Mais um polícia morto!

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PereiraMarques

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« Responder #30 em: Dezembro 18, 2005, 04:11:11 am »
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2005-12-17 - 00:00:00

Segurança: Ministro entregou 480 equipamentos balísticos à PSP e GNR

Terrenos por armamento

João Relvas/Lusa

Subintendente Magina da Silva, comandante do Grupo de Operações Especiais, com os novos coletes
Melhor equipamento e melhores instalações para as forças policiais. O ministro da Administração Interna traçou ontem, na cerimónia de entrega de coletes balísticos à PSP e à GNR, os objectivos a alcançar no próximo ano.

António Costa avisou que não tem “uma varinha mágica” e deixou a receita para reunir o dinheiro: vender património e poupar nos orçamentos. “Não se espere que seja possível fazer em quatro anos o que não se fez em quatro legislaturas”, disse.

As novas regras vão começar a ser aplicadas já a partir de Janeiro. A primeira, a venda de património, depende da restruturação em curso nas forças de segurança, um projecto em discussão há mais de um ano e que tem sido sucessivamente adiado. “A rede de cobertura policial vai ser alterada, de acordo com os novos dados do País”, disse António Costa.

O Governo espera que da reorganização do dispositivo – que prevê a transferência de zonas da PSP para a GNR, e vice-versa, e o encerramento de postos ou esquadras – venha a possibilidade de alienar património. Nesses casos, 70 por cento do valor das receitas da venda de património, que até agora seguia na totalidade para o Tesouro, será aplicado na compra de equipamentos para as polícias.

A fórmula de António Costa, que o ministro explicou perante uma plateia onde estavam o director da PSP e o comandante da GNR, prevê ainda que todo o dinheiro poupado ao orçamento das polícias seja utilizado na compra de mais material e na renovação das instalações – “que precisam de intervenções significativas”, disse o ministro.

Ontem, PSP e GNR receberam os primeiros 480 coletes balísticos de um lote de 1600 unidades que vão ser entregues até Janeiro. O concurso para os coletes foi lançado em Setembro e a empresa vencedora concebeu, a partir do mesmo modelo, duas versões distintas: uma para cada força policial, sendo que a PSP receberá 1600 coletes e a GNR 5000. O investimento total ronda 1,8 milhões de euros, o que representa um custo de 1125 euros por unidade.

Até ao final de Janeiro, segundo António Costa, o Governo vai entregar às polícias 500 ‘shotguns’ e 300 viaturas e, antes de Abril do próximo ano, serão distribuídos mais mil coletes balísticos, ao mesmo tempo que decorre o concurso para aquisição das novas pistolas de 9mm.

COLETES FORAM FEITOS À MEDIDA

PSP e a GNR vão ter coletes balísticos exteriores iguais, mas diferentes. A partir do modelo vencedor do concurso – capaz de resistir a projécteis de 9mm e 357 Magnun e a golpes de arma branca – cada força policial introduziu as especificações que julgou adequadas à respectiva missão.

Se a PSP privilegiou a facilidade de utilização e o transporte de todo o material, desde algemas a rádios, passando por uma pega para arrastar agentes atingidos, com valências para as operações especiais, a GNR optou por um modelo 4 em 1. O mais simples para os patrulheiros, o segundo para acções de ordem pública, o terceiro para as operações especiais e o quarto, protecção total, para missões como o Iraque.

OS NOVOS COLETES

MENOS PESO

A regra diz que o peso do colete é inversamente proporcional à protecção que oferece. Os novos coletes, que obtiveram óptimos resultados nos testes, vão pesar, com todos os acessórios, 5,6 kg (PSP)

e 7,6 kg (GNR).

INTERIOR

É a versão comum às duas forças de segurança. O colete interior, com um peso de 2690 kg, tal como o exterior, revela-se mais leve, mais flexível

e menos volumoso, facilitando a mobilidade e o conforto dos agentes.

TESTES

Os novos equipamentos foram testados no Reino Unido, de acordo com normas internacionais de resistência a projécteis e a armas brancas. Um exemplar escolhido ao acaso foi testado na PSP, com bons resultados.
Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... al=10&p=94

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Meios informáticos móveis para aumentar eficácia policial
Viaturas da PSP e GNR com acesso em tempo real a bases de dados
17.12.2005 - 15h33   Lusa, PUBLICO.PT
 
O Governo apresentou hoje um programa que visa equipar as viaturas da PSP e GNR, mas também agentes apeados, com equipamento informático que lhes permita aceder, em tempo real, às bases de dados policiais.

