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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: Ataru em Março 17, 2025, 03:13:41 pm
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Com as eleições legislativas antecipadas marcadas para 18 de Maio de 2025, gostaria de lançar aqui uma discussão sobre medidas concretas para a Defesa Nacional que consideram essenciais num programa eleitoral.
Sabemos que o sector tem desafios estruturais há décadas, desde o subfinanciamento crónico até à falta de modernização e retenção de efetivos. Mas, para além do diagnóstico, seria mais interessante discutir propostas objetivas e exequíveis que possam constar de um programa eleitoral.
O que gostariam de ver contemplado? Aumento do orçamento para a Defesa? Nova organização das Forças Armadas? Reformulação do SMO (Serviço Militar Obrigatório) em algum modelo especifico? Reforço de parcerias internacionais? Melhorias na proteção dos militares e veteranos?
Agradeço desde já as vossas opiniões e sugestões.
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Com as eleições legislativas antecipadas marcadas para 18 de Maio de 2025, gostaria de lançar aqui uma discussão sobre medidas concretas para a Defesa Nacional que consideram essenciais num programa eleitoral.
Sabemos que o sector tem desafios estruturais há décadas, desde o subfinanciamento crónico até à falta de modernização e retenção de efetivos. Mas, para além do diagnóstico, seria mais interessante discutir propostas objetivas e exequíveis que possam constar de um programa eleitoral.
O que gostariam de ver contemplado? Aumento do orçamento para a Defesa? Nova organização das Forças Armadas? Reformulação do SMO (Serviço Militar Obrigatório) em algum modelo especifico? Reforço de parcerias internacionais? Melhorias na proteção dos militares e veteranos?
Agradeço desde já as vossas opiniões e sugestões.
Para que partido trabalhas???
ou
Para que empresa de sondagens trabalhas???
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Para que partido trabalhas???
ou
Para que empresa de sondagens trabalhas???
Um fórum de discussão serve, ou deveria servir para discutir, apresentar argumentos válidos, aos quais depois acrescentamos o peso que cada um dá aos argumentos apresentados.
Está a desenvolver-se neste fórum, um ambiente em que, por acção descontrolada da moderação, os trolls conseguem destruir qualquer argumento, quando o ou os moderadores, removem argumentos válidos ...
Seria interessante que a administração do forum se pronunciasse sobre estes tristes eventos ...
Continuando com o topico, que é naturalmente interessante ...
A questão é complexa e implica a tomada de medidas que não podem ser tomadas sem que os restantes países da Europa façam a mesma coisa.
O rearmamento das Forças Armadas tem dois caminhos:
Ou é um rearmamento baseado naquilo que cada país europeu pode trazer de melhor para a defesa comum ...
Ou é um rearmamento em que cada um trata da sua própria defesa, mesmo que com dinheiro de todos ...
Na primeira hipótese, isto implica que, países como Portugal, deveriam focar as suas atenções em campos especificos, onde a geografia e o seu tecido industrial podem de facto fazer algo em termos europeus.
Portugal não tem capacidade para fabricar caças, desenvolver tanques e carros de combate, armas ligeiras ou artilharia.
A pouca capacidade que existe é no campo naval e o que existe em termos de industria aeronautica é controlado por países estrangeiros.
Se é da defesa europeia que falamos, teriamos primeiro que pensar no que é que cada país pode aportar...
Isto evidentemente faz-nos voltar a algo muito antigo, que é o facto de Portugal ser inevitavelmente condicionado pelos grandes movimentos em termos de geoestratégia, não tendo na realidade capacidade para condicionar nada.
O maior exemplo disso, é a suposta enorme Zona Economia Exclusiva, que é nossa no papel, mas que para lá disso, não é nada, porque não temos a mais pequena capacidade para controlar ou policiar sequer uma fração da ZEE.
Países pequenos com pretensões a grandes áreas de território vão sempre ter este problema. Nós já vimos isso na questão do mapa cor-de-rosa e hoje, vemos o que acontece com a Dinamarca se um país mais forte decidir que a Gronelândia lhe pertence...
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Talvez uma das primeiras questões que se deveria colocar, é a de se é viável trazer de volta o serviço militar obrigatório...
Aqui temos um pau de dois gumes...
Infelizmente eu fico com a impressão de que há alguns generais que, não entendendo nada da realidade da guerra, aparentam querer soldados para ficarem na porta-de-armas a fazer continencias ...
A primeira coisa a fazer, é atrair militares, para garantir um mínimo de operacionalidade para uma estrutura minima de três brigadas operacionais.
Essas brigadas devem ter capacidade de projeção, ou seja, o país tem que ser capaz de colocar pelo menos uma brigada num qualquer ponto da Europa.
Pode parecer uma coisa simples, mas é algo tremendamente dificil. Até ao momento, nós não conseguimos mais que colocar companhias ou companhias reforçadas noutro lado.
E essas forças dependem sempre, do apoio de outras entidades ou forças, sem as quais a força destacada se torna inutil.
Esta incapacidade tem a ver com falta de pessoal, é verdade...
Mas par alguns pode haver um problema de falta de qualidade técnica dos oficiais, nomeadamente no exército.
Esta falta de qualidade técnica é um facto, mas eu não colocaria as culpas na maioria do oficialato, mas sim na vergonhosa falta de meios financeiros.
Não podemos culpar os militares por não serem capazes de fazer omoletes sem ovos. Quando se pede a um cozinheiro para fazer omoletes sem ovos, e o cozinheiro coloca na mesa um prato com agua aquecida a dizer que é sopa, não podemos dizer que a culpa é do cozinheiro.
Dito isto...
