Entretanto os alucinados do clima, seguidores da Madre Greta do Clima, acarinhados pela esquerda e extrema esquerda (vejam a cor dos cartazes) e levados ao colo pela nossa comunicação social woke, voltaram a fazer das suas!
Ativistas climáticos cortam Segunda Circular em Lisboa
Um grupo de ativistas pelo clima bloqueou a Segunda Circular, em Lisboa, esta terça-feira, em frente aos escritórios da Galp, interrompendo a circulação. A polícia decidiu cortar a estrada no sentido Benfica-Aeroporto até os bombeiros retirarem dois manifestantes que estavam suspensos na ponte pedonal.
Vários ativistas pelo clima do grupo Climáximo bloquearam a Segunda Circular esta manhã, durante a hora de ponta, no sentido Benfica-Aeroporto, junto às Torres de Lisboa, onde estão localizados os escritórios da Galp.
As imagens que circulam nas redes sociais mostram os jovens a ocuparem também o passeio e a ponte pedonal que atravessa a estrada naquele local. Os jovens foram retirados do local e detidos, segundo o Correio da Manhã. Os bombeiros retiraram dois jovens que estavam pendurados na ponte pedonal, onde tinham colocado uma faixa onde se podia ler: "O Governo e as empresas declaram guerra à sociedade e ao planeta".
A polícia decidiu cortar a estrada no sentido Benfica-Aeroporto para conseguir retirar os dois ativistas que estavam suspensos por cabos. O protesto na via acabou por ser travado por condutores que empurraram os manifestantes para fora da estrada.
O porta-voz do movimento Climáximo, Noah Zino, em declarações à TSF que também tem a sede nas Torres de Lisboa, declarou: "Nós estamos aqui porque, efetivamente, os governos e as empresas declararam guerra à sociedade e ao planeta unilateralmente. As emissões de Portugal matam a cada dois dias as mesmas pessoas que morreram em Pedrógão Grande".
Na semana passada, um grupo de ativistas pelo clima atirou tinta vermelha contra a fachada da FIL, em Lisboa, onde decorria o evento World Aviation Festival, e o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, foi atingido com tinta verde durante um evento.
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/ambiente/detalhe/ativistas-climaticos-cortam-segunda-circular-de-lisboa-em-hora-de-ponta#loadComments
Eu também gostava de ser amigo do ambiente, ter o telhado coberto de paineis solares e a garagem com 2 Porsche Taycan, mas não me ap€t€c€!
Eu propunha um pouco mais de cuidado, quando se fala do clima e coisas desse género. É uma realidade inegável, e que não se pode contornar.
A forma dos protestos não é a mais adequada, nem eficaz, quando afecta negativamente a vida do cidadão comum (extremismos nunca levam a lado nenhum, e criam ainda mais divisão e rancores). No entanto, não se pode negar que o rumo actual não pode continuar.
O que se nota, é que existe muito esta mentalidade de "lucro a todo o custo". Ora isto não muda muito daquilo que normalmente chamamos corrupção. Neste caso, por mais que neguem, as consequências serão sentidas por futuras gerações. Quando o Sul de Portugal virar um autêntico deserto, quero ver como se resolvem. Ainda por cima, quando a maioria do continente africano sofrer consequências idênticas ou piores, o que levará à migração em massa, mais problemas teremos.
Quanto à habitação, existem algumas soluções para se colocar em cima da mesa, para resolver o problema. Estas soluções não serão milagrosas, mas em conjunto teriam um grande impacto. Dou uns quantos exemplos:
-controlo da imigração, que coloca uma grande pressão sobre o mercado imobiliário
-melhor ordenamento de território, quiçá com padronização da dimensão dos terrenos, pois vemos terrenos que teriam espaço para receber 2 ou 3 habitações suficientes para uma família de 4 pessoas (casal e filhos), ocupadas com uma pequena mansão, muitas vezes para uma família de 2 pessoas.
-recuperação de casas/prédios/terrenos abandonados. Algo recorrente em muitas aldeias, vilas e até cidades, haver habitações abandonadas, e que ninguém mexe naquilo.
-era o Estado, em conjunto com as câmaras e juntas locais, apurar o porquê do abandono, e procurar soluções para inverter a situação. Por exemplo, se
for uma questão de heranças (há muita gente que tem direito a casas devido fruto de uma herança e nem sabem), é procurar contactar as pessoas que
têm direito a essa herança, ou possíveis amigos/familiares que possuam o seu contacto.
-recuperar espaços públicos que hoje não estão em uso por abandono/falência das empresas que os ocupavam. Temos o caso de antigos quartéis do Exército que continuam à espera de uso no mercado civil. Existem também outros quartéis e messes das FA, que podiam ser colocados no mercado civil, enquanto estas unidades das FA seriam transferidas para outros quartéis existentes, com mais espaço e que hoje estejam sub-aproveitados.
-por fim, inverter o êxodo rural. A única forma de o fazer, é criando condições/incentivo para que as famílias passem a viver em vilas e aldeias no interior. Não estamos a falar de criar novas cidades, mas aproveitar o que existe, modernizando, e acrescentando serviços básicos e postos de trabalho locais, que sirva de incentivo para largar a cidade para o interior. O teletrabalho já permitia isto, faltando apenas a questão dos serviços locais, que muitas vezes inviabilizavam esta ideia das pessoas mudarem-se para zonas rurais.
-as FA, numa reorganização estrutural, que visa em parte combater a falta de efectivo, e ao mesmo tempo eliminar unidades militares com pouco ou
nenhum valor militar, podia ter impacto nisto. Muitas unidades estão perto de centros urbanos, o que leva a que, quem more em zonas rurais e queira
ingressar em determinada especialidade, não tenha que deixar o interior para rumar para uma grande cidade, onde há falta de habitação.