F-35A Lightning II na FAP

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Cabeça de Martelo

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4110 em: Dezembro 06, 2025, 05:35:14 pm »
Tanto Espanha como Itália vão produzir PA CATOBAR, só que as catapultas serão norte-americanas.

Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Pilotasso

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4111 em: Dezembro 06, 2025, 06:28:30 pm »
Já que mencionas isto, este video saiu hoje o que parece confirmar que se complicam as opções dos espanhóis para a aviação embarcada. O Governo deles nada quer  ter a ver com o F-35, no entanto o FCAS, a única alternativa furtiva para porta-aviões aparentemente está a enfrentar o cancelamento. Os harrier não passam de 2030.
« Última modificação: Dezembro 06, 2025, 06:30:54 pm por Pilotasso »
 
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saabGripen

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4112 em: Dezembro 06, 2025, 06:35:03 pm »
Já que mencionas isto, este video saiu hoje o que parece confirmar que se complicam as opções dos espanhóis para a aviação embarcada. O Governo deles nada quer  ter a ver com o F-35, no entanto o FCAS, a única alternativa furtiva para porta-aviões aparentemente está a enfrentar o cancelamento. Os harrier não passam de 2030.

Eu duvido muito que o Tempest não esteja a ser pensado para ter uma versão para porta-aviões com catapulta e arrestor.
- Itália está a pensar neles
- Inglaterra está arrependido de não ter feito dois e pensa alterá os que têm
- Espanha está a pensar neles
- O Japão...  tá cada vez mais maluca... e a Koreia está a pensar neles... portanto...

« Última modificação: Dezembro 06, 2025, 06:36:00 pm por saabGripen »
 

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Red Baron

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4113 em: Dezembro 06, 2025, 07:10:58 pm »
Pessoal...
Vamos lá ver,

 não se toma uma decisão que tem repercussões nos próximos 30 anos por causa de um tiririca americano que está lá temporariamente. Ainda mais com a guerra civil dentro dos dems e reps, tudo muda outra vez quando peça principal cair.
Todas as crises têm um lado positivo, após as quais se observa um período de renovação. No caso da Europa será a reconstrução, e o replaneamento da defesa. E por mais que queiram ignorar isto o F-35 é um projecto de desenvolvimento e fabrico que também europeu e uma peça fundamental até a vinda do 6G. Se o caça principal da FAP for outra vez um jato que já está em serviço há 30 anos então não sairemos da cepa torta.

A marinha e o exercito estão a dar passos enormes de renovação (mais uma completa reclassificação dos seus meios). Não queiramos que o da FAP seja um remendo e fique atrás. Aceito que a vinda do Eurofighter seja um stopgap para a retirada do F-16, mas o F-35 tem de ser a pedra basilar da FAP. A nossa versão já será a block 4 para a qual todas as outras FA's estão a planear migrar e uniformizar as suas frotas (o que existe é uma mescla de versões umas mais e outras com menos problemas de fiabilidade).

Eu até acho que será para os próximos 40 anos, pelo menos. :mrgreen:

Atenção que o meu post não é uma viragem de 180º naquilo que penso, isto é, que se Portugal - e a FAP, por conseguinte - imperiosamente julgarem que o salto para a 5ª Geração é fundamental para o quadro estratégico nacional, europeu e da Aliança Atlântica, então não há como não encomendar o Lightning II e a breve trecho. E sim, o F-35 é um projeto multinacional, não apenas norte-americano.

A ênfase na minha anterior publicação era mais com as "cautelas e caldos de galinha" que o Ministério da Defesa tem demonstrado face à questão do substituto do F-16, seja como disse por razões geopolíticas, táticas ou economicistas. Até me custa a crer que estou a elogiar este Governo, porém nesta questão, e com os ventos que sopram de Washington, é de todo aconselhável fazê-lo. Portugal é o país europeu por excelência de cariz transatlântico, "entalado" entre os Estados Unidos e a velha Europa a que pertence, e a solução de que se fala (Eurofighter Typhoon usados + F-35A Block 4 novos) é até, de certa forma, uma espécie de maneira de agradar a gregos e troianos.

