Guerra contra o terrorismo

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #405 em: Março 15, 2015, 06:00:20 pm »
Vaticano aprova uso da força contra Estado Islâmico para parar "genocídio"


A posição é invulgar pois tradicionalmente o Vaticano opõe-se ao uso da força.

O embaixador do Vaticano nas Nações Unidas aprova uma ação militar contra o movimento Estado Islâmico no Iraque e na Síria, uma posição invulgar pois tradicionalmente o Vaticano opõe-se ao uso da força.

Durante uma entrevista ao site católico norte-americano Crux , Silvano Tomasi disse que os combatentes do Estado Islâmico estão a cometer atrocidades numa escala enorme e que o mundo tem de intervir. "Temos de parar este tipo de genocídio, de outro modo iremos questionar no futuro porque não fizemos alguma coisa, porque permitimos que acontecesse tal tragédia", defendeu o arcebispo italiano.

Silvano Tomasi referiu ser necessária uma "coligação bem pensada" para fazer tudo o que é possível para conseguir uma decisão política sem violência.
"Mas, se isso não for possível, então o uso de força será necessário", acrescentou.

O papa Francisco já denunciou a "intolerável brutalidade" infligida aos cristãos e outras minorias no Iraque e na Síria pelos militantes do movimento Estado Islâmico.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #406 em: Março 16, 2015, 12:16:45 pm »
O Códico de direito canónico e o catecismo da igreja Católica prevee e esclarecem quando o uso da força pode ser exercido de forma justa
 
 
Citar

O direito à vida, amparado pela lei natural e pela grande maioria das legislações positivas, é absoluto, por ser a origem de todos os outros  

Forma peculiar de proteção à vida é a legítima defesa de si e de outrem. Aparentemente constitui-se em uma exceção ao mandamento de não matar, ao qual é cominado uma sanção criminal. Todavia, por ser o direito à vida absoluto como dissemos, não comporta o mesmo exceções de espécie alguma. A legítima defesa, na realidade, é uma proteção à vida humana, um exercício de fato do direito à existência

 "Só há o direito de guerra, ou o direito de empreender a guerra, quando esta é justa".

" Moralmente – de onde decorre a juridicidade do ato –, a guerra, para ser justa, deve ser declarada pela autoridade legítima, por motivo justo e conduzida por meios legais.”

 Para que uma guerra seja justa, de acordo com o que prega a Igreja, é necessário que:  (Catecismo, núm. 2309):

1 - Ela seja movida como forma de defesa legítima;

2 - o dano infligido pelo agressor à nação ou à comunidade de nações seja durável, grave e certo;

3 - todos os outros meios de por fim a tal dano se tenham revelado impraticáveis ou ineficazes;

4 - estejam reunidas as condições sérias de êxito;

5 - o emprego das armas não acarrete males e desordens mais graves que o mal a eliminar.


“A ação de defender-se pode acarretar um duplo efeito: um é a conservação da própria vida, o outro é a morte do agressor (...). Só se quer o primeiro: o outro, não.”

“o amor a si mesmo permanece um princípio fundamental da moralidade. Portanto, é legítimo fazer respeitar seu próprio direito à vida. Quem defende sua vida não é culpável de homicídio, mesmo se for obrigado a matar o agressor"


 e coloco em destaque  este artigo
 
Citar
 "Um povo ameaçado de injusta agressão, ou já vítima dela, se deseja pensar e agir de modo cristão, não pode permanecer em indiferença passiva.”[22
]
 

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mafets

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #407 em: Março 16, 2015, 12:36:17 pm »
Citar
O embaixador do Vaticano nas Nações Unidas aprova uma acção militar contra o movimento Estado Islâmico no Iraque e na Síria, uma posição invulgar, uma vez que, tradicionalmente, o Vaticano opõe-se ao uso da força.http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=181410
Vão enviar uma Força expedicionário da Guarda Suiça numa versão armada e mais blindada do Papamóvel... :twisted:





Saudações  :twisted:
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #408 em: Março 16, 2015, 01:47:34 pm »
Mafets

Por traz daquela farda com que eles aparecem nas cerimônias oficiais  e nas entradas do Vaticano  que lhes da um aspecto ridículo, que foi desenhado por Miguel Angelo há 500 anos,  esconde-se uma força militar de elite cujos membros são escolhidos entre os melhores dos melhores nas forças armadas Suíças!
 São um corpo militar de Elite!
 Com treino intensivo no uso das mais modernas armas de fogo!

