Eu quando comecei este tópico, foi precisamente isso que pensava que era o planeado. Requisitos como o helipad na proa, acomodações para cientistas e groas para ROV, pareciam-me bastante comuns para este tipo de navio.
Mas afinal o projecto sofreu uma metamorfose tal, que se cair, vamos ficar sem os fundos e com os hidrográficos velhos.
Exacto. Algo que era suposto ser visto como "Um hidrográfico de graça? Mesmo a calhar, que é um problema que se resolve", depois começaram a inventar e deu asneira. E ainda por cima agora com a inflação, quererem um navio daqueles por 100 milhões, estão doidos.

Mas isso não dá fogo de vista para o capitão Iglo brilhar! Não é disruptivo!
Eu francamente não entendo de onde veio isto. Reconhecer que a "era dos drones" chegou, e que é preciso adaptar os 3 ramos a esta nova realidade, tudo bem, agora isto de andar a inventar conceitos, civis, para depois tentar militarizar em cima do joelho, com recurso a uma "frota" de drones (ainda por quando cá só foram desenvolvidos drones civis e/ou desarmados), é um bocado estranho. Depois quando começa com aquela conversa que no futuro este tipo de navio substitui fragatas, uma pessoa até fica verde.
Como se, de repente, todo o outro tipo de armas e ameaças, tivesse desaparecido, e se resumisse tudo a meios não tripulados.
A integração de drones, deve ser gradual. Ora começa-se com a introdução nos NPOs e fragatas, seja do ponto de vista operacional, como experimental, e vai-se edificando a partir daí. Depois com novas fragatas (que já deviam estar encomendadas as primeiras para substituir as VdG, diga-se), terem espaço para a integração de drones, além dos sistemas mais convencionais.
Navio dedicado é coisa que não se vê em lado nenhum. Se calhar porque tal brincadeira é cara.