Sim, Donald Trump e o seu delfim J.D. Vance, que pessoalmente acho mais perverso e perigoso que o Dementia Don, não durarão para sempre, e as eleições intercalares/primárias no ano que vem nos Estados Unidos poderão ditar um reforço substancial dos Democratas, que dessa forma poderá atenuar os efeitos nocivos desta administração atual. Todavia, ficámos a conhecer na quinta-feira o que do outro lado do Atlântico pensam e querem fazer na Europa, e por muito que nalguns pontos até se possa ser levado a concordar com alguma parte do que está escrito, não se pode permitir a ingerência norte-americana na política europeia, tal como a Europa não interfere na política interna dos Estados Unidos. Isto já sem falar na questão da Ucrânia, do querer praticamente passar uma borracha em tudo o que a Rússia fez e faz, etc, etc.

Estamos ainda na fase inicial do choque, choque esse que muitos já esperavam dadas as recentes declarações e atitudes de Washington. Vamos ver agora na prática se isso alterará alguma coisa ou não no procurement militar europeu, nomeadamente na compra de armamento Made in the US. Creio que não, mas cá estaremos para ver.

O grande problema da Europa é o gajo que gosta de fazer sexo com sofás.

O preblema de não comprar F-35 é ficarmos afastados da Holanda e da Belgica.
 
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Charlie Jaguar

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4114 em: Dezembro 06, 2025, 07:55:17 pm »
O grande problema da Europa é o gajo que gosta de fazer sexo com sofás.

Esse não engana ninguém, desde os tempos em que gostava de vestir T-Shirts alusivas à União Soviética.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Duarte

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4115 em: Dezembro 06, 2025, 08:15:02 pm »
O grande problema da Europa é o gajo que gosta de fazer sexo com sofás.

Esse não engana ninguém, desde os tempos em que gostava de vestir T-Shirts alusivas à União Soviética.

E será com este que teremos que gamar (apesar de ser muito impopular e mesmo detestado!) , pois o trombas está `as portas da demência e da morte...  se a revelação de violação de menores não for o prego final no caixão dele ainda "vai cair por uma janela fora" antes das midterms, para não ser destituído e colocar em risco os que estão por trás dele, e estes ficarem sujeitos a ação judicial.
Querem ver?
слава Україна!
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"L'union fait la force."
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saabGripen

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4116 em: Dezembro 06, 2025, 08:15:34 pm »
Posso estar muito enganado...
...  mas, com o esquema montado pela LM e pelo USAF desde o início do programa do F-35, não deve haver lugar para um "clube de utilizadores do F-35" como havia com o F-16.
O "clube" é uma espécie de "Mar-a-Lago" gerido pela LM onde é cada um por si.

Havia "clube" de F-16 porque a manutenção era "open".
Com o F-35 é "closed".
Mesma coisa com updates e modernizações.
Tem que se ir a Mar-a-Lago.

 
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mafets

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4117 em: Hoje às 11:57:33 am »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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dc

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4118 em: Hoje às 03:33:37 pm »
Não concordo com o primeiro parágrafo.
Comprar um 4.5 hoje, que nos permita ter acesso á versão 5 [F5, Tranche 5, E (a quinta letra do alfabeto)]é um percurso que nos leva rapidamente á 6ª Geração, passando por toda a principal tecnologia da 5ªG, sem comprar o F-35.

Quanto ao resto, justifica uma desconfiança cada vez maior - e NÃO apenas em relação a esta administração.

A Europa tem que produzir as suas próprias armas nucleares e Porta-Aviões.

Propaga menos mentiras se faz favor.

Não, comprar hoje um 4.5G não permite acesso directo a nada, para lá do caça que estás a comprar.

O Japão não comprou nenhum Typhoon, e está no GCAP, a Espanha não comprou nenhum Rafale, e está no FCAS.

Entrar nos programas 6G depende inteiramente do dinheiro que estejas disposto a gastar, e na encomenda que depois queiras fazer.

A retórica de que, comprando Typhoon, temos acesso directo ao GCAP, é pura e simplesmente mentira.

A maneira mais fácil de termos acesso ao GCAP, é não estourar 3000M em Typhoons, mas sim aguentar os F-16 (nem que seja necessário adquirir uns F-16 usados por umas centenas de milhões), e usar o resto do dinheiro para entrar em força no GCAP.

