Alemanha

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Alemanha
« em: Fevereiro 28, 2022, 03:20:05 am »
Medidas surpreendentes e rápidas tomadas por Olaf Sholz, do país talvez mais renitente em punir a Rússia:

- Investimento extra de 100 mil milhões de euros em defesa;
- Aumento de 1,5 para mais de 2% do PIB todos os anos (estamos a falar de um orçamento que será superior a 70 mil milhões de euros por ano, que é mais do que investe a Rússia e com efeitos imediatos!!!!);
- Aumento do efectivo actual de 180 000 militares (já foram 500 000);
- Aposta em carros de combate de nova geração e aviões de nova geração com os aliados (6ª);
- Actualização dos Typhoon;
- Compra de F-35 preparados para largar bombas nucleares!!!!!!
- Compra de Drones Heron a Israel;
- Manutenção imediata e operacional de todo o equipamento que esteja inoperacional por falta de investimento;
- Inactividade do Nord Stream 2
- Retirada da licença do canal RT alemão e Sputnik

https://www.politico.eu/article/germany-to-ramp-up-defense-spending-in-response-to-russias-war-on-ukraine/

Muitas medidas fortes e repentinas tomadas pelo governo Alemão!
Este guerra na Europa fez abrir os olhos para o aumento generalizado do sentimento de dever de defesa do bem estar que já foi conseguido na Europa!!!!!!
« Última modificação: Fevereiro 28, 2022, 03:20:29 am por Viajante »
 
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Re: Alemanha
« Responder #1 em: Março 14, 2022, 09:10:41 am »
Germany Rearms 2022: Assessment & Historical Context
(5 de Março de 2022)

Basicamente, o dinheiro investido agora vai ser para tapar buracos e recuperar a capacidade operacional das forças armadas alemãs.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Viajante

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Re: Alemanha
« Responder #2 em: Março 14, 2022, 09:53:50 am »
Basicamente, o dinheiro investido agora vai ser para tapar buracos e recuperar a capacidade operacional das forças armadas alemãs.
Cumprimentos,

Sem dúvida!
Mas vai avançar já para 35 F-35 (apenas)!
 

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Re: Alemanha
« Responder #3 em: Fevereiro 19, 2023, 04:57:46 pm »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Alemanha
« Responder #4 em: Novembro 18, 2023, 09:07:19 am »
NATO vs. Rússia: Corrida contra o tempo para evitar a guerra



Os países europeus membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) dispõem apenas de "cinco a nove anos" para estarem "prontos para uma guerra", face a um eventual ataque da Rússia contra o seu território. Esta é a conclusão de uma análise recentemente publicada pelo Conselho Alemão de Relações Externas (DGAP).

Os autores Christian Mölling e Torben Schütz, que são igualmente membros da reputada think tank de Berlim, estão convencidos de que "a próxima guerra na Europa só pode ser eficazmente evitada num período de tempo limitado".

Armamento russo

Eles explicam que, no decurso da guerra contra a Ucrânia, a Rússia transformou a sua produção de armas numa economia de guerra. "Mesmo depois de quase dois anos, a capacidade de guerra da Rússia é maior do que a impressão atual transmite. As maiores perdas em termos de pessoal e material foram sofridas pelas forças terrestres", lê-se na análise intitulada "Prevenir a próxima guerra".

A Alemanha e a NATO estão a "correr contra o tempo" para modernizar as suas forças armadas convencionais, de modo a que o seu potencial de dissuasão ultrapasse os cálculos russos para um ataque bem-sucedido aos Estados da NATO, como a Lituânia, a Letónia e a Estónia.



O perito em segurança da DGAP, Christian Mölling, refere-se aos círculos militares e de informação na Alemanha. A análise está de acordo com as novas orientações da política para a Defesa alemã (Bundeswehr), apresentadas pelo Ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, no início de novembro. Pistorius utilizou publicamente, pela primeira vez, a palavra "pronto para a guerra" como objetivo para a reorganização da Bundeswehr.

"A guerra regressou à Europa com o ataque brutal de Putin à Ucrânia", disse Pistorius. "Isto alterou a situação. Como o país mais populoso e economicamente forte no centro da Europa, a Alemanha deve ser a espinha dorsal da dissuasão, e da defesa colectiva na Europa", disse o Ministro da Defesa alemão na apresentação das novas diretrizes para as forças armadas do país.

Para calcular o tempo que a NATO tem para evitar uma guerra através da dissuasão, entendem que a Rússia conseguirá "congelar" a guerra na Ucrânia. Isto daria ao Kremlin tempo para reconstruir as suas forças terrestres.

