Interessante e sugestivo o titulo da noticia. Só é pena que o PKK tenha sido o unico partido, no parlamento turco, a votar contra a autorização de uso de força militar na Síria. E também que o PKK e o YPG tenham avisado que considerariam uma acção turca como um ataque a eles mesmos. Vá-se lá saber.....
Claro que agora o PKK vai usar a revolta curda dentro da Turquia para tentar capitalizar ganhos politicos, basta ler o texto e verificar que as questões são sobre a libertação de rapazinhos simpaticos e a introdução do ensino de curdo na escola primária, deixando para o fim o "mal estar por as TSK não actuarem para salvar os irmãos em Kobane".
Mais uma vez faço notar a choradeira de quem batia palmas quando eram os soldados das SAA e os civis que tinham o azar de ser de outro grupo/religião diferente a ser decapitados e agora parecem muito preocupados com os destinos de um grupo de terroristas (o YPG) a ser chacinado por outros de laia igual ou pior.
Do outro lado, Assad vai consolidando posições e ganhando terreno, pode agora tentar concluir o dispositivo que me parece ter desenhado para Aleepo, que é criar uma especie de linha fortificada capaz de absorver os avanços que o que sobrar do ISIL e FSAtiverem para mandar, e depois voltar-se para a região de Damasco onde, apesar dos bons avanços, existem ali umas "nozes" bem mais duras e que vão necessitar de meios mais numerosos e capazes.
O pragmatismo de Putin, dos iranianos e da Assad parece ter compensado. Alguém pode é querer virar a mesa e lá vamos a outro engarrafamento no Mediterraneo, desta vez creio que com animosidade turca perante o "Farol da Liberdade e Democracia"