Segundo o ministro da Administração Interna, António Costa, o programa "Polícia em Movimento" visa aumentar a da eficácia da acção policial, uma vez que permite aos agentes aceder, no terreno e em tempo real, a informações sobre viaturas e condutores.

Os meios informáticos, sejam os instalados nas viaturas sejam os disponibilizados a agentes apeados, vão permitir aos agentes conhecer todas as informações relativas a um automóvel apenas com a introdução da matrícula no sistema, determinando, por exemplo, se determinado automóvel foi roubado.

Os agentes poderão também aceder ao historial de contra-ordenações de um condutor quando este for parado numa operação "Stop", ou conhecer de imediato se uma pessoa identificada é procurada pela justiça.

Segundo António Costa, este programa, além de aumentar a eficácia policial, contribuirá também para o reforço da segurança dos agentes, que passarão a ser capazes de fazer uma avaliação efectiva do grau de risco de cada circunstância.

No âmbito deste projecto será ainda possibilitada a execução de contra-ordenações e o pagamento ou depósito das contra-ordenações directas. António Costa especificou que as viaturas vão estar inclusivamente dotadas de impressora, o que permitirá imprimir imediatamente o auto e deixar que uma pessoa autuada fique logo com a cópia.

O ministro salientou a "racionalização" que um projecto destes "introduz na vida dos serviços", pondo fim a todo um processo moroso que ia desde o preenchimento dos papéis à mão, até à entrega nos serviços e posterior digitalização. "Agora fica tudo digitado no próprio momento e disponível para a GNR e para a PSP, bastando para isso introduzir os dados uma única vez pelo agente em patrulha", acrescentou.

António Costa adiantou que o projecto agora lançado, que deverá começar a estar operacional nos primeiros meses de 2006, foi financiado em grande parte pelo Fundo de Garantia Automóvel, que canalizou 3,9 milhões de euros para os cofres do Ministério da Administração Interna.

De acordo com o ministro, este ano o Governo decidiu fazer uma distribuição diferente de anos anteriores, destinando um milhão de euros a financiar acções de prevenção rodoviária, 900 mil euros para comprar alcoolímetros, balanças e radares e dois milhões para financiar o essencial deste projecto.

Fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=95

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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TaGOs

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« Responder #31 em: Dezembro 18, 2005, 04:25:51 am »
Boas. Isso dos computadores nos carros vai ser para todos os carros ou só para alguns?



Cumprimentos
 

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emarques

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« Responder #32 em: Dezembro 18, 2005, 04:55:21 pm »
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O colete interior, com um peso de 2690 kg,

Coitados, eu é que não queria ter que "alombar" com um colete desses. Pelo menos, com duas toneladas e meia de blindagem, suponho que seja difícil que sejam baleados. :mrgreen:
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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PereiraMarques

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« Responder #33 em: Dezembro 18, 2005, 06:56:06 pm »
Mais uma notícia referente ao novo equipamento dos carros-patrulha...

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2005-12-18 - 00:00:00

Multas - carros-patrulha da BT e da PSP equipados com novo sistema

Computador na estrada

Natália Ferraz

O ministro António Costa estreou o novo sistema informático, inserindo os seus dados pessoais
Transparente e eficaz, assim se quer o patrulhamento do futuro. Chama-se Sistema Estratégico de Informação, foi ontem apresentado e será o ‘Big Brother’ das estradas portuguesas. Vai equipar todos os veículos da Brigada de Trânsito da GNR e divisões de trânsito da PSP, substituir o velho rádio e, garantem, por a nu todo o passado do condutor. A estreia está marcada já para a ‘Operação Natal’.

A burocracia tem os dias contados. O sistema informático faz parte do programa ‘Polícia em Movimento’ e põe cobro à actual imagem do “dactilógrafo em movimento”, como lhe chamou o ministro da Administração Interna, António Costa, durante a cerimónia, no Estoril.

E tudo porque, através do novo equipamento móvel, com impressora incluída, “o condutor autoado recebe logo uma cópia do auto, em formato A5.” As multas são digitadas só uma vez, pelo agente, e transmitidas automaticamente para as bases de dados da PSP, GNR e Direcção-Geral de Viação (DGV).