A primeira coisa a fazer, é pelo menos garantir a volta à operacionalidade das unidades que já existem e que estão a meio gás, não só por falta de pessoal, mas também por falta de meios financeiros, para garantir que pelo menos se podem fazer exercícios dignos do nome.
Já lá vai o tempo, em que os exercícios militares em Portugal, mostravam a realidade nua e crua, de que havia batalhões inteiros que passavam fome durante dois ou três dias, porque a estrutura logística entrava em colapso nas primeiras doze horas.
Espero que a situação tenha mudado pelo menos nessa área. Eu, já lá vão uns aninhos, e ainda no tempo do serviço militar obrigatório presenciei situações em que foi preciso cancelar a semana de campo do pessoal da recruta, porque as cozinhas de campanha não funcionavam, tentou-se alimentar os recrutas com comida fornecida diretamente pelas cozinhas da unidade, mas chegava fria e até avarias nas Berliet, tornavam impossível enviar o reforço à noite.
É preciso equacionar tudo isto, porque o SMO quando existia não resolvia problema nenhum e era apenas a demonstração da ineficiência de uma estrutura pesada e pensada para combater em África.
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Com as eleições legislativas antecipadas marcadas para 18 de Maio de 2025, gostaria de lançar aqui uma discussão sobre medidas concretas para a Defesa Nacional que consideram essenciais num programa eleitoral.
Sabemos que o sector tem desafios estruturais há décadas, desde o subfinanciamento crónico até à falta de modernização e retenção de efetivos. Mas, para além do diagnóstico, seria mais interessante discutir propostas objetivas e exequíveis que possam constar de um programa eleitoral.
O que gostariam de ver contemplado? Aumento do orçamento para a Defesa? Nova organização das Forças Armadas? Reformulação do SMO (Serviço Militar Obrigatório) em algum modelo especifico? Reforço de parcerias internacionais? Melhorias na proteção dos militares e veteranos?
Agradeço desde já as vossas opiniões e sugestões.
Boa noite,
No âmbito da defesa europeia, Portugal será chamado, a contribuir com novas capacidades, que serão pagas pelo fundo europeu (em grande parte), por isso a altura de agir é agora, ou seja:
fragatas com capacidade AAW, sistemas de defesa aérea a baixa, média e alta altitude, radares nas ilhas, defesa aérea nas ilhas, comando e controlo C2 e C3, transporte estratégico, reabastecimento em voo, capacidade ASW aérea e naval, drones MALE, helicópteros médios, helicópteros CSAR/RESCOM, veículos blindados de infantaria, artilharia 155, sistemas A/C portáteis, drones etc, sistema de recrutamento misto (voluntariado e serviço obrigatório).
Cps
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Boa noite,
No âmbito da defesa europeia, Portugal será chamado, a contribuir com novas capacidades, que serão pagas pelo fundo europeu (em grande parte), por isso a altura de agir é agora, ou seja:
fragatas com capacidade AAW, sistemas de defesa aérea a baixa, média e alta altitude, radares nas ilhas, defesa aérea nas ilhas, comando e controlo C2 e C3, transporte estratégico, reabastecimento em voo, capacidade ASW aérea e naval, drones MALE, helicópteros médios, helicópteros CSAR/RESCOM, veículos blindados de infantaria, artilharia 155, sistemas A/C portáteis, drones etc, sistema de recrutamento misto (voluntariado e serviço obrigatório).
Cps
Amigo Subsea7, isso é o que está no papel - isto é, mais um plano de intenções que pode uma vez mais dar em nada - ou são exigências externas?
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SEN? Mas vai-se aumentar o tamanho do Exército? Se sim, quanto tempo e SEN? Não digam que será novamente os 6 meses do meu tempo, por favor!
Na minha perspectiva SEN só faz sentido se o Exército tirar rendimento do pessoal e por isso não pode ser um SEN de curta duração. Ao mesmo tempo ou se aumenta o tamanho do Exército ou teremos meia dúzia a fazer o SEN e grande parte a escapar-se sem problema, tal a disparidade de vagas vs jovens em idade de cumprir esse serviço.
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SEN de 12 meses mínimo, apenas para completar as vagas dos voluntários (e, muito qb, alguns graduados, para ter "reserva"), seria muito interessante... não estou a ver isso acontecer, somos (sociedade) demasiado "acomodados"
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Boa noite,
No âmbito da defesa europeia, Portugal será chamado, a contribuir com novas capacidades, que serão pagas pelo fundo europeu (em grande parte), por isso a altura de agir é agora, ou seja:
fragatas com capacidade AAW, sistemas de defesa aérea a baixa, média e alta altitude, radares nas ilhas, defesa aérea nas ilhas, comando e controlo C2 e C3, transporte estratégico, reabastecimento em voo, capacidade ASW aérea e naval, drones MALE, helicópteros médios, helicópteros CSAR/RESCOM, veículos blindados de infantaria, artilharia 155, sistemas A/C portáteis, drones etc, sistema de recrutamento misto (voluntariado e serviço obrigatório).
Cps
Amigo Subsea7, isso é o que está no papel - isto é, mais um plano de intenções que pode uma vez mais dar em nada - ou são exigências externas?
É ambos.
Cps
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Boa noite,
No âmbito da defesa europeia, Portugal será chamado, a contribuir com novas capacidades, que serão pagas pelo fundo europeu (em grande parte), por isso a altura de agir é agora, ou seja:
fragatas com capacidade AAW, sistemas de defesa aérea a baixa, média e alta altitude, radares nas ilhas, defesa aérea nas ilhas, comando e controlo C2 e C3, transporte estratégico, reabastecimento em voo, capacidade ASW aérea e naval, drones MALE, helicópteros médios, helicópteros CSAR/RESCOM, veículos blindados de infantaria, artilharia 155, sistemas A/C portáteis, drones etc, sistema de recrutamento misto (voluntariado e serviço obrigatório).
