AHAAHAHAHAH não temos para nós mas vamos comprar para os outros
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/portugal-integra-grupo-de-18-paises-que-vai-comprar-municoes-de-artilharia-para-a-ucrania
Fantochada de país
Não tem mal fazer parte da ajuda para financiar estes pacotes (faz parte de estarmos inseridos numa aliança de defesa colectiva, e os outros países já devem estar fartos de dar centenas ou milhares de milhões, e aqui os meninos da periferia nem sequer darem uns milhõezitos originalmente prometidos).
O problema é se este "investimento" ainda é contabilizado para o orçamento de Defesa.

Não esquecer que, supostamente, este ano iriam gastar mais 460 milhões na Defesa face ao ano anterior (a tal subida para 1.66 do PIB ou lá o que era), e ainda ninguém desvendou em que é que se vai gastar este suposto dinheiro "extra", e com base na revisão da LPM, não vai ser nela que se vai gastar.
Com esta ministra existe a preocupação do aumento das reservas de guerra. Na nova LPM está um aumento de 400% das reservas de guerra.
A preocupação das reservas não tem nada a ver com a ministra, tem a ver com as exigências da própria NATO. Para o Governo, investir em munições, deve ser a forma mais barata de "investir na Defesa" e parecer bem perante a NATO.
Se bem me lembro, a verba ia subir para uns 300 milhões nas reservas de guerra (mas posso estar a confundir o valor). Seja como for, 400% é um valor "oco", porque se antes investisses o suficiente para adquirir 10 munições do tipo X, agora investindo 400% disso, dá para 40. Passar de 10 para 40 não é nada, passar de 100 para 400 já é uma diferença considerável. Vamos passar de 18 AIM-9X para 72? Vamos quadruplicar o número de AMRAAM e ESSM Block II? Vai-se gastar tudo em munições "básicas", desde o 5.56, 7.62, .50, 155mm, etc em vez de mísseis?
Sem saber ao certo para que munições irá o dinheiro, o resultado pode ser bem abaixo das expectativas de alguns.