O Boxer já está meio morto.
O preço está a disparar ( mais de 2M€ pela versão básica) e já é um veículo extremamente pesado (tenho a ideia que já vai perto das 30 ton) . Também seria um veículo muito melhor protegido do que estes.
E não sei se teria as capacidades anfíbias destes...
Ainda por cima, os ingleses retiraram-se do projecto, seguindo para o FRES ( um veículo mais ligeiro e high-tech), lançando ainda mais dúvidas quanto ao projecto.
Quanto à discussão original, estive outra vez a rever os requerimentos ( aquelas páginas scannadas de um jornal) e surgiram-me mais algumas dúvidas:
-Qual será o nível de blindagem da versão APC ? Apenas contra 7.62mm ? Nos dias que correm isso não é nada... E está prevista a compra de kits adicionais de blindagem para aplicação se necessário?
-Reparei agora que apenas 7 veículos virão com uma MG operada do interior do carro, e todos os outros terão o operador exposto. Para além de ser uma medida um pouco terceiro-mundista ( todos os veículos semelhantes novos utilizam as MG remotas), para quê a compra de 7 veículos com esse kit ? É para avaliá-lo e de futuro proceder à sua aquisição?
Um bom exemplo é a OWS israelita

-Será que as empresas dos veículos vão-se aliar às fabricantes de torres/canhões ( Pandur-Mauser, AMV-OtoMelara, Piranha-Oerlikon por exemplo), ou vão deixar a Portugal a liberdade de no final escolher a torre que mais nos interessa ? Afinal todos estes veículos são descritos como modulares (uns mais do que os outros

) e não deveria ser muito difícil adaptar uma ou outra torre. Já agora o Exército pretende o calibre 25mm ou 30mm ?
- A versão AT terá uma torre especial ou será apenas um APC com um lançador em cima ( como acontece com os nossos M113) ?
Parece-me que ainda há muitas dúvidas neste projecto...
E já agora, quando acaba o prazo para a entrega das propostas ?
Cumptos