Cps
Amigo Subsea7, isso é o que está no papel - isto é, mais um plano de intenções que pode uma vez mais dar em nada - ou são exigências externas?
É ambos.
Cps
Ou seja são exigências e vai haver verbas ao dispor para investir, fica nas mãos do novo governo a decisão mas se já estão a dar todas as condições para investir vamos ver qual vai ser a desculpa para o próximo governo começar a atrasar decisões como habitual ou vai haver mesmo muita pressão europeia para arrancar com esses programas?
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O SMO, na minha opinião, não favorece em nada Portugal. Sendo um país marítimo, cujas capacidades militares deviam estar mais focadas em meios aéreos e navais, o SMO apenas vai servir para desviar recursos daquilo em que realmente precisamos de investir.
Fazendo uma soma de todos os membros da NATO, excepto EUA e sem contar com a Ucrânia para as contas, temos mais militares que a Rússia planeia ter. O SMO português será inconsequente no meio destes números.
O que nós precisamos de fazer é, em conjunto com os outros países europeus, reforçar e reerguer capacidades que até agora eram os EUA a proporcionar. É preciso mais aviação de caça, e melhor equipada, mais navios, mais defesas AA, etc.
Eu pessoalmente, começava por:
-"armar até aos dentes" as frotas F-16 (incl. modernização) e P-3 (aumento nº de aeronaves para 8);
-acelerava a substituição das VdG;
-negociava 2 U-212 alemães em segunda-mão;
-edificava 2 BIMec(R) e 2 BIMec(L) nas respectivas brigadas, com a devida compra de equipamento moderno;
-aumentava a encomenda de RapidRanger, e seguia as ideias do ESSI, comprando os sistemas AA mencionadas para as várias camadas;
-ia buscar 2 MRTT;
-comprava UCAVs, nem que fossem Bayraktar para criar a doutrina até o EuroDrone entrar em produção;
-helicópteros médios multifunções para o EP, e Lynx Wildcat para a MGP;
-novos mísseis AT, portáteis, em tripé e em veículos;
-munições;
-modernização/militarização dos Merlin;
-modernização C-295 (armava os 2 VIMAR);
-UAVs, USVs, UUVs e UGVs diversos (modelos aéreos nacionais + USVs e UUVs de desminagem e ASW + UGVs logísticos, de reconhecimento e armados);
-MLRS de rodas;
-criação de algumas unidades de produção de peças e/ou munições em Portugal;
-renovação da frota logística do EP.
Isto assim por alto.
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Também estou de acordo sobre a questão do SMO, no entanto, a falta de formação da maioria da população para enfrentar situações de crise pode ser um problema,
A população não está consciente do que pode ser um conflito a nível europeu mesmo que não nos atinja diretamente.
O inimigo realizará seguramente acções hibridas e Portugal não está imune a esse tipo de acção, aliás, está completamente permeável. O numero de fanáticos pro-russos, ou anti-woke, fanatizados, está a aumentar e este tipo de gente, não tem pátria.
O país precisa de legislação para se proteger.
É claro que esta gente vai ficar irritada, quando alguém colocar em causa o que eles acham ser o direito de mentir ...
Calculos recentes indicam que apenas para substituir as tropas americanas estacionadas na Europa, vão ser precisas cerca de cinquenta novas brigadas, o que implica que a estrutura das forças em Portugal passará a incluir mais uma, ou seja, uma força do exército com base em quatro brigadas.
Infelizmente está tudo por fazer e não sabemos por onde o rio vai passar, ainda que saibamos que vai ter que passar por algum lado.
Pode haver por exemplo uma uniformização das brigadas, em que todos os países possuam um estrutura idêntica em termos numéricos.
A questão das brigadas é importante, e estas unidades precisam ser independentes, no caso de serem projetáveis.
A Defesa Coletiva, não pode ser vista da mesma maneira que a defesa territorial e isso vai levar a que provavelmente se volte à ideia da década de 1940 após a II guerra mundial, em que tinhamos as divisões de tipo americano e depois as divisões tradicionais de infantaria, porque os generais portugueses não sabiam o que fazer se não tivessem muitos soldados disponíveis.
Pelo menos uma brigada deverá ter capacidade para ser projetada para um clima frio, a que os militares não estão habituados. Projetar uma brigada não é a mesma coisa que projetar uma companhia, mesmo reforçada.
O proprio conceito do tipo de brigada é neste momento discutivel.
Unidades baseadas em batalhões de carros de combate farão sentido ?
Será preferivel nas forças operacionais, voltar às velhas táticas de distribuir os tanques como forças de apoio da infantaria ?
Na Força Aérea, os atrasos do costume, levam a duvidas ainda maiores, embora aí, a racionalidade implicasse coisas simples ainda que dolorosas...
Não investir na aviação de caça, porque o investimento é demasiado e não compensa.
Considerando o que nos impõe a geografia, a marinha tem sempre que ter mais recursos que todos os outros ramos, e o exército inevitavelmente terá que ter mais recursos que a Força Aérea. 40% dos recursos para a Marinha e 35% para o Exército, deixam 25% para a Força Aérea.
Os três ramos não são iguais, nunca foram e nunca vão ser. E dos 25% para a Força Aérea, o mais importante é a patrulha naval e o reforço da capacidade de transporte tático. Os caças são muito sexy, mas não podem em circunstância alguma ser uma prioridade, o que só por si, corta as pernas a qualquer compra de super caças.
Na marinha, o problema como em outros casos, é o da obsolescência a que deixamos normalmente chegar as coisas.