Pessoal...
Vamos lá ver,

 não se toma uma decisão que tem repercussões nos próximos 30 anos por causa de um tiririca americano que está lá temporariamente. Ainda mais com a guerra civil dentro dos dems e reps, tudo muda outra vez quando peça principal cair.
Todas as crises têm um lado positivo, após as quais se observa um período de renovação. No caso da Europa será a reconstrução, e o replaneamento da defesa. E por mais que queiram ignorar isto o F-35 é um projecto de desenvolvimento e fabrico que também europeu e uma peça fundamental até a vinda do 6G. Se o caça principal da FAP for outra vez um jato que já está em serviço há 30 anos então não sairemos da cepa torta.

A marinha e o exercito estão a dar passos enormes de renovação (mais uma completa reclassificação dos seus meios). Não queiramos que o da FAP seja um remendo e fique atrás. Aceito que a vinda do Eurofighter seja um stopgap para a retirada do F-16, mas o F-35 tem de ser a pedra basilar da FAP. A nossa versão já será a block 4 para a qual todas as outras FA's estão a planear migrar e uniformizar as suas frotas (o que existe é uma mescla de versões umas mais e outras com menos problemas de fiabilidade).

O F-35 não tem necessariamente que se pedra basilar da FAP. Mas se não o for, então é preciso arranjar uma alternativa que represente um salto geracional - ou seja, 4.5G seriam para esquecer.

Qualquer decisão, vai ter que ser tomada com base na realidade financeira do país, e não num universo paralelo.

E aquilo que nós temos neste momento, é um monte de fantasias em que se fala em Typhoon + F-35 e mais tarde GCAP, tudo isto num prazo de 20 anos.

Isto não é financeiramente exequível com base naquela que costuma ser a vontade nacional de investir na Defesa. É escusado que a substituição de 25 F-16 tenha que ser feita em 3 fases com 3 aviões distintos.

Se queremos o GCAP como alternativa ao F-35, não faz sentido nenhum estourar 3000M numa solução stop-gap com Typhoons. Uma solução stop-gap nunca pode ser tão cara. Isto em qualquer outro programa das FA seria considerado absurdo.

Se a Marinha resolvesse pagar 3000M pelas 4 Nansen + MLU para substituir a totalidade das fragatas, toda a gente concordava que não fazia sentido, e que por esse valor, quase se pagavam fragatas novas.
Mas por alguma razão, fazer isto com Typhoons já é aceitável?  ???

Se queremos GCAP, a solução lógica passaria por engolir o sapo, comprando uns F-16 usados que aguentem até à década de 40, e investir forte na entrada no GCAP.

Caso considerem o GCAP arriscado, esperem para ver o que acontece nas midterms e no fim do mandato Trump.

Agora tomar decisões precipitadas com a compra de Typhoons, é que não.


E já sabemos, vêm os pseudo-experts em geo-estratégia, a falar de não os ovos no mesmo cesto, procurando menor dependência tecnológica dos EUA. O problema que estes tendem a ignorar, é que a menor dependência não pode afectar a operacionalidade, nem pode ficar consideravelmente mais caro.

De nada adianta fantasiar com 2 modelos de caça, se depois não houver dinheiro e/ou pessoal para sustentar/operar as 2 frotas.
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4119 em: Hoje às 04:20:07 pm »
Sempre lúcido o caro @dc

 :G-beer2:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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saabGripen

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4120 em: Hoje às 04:59:47 pm »
Sempre lúcido o caro @dc

 :G-beer2:

Concordo.
Sempre lúdico.

Compramos, Compramos, Compramos.

Compramos F-35.
Compramos stop-gap.
Depois compramos G6.

A compra das FREMM mostra que tive sempre razão.
Com 5.8 Bi no bolso, tu não compras nada.
Fazes com que os vendedores se comam uns aos outros e no fim escolhes o que te interessa mais. E ganhas com isso.

Repito tudo o que disse aqui.
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4121 em: Hoje às 08:14:26 pm »
Não concordo com o primeiro parágrafo.
Comprar um 4.5 hoje, que nos permita ter acesso á versão 5 [F5, Tranche 5, E (a quinta letra do alfabeto)]é um percurso que nos leva rapidamente á 6ª Geração, passando por toda a principal tecnologia da 5ªG, sem comprar o F-35.

Quanto ao resto, justifica uma desconfiança cada vez maior - e NÃO apenas em relação a esta administração.

A Europa tem que produzir as suas próprias armas nucleares e Porta-Aviões.

Propaga menos mentiras se faz favor.

