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Portway : Notícias
« em: Julho 26, 2020, 09:40:07 am »
Portway segue com despedimento coletivo se rescisões não se concretizarem

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (Sintac) disse hoje que a empresa de 'handling' Portway indicou aos trabalhadores que poderia avançar com um despedimento coletivo, caso as rescisões por mútuo acordo não atinjam os objetivos que pretende.
Portway segue com despedimento coletivo se rescisões não se concretizarem

Em comunicado, o Sintac referiu que, durante uma reunião no passado dia 17 de julho com a administração da empresa de assistência em terra nos aeroportos, foi apresentado aos trabalhadores o programa de rescisões por mútuo acordo.

O sindicato acusa a Portway de colocar aos trabalhadores uma "situação de escolha impossível" em que "ou aceitam as condições impostas pela empresa para a sua saída até ao dia 31 de agosto ou são ameaçados imediatamente de que o seu nome irá constar numa futura lista de despedimento coletivo a realizar em outubro deste ano".

Contactada pela Lusa, a Portway disse apenas que estava a "investir" na modalidade de rescisões por mútuo acordo e que "só no final de agosto se podem fazer balanços". Questionada sobre um possível despedimento coletivo, a empresa não comentou.

No mesmo comunicado, o Sintac recordou que a Portway recorreu a "apoios estatais durante o período de lay-off", acusando a empresa de pretender "sobrecarregar o erário público com um despedimento coletivo, lançando assim várias centenas de trabalhadores no desemprego" para "esvaziar a empresa e adquirir no futuro novos trabalhadores com contratos precários e poucos direitos".

O Sintac pede assim a "intervenção e supervisão do Governo e da Segurança Social" para evitar que "centenas de trabalhadores" fiquem no desemprego "tudo isto mesmo depois de terem financiado estas empresas durante meses e pondo à sua disposição ainda mais ajudas no futuro".

No dia 17 de julho a Portway anunciou que iria lançar em agosto, um programa de saídas voluntárias por mútuo acordo, perante o impacto da pandemia de covid-19, tentando evitar "outras medidas mais penalizadoras" para os trabalhadores.

"Estão a ser desenvolvidos esforços de reorganização das operações, de redução de custos (renegociação de contratos, internalização de serviços, eliminação de custos não essenciais e centralização de compras) e foram adiados todos os investimentos não indispensáveis, por forma a minimizar o impacto da crise", indicou a empresa, num comunicado a que a Lusa teve acesso nesse dia.

No entanto, perante o fim do regime de 'lay-off' simplificado (redução do horário de trabalho ou suspensão dos contratos), em agosto, a Portway vai lançar "um programa de saídas voluntárias por mútuo acordo, com o objetivo de ajustar a sua estrutura de pessoal e evitar outras medidas mais penalizadoras para os trabalhadores".

Em junho, a quebra nos movimentos dos clientes da empresa foi de 87% face a igual mês do ano anterior.

"A expectativa para o final do ano aponta para uma retoma ligeira, com perspetivas de 2020 fechar com uma quebra de 60% de movimentos face a 2019. O mês de agosto deverá ser o mês com maior atividade até ao final do ano, ainda assim 30% a 40% abaixo de 2019", apontou a Portway.

Em 24 de março, a empresa já tinha avançado à Lusa que decidiu não renovar os contratos a termo para assegurar o seu funcionamento.

https://www.noticiasaominuto.com/economia/1540755/portway-segue-com-despedimento-coletivo-se-rescisoes-nao-se-concretizarem

Despedimento colectivo, não me façam rir !!!!
Já se esqueceram do que aconteceu há uns quatro anos ???
pelos vistos não aprenderam nada !!!

O que eu sei acerca da pseudo reorganização da empresa em termos de operações, é que o CAOS se vai instalar, pois com a exoneração de muitas chefias intermédias, diga-se de passagem que muitas delas não deviam existir por serem em demasia, não haverá ninguém na coordenação apto para alocar o pessoal da placa para assistir os voos que irão chegando.

Ora como na Aviação está tudo inventado, pelos vistos, aibda existem alguns senhores desta empresa que acham que inventaram a pólvora, mas o tiro vai-lhes sair, e não só a eles, muito caro, pois sem a dita coordenação as equipas da placa andarão ao deus dará de um stand para outro, atrasando a assistência ás aeronaves, agravando a pontualidade das companhias assistidas, e do Aeroporto, ocupando a placa do Aeroporto com as aeronaves atrasadas, o que irá atrasar a atribuição dos stands ás que estarão para chegar, mas como o outro dizia a ver vamos, agora que não vai correr bem, isso de certeza que não vai !!!!

Se com o actual numero de voos que agora vamos tendo a coisa vai correr muito mal, imaginem com o volume de voos pré pandemia ????
ERA UM PANDEMÓNIO !!!!


Abraços
« Última modificação: Julho 26, 2020, 10:09:22 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!