Política em Portugal

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Kalil

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Re: Política em Portugal
« Responder #1995 em: Fevereiro 28, 2024, 01:16:56 am »
Reduzir estas questões a uma guerra entre patrões e empregados, ou entre público e privado, é promover a ignorância.

Esta narrativa dos heróis corajosos é ridícula. Conheço quem veio literalmente do nada e construiu uma empresa que tem agora mais de 50 trabalhadores (em 20 anos). Também há quem tenha nascido em berço de ouro e se limitou a arrastar o negócio herdado até à falência. O primeiro exemplo é certamente mais raro que o segundo.


Experimente oferecer um milhão de
euros aos 500 mil (leia calmamente o número) portugueses que recebem um confortável salário mensal, e são pobres.

Não é preciso ser socialista para defender o estado social. Tal como não é preciso ser liberal para defender menos burocracia e uma fiscalidade mais justa. As várias dimensões tem de ser compatíveis, sem bichos papões.
 
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Re: Política em Portugal
« Responder #1996 em: Fevereiro 28, 2024, 08:48:14 am »
Não percebo estas contas de impostos, que Portugal é muito alto e batatas fritas com sardinhas de conserva.... Tendo trabalhado em város países europeus e a descontar neles, posso afirmar e provar que, pelo menos na faixa de salários de técnicos e especialistas, a ripada é maior que em Portugal embora haja países em que varia muito de acordo com o agregado familiar. Poderia quase não ter pago impostos em alguns deles se mudasse a residencia da familia para lá.

Em termos de impostos, os países que me pareceram mais justos, nas alturas em que trabalhei lá, foram a Alemanha, seguido da Finlândia. Na Alemanha por causa do sistema de classes de impostos, que beneficiam bastante que tem familia e filhos a cargo e penaliza bastante que é jovem e sem encargos familiares. Na Finlândia devido à progressividade dos mesmos, sendo que tem pouca diferença de salários entre baixos e altos porque a taxa é de tal forma alta que não compensa em absoluto, ganhar muito, pois simplesmente não o recebes. Na Suécia a taxa sobre o rendimento ainda é mais alta e os meus colegas suecos queixavam-se mas não possos falar na 1ª pessoa.
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #1997 em: Fevereiro 28, 2024, 09:20:55 am »
Citar
Já agora que fala no analista de crédito e porque ando sempre às turras com o meu interlocutor analista de crédito do nosso principal banco, é funcionário de um Banco? Se é tenho muitas reclamações e tentativas de enganar clientes para contar......

Eu não estou em desacordo essencial com o que o Viajante defende, a minha questão é com as afirnações de partidos como a chamada Iniciativa Liberal defendendo choques fiscais e cortes nos impostos para as empresas, quando eu acredito que não vão ter efeito prático.

A questão do que dizem os analistas de crédito está relacionada com aquela pergunta que já referi anteriormente...

Quem é que agarra na empresa, quando os atuais donos se reformarem ou morrerem ?

E é aqui que está o problema. Há muita gente que se enconsta às circunstâncias e as segundas e terceiras gerações de filhos e netos de empresários são um problema sério para a sociedade.

O que os analistas de crédito, quando possuem este tipo de dado em mão dizem, é que o número de empresas que não tem um projeto claro de futuro, é enorme, porque as empresas portuguesas têm muita dificuldade em chegar à segunda geração e então à terceira nem  é bom falar.

A economia alemã está cheia de médias empresas, que pertenceram aos pais, aos avós e aos bisavós.
Essa não é a tradição dos empresários portugueses, que como o Viajante diz, são muitas vezes trabalhadores, e os seus pais trabalhadores eram.

Se a maioria das empresas portuguesas passasse para os filhos e os netos, isto implica que haveria um incentivo para reinvestir.
O problema, é que o número de empresários que tem a certeza de que os filhos vão agarrar no negócio, é muito menor que por exemplo na Alemanha.

Como acham que os filhos não vão continuar o negócio, a tendência dos empresários é não reinvestir, e transformar os lucros em depositos pessoais em vez de os transformar em capital da empresa.

E é aí que os impostos atacam. Na Alemanha não é necessário haver o mesmo tipo de estrutura de impostos, porque com uma grande parte do dinheiro reinvestido nas empresas (que vão ficar para os filhos) não há massa coletável que justifique grandes impostos.

Este é um problema da sociedade, é um problema dos portugueses, que não vai mudar com choques fiscais.
Os filhos dos empresários, que não têm planos para continuar o negócio, não vão mudar de mentalidade e de repente não vão querer entrar no negócio, só porque a Iniciativa Liberal cortou nos impostos.

O que vão fazer, é aproveitar... E o stand de automóveis de luxo, tem sempre uns modelos impecáveis no final do ano.

