O PNM gera sempre tanta controvérsia, nem sei para quê. Certo que a Marinha também tem culpa disso, que tentou tornar um hidrográfico com capacidades acrescidas, num super-porta-drones todo XPTO sem necessidade.
Seja como for, navio com cerca de 100 metros, por um valor de 100 a 130 milhões de euros, nunca seria militar. Um simples LPD feito no Ocidente, custa acima dos 200 milhões, em França e Itália AORs custam 400, é mais que óbvio que com 100 e poucos milhões, não se faz grande coisa.
Que se mantenha o PNM um "super hidrográfico" que substitua os 4 em serviço de uma assentada, com poupanças óbvias na despesa da manutenção e na redução das guarnições necessárias. Que o navio tenha um convés de voo, simples ou corrido, mas que se aceite que na prática será para testar/certificar drones, ou a ocasional operação de um helicóptero tripulado. Que tenha alguma capacidade logística, mas sem ilusões (capacidade que hoje em dia até fragatas modernas têm).
Já os drones, se o CEMA quer drones armados na Marinha, o que faz sentido ter, então que se deixem de invenções, e comprem logo uns Camcopter S100 armados com LMM. Cada fragata consegue levar tranquilamente 1 ou 2 deles, nem é preciso porta-drones dedicado para isso.