Os russos estão a pagar muito caro a sua estratégia de evitar alvos suscetíveis de provocar danos colaterais. Os militares russos dão literalmente o peito às balas quando entram em zonas que não foram previamente "limpas" pela artilharia.
Durante a invasão da Líbia ou do Iraque, os "nossos" não tiveram esses escrúpulos. Em Trípoli (p.ex.) a aviação bombardeava inclusive os manifestantes que saíam à rua para apoiar Kadafi ; e que dizer dos bombardeamentos de refugiados na estrada de Fallujah ? e os ataques de drones ? para aniquilar um ou outro destacado líder terrorista, não se hesita em massacrar todos aqueles que, por má sorte, se encontram perto.
É triste constatar que os "Sir Arthur Travers Harris" do nosso tempo estão do lado errado. Os maus deveriam ser eles e não nós.
Eu acho legitimo que se comente que tal ataque ou tal emboscada foram bem executados, isso não significa que nos congratulemos com a morte das pessoas atingidas, trata-se de um comentário "profissional" , sem ódio ou desrespeito. Por outro lado, tenho uma certa dificuldade em compreender o pessoal que pula de satisfação, como se estivesse a assistir a um jogo de futebol, quando uma coluna de militares é torrada.
Na minha opinião, o dialogo é possível e até desejável sendo que o principal objetivo seria o de parar a escalada de violência. Armar civis e utilizar milícias é uma politica perigosíssima. Na Ucrânia vivem milhões de russos, o que acham que se passa quando bandos de brigões armados indiscriminadamente, "controlam" cidadãos ucranianos de etnia russa, nos checkpoints instalados por todo o lado ?
Provavelmente essas exações contra os russos já começaram, provavelmente nunca saberemos de nada porque a nossa censura filtra tudo o que não interessa, tal como a censura russa procura limitar as noticias da frente aos seus próprios cidadãos.
Foi a Rússia que decidiu invadir, a Rússia sabe que tem que arcar com as dolorosas consequências ... mas acho que estamos a ir longe de mais quando se decide retaliar contra os cidadãos russos não lhes permitindo viajar, fechando o espaço aéreo ou não acordando vistos. Estamos a deitar lenha para o lume e isso não é nada bom.
Para concluir, gostava de perceber como é possível a existência de um regimento Azov (nazis) financiado por um oligarca judeu , Ihor Kolomoïsky ? este tipo oferece 10 000 dólares pela captura de um rebelde pró-russo e 1 000 000 de dólares a quem assassine o deputado pró-russo Oleg Tsarev. Como é que o presidente ucraniano que é judeu, aceita e promove atividades extremistas de tendência nazi ? Não se está a correr o risco que estes Judeu-nazis iniciem (se não o fazem já) uma limpeza étnica ?
Nós portugueses devemos solidariedade e apoio a qualquer Nação que seja invadida, seja qual for a Nação. Receber refugiados, prestar ajuda humanitária, SIM ! Fornecer armas, NÃO ! Nem o Dr Salazar que era um perigoso fascista, (sic) forneceu armas à Finlândia quando esta foi invadida por Estaline, enviou-lhe ajuda humanitária, mas recusou enviar armas. Tínhamos na altura um governante que conseguiu evitar que Portugal entrasse na guerra, faço votos para que o nosso governante atual consiga o mesmo feito.