A tradição portuguesa é usar até ao fio, nunca reparar e nunca manter, porque constantemente sub orçamentamos os custos de manutenção e operação.
Uma fragata, dois submarinos e quatro patrulhas oceanicos, é o que há.
Nada nos leva a crer que os países europeus como a Alemanha vão vender os seus submarinos em segunda mão. O mercado em segunda mão neste momento é uma miragem, com a qual não podemos contar.
Daqui resulta a necessidade de desenvolver a capacidade de patrulha, mas já não a patrulha contra o contrabando e tráfico de droga.
Os quatro NPO estão completamente ultrapassados neste campo e paralelamente com a construção de mais, há que pelo menos dar alguma capacidade aos atuais
Em todo o caso, temos sempre tendência a falar em modernizações, tendo em consideração o mundo que acabou em Novembro de 2024.
Portugal não tem dinheiro para comprar nem metade do que precisa, mesmo que aumente a dívida, porque os preços neste momento são altíssimos.
Um analista francês disse há dias na France24, que o principal desafio da Europa não é o de atingir os 2% do PIB ou mesmo 3% do PIB em defesa.
O principal desafio é acabar com a extrema concorrência que existe entre os países europeus, que não só não querem deixar de fabricar tudo o que puderem, mas ainda por cima querem manter toda a capacidade tecnologica autonoma.
A simples racionalização dos investimentos em defesa, transformaria a Europa numa super potência, mesmo que não ouvesse aumento das despesas.
Com uma economia inimaginavelmente mais poderosa que a Russia, a Europa não deveria ter este tipo de problemas.
Um frase está a tornar-se icone disto:
Mais de 500 milhões de europeus, pedem a 330 milhões de americanos, que os ajudem a defender-se de 140 milhões de russos.
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Também estou de acordo sobre a questão do SMO, no entanto, a falta de formação da maioria da população para enfrentar situações de crise pode ser um problema,
A população não está consciente do que pode ser um conflito a nível europeu mesmo que não nos atinja diretamente.
O inimigo realizará seguramente acções hibridas e Portugal não está imune a esse tipo de acção, aliás, está completamente permeável. O numero de fanáticos pro-russos, ou anti-woke, fanatizados, está a aumentar e este tipo de gente, não tem pátria.
O país precisa de legislação para se proteger.
É claro que esta gente vai ficar irritada, quando alguém colocar em causa o que eles acham ser o direito de mentir ...
Calculos recentes indicam que apenas para substituir as tropas americanas estacionadas na Europa, vão ser precisas cerca de cinquenta novas brigadas, o que implica que a estrutura das forças em Portugal passará a incluir mais uma, ou seja, uma força do exército com base em quatro brigadas.
Infelizmente está tudo por fazer e não sabemos por onde o rio vai passar, ainda que saibamos que vai ter que passar por algum lado.
Pode haver por exemplo uma uniformização das brigadas, em que todos os países possuam um estrutura idêntica em termos numéricos.
A questão das brigadas é importante, e estas unidades precisam ser independentes, no caso de serem projetáveis.
A Defesa Coletiva, não pode ser vista da mesma maneira que a defesa territorial e isso vai levar a que provavelmente se volte à ideia da década de 1940 após a II guerra mundial, em que tinhamos as divisões de tipo americano e depois as divisões tradicionais de infantaria, porque os generais portugueses não sabiam o que fazer se não tivessem muitos soldados disponíveis.
Pelo menos uma brigada deverá ter capacidade para ser projetada para um clima frio, a que os militares não estão habituados. Projetar uma brigada não é a mesma coisa que projetar uma companhia, mesmo reforçada.
O proprio conceito do tipo de brigada é neste momento discutivel.
Unidades baseadas em batalhões de carros de combate farão sentido ?
Será preferivel nas forças operacionais, voltar às velhas táticas de distribuir os tanques como forças de apoio da infantaria ?
Na Força Aérea, os atrasos do costume, levam a duvidas ainda maiores, embora aí, a racionalidade implicasse coisas simples ainda que dolorosas...
Não investir na aviação de caça, porque o investimento é demasiado e não compensa.
Considerando o que nos impõe a geografia, a marinha tem sempre que ter mais recursos que todos os outros ramos, e o exército inevitavelmente terá que ter mais recursos que a Força Aérea. 40% dos recursos para a Marinha e 35% para o Exército, deixam 25% para a Força Aérea.
Os três ramos não são iguais, nunca foram e nunca vão ser. E dos 25% para a Força Aérea, o mais importante é a patrulha naval e o reforço da capacidade de transporte tático. Os caças são muito sexy, mas não podem em circunstância alguma ser uma prioridade, o que só por si, corta as pernas a qualquer compra de super caças.
Na marinha, o problema como em outros casos, é o da obsolescência a que deixamos normalmente chegar as coisas.
A tradição portuguesa é usar até ao fio, nunca reparar e nunca manter, porque constantemente sub orçamentamos os custos de manutenção e operação.
Uma fragata, dois submarinos e quatro patrulhas oceanicos, é o que há.
Nada nos leva a crer que os países europeus como a Alemanha vão vender os seus submarinos em segunda mão. O mercado em segunda mão neste momento é uma miragem, com a qual não podemos contar.
Daqui resulta a necessidade de desenvolver a capacidade de patrulha, mas já não a patrulha contra o contrabando e tráfico de droga.
Os quatro NPO estão completamente ultrapassados neste campo e paralelamente com a construção de mais, há que pelo menos dar alguma capacidade aos atuais
Em todo o caso, temos sempre tendência a falar em modernizações, tendo em consideração o mundo que acabou em Novembro de 2024.
Portugal não tem dinheiro para comprar nem metade do que precisa, mesmo que aumente a dívida, porque os preços neste momento são altíssimos.
