Energias Renováveis

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Re: Energias Renováveis
« Responder #330 em: Junho 02, 2024, 10:57:48 am »
Americanos compram 78,90% da Greenvolt e lançam OPA obrigatória

O fundo norte-americano Kohlberg Kravis Roberts (KKR) já é dono de 78,90% do capital da empresa de energias renováveis Greenvolt e vai avançar com uma oferta pública de aquisição obrigatória para adquirir o capital que ainda não detém.



Esta investida dos americanos sobre a Greenvolt tinha sido comunicada ao mercado em 21 de dezembro de 2023 quando o KKR, através de uma subsidiária, anunciou uma oferta pública de aquisição (OPA) voluntária para comprar a empresa de energias renováveis.

Nessa altura, o KKR também anunciou um acordo para a compra da posição detida por sete acionistas de referência da empresa portuguesa que, no total, detinham 60,86% do capital da Greenvolt.

A empresa comunicou esta sexta-feira ao mercado que essa operação de aquisição ficou concluída.

Os norte-americanos também tinham mandatado o Mediobanca para adquirir ações no mercado, tendo o banco italiano comprado 18,04% da Greenvolt.

Com estas duas operações, agora concluídas, o fundo norte-americano KKR passou a ser dono de 78,90% do capital da Greenvolt.

Por passar a controlar mais de 50% do capital da empresa liderada por João Manso Neto, a OPA voluntária de dezembro foi convertida numa OPA obrigatória.

Nesta oferta de compra, para adquirir os 21,1% que ainda não controla da Greenvolt, o KKR, através da sociedade GVK Omega, propõe-se a pagar 8,30 euros por cada ação.

Num comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o fundo refere que o valor oferecido “é superior à contrapartida mínima de 7,30 euros determinada pela Ernst & Young, em 4 de abril de 2024, na qualidade de perito independente nomeado pela CMVM”.

Na sexta-feira, as ações da Greenvolt cotadas na Euronext Lisbon fecharam a valer 8,31 euros.

Os norte-americanos dizem ainda que, se passarem a deter mais de 90% do capital da Greenvolt através desta OPA obrigatória, vão acionar o mecanismo da OPA potestativa com vista a retirar a empresa de bolsa.

https://24.sapo.pt/economia/artigos/americanos-compram-7890-da-greenvolt-e-lancam-opa-obrigatoria

Mais uma empresa que era totalmente nacional e passa para as mãos estrangeiras! Começou como uma minúscula sub-unidade da nacional Altri e cresceu imenso em poucos anos. A sua dimensão permite-lhe estar entre as maiores empresas cotadas nacionais, no PSI20, com um valor de mercado de mais de mil milhões de euros!
Aliás, cresceu tanto que apesar de negócio marginal da Altri à anos atrás, já vale mais que a própria Altri!!!!!!

Quem quiser ler um pouco sobre a história da empresa: https://eco.sapo.pt/2023/12/24/greenvolt-a-renovavel-que-manso-neto-carregou-da-biomassa-ate-uma-opa/
« Última modificação: Junho 02, 2024, 11:00:21 am por Viajante »
 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #331 em: Junho 21, 2024, 01:16:44 pm »
https://interestingengineering.com/innovation/algae-fueled-power-cells-carbon-negative-energy

Forget solar panels, algae could be the next big thing in renewable energy

Citar
Researchers at Concordia University in Quebec have developed a way to harvest energy from algae’s photosynthesis process, aiming to offer a sustainable energy source.

The team at the University’s Optical-Bio Microsystems Lab generates energy by suspending algae in a specialized solution and housing it in small power cells.

Their model captures electrons to generate electricity, making it not just zero-emission but a negative carbon emission technology.

According to researchers, when the algae start to emit electrons due to photosynthesis, the electrons are gathered through the electrodes in the membrane and conducted, resulting in a current.

Protons, however, cross the membrane and enter the cathode, oxidizing and reducing potassium ferrocyanide. The process also functions without direct sunlight, albeit at a lower intensity.

“Just like humans, algae are constantly breathing — but they intake carbon dioxide and release oxygen. Due to their photosynthesis machinery, they also release electrons during respiration.” said Dhilippan Panneerselvam, a PhD candidate at the University and the study’s co-author

 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #332 em: Julho 16, 2024, 09:51:19 am »
O cúmulo do ridículo e teve de ser o partido comunista, da qual não nutro nenhuma simpatia, a lembrar o ridículo de comprarmos navios eléctricos só porque sim e depois não temos energia suficiente para carregar e...... alugamos geradores diesel para carregar os barcos!!!!!!!