 
 

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mafets

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #409 em: Março 16, 2015, 02:31:48 pm »
Citação de: "ICE 1A+"
Mafets

Por traz daquela farda com que eles aparecem nas cerimônias oficiais  e nas entradas do Vaticano  que lhes da um aspecto ridículo, que foi desenhado por Miguel Angelo há 500 anos,  esconde-se uma força militar de elite cujos membros são escolhidos entre os melhores dos melhores nas forças armadas Suíças!
 São um corpo militar de Elite!
 Com treino intensivo no uso das mais modernas armas de fogo!

 
É evidente (até me assustei com os blindados no inicio pois julgava que eram a ultima aquisição  :mrgreen:  :twisted:
 


Cumprimentos
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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #410 em: Março 16, 2015, 03:18:39 pm »
Mafets

   :G-beer2:
 Com esse papamóvel amarelo elétrico ate já imaginava o Papa  a fazer umas repros e meter uns turbos intercooler´s na viatura  para dar uns aços à sexta feira à noite!

 
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #411 em: Março 19, 2015, 08:27:59 pm »
Alvos do ISIS destruidos pela coligação internacional ...


 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #412 em: Março 20, 2015, 10:58:42 am »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #413 em: Março 25, 2015, 01:10:19 pm »
Turquia já impediu mais de 12 mil pessoas de se juntarem ao Estado Islâmico


Presidente do Parlamento turco compara a dificuldade de patrulhar a fronteira com a Síria com a fronteira entre os EUA e o México. "A luta contra o Estado Islâmico devia basear-se na colaboração internacional".

As autoridades turcas impediram 12.550 pessoas, de 93 países, de entrarem na Síria para se juntarem ao autoproclamado Estado Islâmico, garante o presidente do Parlamento daquele país.

Em entrevista à agência turca Anadolu, Cemil Cicek, que se encontra de visita a Washington, disse que a Turquia está a ser um "bom parceiro" na coligação internacional contra o Estado Islâmico.

A Turquia é a principal porta de entrada para quem procura juntar-se ao Estado Islâmico mas, segundo Cicek, não é por falta de esforço das autoridades, que já impediram 12.550 pessoas de se juntarem ao grupo jihadista. No âmbito destes processos pelo menos 1.200 pessoas de 78 países foram deportadas, incluindo 16 norte-americanos.

Actualmente oito das entradas da Turquia para a Síria estão seladas, com cinco a permanecerem abertas para permitir a passagem de ajuda humanitária e bens comerciais, acrescenta Cicek.

Respondendo a críticas de que a Turquia não está a fazer o suficiente para impedir a entrada de jihadistas no país, o presidente do Parlamento compara a situação com a dos Estados Unidos e do México, lembrando que a fronteira tem uma extensão de cerca de 1.300 quilómetros. “Apesar de os Estados Unidos terem alocado milhares de milhões de dólares, aumentado os efectivos de controlos fronteiriços e construído uma barreira na fronteira com o México, centenas de milhares de pessoas continuam a atravessar ilegalmente para a América”, afirma.

Cicek fala em críticas injustas e que o país tem feito mais até do que lhe compete para lidar com a crise humanitária na Síria e no Iraque. A Turquia já acolheu mais de dois milhões de refugiados, enquanto os países ocidentais receberam apenas 130.000, refere. Ao todo, o seu país já gastou mais de cinco mil milhões de euros a cuidar desses refugiados. “A luta contra o Estado Islâmico devia basear-se na colaboração internacional. Não é justo deixar a Turquia carregar com o fardo todo”, afirma.

A relação entre a Turquia e o combate ao Estado Islâmico é complexa uma vez que quem está a travar a maioria dos combates no terreno são militantes curdos, ligados ao PKK, o Partido dos Trabalhadores Curdos, que está em guerra contra a Turquia há mais de três décadas.

Cicek critica a forma como o ocidente passou a encarar as forças curdas como heróicas, classificando-as como terroristas: “A comunidade internacional precisa de condenar todos os grupos terroristas, sem excepção, incluindo o PKK ou o Estado Islâmico”, insiste, lembrando que a luta entre esse grupo e o exército turco já resultou na morte de mais de 40 mil civis.