No entanto, em Berlim, quase ninguém espera que a guerra de agressão da Rússia termine rapidamente. "Ambos os lados têm planos militares", afirma Nico Lange, especialista em Ucrânia e Rússia, na Conferência de Segurança de Munique, em entrevista à DW. "Acho precisamos partir do princípio de que a guerra vai continuar durante algum tempo".

Ucrânia

No entanto, o comandante-chefe ucraniano, Valery Salushnyi, advertiu recentemente que a ajuda militar fornecida até agora pelos cerca de 50 países apoiantes da Ucrânia, liderados pelos EUA, apenas conduziu a um "impasse".

O curso da frente de guerra no leste e no sul ucranianos praticamente não se alterou desde junho, mesmo durante a contraofensiva desse país. No entanto, em termos de posições no terreno, a Rússia está em vantagem, porque a sua indústria de defesa, que cresce a olhos vistos, tem uma artilharia quase ilimitada, adverte o analista militar austríaco Markus Reisner, em entrevista à DW.

A Ucrânia só pode ser bem-sucedida numa guerra de movimento. Para que isso seja novamente possível na próxima primavera, esse país precisa de armas de última geração ocidentais.

Além disso, vários especialistas em guerra consideram que a frente na Ucrânia está a evoluir para um campo de batalha cada vez mais controlado eletronicamente. E, cada vez mais, fala-se mais da utilização da inteligência artificial na guerra.

"Trata-se de controlar o campo eletromagnético, onde os rádios são utilizados e os drones são controlados", disse Reisner à DW. O especialista em Ucrânia, Nico Lange, também confirma que a Rússia pode agora bloquear com sucesso as armas ucranianas através do controlo por satélite.

Sanções falharam?

E isso aplica-se mesmo aos lançadores de mísseis HIMARS fornecidos pelos EUA e utilizados pela Ucrânia para interromper o abastecimento russo durante a sua reconquista, há um ano. "A Rússia é muito bem-sucedida na interferência", diz Lange.

A interferência refere-se ao bloqueio dos sinais de satélite, radar e rádio do inimigos. Isso é particularmente significativo tendo em conta o fato de a batalha na Ucrânia se ter transformado cada vez mais numa guerra de drones nos últimos dois anos. Não só atacam com armas, como também fornecem imagens e, juntamente com o reconhecimento por satélite, criam uma frente transparente. A Rússia também tem se "armado" neste domínio, diz Lange.



Aparentemente, as sanções económicas impostas pela União Europeia (UE) e pelos EUA não impediram a Rússia de continuar a possuir microchips e outros bens de alta tecnologia. A Rússia também tem o seu próprio sistema de navegação por satélite para apontar mísseis, diz Lange, especialista em Ucrânia e segurança. Esta consideração também está, obviamente, incluída na análise do armamento da NATO feita pelo grupo de reflexão DGAP.

Poder da NATO

De acordo com o estudo, cresceu em Berlim a convicção de que a Rússia poderia reconstruir rapidamente as suas forças terrestres com a atual produção de armas. E, de tal forma, que o seu poder de combate excederia o atual potencial de dissuasão da NATO para uma guerra convencional na Europa.

"Os peritos e os serviços de informação estimam que a Rússia precisará de seis a dez anos para reconstruir o seu exército ao ponto de poder ousar atacar a NATO", afirma Christian Mölling, analista da DGAP.

Por conseguinte, a NATO dispõe apenas de um período de cinco a nove anos para se rearmar de forma a poder repelir um ataque da Rússia: "Um ataque russo ao território da NATO já não pode ser excluído", diz Mölling. "Isso significa que a questão já não é se a Alemanha e a NATO têm de estar preparadas para a guerra, mas sim quando".

https://www.dw.com/pt-002/nato-vs-r%C3%BAssia-corrida-contra-o-tempo-para-evitar-a-guerra/a-67459920

O Conselho Alemão de Relações Externas (DGAP) prevê que a NATO vai mesmo entrar em guerra com a rúSSia, e defende que a única forma de a evitar é rearmar a NATO a tal ponto que seja impossível estatisticamente para a rúSSia vencer uma futura guerra contra um membro da Aliança!
E afirmo eu, será por causa desta constatação que a Alemanha ajuda militarmente a Ucrãnia de forma crescente e até está a instalar capacidade de produção militar na própria Ucrãnia!

A nós por cá, estas evidências lógicas passam-nos totalmente ao lado!!!!!!

