Mas entidades privadas como a EMA têm uma vantagem, contratam-se quando são precisos e depois descartam-se o resto do tempo.
Mas se nós acabamos por precisar dos meios o resto do ano... Afinal de contas é o que acontece actualmente com a EMA, ela como não consegue competir com as outras empresas privadas no resto do ano acaba por precisar da mama do MAI para fazer outros serviços. Lindo concurso público nesse caso. Sem falar que antes disso existia (e há) um monopólio por parte das restantes empresas privadas.
E havendo meios na FAP/GNR/
whatever é depois só uma questão de reforçar os meios na época dos incêndios. E atenção que eu escrevi reforçar, não é como actualmente que basicamente andamos desesperados a alugar meios em cima da hora e só mesmo para o mínimo dos mínimos. Grande diferença.
Meter os fogos como responsabilidade da FAP significa que se tem que pagar empregos e estruturas para a vida (sim para a vida, os pilotos até podem ir embora cedo, mas a estrutura não desaparece, o comando e as chefias ficam por lá muito tempo, fora os abutres na periferia da coisa) quer haja fogos ou não,
A estrutura não desaparece? Ainda bem, porque estas missões de interesse público também não desaparecem: transporte de órgãos, evacuações médicas, combate a incêndios, busca e salvamento, apoio às autoridades, auxílio à população em eventuais catástrofes naturais, treino de pilotos, e as restantes missões militares (reconhecimento, suporte, transporte de soldados e equipamento, etc.).
esse é o maior problema de qualquer instituição pública, fora os vícios associados, pois enquanto no privado vai havendo concurso público para escolher a empresa, no público é aquela gente anos a fio e são quase intocáveis. É por isso que cada vez mais se recorre a meios privados, fora a questão das negociatas (porque corrupção já existia antes), os quintais são um forte problema que não se consegue combater, pois é uma máfia muito maior e protegida pela Constituição.
Então que se acabe com a FAP! Privatizamos a busca e salvamento (a EMA pode ainda ficar com os EH-101 e com o contrato), mesma coisa com o transporte táctico e patrulha marítima (como os Australianos fazem) e ainda pagamos a outro país para fazer a defesa do espaço aéreo!
Os vícios nos concursos públicos e nas empresas privadas ligadas ao Estado são piores que os vícios nas Forças Armadas. É muito mais fácil manipular estes contratos de ano para ano e de governo para governo para ajudar os interesses próprios dos políticos e portanto facilmente se desfaz as estratégias e todo o trabalho feito só mesmo para ganharem uns tostões. Se este país não fosse tão corrupto ainda diria que sim, mas enquanto existirem monopólios...
Meter os fogos como responsabilidade da FAP significa que se tem que pagar empregos e estruturas para a vida (sim para a vida, os pilotos até podem ir embora cedo, mas a estrutura não desaparece, o comando e as chefias ficam por lá muito tempo, fora os abutres na periferia da coisa) quer haja fogos ou não, esse é o maior problema de qualquer instituição pública, fora os vícios associados, pois enquanto no privado vai havendo concurso público para escolher a empresa, no público é aquela gente anos a fio e são quase intocáveis.
Segundo isto então também cortava-se em metade da força da ANPC e dos bombeiros, porque o resto do tempo não são precisos dado que nem sempre à catástrofes naturais nem incêndios florestais. Quando houver que se criem concursos públicos para lidar com a situação...
Não concordo que outras forças façam papel de bombeiros, qualquer dia só falta dar poder aos bombeiros para serem policias e à GNR para andar com os carros do INEM. É ridículo.
Eu estava só a mostrar opções na realidade actual. Não nos podemos esquecer que existe uma coisa chamada GIPS.
EDITADO: Porque aliás -- e isto já seria um assunto para outro tópico --, na minha opinião até já se tinha acabado com a GNR na sua forma actual. Isto da Gendarmerie na teoria é bonito mas também tem as suas desvantagens. Tinha-se era juntado a PSP e GNR, passado algumas responsabilidades e meios para outras instituições (ASAE, PJ, AAT, SEF, ANPC, etc.) e para as Forças Armadas e já estava.
Cumprimentos,