Pessoal o NRP D. João II é isto:

Como vêem tem uma grua de 30 toneladas e nenhum armamento.
Depois temos o MPSS 7000, baseado no nosso navio, só que não tem a função de hidrografia e como tal não tem a tal grua:

E finalmente temos o MPSS 9000, que é uma versão maior do MPSS 7000 e que tem pelo menos dois canhões de 40mm para autodefesa.



Sim, com base nos desenhos, o nosso será essencialmente a versão 7000, com a configuração "traseira" presente no 9000 do último desenho (ao qual acresce a grua no lugar do canhão de 40mm). A dúvida que fica, é se o nosso será uma versão "civilizada" do 7000, para ficar mais barato.
Entrevista interessante do CEMA… 50 drones por navio de vários tamanhos e capacidades… a ser verdade, é fantástico. Pena que continua a insistir em substituir todas as fragatas por MPSS, quando é óbvio que para cenários de alta intensidade não serve… enfim…
Dois em versão militarizada, mais o D João II, representariam uma disponibilidade de 750 dias por ano, ou seja, dois estariam disponíveis em permanência. Como já disse antes, acho este navio ideal para luta ASW e vigilância, e com alguma capacidade anfíbia e HADR, mas precisamos sempre de 2-3 fragatas para cenários de alta intensidade e contribuição para a NATO. Três fragatas, dois MPSS militares e o D João II, constituiriam, na minha opinião, uma frota de superfície bastante equilibrada.
Ideal para ASW, porquê? É que se assim fosse, então um LHD a sério seria o meio super-híper-mega-ideal para ASW, por ser virtualmente a mesma coisa, só que maior (mais espaço para carregar muitos mais drones com funções ASW), mais rápido e mais bem protegido.
Um meio ASW nunca será "ideal" se não puder operar em cenários de alta intensidade.
Eu sei que a ideia é usar algo tipo isto, para funções ASW e outras:
Mas continua a ser um navio grande, lento e que para fazer a missão ASW com eficácia, precisa de ter sempre escolta. Este tipo de navio tem potencial, mas serve para complementar/apoiar outros navios (e até forças em terra, consoante os meios embarcados que possuam), não para permitir que a MGP passe das míseras 4 fragatas (5 mas já nem conta), que já era o mínimo dos mínimos, para as 2 ou 3 fragatas, quando o objectivo mínimo deviam ser 4, e idealmente, para quem tem 2 arquipélagos e uma ZEE tão grande, umas 6.
Aliás, o ideal seria ter 10 navios de combate, entre fragatas e submarinos, fossem 4+6, 6+4, 5+5, mas isso já é outro assunto.
Parece-me também um exagero de navios logísticos, com 1 PNM, 2 AOR, 1 LPD e 2 MPSS. É tanta coisa a precisar de escolta, com apenas 2 ou 3 fragatas para o fazer.
Abdiquem do LPD, e edifiquem uma Marinha que inclua, além desses 1+2 MPSS, pelo menos 4 fragatas e 4 submarinos, e temos negócio.