Vejam a Revista da Armada e ficam com uma boa ideia de para onde a BIMBY vai derrapar.
Aqui derrapa-se muito no paleio.
Obra feita.
https://www.marinha.pt/conteudos_externos/Revista_Armada/PDF/2024/RA_592.pdf
Aqui não se consegue admitir que alguma vez a Marinha (ou a FA ou o EP) façam algo certo… há uma reação instintiva de dizer mal, nem que seja o velho “mais valia terem feito outra coisa”… eu sou o primeiro a criticar quando é de criticar, mas também dou os parabéns quando as coisas são feitas… se o homem deixar o cargo com contratos assinados e a construção em curso de 6 NPO, 1 Bimby, 2 AOR e 8 NPC, vai ter renovado por completo a frota não combatente da Marinha, algo que (também) era mais que necessário. Dois dos quatros contratos estão já assinados e a construção está a começar, mas mesmo assim ainda há foristas que acham que está tudo errado e que a construção vai ser cancelada, e os custos derraparem, o dinheiro devia ter sido empregue noutra coisa, etc., etc. Epá, aproveitem as pequenas vitórias quando elas existem, porque não são assim tão comuns… Gostava que o pessoal deixasse instintivamente de dizer mal, só porque sim…
Contratos assinados que depois não são cumpridos, não é nada de novo. Depois há as possíveis derrapagens financeiras. No caso do PNM em concreto, era para ser originalmente 94 milhões (ou algo assim) e afinal vai ter que sair do fraco orçamento da Marinha um "pequeno extra" de quase 40 milhões para o pagar. E isto é se não houver derrapagem financeira nenhuma.
Mas o pior não está no navio em si, está nas possíveis intenções por trás dele. Já ouvimos várias vezes frases como "isto é o futuro dos navios de guerra", "vão custar uma fracção de uma fragata", e por aí em diante.
Essencialmente, vai-se dizendo aqui e ali, que a ideia é isto ser um protótipo para substituir fragatas no futuro, e isto vai dar m*rda, porque querem pegar num navio civil que, completamente descascado, lento, sem sistemas defensivos, sensores militares ou armamento, já custa 132 milhões, agora imagine-se quando for para construir num navio porta-drones verdadeiramente militar.
O navio terá potencial como navio de apoio e
não como navio de guerra. Convém manter esta diferença bem clara, tal como convém perceber que os drones a serem usados por este navio, estão longe de ser drones de combate, e mesmo enquanto "navio mãe", ninguém está a ver num futuro próximo a controlar navios não tripulados equipados com VLS e outros armamentos/equipamentos que nem para as fragatas adquirimos.