Um analista francês disse há dias na France24, que o principal desafio da Europa não é o de atingir os 2% do PIB ou mesmo 3% do PIB em defesa.
O principal desafio é acabar com a extrema concorrência que existe entre os países europeus, que não só não querem deixar de fabricar tudo o que puderem, mas ainda por cima querem manter toda a capacidade tecnologica autonoma.
A simples racionalização dos investimentos em defesa, transformaria a Europa numa super potência, mesmo que não ouvesse aumento das despesas.
Com uma economia inimaginavelmente mais poderosa que a Russia, a Europa não deveria ter este tipo de problemas.
Um frase está a tornar-se icone disto:
Mais de 500 milhões de europeus, pedem a 330 milhões de americanos, que os ajudem a defender-se de 140 milhões de russos.
Bom comentário, caro Papatango!
Mas discordo na parte da distribuição do esforço pelos ramos. Para mim, claramente, o Exército será o ramosde menor importância. Marinha e Força Aèrea são as nossas prioridades (em minha opinião, claro). A Marinha pelo imenso mar que temos de vigiar e preservar, a par de termos as ilhas na equação, Necessitamos, pois, de aumentar capacidade submarina, de superfície, guerra de minas e de meios capazes de projectar forças. Já não bastam os zebros dos fuzileiros - que deviam crescer em dimensão e equipamentos, btw. E de os armar convenientemente, claro.
Mas tudo isto só pode ser exercido num contexto de poder aeronaval. Sem uma Força Aérea capaz de pouco nos serviria ter uma Marinha bem equipada, pois pouco duraria ou ficaria com a sua capacidade de acção extremamente limitada. Precisamos de aumentar capacidades na FOrça Aérea (AEW, reabastecimento em vòo, CSAR, transporte estratégico, renovação da aviação de caça) e, claro, de equipar e armar decentemente esses meios
E criar uma capacidade mínima de anti-aérea!
As três brigadas do Exército, se devidamente equipadas e com o pessoal em dotação completa - o que de si já seria um desafio quase irrealizável com os nossos orçamentos - deveriam ser para já suficientes.
Os meus 500's :)
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Mas discordo na parte da distribuição do esforço pelos ramos. Para mim, claramente, o Exército será o ramosde menor importância. Marinha e Força Aèrea são as nossas prioridades (em minha opinião, claro). A Marinha pelo imenso mar que temos de vigiar e preservar, a par de termos as ilhas na equação, Necessitamos, pois, de aumentar capacidade submarina, de superfície, guerra de minas e de meios capazes de projectar forças. Já não bastam os zebros dos fuzileiros - que deviam crescer em dimensão e equipamentos, btw. E de os armar convenientemente, claro.
O exército, em qualquer força militar tem sempre uma importância preponderante. A expressão "Boots on the ground" é uma demonstração de que é com o exército que se ganham as guerras e se ocupa o território.
De qualquer forma, a minha consideração passa por atribuir ao exército as unidades que se dediquem à defesa aérea e os custos em equipamento daí decorrentes. Por esta razão os valores são inferiores ao que seria realista.
De resto, teremos que ter pelo menos capacidade para projetar uma força militar ao nível de uma brigada, e se necessário ter capacidade para fazer a rotação do pessoal, o que desde logo implica, que temos que duplicar um dos três tipos de brigadas, de forma a que isso permitisse fazer a rotação.
Tudo isto implica pessoal, custos com pessoal e manutenção de material, que têm custos elevados.
Mas tudo isto só pode ser exercido num contexto de poder aeronaval. Sem uma Força Aérea capaz de pouco nos serviria ter uma Marinha bem equipada, pois pouco duraria ou ficaria com a sua capacidade de acção extremamente limitada. Precisamos de aumentar capacidades na FOrça Aérea (AEW, reabastecimento em voo, CSAR, transporte estratégico, renovação da aviação de caça) e, claro, de equipar e armar decentemente esses meios
Neste aspecto, eu considero que toda a trapalhada em que estamos metidos tem a ver com a Russia.
Logo, nós estamos a muitos milhares de quilómetros da Rússia e por isso, dificilmente numa situação de guerra mais ou menos aberta, algum avião russo chegaria próximo de Portugal.
Como já afirmei anteriormente, a história da guerra mostra-nos que perante uma força inimiga de submarinos (e é a única força russa que nos pode meter medo) a força aérea não tem nem nunca teve real capacidade de combate.
O que tem é capacidade de patrulha, para tentar encontrar e identificar alvos inimigos.
A única coisa que faria sentido seriam aeronves com capacidade para atacar navios, transportar mísseis anti-navio e utiliza-los em conjunto com sistemas de radar aerotransportados.
O que não faz sentido, é termos uma força de caça, com capacidade para enfrentar um inimigo que nunca vamos enfrentar.
Se a Europa tiver uma força militar, com capacidade para pelo menos fazer os russos pensarem duas ou três vezes, alguém acredita que potênciais inimigos no norte de África não vão também entender que é melhor não se meter com os países europeus ?
Num conflito europeu, Portugal não tem como ter uma palavra a dizer, a não ser que se dedique ao que pode fazer melhor. Tentar impedir que o mar entre os Açores e o continente seja controlado por potências hostis.
Para isso, precisamos patrulhas, navios com capacidade anti-submarina, e aeronaves de patrulha e eventualmente com capacidade de ataque, que não precisam ser de topo de gama, apenas precisam de fazer o serviço.
