Também tive aqueles 0,5 segundos de duvida!! 
Depois vejo a organização do equipamento, a bota novinha e finalmente o punho fluorescente.
Eu não tive dúvida nenhuma ...
Cinco viaturas no mesmo lugar, todas de origem ocidental ...
Aquela bandeirinha ucraniana tão bem colocada ...
A arma de calibre russo, tão bonitinha...
Aqueles eucaliptozinhos ucranianos, que se dão tão, mas tão bem no inverno ucraniano
E finalmente, aquela colina pedregosa, com umas boas dezenas de metros de altura, num país onde as zonas de combates são conhecidas por quase não terem arvores e serem completamente planas ...
Se disessem que eram ucranianos em Portugal a treinar, convencia mais ...
Há referências a viaturas M113 ucranianas às quais foram aplicados módulos de blindagem. Aparentemente os M113, tal como as BMP e outras viaturas anfibias não estão pura e simplesmente a ser utilizados para atravessar rios, porque estão muito pesados, com munição, comida, e tudo quanto é tralha em cima.
Só são atravessados rios com sistemas lança pontes...
Os M113 são taxis do campo de batalha. Se forem utilizados para evitar que estilhaços de artilharia atinjam os homens já é muito, muito bom. O problema é o consumo estúpido daquilo.
Neste momento a única coisa útil que temos para mandar para a Ucrania são ou os M-109A5 (depois de uma revisão de emergência) ou as peças de artilharia de 105mm (que os ingleses já estão a fornecer)
O lógico seria dar o máximo de prioridade a novos sistemas de artilharia auto-propulsada para se poderem libertar os sistemas de armas que a Ucrania já utiliza.
Já as peças de 105mm, pessoalmente continuo a achar que pelo seu peso e pelo peso da munição, são das poucas armas que temos que fazem algum sentido.
Está toda a gente sem saber o que fazer relativamente aos carros de combate. Aparentemente vão ser enviados para a Ucrania os T-55 modernizados com peça de 105mm, que poderiam utilizar a mesma munição dos poucos Leopard-1 que eventualmente poderiam também ser disponibilizados. Mas Leopard-1 e M-60 são coisas cada vez menos utilizadas na Europa Ocidental.
Mas quanto a nós, como disse o ministro das finanças nem sequer é necessário qualquer reforço orçamental, porque a guerra na Ucrânia já estava prevista pelos magos do governo Costa.