Não, comprar hoje um 4.5G não permite acesso directo a nada, para lá do caça que estás a comprar.

O Japão não comprou nenhum Typhoon, e está no GCAP, a Espanha não comprou nenhum Rafale, e está no FCAS.

Entrar nos programas 6G depende inteiramente do dinheiro que estejas disposto a gastar, e na encomenda que depois queiras fazer.

A retórica de que, comprando Typhoon, temos acesso directo ao GCAP, é pura e simplesmente mentira.

A maneira mais fácil de termos acesso ao GCAP, é não estourar 3000M em Typhoons, mas sim aguentar os F-16 (nem que seja necessário adquirir uns F-16 usados por umas centenas de milhões), e usar o resto do dinheiro para entrar em força no GCAP.

Pessoal...
Vamos lá ver,

 não se toma uma decisão que tem repercussões nos próximos 30 anos por causa de um tiririca americano que está lá temporariamente. Ainda mais com a guerra civil dentro dos dems e reps, tudo muda outra vez quando peça principal cair.
Todas as crises têm um lado positivo, após as quais se observa um período de renovação. No caso da Europa será a reconstrução, e o replaneamento da defesa. E por mais que queiram ignorar isto o F-35 é um projecto de desenvolvimento e fabrico que também europeu e uma peça fundamental até a vinda do 6G. Se o caça principal da FAP for outra vez um jato que já está em serviço há 30 anos então não sairemos da cepa torta.

A marinha e o exercito estão a dar passos enormes de renovação (mais uma completa reclassificação dos seus meios). Não queiramos que o da FAP seja um remendo e fique atrás. Aceito que a vinda do Eurofighter seja um stopgap para a retirada do F-16, mas o F-35 tem de ser a pedra basilar da FAP. A nossa versão já será a block 4 para a qual todas as outras FA's estão a planear migrar e uniformizar as suas frotas (o que existe é uma mescla de versões umas mais e outras com menos problemas de fiabilidade).

O F-35 não tem necessariamente que se pedra basilar da FAP. Mas se não o for, então é preciso arranjar uma alternativa que represente um salto geracional - ou seja, 4.5G seriam para esquecer.

Qualquer decisão, vai ter que ser tomada com base na realidade financeira do país, e não num universo paralelo.

E aquilo que nós temos neste momento, é um monte de fantasias em que se fala em Typhoon + F-35 e mais tarde GCAP, tudo isto num prazo de 20 anos.

Isto não é financeiramente exequível com base naquela que costuma ser a vontade nacional de investir na Defesa. É escusado que a substituição de 25 F-16 tenha que ser feita em 3 fases com 3 aviões distintos.

Se queremos o GCAP como alternativa ao F-35, não faz sentido nenhum estourar 3000M numa solução stop-gap com Typhoons. Uma solução stop-gap nunca pode ser tão cara. Isto em qualquer outro programa das FA seria considerado absurdo.

Se a Marinha resolvesse pagar 3000M pelas 4 Nansen + MLU para substituir a totalidade das fragatas, toda a gente concordava que não fazia sentido, e que por esse valor, quase se pagavam fragatas novas.
Mas por alguma razão, fazer isto com Typhoons já é aceitável?  ???

Se queremos GCAP, a solução lógica passaria por engolir o sapo, comprando uns F-16 usados que aguentem até à década de 40, e investir forte na entrada no GCAP.

Caso considerem o GCAP arriscado, esperem para ver o que acontece nas midterms e no fim do mandato Trump.

Agora tomar decisões precipitadas com a compra de Typhoons, é que não.


E já sabemos, vêm os pseudo-experts em geo-estratégia, a falar de não os ovos no mesmo cesto, procurando menor dependência tecnológica dos EUA. O problema que estes tendem a ignorar, é que a menor dependência não pode afectar a operacionalidade, nem pode ficar consideravelmente mais caro.

De nada adianta fantasiar com 2 modelos de caça, se depois não houver dinheiro e/ou pessoal para sustentar/operar as 2 frotas.

O dc e outros por aqui ainda não perceberam, que agora jogamos em 2 tabuleiros, USA e UE.  O CEMGFA já veio falar nos 67 MM, por algum motivo....Teoricamente vais ter tudo, F-35, Typhoon e depois GCAP....A-400, MRTT, AEW, SAMs, P-8 etc