Renascença
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #414 em: Abril 02, 2015, 08:27:29 pm »
Tunísia acusa Turquia de facilitar passagem de "jihadistas"


A Tunísia acusou hoje a Turquia de facilitar a passagem de combatentes com destino aos vizinhos Síria e Iraque, onde milhares de cidadãos se juntaram às fileiras de grupos extremistas islâmicos.

A acusação, feita pelo ministro dos Negócios Estrangeiros tunisino, Taieb Baccouche, surge apenas duas semanas depois de o grupo Estado Islâmico ter reivindicado a autoria do atentado mortal contra turistas no Museu Nacional do Bardo.

A Tunísia diz que 3.000 dos seus cidadãos estão a lutar em grupos "jihadistas" na Síria, no Iraque e na Líbia e que 500 veteranos radicalizados pelo combate regressaram ao país, onde são considerados uma ameaça à segurança.

"Pedimos ao nosso embaixador na Turquia para chamar a atenção das autoridades turcas para o facto de que não queremos uma nação muçulmana como a Turquia a ajudar direta ou indiretamente o terrorismo na Líbia facilitando a circulação de terroristas", declarou.

Segundo o chefe da diplomacia tunisino, a Turquia é "um ponto de passagem" para combatentes que vão para a Síria ou para aqueles que viajam para a Líbia e depois se infiltram, através da permeável fronteira, na Tunísia.

A Tunísia indicou que os dois homens que mataram 22 turistas estrangeiros e um polícia no Museu do Bardo a 18 de março receberam treino de manuseamento de armas na Líbia, onde o grupo extremista Estado Islâmico (EI) se instalou há alguns meses.

Os dois atacantes foram abatidos e, no domingo, a Tunísia anunciou ter também matado o alegado líder dos "jihadistas" que estaria por detrás do atentado, o cidadão argelino Lokmane Abou Sakhr.

A Turquia tem sido repetidamente criticada pelos seus aliados ocidentais por não fazer o suficiente para pôr termo à passagem por território turco de cidadãos europeus que pretendem juntar-se aos 'jihadistas' do Estado Islâmico na Síria.

Ancara reportou algumas detenções nos últimos meses e insiste em que está a fazer tudo o que pode para controlar a fronteira.

Lusa
 

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Crypter

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #415 em: Abril 05, 2015, 10:57:59 pm »
Viva, sabem se existe algum sitio onde se mantenha um mapa actualizado a nível de território sobre este tema?? Especialmente para ver como esta o EI em termos de território conquistado..

É que isto às tantas está prali uma confusão que já não consigo perceber quem luta com quem....
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #416 em: Abril 05, 2015, 11:28:52 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #417 em: Abril 05, 2015, 11:50:25 pm »
Citação de: "HSMW"
Encontrei este:
http://isis.liveuamap.com/

Era isso mesmo HSMW! Obrigadão
 
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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #418 em: Abril 07, 2015, 07:05:46 pm »
Leishmaniose: A doença que está a travar os jihadistas


A Leishmaniose não dá tréguas: esta doença causa o aparecimento de úlceras na pele, provoca o aumento da temperatura corporal, corrói o fígado e pode mesmo levar à morte se não for tratada a tempo. Agora a sua propagação pode ser a melhor arma contra o avanço do terrorismo do Estado Islâmico. Tudo porque a doenças se espalhou rapidamente por entre os jihadistas que estão sediados nos territórios entre a Síria e o Iraque. A notícia é avançada pelo Mirror.

São 100 mil os novos casos de infeção por Leishmaniose já detetados. O maior risco está em Raqqa, a proclamada capital do califado islâmico, localizada na Síria. Os parasitas causadores da doença preferem ambientes degradados, sem condições higiénicas ou fustigadas pela poluição, pobreza e desnutrição. E naqueles campos todas estas condições se reúnem.

E a doença é, de facto, uma ameaça para os jihadistas, que tiveram de abrandar o ritmo dos seus avanços. Os militares insistem em não receber acompanhamento médico, o que agrava a situação. Os esforços dos Médicos Sem Fronteiras em eliminar a doença estão a ser inúteis, pelo que os profissionais daquela instituição viram-se mesmo obrigados a retirarem-se dos territórios.

Observador
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #419 em: Abril 30, 2015, 01:19:00 am »
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