O fundamentalismo ambiental no seu melhor! Quando alguém tem a brilhante ideia de mudar para um veículo eléctrico, só porque queremos ser mais amigos do ambiente, não perdem 5 minutos a falar com um Engº Electrotécnico a perguntar quanta potência precisa só para carregar 1 veículo? Só para quem não sabe, um carregador rápido de 1 ligeiro precisa de uma potência permanente de 120KVA (valor médio). Para colocar em perspectiva, uma casa dificilmente ultrapassa os 6,9 a 10,35KVA, só para carregar 1 carro de cada vez, precisamos da potência necessária para alimentar 15 casas!!!!!!!

Agora imaginemos a potência necessária para carregar um navio eléctrico!!!!!!!!!!

PCP questiona Governo sobre navios elétricos da Transtejo carregados com geradores a gasóleo

O PCP questionou a ministra do Ambiente sobre navios elétricos da Transtejo que estão alegadamente a ser carregados com geradores a gasóleo numa doca em Cacilhas.



O PCP questionou esta segunda-feira a ministra do Ambiente sobre navios elétricos da Transtejo que estão alegadamente a ser carregados com geradores a gasóleo, considerando que é o “retrato de uma certa política ambiental” que “se esgota na propaganda”.

Numa pergunta dirigida a Maria da Graça Carvalho através da Assembleia da República, os deputados do PCP Paula Santos e Alfredo Maia anexam duas imagens em que, segundo dizem, se vê um navio elétrico da Transtejo a ser carregado com dois geradores a gasóleo numa doca de Cacilhas este mês.

Admitindo “perplexidade” com a situação, os deputados do PCP consideram que se trata do “retrato de uma certa política ambiental, que se esgota em decisões cujo principal impacto é na comunicação social e na propaganda”.

O PCP recorda que em 2020 foi lançado um concurso de aquisição de dez novos navios elétricos para a Transtejo, sendo que só um chegou equipado com baterias, “o que obrigou a um novo concurso para a aquisição de nove baterias de armazenamento de energia”.

O partido considera que, “se a opção tomada pelo Governo — e imposta à Transtejo — pela compra de navios com motores elétricos e baterias sempre pareceu, no mínimo, precipitada e arriscada”, as fotografias que anexa na pergunta suscitam novas questões, advertindo que “a história recente do país está recheada de exemplos de empresas públicas geridas com o único objetivo de privatizá-las custe o que custar”.

Alegando que os dois geradores que estão a carregar o navio elétrico na doca de Cacilhas são alugados, os deputados do PCP perguntam à ministra do Ambiente e da Energia “que contrato [de aluguer] foi realizado, por quanto tempo e qual o gasto mensal”.

Os deputados do PCP querem também saber quando é que se pode esperar que os navios elétricos da Transtejo comecem a entrar em operação, tendo em conta que já foram rececionados cinco navios e que estava inicialmente previsto que começassem a ser utilizados em abril.

O PCP questiona ainda “que explicações são dadas para a forma como os pontos de carga foram contratados e estão a ser instalados”, uma vez que é “preciso recorrer a geradores para carregar as baterias dos navios”.

“Todos os problemas que a empresa atualmente enfrenta, provocados pela opção tomada pelo Governo, poderiam ter sido evitados se esse Governo tivesse escutado os alertas dos trabalhadores da empresa. Está o Governo disponível a passar a adotar uma outra atitude com a Transtejo e os seus trabalhadores?”, pergunta ainda o PCP.

https://observador.pt/2024/07/15/pcp-questiona-governo-sobre-navios-eletricos-da-transtejo-carregados-com-geradores-a-gasoleo/
« Última modificação: Julho 16, 2024, 09:52:00 am por Viajante »
 
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Re: Energias Renováveis
« Responder #333 em: Julho 29, 2024, 01:24:31 pm »
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #334 em: Setembro 26, 2024, 01:50:33 pm »
Floene já tem 200 pedidos de injeção de hidrogénio e biometano na rede de gás natural

O operador de redes de distribuição de gás natural assegura que vão ser precisas 50 unidades de produção de biometano - 26 com base em aterros municipais e o resto na agricultura - para chegar a 9% de descarbonização da rede de gás em 2030.


Bárbara Silva barbarasilva@negocios.pt
25 de Setembro de 2024 às 17:57
...
Depois de anos a receber pedidos para injeção de biometano ou hidrogénio verde na rede de distribuição de gás natural (em julho eram já 170), a Floene (antiga Galp Gás Natural Distribuição) anunciou que chegou agora à marca dos 200 pedidos: 125 de hidrogénio verde e 75 de biomentano. O número foi avançado por Miguel Faria, administrador da Floene,na conferência  à margem da conferência "Fiscalização e Prevenção no Setor Energético", da Entidade Nacional para o Setor Energético.