Nestas circunstâncias e perante esta análise da situação, as propostas de cortes nos impostos, são uma miragem, com que alguns acenam, sem pensar na realidade social e económica de Portugal.

As propostas da IL são tiros no escuro, dados por pessoas que estão a pensar no bolso, não a pensar no país.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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Re: Política em Portugal
« Responder #1998 em: Fevereiro 28, 2024, 01:22:10 pm »
É Ou Não É? “ Que Argumentos Para Convencer os Indecisos? “ 27/02/2024


 

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Re: Política em Portugal
« Responder #1999 em: Fevereiro 28, 2024, 02:16:24 pm »
https://eco.sapo.pt/2024/02/28/detetados-indicios-de-interferencia-externa-em-anuncios-online-contra-ps-e-psd/

Detetados “indícios de interferência externa” em anúncios online contra PS e PSD

Os investigadores explicam que este tipo de prática desinformativa "de influência estrangeira, procura, acima de tudo, criar dúvidas na população, mais do que fazer acreditar em qualquer coisa".

Investigadores do MediaLab do ISCTE detetaram, pela primeira vez, “indícios de interferência externa nas eleições em Portugal”, com anúncios online, um acusando o PS de corrupção e outro lembrando os cortes do PSD durante a troika. Os dois anúncios foram desativados 48 horas depois de começarem a circular.

Os indícios foram recolhidos pela equipa do MediaLab do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e a Empresa (ISCTE-IUL) durante uma pesquisa sobre as eleições nas redes sociais e os processos de desinformação na fase pré-eleitoral para as legislativas de 10 de março, em parceria com a agência Lusa.

Até agora, nunca se tinha detetado qualquer indício claro de interferência externa direta em eleições portuguesas, segundo a equipa de investigadores do MediaLab, coordenada por Gustavo Cardoso e José Moreno. Esta equipa acompanha a comunicação sobre eleições nas redes e nos media sociais em Portugal desde 2019.

A investigação do MediaLab centrou-se em dois casos – um do PS e outro do PSD. O primeiro envolve um canal do YouTube, “Bolsonaristas em Portugal”, um anúncio pago através da rede Google, com um vídeo de oito segundos, distribuído em vários sites portugueses, incluindo páginas online de jornais. Começou a circular em 22 de fevereiro, mas, entretanto, deixou de estar disponível.

Segundo o MediaLab, o anúncio acusava dirigentes do PS de corrupção, era ilustrado com fotografias de José Sócrates e António Costa e com títulos descontextualizados dos jornais ECO e Público. “Uma estratégia habitual na produção de conteúdos desinformativos”, dizem os investigadores.

Uma verificação feita pelos investigadores do ISCTE, recorrendo a ferramentas de despistagem da própria Google, aponta para uma empresa aparentemente com sede no Estado norte-americano de Delaware, chamada Nekoplay LLC, e, segundo dados públicos do centro de transparência de anúncios da Google, esta dedica-se sobretudo a anúncios ligados à indústria de jogos.

A Lusa tentou localizar a Nekoplay LLC, mas verificou que os seus contactos remetem para uma outra, sedeada em Las Vegas, que é um mero “agente de receção e registo de documentação”.

A pesquisa do MediaLab permitiu no entanto detetar que o nome da Nekoplay LLC surge também associado a conteúdos políticos e desinformativos em Singapura, Roménia e Panamá que, tal como Portugal, têm eleições em 2024.

Até ao momento, os investigadores consideram que “não há qualquer ligação aparente a alguma força política portuguesa” e que “tudo remete para o exterior de Portugal”, ou seja, “um ato de influência externa em período eleitoral“.

O facto de a propriedade do anúncio ser alegadamente de uma empresa num paraíso fiscal (o estado americano de Delaware é um paraíso fiscal) e de esta surgir associada a outros casos ligados a desinformação, envolvendo outros países, bem como a assinatura do anúncio do canal como “Bolsonaristas em Portugal”, também “remete para o exterior de Portugal”, dizem.

“Desinformação vai aumentar. Há uma polarização brutal”

Gustavo Cardoso e José Moreno alertam que este tipo de prática desinformativa, “em particular as de influência estrangeira, procuram, acima de tudo, criar dúvidas na população, mais do que fazer acreditar em qualquer coisa”.

O segundo caso envolve também um vídeo de campanha, desta vez não identificado, detetado por vários utilizadores das redes X (ex-Twitter) e Reddit, e que também circulou no YouTube.

É um vídeo, com “uma produção cuidada”, de acordo com os investigadores, que recorda “os cortes do tempo da troika e os atribui ao PSD”, da autoria de um canal chamado “Jovens por Portugal” e foi exibido, antes de ser retirado, 135 mil vezes. Tanto o vídeo como o canal do YouTube encontram-se suspensos, segundo o MediaLab.