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Acho que preparar a população para um conflito é uma coisa, entrar em aventuras de SMO é outra. Estando Portugal longe da hipotética frente de combate, preparar a população acaba por não ser tão prioritário como é nos estados Bálticos, Polónia, Finlândia e afins. A preparação nacional civil, passa ter FS preparadas para combater a ameaça de espiões e terroristas e outras formas de guerra assimétrica, e preparar a população civil para conseguir contribuir, industrialmente, para a Defesa europeia num contexto de conflito.
No lado militar, convido-vos a fazer um exercício, que é ir à Wikipedia, e contarem 10% de todo o equipamento das FA norte-americanas. Vamos extrapolar em caso de guerra na Europa, estes 10% seriam representativos do apoio dado pelos EUA. Vamos agora supor que, devido à actual administração, este apoio não existiria. Percebem onde quero chegar?
Ora, os números a que vocês chegarem, serão números "por baixo", mas já dá para perceber o tamanho da cratera que seria deixada na capacidade de combate europeia sem o apoio americano. Logo, são estas as lacunas que, no mínimo, têm que ser preenchidas.
Só para se ter uma ideia, estamos a falar de um défice de:
-1 porta-aviões nuclear (por vezes 2) - equivalente a 3 Queen Elizabeth
-8 a 10 escoltas de grande dimensão - equivalente a 16-20 Alvaro de Bazan
-300 caças, e muito mais
Como é que nós, europeus, vamos colmatar o buraco deixado pelos vários Arleigh Burkes que poderão deixar de estar ao "nosso dispor"? Onde é que se arranjam navios com 96 VLS? Navios que fazem BMD? Navios que podem carregar Tomahawks?
E quem é que vai compensar a falta de um Nimitz, com o seu respectivo carrier group? Quem é que vai compensar toda a doutrina SEAD americana? Ou os bombardeiros estratégicos? Ou a sua capacidade logística (transporte estratégico, AAR, etc)? Quase 300 caças? E todas as munições/reservas de guerra?
São estas as questões que temos de resolver, e em Portugal, perceber como podemos ajudar neste aspecto.
-Se calhar ter 28 caças desarmados não ajudam nada na NATO, mas 28 F-16 modernizados e com o melhor armamento possível, já ajudam qualquer coisa.
-Se calhar não temos capacidade de operar Arleigh Burkes, mas devíamos ter fragatas suficientemente capazes para dar à MGP capacidade suficiente equiparável a 2 navios daqueles (com 5/6 fragatas).
-Se calhar não vamos ter capacidade BMD/AA de longo alcance em terra comparável à dos gajos, mas pelo menos devíamos fortalecer-nos no nicho VSHORAD, C-UAS e MRAD.
-Nunca teríamos SSN, mas pelo menos 4 SSK modernos devíamos ter.
-Nunca vamos aeronaves de transporte estratégico? Tudo bem, nós podemos ficar com algumas aeronaves AAR em contraste.
-Não vamos ter caças furtivos tão depressa? Tudo bem, vamos investir forte nas munições stand-off para os nossos F-16 e P-3.
-Não vamos ter helicópteros de transporte pesado, nem helicópteros de ataque? Tudo bem, vamos focar-nos nos helicópteros ASW na MGP, e helicópteros "GP" no EP/FAP.
Existe muitos mais exemplos. O que não pode acontecer, é cair no erro de se achar que se vai resolver alguma coisa com SMOs, ou com mania das grandezas. Se formos obrigados a escolher entre opção A ou B devido ao orçamento, devemos escolher o meio que faz mais sentido para nós, e que mais útil pode ser à NATO.
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Acho que preparar a população para um conflito é uma coisa, entrar em aventuras de SMO é outra. Estando Portugal longe da hipotética frente de combate, preparar a população acaba por não ser tão prioritário como é nos estados Bálticos, Polónia, Finlândia e afins.
Um país tem que estar preparado para a guerra, se direta ou indiretamente estiver com ela relacionado. Mesmo o simples facto de haver refugiados afeta as populações num país longínquo.
Neste momento, com a America da maneira como está, lembro que somos o ponto mais afastado da guerra. Toda a peninsula ibérica será o Eldorado europeu em caso de guerra no leste.
Só para lhe dar um exemplo, numa conversa que tive há dias, há alemães que vivem em parques de campismo em Espanha (em auto-caravanas ou casas pre-fabricadas) e todos tinham planos para em caso de necessidade, levarem os netos para a Espanha. E há centenas de milhares de alemães nestas corcunstâncias.
No lado militar, convido-vos a fazer um exercício, que é ir à Wikipedia, e contarem 10% de todo o equipamento das FA norte-americanas.
A sua extrapolação faz sentido, no que respeita à capacidade de defesa anti-míssil, onde a presença dos contra-torpedeiros americanos é absolutamente fundamental, sobre isso não há dúvidas.
O sistema Skyshield seria em principio uma forma de reduzir esse problema, ou até permitir a substituição dos americanos.
Já quanto aos porta-aviões aí discordo.
Não há nada que um porta-aviões americano possa fazer, que não possa ser feito a partir de uma base aérea espanhola, francesa, italiana, grega ou turca.
Substituir os porta-aviões americanos seria redundante.
Os americanos têm os porta-aviões porque isso lhes dá a capacidade de operarem aeronaves, sem terem que avisar os europeus. Um simples porta-aviões de pequenas dimensões pode fazer muita coisa, contra inimigos que não possuem meios equivalentes.
O problema existe no Pacifico, sem dúvida, mas a defesa europeia neste momento vira-se para a ameaça russa.
Relativamente ao que poderíamos fazer e onde poderíamos ter importância ainda que relativa, é evidentemente a nível marítimo, ainda que seja dificil prever combates de grande intensidade.
As ações navais seriam sempre anti-submarinas. Dificilmente qualquer coisa que flutuasse com a bandeira russa hasteada, teria possibilidade de sair do mar báltico, ou chegar mais a sul, no caso de vir do mar do norte.