"Em 2030 vamos deixar de ter uma rede de gás centralizada, que só recebe gás em Sines e Campo Maior, e que vai passar a contar com a injeção de meia centena de unidades descentralizadas de produção de gases renováveis", anunciou.

"Estamos totalmente alinhados com o Plano de Ação para o Biometano e acreditamos que vão ser precisas 50 unidades de produção de biometano - 26 com base em aterros municipais e o resto na agricultura - para conseguirmos chegar a 9% de descarbonização da rede de gás em 2030 e atingir os 2,7 TWh", disse o responsável do operador de redes de distribuição de gás, sublinhando que esta é uma "evolução que garante independência energética, tecnológica e um menor custo para os consumidores".

Perante uma plateia com os maiores "players" do setor energético em Portugal, o "Chief Operating Officer" (COO) da Floene garantiu ainda que "de Leiria à Póvoa do Varzim temos importantes empresas nacionais para produzir gases renováveis, através de vários tipos de tecnologias para fazer esta descarbonização".

"Estanos a trabalhar com o cluster metalomecânico e temos uma série de projetos piloto em curso no hidrogénio verde e nos gases sintéticos, com captura de CO2 e hidrogénio verde para produzir combustíveis avançados para a aviação e transporte marítimo. Tudo com a prata da casa", garantiu.

Ao dia de hoje, Portugal está muito longe de ser um "bom aluno" a nível europeu na produção de gases renováveis, como o hidrogénio verde e o biometano. No caso do primeiro, o volume atual reduz-se praticamente a projetos-piloto (como o da Floene, no Seixal, que já está a injetar 20% de hidrogénio numa rede fechada), enquanto no biometano Portugal conta com apenas três centrais.

Um número que está a anos-luz das 675 unidades já a operar em França, 254 na Alemanha, 133 em Itália, 119 no Reino Unido, 79 nos Países Baixos, 74 na Suécia, 58 na Dinamarca, 42 na Suíça, entre outros países. 

E se na última década a produção de biometano (que tem uma composição química muito idêntica à do gás natural) na Europa aumentou seis vezes (de 7 para 43 TWh), a previsão para os próximos 10 anos é que volte a disparar ainda mais: cerca de nove vezes (de 43 para 370 TWh). As estimativas mostram que em 2050 o biogás e o biometano podem substituir dois terços do consumo de gás na UE

Reconhecendo que há países europeus mais avançados no biometano, Miguel faria defende que "sermos dos últimos a descarbonizar o setor do gás não é mau, porque estamos a trazer as melhores práticas de França, no setor agrícola, de Itália, com os resíduos sólidos urbanos e da Dinamarca, que já tem metas para 100% de descarbonização no gás".

Por cá, o Plano de Ação para o Biometano, apresentado em março, traçou como meta substiuir 9% do gás natural por este gás renovável até 2030. Na opinião de Gabriel Sousa, CEO da Floene, a meta é "fortemente ambiciosa". "Mas não é impossível de lá chegar. Quando olhamos para o resto da Europa, vemos que está na hora de agir. Basta ver o exemplo de França, onde a cada semana são ligadas à rede nacional de gás duas a três centrais de biometano", defendeu.

Um estudo apresentado recentemente pela Floene prova que o país tem potencial no biometano e que é possível aumentar 178% a produção deste gás renovável – de 0,9 para 2,5 TWh - entre 2025 e 2030. Até 2050, este número poderá chegar quase a 14 TWh (+1.430%), produzido a partir de matérias-primas orgânicas como a biomassa, metano sintético (com captura de CO2), agropecuárua (estrumes), aterros (lixo), estações de tratamento de águas residuais (lamas) e agroindústria (caroços de azeitona, entre outros resíduos agrícolas).

Na linha da frente para se tornarem futuros produtores de biometano (projetos "quick win" ou "sprinters") estão cerca de 70 unidades - entre aterros e estações de tratamento de águas residuais - que neste momento se dedicam ao biogás em Portugal, sendo este queimado para produzir eletricidade que é depois injetada na rede, com tarifas fortemente subsidiadas (120 a 130 euros por MWh).