Uma porta-voz da Google citada pelos investigadores afirmou que, quando os anúncios não cumprem as regras definidas pela plataforma, “são tomadas medidas para os remover”. E as regras da definem que os anúncios “só poderão ser apresentados se o anunciante for verificado pela Google”.

Os dois anúncios foram desativados 48 horas depois de começarem a circular
« Última modificação: Fevereiro 28, 2024, 02:17:15 pm por Malagueta »
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #2000 em: Fevereiro 28, 2024, 02:19:44 pm »
Não percebo estas contas de impostos, que Portugal é muito alto e batatas fritas com sardinhas de conserva.... Tendo trabalhado em város países europeus e a descontar neles, posso afirmar e provar que, pelo menos na faixa de salários de técnicos e especialistas, a ripada é maior que em Portugal embora haja países em que varia muito de acordo com o agregado familiar. Poderia quase não ter pago impostos em alguns deles se mudasse a residencia da familia para lá.

Em termos de impostos, os países que me pareceram mais justos, nas alturas em que trabalhei lá, foram a Alemanha, seguido da Finlândia. Na Alemanha por causa do sistema de classes de impostos, que beneficiam bastante que tem familia e filhos a cargo e penaliza bastante que é jovem e sem encargos familiares. Na Finlândia devido à progressividade dos mesmos, sendo que tem pouca diferença de salários entre baixos e altos porque a taxa é de tal forma alta que não compensa em absoluto, ganhar muito, pois simplesmente não o recebes. Na Suécia a taxa sobre o rendimento ainda é mais alta e os meus colegas suecos queixavam-se mas não possos falar na 1ª pessoa.

A questão é que temos salários africanos e impostos nórdicos

E não temos retorno desses impostos. Basta ver o caos na Saúde
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Política em Portugal
« Responder #2001 em: Fevereiro 28, 2024, 02:57:00 pm »

A questão é que temos salários africanos e impostos nórdicos

E não temos retorno desses impostos. Basta ver o caos na Saúde

Penso que tem mais a ver com o custo de vida do que com a relação entre rendimento antes e após impostos.

Como estou sempre a viajar, de cada vez que retorno a Portugal, noto que a diferença de custo dos bens entre Portugal e outros países com rendimentos disponiveis mais elevados, é cada vez menos ou mesmo nula/superior nalguns produtos.

Como exemplo posso dar as verduras ou a carne em que em Portugal a diferença para os países do norte da Europa era bastante favorável e agora é praticamente inexistente nas verduras e e diminuiu consideravelmente na carne. Nos produtos de higiene ou para a casa (detergentes, etc) em Portugal é bastante mais caro, por exemplo.

Acho estranho que no norte da Lapónia, pagasse a fruta ao mesmo preço ou mais barato em algumas ocasiões, do que em Portugal. Também achava estranho pagar o salmão lá a um preço que é o dobro do que se paga em Portugal, mas...... também não entendo como é que o mesmo shampo custa 1/3 na Alemanha ou França do que custa em Portugal ou que o detergente da loiça fosse também menos de metade.

Por isso creio que tem mais a ver com estarmos com preços de Alemães e Holandeses e com rendimentos de Marroquinos e não tanto a ver com a carga fiscal.

Quanto ao SNS, cada vez tenho menos duvidas que há um esforço concentrado de o destruir com o objectivo de o colocar na mão de privados. Ainda é dos melhores do mundo, apesar de todos os problemas que tem e estamos apostados em destruir uma das melhores coisas que tinhamos em Portugal. Que seja então, quando tudo for privado, vão queixar-se ao Totta
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #2002 em: Fevereiro 28, 2024, 03:01:08 pm »
Aqui está grande parte da resposta

No papel são uns heróis.  Na prática é uma desgraça

« Última modificação: Fevereiro 28, 2024, 03:02:31 pm por P44 »
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Re: Política em Portugal
« Responder #2003 em: Fevereiro 28, 2024, 04:52:15 pm »
Mesmo a propósito,  acerca dos baixoa salários em Portugal.

https://twitter.com/gregorio6935420/status/1762785420742414500?t=rW8XGpyi-3GWVYAzgQiBIA&s=19

Se nao tiverem tempo, leiam pelo menos os últimos parágrafos.