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Hoje no DN:
https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/%C3%A1lvaro-beleza-portugal-%C3%A9-um-porto-de-abrigo-e-isso-%C3%A9-uma-vantagem-para-captar-ind%C3%BAstria-militar
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Um país tem que estar preparado para a guerra, se direta ou indiretamente estiver com ela relacionado. Mesmo o simples facto de haver refugiados afeta as populações num país longínquo.
Neste momento, com a America da maneira como está, lembro que somos o ponto mais afastado da guerra. Toda a peninsula ibérica será o Eldorado europeu em caso de guerra no leste.
Só para lhe dar um exemplo, numa conversa que tive há dias, há alemães que vivem em parques de campismo em Espanha (em auto-caravanas ou casas pre-fabricadas) e todos tinham planos para em caso de necessidade, levarem os netos para a Espanha. E há centenas de milhares de alemães nestas corcunstâncias.
A questão dos refugiados, tem mais a ver depois com preparação das instituições, do que da população. Normalmente, quando se fala em preparar a população para a guerra, envolve coisas directamente ligadas ao combate, à logística e outras formas de contribuir, ou à sobrevivência da população (por exemplo, preparação para X dias/semanas sem água e comida). Os refugiados, virão de países directamente afectados pela guerra, sobretudo os que estiverem em vias de ser invadidos (Estados Bálticos, Polónia, Finlândia, etc), e não tanto da Alemanha e outros países mais afastados da Rússia. Isto assumindo que a guerra não vira nuclear, claro.
A sua extrapolação faz sentido, no que respeita à capacidade de defesa anti-míssil, onde a presença dos contra-torpedeiros americanos é absolutamente fundamental, sobre isso não há dúvidas.
Atenção que eu apenas exemplifiquei alguns meios que a Europa deixa de ter acesso, caso os EUA se abstivessem de nos ajudar perante uma ameaça russa. Estamos também a falar de umas 2 ou 3 centenas de Carros de Combate, uns 1000 blindados diversos, caças equivalentes 3x a FA Francesa, uma carrada de helicópteros ASW, de ataque, de transporte. Enfim, são só buracos que ninguém conseguirá suprimir tão depressa - principalmente por existirem demasiados "pesos mortos" na Aliança, como nós.
Na capacidade BMD, também estamos a falar de múltiplas baterias Patriot por exemplo, e THAAD.
Os próprios Burke, ou a falta deles, representam uma lacuna em termos do nº de VLS em geral, menos navios com poderosos radares, perde-se capacidade Land Attack (Tomahawk).
O sistema Skyshield seria em principio uma forma de reduzir esse problema, ou até permitir a substituição dos americanos.
A iniciativa Skyshield coloca a Europa no caminho certo. Mas vai demorar bastante tempo até ter efeitos práticos. Dos agora 25 membros, quantos deles é que vão adquirir baterias Patriot e/ou Arrow 3? Até agora só vi a Alemanha a comprar Arrow 3 por exemplo. De Patriot sempre há mais utilizadores, mas mesmo assim muitos não possuem nada equivalente.
No caso português então, é especialmente grave, com os nossos 3 RapidRanger e 1 radar, bem longe de termos as 4 camadas definidas no ESSI. Não sabemos quantos anos vamos demorar até comprar pelo menos metade das camadas mencionadas.
O ESSI para conseguir "substituir" os americanos, é preciso que isto seja levado a sério pelos membros, Portugal incluído, caso contrário, iremos manter um grande défice na capacidade AA e BMD, já de si agravada com a ausência dos Arleigh Burke e de toda a doutrina de superioridade aérea americana.
Já quanto aos porta-aviões aí discordo.
Não há nada que um porta-aviões americano possa fazer, que não possa ser feito a partir de uma base aérea espanhola, francesa, italiana, grega ou turca.
Substituir os porta-aviões americanos seria redundante.
Os americanos têm os porta-aviões porque isso lhes dá a capacidade de operarem aeronaves, sem terem que avisar os europeus. Um simples porta-aviões de pequenas dimensões pode fazer muita coisa, contra inimigos que não possuem meios equivalentes.
Mesmo que suponhamos que a capacidade do PA nuclear, pode ser replicada com as inúmeras bases aéreas na Europa, é inegável que um PA é muito mais do que apenas o navio. Um Nimitz, só em termos de caças, equivale a mais de 2 Forças Aéreas Portuguesas (em que os caças estão totalmente armados).
A realidade, é que a ausência deste navio, representa mais um buraco nas capacidades "europeias", que não será complementada tão depressa.
A isto acresce que, eu tenho sérias dúvidas que uma guerra de larga escala se limite a uma frente Leste. A possibilidade de presença de forças e bases russas em África, incluindo bombardeiros, veículos lançadores de mísseis balísticos e de cruzeiro, e eventualmente terem algum aliado no continente africano (Argélia por exemplo). Um PA nuclear, confere uma "base aérea móvel", com uma Força Aérea inteira em cima, que pode ser deslocada para enfrentar as ameaças provenientes de uma outra frente. Podes por exemplo tê-lo a operar perto do Golfo da Guiné, para lidar com forças russas no centro de África.
Essencialmente dá-te opções, para enfrentar variáveis que hoje se calhar não consideramos.
Relativamente ao que poderíamos fazer e onde poderíamos ter importância ainda que relativa, é evidentemente a nível marítimo, ainda que seja dificil prever combates de grande intensidade.
As ações navais seriam sempre anti-submarinas. Dificilmente qualquer coisa que flutuasse com a bandeira russa hasteada, teria possibilidade de sair do mar báltico, ou chegar mais a sul, no caso de vir do mar do norte.