Olhando para o mapa de Portugal, e tendo em conta a atual oferta de gás natural, a localização potencial das matérias primas e o número de projetos de biometano e hidrogénio verde com operação prevista até 2030, o estudo da Roland Berger estima que a curto prazo (em 2030) é possível ter cerca de 16% de gases renováveis na rede: 1,5 TWh de injeção descentralizada, 66 produtores e 150 ligações de biometano; 1,1 TWh, 37 produtores e 166 ligações de hidrogénio verde.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/floene-ja-tem-200-pedidos-de-injecao-de-hidrogenio-e-biometano-na-rede-de-gas-natural
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #335 em: Janeiro 30, 2025, 03:12:17 pm »
Portugal atingiu um novo recorde na produção de Energia Renovável


 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #336 em: Fevereiro 27, 2025, 12:07:05 pm »
Conversas Dinheiro Vivo | Economia Azul, com Bruno Esgalhado


 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #337 em: Fevereiro 27, 2025, 12:45:20 pm »
Portugal e França fecham acordo para acelerar produção de biometano
A Floene e a GRDF, as maiores operadoras da rede de distribuição de gás em Portugal e França, vão reforçar a parceria estratégica para o desenvolvimento de gases renováveis, um passo que pode acelerar a produção de biometano em Portugal.

A Floene e a GRDF, as maiores operadoras da rede de distribuição de gás em Portugal e França, vão reforçar a parceria estratégica para o desenvolvimento de gases renováveis, um passo que pode acelerar a produção de biometano em Portugal.

Esta parceria, que será formalizada na sexta-feira, insere-se no conjunto de acordos bilaterais que assinados durante a visita ao Porto do Presidente francês, Emmanuel Macron, reforçando a cooperação entre Portugal e França no domínio da transição energética.

Como explicou à Lusa o presidente executivo da Floene, Gabriel Sousa, o acordo prevê a continuação da "partilha de experiências legislativas e regulatórias", bem como de soluções para a adaptação das infraestruturas para integrar gases renováveis na rede de distribuição de gás natural, acrescentou o responsável da antiga Galp Gás Natural Distribuição.

A França tem sido apontada como um dos mercados com melhores resultados na implementação do biometano, com a Gaz Réseau Distribution France (GRDF) a ligar cerca de três novas unidades de biometano por semana à sua rede de distribuição.

O responsável da Floene considera que na base destes resultados não está apenas a "tecnologia" implementada pela congénere. "O sucesso passa muito pelas soluções regulatórias que acabam por ser favoráveis a este tipo de projetos", acrescenta, lamentando que em Portugal não aconteça o mesmo.

"Tivemos o Plano de Ação para o Biometano, que foi aprovado há um ano, e está agora a haver a nomeação dos grupos de coordenação para que as medidas sejam estudadas, desenvolvidas e implementadas. Temos de fazer isto mais depressa. A roda está inventada, deveríamos ser capazes de aproveitar e fazer em pouco tempo aquilo que outros países demoraram sete a oito anos", alertou.


Para Laurence Poirier-Dietz, presidente executiva da GRDF, este acordo é "uma forma de partilha de experiências e conhecimentos para ajudar os parceiros a desenvolver o que foi feito há anos no mercado francês".

Apesar de admitirem que França acaba por assumir mais o papel de professor e Portugal o de aluno, os responsáveis das duas empresas defendem que o grupo francês também acaba por vir beber conhecimento das experiências que estão a ser desenvolvidas em território nacional, nomeadamente na área do hidrogénio.

Questionada sobre que medidas poderiam ser replicadas em Portugal para acelerar a transição para o gás verde, Laurence Poirier-Dietz diz não ter qualquer dúvida que o sucesso de França passou pela introdução de tarifas garantidas ('feed in tariff'), que "permitiu reduzir custos de investimento para o produtor de biometano e trouxe benefícios em termos de previsibilidade de receitas".

O Plano de Ação para o Biometano estabelece o objetivo de substituir quase 10% do gás natural por biometano até 2030 em Portugal, uma meta que o CEO da Floene diz "não ser impossível de alcançar".

Aliás, segundo Gabriel Sousa, o país "tem um potencial que pode ir para além de 60% do consumo de gás ser substituído por biometano".

O responsável da empresa que gere nove das onze empresas de distribuição de gás em Portugal sublinha ainda que o que está em causa são projetos de "economia circular" que transformam resíduos do setor agropecuário ou do segmento de sólidos urbanos em energia limpa.

Como o biometano é uma molécula igual à do gás natural, a atual rede está apta para este gás renovável, e o mesmo se aplica ao hidrogénio se for consumido em mistura e não a 100%, explicou, dando como exemplo o projeto-piloto que estão a desenvolver no Seixal com uma mistura de cerca de 15%.

https://www.sapo.pt/noticias/economia/portugal-e-franca-fecham-acordo-para-acelerar_67c01a5921e71f2d7bb58872
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.