Temos 5 a 9 anos para rearmar a NATO!!!!
« Última modificação: Novembro 18, 2023, 09:08:29 am por Viajante »
 
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Re: Alemanha
« Responder #5 em: Novembro 18, 2023, 02:48:04 pm »
Entretanto em Portugal:

 
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Re: Alemanha
« Responder #6 em: Novembro 19, 2023, 08:17:26 pm »
O Pedro Nuno Santos, resolve !
 

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Re: Alemanha
« Responder #7 em: Novembro 24, 2023, 07:19:31 pm »
 

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Re: Alemanha
« Responder #8 em: Dezembro 06, 2023, 10:32:30 pm »
« Última modificação: Dezembro 07, 2023, 10:47:06 pm por CruzSilva »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 
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Re: Alemanha
« Responder #9 em: Julho 10, 2024, 09:51:39 pm »
Recuperar o serviço militar obrigatório custaria até 70 mil milhões de euros à Alemanha

Estudo realizado pelo Instituto alemão Ifo apurou que a reintrodução do serviço militar obrigatório no país poderia representar custos na ordem dos milhares de milhões de euros.

Reintroduzir o serviço militar obrigatório na Alemanha poderia representar um custo até 70 mil milhões de euros. Foi o que apurou o Instituto alemão Ifo, num estudo encomendado pelo Ministério Federal das Finanças.

O Ifo analisou os custos do recrutamento militar em três situações diferentes. O primeiro cenário pressupõe que toda uma faixa etária (100%) seria afetada. Nesse caso, o rendimento nacional bruto diminuiria 1,6%, ou seja, cerca de 70 mil milhões de euros.

O segundo cenário aproxima-se do que acontecia com a antiga conscrição, em que apenas um quarto do grupo etário (homens entre os 18 e os 45 anos de idade) era recrutado (25%). Aqui, o rendimento nacional bruto poderia diminuir 0,4%, ou seja, 17 mil milhões de euros.

Por último, se apenas 5% de um grupo etário for recrutado, o declínio é de 0,1 por cento ou 3 mil milhões de euros, aponta o estudo.

Estes custos surgem sobretudo porque os jovens, ao serem obrigados a completar um ano de serviço militar, só começariam a "acumular capital humano e ativos mais tarde" do que o habitual. Panu Poutvaara, diretor do Centro de Comparações Institucionais Internacionais e Investigação sobre Migrações, referiu que, como alternativa ao recrutamento militar obrigatório, poderá fazer mais sentido tornar a carreira nas Forças Armadas alemãs mais atrativa, aumentando, por exemplo,os salários dos militares. 

Embora a solução de aumentar os recursos financeiros das Forças Armadas represente um maior encargo para o orçamento nacional, os custos em termos de produção económica seriam quase metade dos que se observam com o cenário da conscrição obrigatória: 37 mil milhões de euros em vez de 70 mil milhões de euros (no cenário de 100%), 9 mil milhões de euros em vez de 17 mil milhões de euros (no cenário de 25%) e 2 mil milhões de euros em vez de 3 mil milhões de euros (no cenário de 5%).

O estudo do Ifo sublinha ainda que os custos do serviço militar obrigatório não seriam distribuídos de forma homogénea por toda a sociedade, mas seriam sobretudo suportados pelos próprios conscritos, já que o serviço militar obriga os recrutas a adaptarem os seus planos de formação e de carreira. "Se apenas uma pequena parte de um grupo etário fosse recrutada, isso levantaria dúvidas consideráveis sobre a justiça do recrutamento, tendo em conta a distribuição desigual dos encargos", afirma Poutvaara.

Por outro lado, numa solução de investimento em salários mais elevados, todos teriam de financiar de igual modo o aumento das despesas públicas. "No caso da conscrição, quase não há custos para os que não são recrutados. Isto pode explicar porque é que a conscrição é tão popular, especialmente entre os grupos etários que não seriam afetados por ela", explica Marcel Schlepper, especialista militar do ifo.   

Em julho de 2011 a Alemanha suspendeu a obrigatoriedade legal do serviço militar, introduzido em 1956. Agora, perante o comportamento agressivo da Rússia, há um intenso debate sobre a sua reintrodução.

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/defesa/detalhe/recuperar-o-servico-militar-obrigatorio-custaria-ate-70-mil-milhoes-de-euros-a-alemanha#loadComments

À atenção de quem por cá quer introduzir o SMO!!!  :o
É muito mais prático e porventura económico aumentar o salário dos Praças. É só seguirem os recentes aumentos das Forças de Segurança!
 

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Re: Alemanha
« Responder #10 em: Julho 10, 2024, 10:34:04 pm »
(...)