Cumprimentos
 

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Re: Política em Portugal
« Responder #2004 em: Fevereiro 29, 2024, 09:18:00 am »


Mortágua é senhoria  :mrgreen:

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Re: Política em Portugal
« Responder #2005 em: Fevereiro 29, 2024, 12:25:58 pm »
Marcelo: "Partidos dramatizam o que entendem ser útil"


 

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Re: Política em Portugal
« Responder #2006 em: Fevereiro 29, 2024, 12:34:31 pm »
Legislativas 2024: Portugueses em dúvida



 

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papatango

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Re: Política em Portugal
« Responder #2007 em: Março 01, 2024, 10:23:57 am »


Relativamente ao recente atentado do grupo econazi conhecido como Climaximo, fiquei a entender após escutar o programa de Radio da manha do Observador, por onde passa a cisão dentro do Bloco de Esquerda.

A lider do Bloco, foi a que mais violentamente criticou o atentado dos extremistas do clima. Desde o último congresso do bloco que é evidente que há uma corrente ultra-extremista  que no entanto, não ganhou as eleições.

A capitanear o organismo fanático, está um homem, que é casado com a filha do Francisco Louçã, fundador do PSR, que por sua vez foi resultado da fusão de vários grupelhos como a LCI.
O PSR, como sabemos, fundiu-se com a UDP para formar o Bloco de Esquerda.

Este Climáximo, é um grupo proto-terrorista que aparentemente conta com pessoas que se declaram Melancias...
Ou seja, verdes por fora mas vermelhos por dentro.


Neste momento aparenta haver um ajuste muito grande na esquerda.
O esvaziamento do PCP, que na melhor das hipoteses perde um deputado, mas que pode ficar reduzido a apenas dois, poderá ser uma das razões por detrás do realinhamento.

Aqui, entra a tradicional interferência e apoio da embaixada da Russia, que poderá não estar já a apoiar indiretamente o partido como anteriormente.
De nada serviu ao PCP estar ao lado do Putin.
Os russos são oportunistas e sentem um corpo velho e morto, e como é normal nestes casos, os ratos abandonam o navio antes de ele afundar.

O apoio russo estará por isso a desviar-se para estes grupos extremistas, e também para setores do Chega, que migraram da esquerda, à procura de tacho.
Os setores da máfia evangélica brasileira, ligados ao Bolsonaro, dada a ligação de Bolsonaro com o ditador moscovita, não deixarão de ser objetivos de futuro.

Isto não quer dizer que a futura bancada evangélica do Chega seja pro-russa. Quer apenas dizer que, os primeiros a serem contactados para estabelecer relações de conveniencia serão os camaradas das «Conquistas Financeiras», que dizem que Deus nos ordena que sejamos ricos...
E para ganhar dinhero, para um Evangélico, vale tudo, até matar a mãe. ...

O Sinhô Deuj, pérrdoa
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Re: Política em Portugal
« Responder #2008 em: Março 01, 2024, 10:57:14 am »
É isso mesmo!! Eu logo vi que o maior problema em Portugal era o Bolsonaro, os evangélicos e o Chega....


Vota PS!!!! Vota PS+D!!!


Está tudo bem. No passa nada...
 

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papatango

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Re: Política em Portugal
« Responder #2009 em: Março 01, 2024, 11:08:48 am »
O maior problema de Portugal são as bestas que vivem em bolhas e que não têm capacidade para utilizar o que possuem entre as orelhas. O que não espanta, porque em alguns casos é seguramente apenas serradura.

O que foi afirmado, não foi que os grupos de extremistas evangélicos no Chega são um problema.
Neste momento eles não controlam nada ainda. Embora já tenham aparentemente conseguido colocar brasileiros ligados ao evangelismo em lugares elegiveis.

O Bolsonaro é um peão de Putin, um brasileiro com problemas financeiros e com a justiça, e que naturalmente é um alvo ideal para as movimentações do crime organizado.
Já as igreja evangélicas, compraram a cassete da moralidade vendida pelo Putin (uma cassete podre, como já foi aqui lembrado) e por isso acreditam que a não existência de movimentos LGBT na Moscovia, implica que o desporto nacional dos moscovitas, a sodomia, foi abolido.

Nenhum destes problemas É O PROBLEMA DE PORTUGAL.

O que não podemos é perder a oportunidade para "unir os pontos" como num dos tópicos deste fórum.

O poder do dinheiro da Russia fascista, poderá (e isto está no condicional) estar a mover-se da esquerda para a extrema-direita, o que afinal, é norma em todos os países europeus.

E partidos direta ou indiretamente controlados pelos brasileiros em Portugal, é uma coisa que eu como português não gosto.
Da mesma forma que não gosto de eco-nazis que de uma forma ou de outra, fazem o que convem aos fascistas russos.

A única coisa positiva, na possibilidade de o Chega ser "tomado de assalto"  é que o Chega é um partido de um homem só. E ou os evangélicos convertem o benfiquista ao evangelismo, ou então não sei ...

« Última modificação: Março 01, 2024, 11:15:42 am por papatango »
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