Segundo António Costa, PSP e GNR passam a ter “melhores ferramentas para exercer as suas funções com mais eficácia e segurança. Trata-se de um projecto de futuro, para duas forças de futuro”.

E quando o ministro fala de segurança para os agentes, é simples. “Conforme as informações que obtêm sobre o condutor, em tempo real, podem tomar decisões no terreno, em função do grau de risco”, explicou o major Lourenço da Silva da BT.

O novo sistema informático tem um portal de acesso às bases de dados da DGV, GNR ou PSP e as vantagens são claras. “Se a patrulha se deparar com um condutor procurado por um crime grave, avalia a sua forma de agir”.

O comissário Mário Pereira, da PSP, lembrou que “fazendo uma pesquisa pelo nome do condutor ou alcunha é possível receber pacotes de informação com a morada, todo o tipo de ocorrências pendentes, ou mandados de captura”.

O Sistema Estratégico de Informação está a ser progressivamente instalado nos veículos da BT e PSP e vai estar nas estradas nacionais, de Norte a Sul, já na próxima semana.

SISTEMA MAIS TRANSPARENTE

Um dos atributos do Sistema Estratégico de Informação é primar pela transparência. Ou seja, quando o agente acede ao sistema informático, para passar um auto de contra-ordenação, “o auto fica imediatamente registado na base de dados da Direcção-Geral de Viação”, segundo o major Lourenço da Silva, da Brigada de Trânsito. E assim, diz, “o sistema pode ser auditado a todo o momento pelas diversas entidades, para saber o que foi feito pelos agentes no terreno.”

Aquela que já é conhecida como a ‘esquadra móvel’ vai cortar com grande parte da burocracia e será, segundo o comissário Mário Pereira, da PSP, um contributo importante para reduzir “os 25 por cento de pessoal efectivo com funções administrativas”.

O novo sistema informático deverá ser também alargado à Brigada Fiscal.

OUTROS PORMENORES

ORÇAMENTO

A aquisição do novo Sistema informático custou dois milhões de euros ao Estado. Este ano, já foram gastos um milhão de euros em prevenção rodoviária e 900 mil na aquisição de alcoolímetros, balanças e radares.

DISTRIBUIÇÃO

Para já, serão atribuídos mil equipamentos à PSP e GNR. Todos os veículos estarão equipados até Março de 2006. Em Janeiro, o sistema também começa a ser fornecido a agentes que fazem patrulhamento a pé.

ACIDENTES

O comissário Mário Pereira, da PSP, lembra que se registam, em média, 200 acidentes por dia e um morto em cada dois dias, só na área da PSP. “Esperamos que o novo sistema ajude a diminuir estes números”, disse.
Henrique Machado

Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... al=10&p=94

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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« Responder #34 em: Janeiro 17, 2006, 04:37:41 pm »
Dia 8 de Janeiro, em Estarreja, dois militares da GNR foram atingidos por tiros disparados de um veículo que tinha sido mandado parar devido a várias infracções. Um dos militares foi atingido na coluna, o outro no braço. Ontem, dia 16, em Sobral de Monte Agraço, um militar da GNR foi baleado com gravidade quando procurava executar um mandado de busca. O atacante barricou-se em casa e segundo dados da TSF entregou-se há pouco tempo às autoridades. O soldado ferido perdeu a vista esquerda.

Não se trata só de falar aqui de agentes policiais mortos em serviço. Quase diariamente, basta ver os jornais, ocorrem incidentes em que presumíveis criminosos alvejam agentes da PSP ou soldados da GNR quando são surpreendidos em flagrante. Disparar contra forças de segurança implica, na minha opinião, o atravessamento de uma linha psicológica. Feito o primeiro disparo, a policia deve responder com força letal. Uma coisa é um ladrão, ao ver-se surpreendido pela policia, fugir ou procurar ludibriar os agentes. Outra bem mais grave é ele reagir a tiro ou procurando ferir os agentes. Há neste segundo caso uma escalada intolerável das acções do delinquente; se é capaz de tentar matar ou ferir um agente da autoridade então é capaz de tudo, deixam de haver constrangimentos de ordem moral.
"If you don't have losses, you're not doing enough" - Rear Admiral Richard K. Turner