À atenção de quem por cá quer introduzir o SMO!!!  :o
É muito mais prático e porventura económico aumentar o salário dos Praças. É só seguirem os recentes aumentos das Forças de Segurança!

Nunca vais conseguir aumentar apenas os salários das praças - nunca. Os sargentos e oficiais nunca vão aceitar isso.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Re: Alemanha
« Responder #11 em: Julho 10, 2024, 11:47:09 pm »
(...)

À atenção de quem por cá quer introduzir o SMO!!!  :o
É muito mais prático e porventura económico aumentar o salário dos Praças. É só seguirem os recentes aumentos das Forças de Segurança!

Nunca vais conseguir aumentar apenas os salários das praças - nunca. Os sargentos e oficiais nunca vão aceitar isso.

Com estes políticos não, é verdade, mas garanto-lhe que se eu estivesse no poder era o que faria (não quero com isto dizer que não aumentava quem estivesse acima, mas muito menos. Se temos muitos mais oficiais que praças nas FA, é evidente que salarialmente é muito mais atrativo para aqueles comparativamente com os Praças.

E ainda faria pior, impunha orçamento base zero a toda a Função Pública e acabava com todas as capelinhas! Podia durar pouco tempo no poder, mas já ninguém conseguiria voltar atrás (principalmente com orçamentos de base zero).
 
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Re: Alemanha
« Responder #12 em: Julho 11, 2024, 03:40:07 pm »
Viajante eu até posso vir a concordar contigo, mas para isso tenho que saber exactamente o que estás a defender.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Alemanha
« Responder #13 em: Novembro 06, 2024, 06:01:51 pm »
Governo alemão aprova novo programa de serviço militar voluntário

Programa deverá possibilitar ao exército recrutar mais soldados para fazer face às crescentes ameaças da Rússia. Se o projeto de lei for aprovado, deverá entrar em vigor na primavera de 2025

O Governo alemão aprovou esta quarta-feira um novo programa para incentivar os jovens a cumprir o serviço militar, o que deverá possibilitar ao exército recrutar mais soldados para fazer face às crescentes ameaças da Rússia.

Se o projeto de lei for aprovado pelas duas câmaras, o programa deverá entrar em vigor na primavera de 2025.

No entanto, não está em causa o restabelecimento do serviço militar obrigatório, suspenso desde 2011, como alguns têm vindo a pedir desde que a invasão da Ucrânia reabriu o debate sobre a necessidade de reforçar as Forças Armadas alemãs (Bundeswehr), que carecem de efetivos e de equipamento.

À luz do novo projeto de lei, no dia do seu 18.º aniversário, os homens serão obrigados, sob pena de multa, a preencher um formulário sobre "a sua vontade e capacidade de cumprir o serviço militar, bem como os seus diplomas e outras qualificações", explicou um comunicado de imprensa do Governo alemão.

Este novo modelo é "a resposta à evolução da situação de ameaça na Europa", declarou o ministro da Defesa, Boris Pistorius.

As mulheres podem "participar voluntariamente" no questionário, uma vez que a Lei Fundamental alemã restringe expressamente aos homens a obrigação de servir nas Forças Armadas.

O projeto de lei estipula que apenas serão afetadas pessoas nascidas depois de 31 de dezembro de 2006.

A ideia subjacente ao recenseamento é, por um lado, despertar o interesse dos jovens e, por outro, selecionar para o exército aqueles que "parecem particularmente aptos e motivados" e convocá-los posteriormente para uma entrevista, indicou a mesma nota informativa do executivo.

Este novo serviço voluntário prevê uma formação de base de seis meses, que pode ser alargada voluntariamente até um total de 23 meses.

O projeto de lei "visa aumentar o número de reservistas a médio prazo", explicou ainda o executivo alemão, que espera vir a recrutar mais cerca de 200.000 pessoas.

Com este modelo, o ministro da Defesa alemão prevê inicialmente um reforço de 5.000 recrutas suplementares a partir de 2025, e mais a longo prazo.

Berlim precisa de "melhorar de forma sustentável as suas capacidades de defesa" face à "situação de ameaça muito intensificada na Europa, na sequência da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia", sublinhou o Governo do social-democrata Olaf Scholz.

O exército alemão conta atualmente com 181.000 militares, um número inferior aos 203.300 previstos em tempo de paz.

