numa eventual missão em África, continuo a achar, o envio dos meios, o ST tem uma grande autonomia pode ir e regressar a voar, os helis tem que ser parcialmente desmontados e transportados em aviões. O custo de hora de voo, normalmente um avião costuma ser mais batato que um helicóptero. As desvantagens já foram bem exprimidas, necessita de pista, é mais um modelo de aparelho na missão, etc.
Também me lembrei de outra possibilidade, é que pilotos de avião ainda há uma grande quantidade, entre Epsilon, Super Tucano, e até pilotos de F-16, todos com mais ou menos treino se podem tornar pilotos de ST e ir para estas missões, se for helicópteros é um número muito mais restrito, e não estou a ver tirar pilotos aos EH101 (missão SAR) e Black Hawk (fogos) para reforçar estes helis.
Pensando bem, isto pode muito bem ser um lobby dos pilav de aviões de asa fixa para poder participar nestas missões em África
.
Caro Lightning, está ainda um pouco por dizer.
vou começar pelo que referiu quanto ao raio de acção do ST que poderia ir até ao TO africano a voar pois tem um maior raio de acção que o Heli, e estou a falar do que modelo que irá ser o escolhido, UH-60L/V.
Claro que tem em voo ferry são cerca de 2800 kms VS 2200Kms do UH-60L/V, uma diferença de 600 kms, mas temos uma " pequena " variavel que temos de adicionar nesta equação da autonomia/alcance para esse voo do
ST, é a necessidade de operar numa pista que tenha 1000 metros.Ora bem, quando se elabora um plano de voo para uma aeronave de asa fixa, seja ela de combate ou civil, temos que ter em consideração essa necessidade para em caso de emergência, poder divergir e aterrar com um minimo de segurança,
o que obriga a reservar umas centenas de libras/kilos de combustivel para o EET até ao alternante e para holding.Quanto ao heli, como bem sabemos
qualquer clareira com 30 metros de diametro satisfaria as suas operações de aterragem/descolagem.Dito isto a diferença de autonomia neste e noutros casos esbate-se, e só com esta,
pequenissima, particularidade, caracteristica do heli.
um heli com quatro tanques suplementares.
Cntinuando, agora, com a necessiddae de desmontar parcialmente os helis para um voo deste calibre posso adiantar que o Super KC390, de acordo com a empresa construtura transporta um Blackhawk, praticamente como sai da fabrica, por isso, essa limitação não se aplica, pois a remontagem das partes amoviveis é rápida, muito rápida mesmo, o que não aconteceria a um ST, se as asas tivessem de ser desmontadas, outra vantagem do blackhawk VS o A29.
Quanto a pilotos, porque é que seria necessário ir buscar PilAv á frota dos F's, quando é muito mais barato e mais rápido fazer a adptação dos epsilon para os 314/A29 ?
A FAP is esbanjar o muito dinheiro e o tempo de formação, investido nos PilAv dos F16, nos EUA, porquê ?
Quanto ao Lobbie, aí estamos 100% de acordo, pois é isso mesmo que está a acontecer, por alguns PilAv e chefias que tem sonhos húmidos com os ST, mas tenham cuidado, pois se forem sózinhos para africa, fazer de guerreiros do AR se forem abatidos é bom que hajam, por lá, uns BlackHawks para vos irem resgatar, pensem nisso, por que o ST não vos vai
evakuar !!
Junto algumas fotos dos helis, armados, pois há algumas pessoas que alegam que o ST tem uma capacidade de carga letal muito maior.

Abraços