Sector Energético Mundial

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Ghidra

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Re: Sector Energético
« Responder #60 em: Abril 28, 2025, 10:27:13 pm »
Alemanha, Espanha...

https://lab.elmundo.es/cierre-reactores-nucleares-espana/index.html

https://www.dw.com/pt-br/h%C3%A1-um-ano-alemanha-encerrava-sua-era-nuclear/a-68828968

Exemplos a seguir.

 :o
Não se pode comparar alhos com bugalhos...
A Espanha tal com Portugal é um País propício a sismos e algumas centrais nucleares espanholas foram construídas nos anos 60 e 70... É claro que as centrais nucleares tem ser fechadas quando passam o tempo de validade o não invalida a construção de outras...
« Última modificação: Abril 28, 2025, 10:27:59 pm por Ghidra »
 

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miguelbud

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Re: Sector Energético
« Responder #61 em: Abril 28, 2025, 11:29:24 pm »
Alemanha, Espanha...

https://lab.elmundo.es/cierre-reactores-nucleares-espana/index.html

https://www.dw.com/pt-br/h%C3%A1-um-ano-alemanha-encerrava-sua-era-nuclear/a-68828968

Exemplos a seguir.

 :o

Ah, ok, não tem nada a ver com falta de cultura e muito menos falta formação superior. É apenas uma questão de saber pesquisar, e nao entrar em panico. Mas eu explico.

Em relação Á Alemanha foi uma decisão política tomada há mais de 10 anos, na ressaca do incidente em Fukushima depois de pressão de activistas ambientais. O mundo era diferente na altura e o gás russo poderia muito bem culmatar  a desactivação das centrais nucleares.

Em relação a Espanha o Chidra já explicou, mas ainda não é certo que isso vá acontecer. https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/espanha-admite-recuar-e-manter-centrais-nucleares-abertas

O nuclear está na UE para ficar, até é considerado energia verde. Deixo aqui um link em Portugues do Brasil para que nao fiquem dúvidas.
https://capitalreset.uol.com.br/transicao-energetica/petroleo-e-gas/ue-decide-que-gas-natural-e-energia-nuclear-sao-verdes/
 
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Re: Sector Energético
« Responder #62 em: Abril 29, 2025, 06:41:23 am »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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miguelbud

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Re: Sector Energético Mundial
« Responder #63 em: Abril 29, 2025, 05:02:59 pm »
A AD se ganhar as eleiçoes que convide o Mira Amaral de volta para Ministro.
 
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Re: Sector Energético Mundial
« Responder #64 em: Abril 29, 2025, 05:33:27 pm »
A AD se ganhar as eleiçoes que convide o Mira Amaral de volta para Ministro.

Certamente seria uma enorme mais valia para qualquer Governo. Duvido é que aceite expor-se ao escrutínio enviesado e polarizado da Comunicação Social!!!!
Com a idade que tem, seguramente tem um apreciável património, está a vê-lo abdicar de rendimentos que tenha agora só para ir para o Governo? Duvido muito!!!!

Com o sistema idiota que temos montado, quem tem património não tem qualquer interesse em ír para a política e ser enxovalhado e obrigado a vender o que tem (excepto imóveis)!
Ganha muito mais em prestar serviços ao Estado e não ter que dar cavaco a nenhum jornalista, pago por um grupo manhoso qualquer!!!!!!!

Ainda me lembro à dias, a SIC fazer uma exaustiva reportagem sobre os investimentos do Álvaro Sobrinho na Comunicação Social, nomeadamente financiar outras empresas e grupos de comunicação social concorrentes da SIC/Expresso........ mas a reportagem esquecer-se que o mesmo Álvaro Sobrinho também financiava o Grupo SIC!!!!!
 
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Viajante

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Re: Sector Energético Mundial
« Responder #65 em: Maio 03, 2025, 08:06:48 pm »
Siemens ajudou Portugal e Espanha a repor energia após apagão

Numa altura em que assinala 120 anos em Portugal e estima contratar 250 a 300 pessoas no país, Fernando Silva, já como líder da Siemens na Península Ibérica, em entrevista à TSF, manifestou preocupação com o apagão, aguarda investigação às causas e garante que a empresa ajudou a rede a repor sistemas



O líder da Siemens em Portugal e Espanha garante que acompanhou com preocupação o corte de eletricidade que, esta semana, deixou a Península Ibérica às escuras, durante 10 a 20 horas, conforme a região. Na TSF, Fernando Silva afirma que tanto num país, como noutro, tal como em qualquer parte do mundo, a energia é um fator critico de competitividade e “ter um apagão desta dimensão na Península Ibérica não é usual”.

Formado em engenharia eletrónica e telecomunicações pelo ISEL, o gestor sublinha que os sistemas elétricos e as redes têm cada vez mais complexidade com a introdução de mais capacidade distribuída e introdução de ativos bidirecionais e exigem cada vez mais inteligência.

"É exatamente nessa área que a Siemens tem vindo a apostar essencialmente em tornar as redes mais inteligentes, mais resilientes, mais versáteis para incorporar mais renováveis e permitir a eletrificação da economia", afirma.

A companhia está a avaliar os vários sistemas de condução e gestão de energia instalados na Península Ibérica, mas não adianta qual o impacto que o apagão teve nesses sistemas. Fernando Silva limita-se a dizer: “Estamos ainda muito em cima dos acontecimentos e, portanto, ainda não consigo transmitir uma imagem muito clara, aliás, isso terá que ser a própria rede elétrica em Portugal e a rede elétrica em Espanha a fazê-lo."