O Ministério da Defesa estima que seriam necessários entre 370.000 e 460.000 soldados para defender o país em caso de um ataque à NATO.

https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/governo-alemao-aprova-novo-programa-de_672b9893d1414a6ab5c8df98

Medida imediata da Alemanha, face à eleição de Trump, aumentar o número de efectivos para mais de 200.000 soldados + 200.000 soldados em Reserva!
Objectivo, ter um exército de efectivos mais reservistas com perto de meio milhão de soldados!!!!!
Será para receber de braços abertos a paz de Trump  :mrgreen:

Quando o Nuno Melo apresentar o seu plano, os aliados até fogem...... porque sabem que vai de mão estendida pedir que alguém pague a nossa factura!!!!!
« Última modificação: Novembro 06, 2024, 06:36:11 pm por Viajante »
 
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Re: Alemanha
« Responder #14 em: Novembro 20, 2024, 04:19:33 pm »
Chefe da polícia de Berlim aconselha judeus e pessoas "abertamente homossexuais" a terem "mais cuidado" em alguns bairros de "maioria árabe"

Comissária da polícia de Berlim deu uma entrevista sobre os riscos de segurança na capital alemã

A comissária da polícia de Berlim aconselhou esta segunda-feira as pessoas que usam quipá (símbolo religioso utilizado na cabeça pelos homens judeus) e as pessoas "abertamente homossexuais" a terem "mais cuidado" em alguns bairros da capital alemã.

Numa entrevista ao jornal alemão "Berliner Zeitung", Barbara Slowik afirmou que "Berlim é tão segura como muitas outras cidades da Alemanha e mais segura do que outras capitais europeias". Contudo, a chefe da polícia deixou um aviso. "Há áreas - e temos de ser honestos neste ponto - em que aconselharia as pessoas que usam quipá ou que são abertamente homossexuais a terem mais cuidado."

Salvaguardando que não quer "difamar" nenhum grupo de pessoas, acrescentou: "Infelizmente, há certos bairros onde vive a maioria das pessoas de origem árabe que também simpatiza com os grupos terroristas" e que muitas vezes são "abertamente hostis aos judeus". Ainda assim, a polícia disse que "os crimes violentos contra judeus são poucos e raros, mas cada ato é um a mais".

Desde 7 de outubro de 2023, quando o Hamas perpetrou o ataque que escalou a guerra em Gaza, a polícia de Berlim abriu cerca de 6200 investigações por antissemitismo e incitamento ao ódio. A maioria estão relacionadas com discurso de ódio online e graffitis. Destes, cerca de 1300 são referentes a confrontos com a polícia em manifestações antissemitas.

De acordo com o "The Telegraph", há duas semanas, o Makkabi Berlin, um clube desportivo judeu em Berlim, relatou ter sido alvo de perseguições por jovens armados com paus e facas. O ataque aconteceu no mesmo dia dos violentos incidentes com os adeptos do Maccabi Tel Aviv em Amesterdão.

Autoridades alemãs ligam imigração a questões de segurança

As preocupações com o antissemitismo chegaram já ao parlamento alemão. No início do mês, a maioria no Bundestag aprovou uma resolução polémica para reforçar o combate a este fenómeno, apesar da forte oposição de organizações e sociedade civil contra partes do texto.

A resolução, que quer "proteger, preservar e fortalecer a vida judaica na Alemanha", liga explicitamente o fenómeno à imigração. "A extensão alarmante do antissemitismo baseado na imigração de países do Norte de África e do Médio Oriente, onde o anti-semitismo e a hostilidade para com Israel são generalizados, em parte devido à doutrinação estatal islâmica e anti-israelita, tornou- se clara", lê-se no texto.

O texto foi apoiado pela oposição conservadora do CDU/CSU e pelo partido de extrema direita AfD. Vários críticos manifestaram preocupações com possíveis limitações à liberdade de expressão e criação. Outros, como cita a DW, acusam a resolução de ser "simplista" e tem como objetivo proteger os sionistas e atacar os palestinianos e seus apoiantes.

Esta mesma associação entre a imigração e insegurança foi feita precisamente pela chefe da polícia em outubro. Segundo o "The Berliner", Barbara Slowik defendeu a necessidade de uma nova abordagem dado o aparente aumento de crimes violentos cometidos por imigrantes. "Creio que atingimos o limite do que pode ser alcançado", cita o jornal alemão.

https://expresso.pt/internacional/alemanha/2024-11-19-chefe-da-policia-de-berlim-aconselha-judeus-e-pessoas-abertamente-homossexuais-a-terem-mais-cuidado-em-alguns-bairros-de-maioria-arabe-3f9fb68f


....

Se meterem os judeus em guettos o problema fica logo resolvido  ::)
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