Mas, garante, a companhia acompanhou muito de perto a situação, porque tanto o sistema de gestão da rede elétrica em Portugal, como em Espanha, ao nível do sistema de transmissão é um sistema Spectrum da Siemens.

O feedback que tivemos tanto da REN em Portugal, como da REE em Espanha, foi que o nosso sistema devido à sua resiliência e capacidade de apoiar a reposição do serviço, foi critico para que no fundo tivéssemos sofrido um apagão de 7, 8 ou 9 horas e não de muito mais como seria uma realidade há alguns anos atrás, porque estes sistemas respondem de uma forma mais rápida também em situações de crise, como foi esta.

Sobre as causas do apagão, adianta não ter ainda informação sobre o que pode ter estado na origem do incidente: “Por um lado, não temos ainda a informação oficial e por outro não temos sequer neste momento qualquer capacidade de dar uma informação fidedigna sobre a situação. Há que esperar pela análise das entidades competentes e, acima de tudo, porque na Siemens também tivemos comités de crise que foram acionados, depois realizar umas sessões de aprendizagem, uns Lessons Learn, sobre o que foram estes eventos e como podemos melhorar a gestão, reduzindo as probabilidades deles voltarem a acontecer e como repor mais rapidamente, no caso de acontecerem.”

Para o gestor, terá que ser uma aprendizagem contínua, pois as redes são cada vez mais complexas, confirmando que a Siemens esteve envolvida na ajuda às autoridades dos dois países por obrigação legal uma vez que o sistema é da empresa, mas adianta que a REN é uma entidade com competências muito elevadas na gestão deste tipo de sistemas e naturalmente é autónoma na reposição dos mesmos, utilizando a plataforma da Siemens e só em situações muito extremas e muito específicas é que haverá necessidade da empresa atuar. Neste caso, a companhia disponibilizou os seus vários recursos para trabalhar na reposição o mais rápido possível da eletricidade, com as autoridades e com a rede elétrica.

Fernando Silva foi nomeado há 6 meses para a liderança da Siemens em Portugal e Espanha, acumulando as funções de CEO da empresa no país vizinho, com a presidência do conselho de administração da companhia em território nacional, onde se mantém chairman, mas com uma equipa executiva, agora liderada por Sofia Tenreiro, ex-administradora da Galp Energia e ex-diretora da Cisco.

A gigante alemã decidiu assinalar 120 anos da presença em Portugal focada nas pessoas, tecnologia e sustentabilidade, contado contratar ainda este ano cerca de 250 a 300 trabalhadores para as unidades que tem no país, esperando cativar junto da casa-mãe mais 2 a 3 projetos para território nacional e prosseguir o caminho para a descarbonização nos vários centros de competências, incluindo os dois escritórios (na Amadora e no Porto), a fábrica de Corroios, numa altura em que a sede em Alfragide já é neutra em carbono.

Portugal, a par com Alemanha, Áustria, Estados Unidos, China e Índia, é uma das seis regiões tecnológicas onde a Siemens já trabalha 8 das 11 áreas que considera essenciais trabalhar a longo prazo, desde circuitos integrados & eletrónica, a energia & infraestruturas sustentáveis, a conetividade & edge, experiência do utilizador, ou análise de dados e Inteligência Artificial e Manufatura Avançada & Circularidade.

Ao desafio da transformação digital e da velocidade tecnológica, a indústria enfrenta agora a imposição das tarifas, mas Fernando Silva considera que só se enfrenta a incerteza com a preparação dos sistemas e dos recursos humanos e não falta qualificação das equipas e equipamentos na empresa, já com mais de 70 nacionalidades diferentes e 40% de mulheres.

Um mês depois da Siemens ter anunciado que vai cortar seis mil postos de trabalho em todo o mundo, incluindo 2850 na Alemanha, com o objetivo de ajustar a capacidade de produção à queda da procura, especialmente nos mercados chinês e alemão, sublinha que o plano não afetará Portugal e mesmo a nível global a empresa mantém em aberto cerca de 7 mil vagas, admitindo que há sempre ajustes por reformas, ou saídas voluntárias.

Não comenta o corte de 222 empregos em Vagos por ser uma operação fora da sua tutela, de uma subsidiária na qual a Siemens tem agora uma participação mínima.

A nível global a redução afeta cerca de 2% da força de trabalho da empresa, mas assegura que está a ser feito reskilling e boa parte dos colaboradores em causa, estão a ser canalizados para outras funções, sendo mínima a substituição de mão de obra humana pela robótica, apesar da aposta no aumento da automação das fábricas.A nível ibérico, espera mais trabalho conjunto entre Portugal e Espanha, junto de Bruxelas, por terem um denominador comum que é o mercado ibérico da energia, o MIBEL, apesar de serem países que estão a atravessar períodos diferentes da sua existência, com Portugal mergulhado em eleições e a Espanha a perspetivar um crescimento entre 2 e meio a 3%.

Também espera mais investimento dos dois vizinhos em inovação e desenvolvimento convertendo essa aposta em produtos que se possam internacionalizar.

https://www.tsf.pt/8231191537/siemens-ajudou-portugal-e-espanha-a-repor-energia-apos-apagao/