Com uma não-participação americana, o Atlântico fica muito mais exposto. Na Europa temos demasiado poucos navios combatentes, e muitos deles com graves limitações a vários níveis, para garantir a segurança do Atlântico sem os EUA. Já tinha sido feito um estudo que, mesmo incluindo os EUA, havia falta de VLS na NATO, para lidar com ameaças modernas. Agora imaginem o mesmo estudo, sem contabilizar os EUA.
Quanto menos VLS tem cada navio, mais vezes este tem que voltar a um porto para ser abastecido. Ou seja, isto obriga a mais navios. E isto nem sequer contabiliza a taxa de disponibilidade das frotas de navios, que com sorte atingirá os 70%.
Depois temos as capacidades dos navios existentes. Uma grande quantidade das fragatas europeias, têm 30 ou mais anos, e são praticamente ou totalmente obsoletas, dependendo dos casos, e a sua substituição poderá demorar muitos anos.
É arriscado dizer que basta termos fragatas ASW, quando não sabemos quantas frentes teria um conflito destes, nem quando é que se daria este conflito, nem quais as capacidades dos russos, nem que aliados teriam eles nessa altura. Muito menos quando já sabemos de antemão, que dada a falta de escoltas de superfície, as fragatas nacionais seriam invariavelmente chamadas para reforçar ou render navios de forças tarefas aliadas.
Eu pessoalmente, não teria tanta certeza acerca da incapacidade russa de ameaçar o Atlântico, seja Norte, seja Sul. Basta eles conseguirem colocar os 2 Kirov operacionais, e edificarem uma força tarefa à volta deles (ou 2 distintas, cada uma com 1 Kirov), e já representa um poder naval assinalável.
Ou pior ainda, se a Rússia se lembra de adquirir à China escoltas modernas, nomeadamente os Type 055, a cena complica-se bastante.
Com bases russas e/ou chinesas em África na costa atlântica como uma possibilidade... facilmente vemos que não basta capacidade ASW.
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Com tanto hindustânico empilhado em T0s, vai haver lugar para refugiados europeus? Vamos ter de lhes dar as nossas casas e ir viver para tendas?
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Anda-se a ter sonhos molhados, para que Trumo cumpre o que prometeu e acabe com guerra, para ver se o dinheiro russo volte a fluir.
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A Russia não nos fez nada, nem quer saber de nós ! Isto aqui só tem dividas , não tem industria, nem tem matérias primas , só há uma invasão de selvagens islamisados !
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A Russia não nos fez nada, nem quer saber de nós ! Isto aqui só tem dividas , não tem industria, nem tem matérias primas , só há uma invasão de selvagens islamisados !
O mais giro é que os maiores defensores deles só os defendem ao longe :mrgreen:
Comecem a acolhe-los nas suas casa já que têm tanta peninha
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A Russia não nos fez nada, nem quer saber de nós ! Isto aqui só tem dividas , não tem industria, nem tem matérias primas , só há uma invasão de selvagens islamisados !
O mais giro é que os maiores defensores deles só os defendem ao longe :mrgreen:
Comecem a acolhe-los nas suas casa já que têm tanta peninha
Os maiores defensores ou estão lá, ou estão a apoiar o povo ucraniano. Há um grupo daqui da minha zona que vai lá com regularidade enviar toda uma série de apoio humanitário. Tivemos no principio da invasão russa vários grupos de refugiados por cá e tiveram o apoio da autarquia e da população local.
Já vossa excelência, o que fez pelo próximo?
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A Russia não nos fez nada, nem quer saber de nós ! Isto aqui só tem dividas , não tem industria, nem tem matérias primas , só há uma invasão de selvagens islamisados !
Por cada soldado português morto por minas russas, por cada soldado português morto por balas russas, por cada soldado português estropiado e deficiente de guerra, vitima das armas russas, deviam morrer mil russos e mesmo assim era pouco.
Tenha vergonha na cara, quando nos diz que os russos não nos fizeram nada.
Antes de insultar a nossa inteligência e a memória dos nossos mortos, vá aqui.
(https://dynamic-media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-o/2c/9f/55/66/caption.jpg?w=900&h=500&s=1)
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A Russia não nos fez nada, nem quer saber de nós ! Isto aqui só tem dividas , não tem industria, nem tem matérias primas , só há uma invasão de selvagens islamisados !
Por cada soldado português morto por minas russas, por cada soldado português morto por balas russas, por cada soldado português estropiado e deficiente de guerra, vitima das armas russas, deviam morrer mil russos e mesmo assim era pouco.
Tenha vergonha na cara, quando nos diz que os russos não nos fizeram nada.
Antes de insultar a nossa inteligência e a memória dos nossos mortos, vá aqui.
(https://dynamic-media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-o/2c/9f/55/66/caption.jpg?w=900&h=500&s=1)
Armas soviéticas !
E quem financiava os terroristas eram os comunas, os americas, os suecos , os neerlandeses e ......... portugueses, como o bochechas e alegre, sem esquecer o martelo ! Não era a russia de hoje.
Não mistures heróis que cairam pela Pátria com os degenerados de hoje .
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Os assassinos russos, que controlavam a URSS, fabricaram e forneceram a esmagadora maioria do armamento que matou soldados portugueses. Deram formação aos terroristas nos vários territórios ultramarinos.
Os americanos forneceram apoio à FNLA apenas no inicio do conflito em Angola, mas não apoiaram nem a FRELIMO em Moçambique, nem os Balantas do PAIGC na Guiné nem os comunistas do MPLA.
Esta é a realidade. A Russia, por opção própria, assumiu ser a herdeira da URSS, não há diferença entre uma e a outra, não faça figura tristes.
O seu infeliz comentário, foi no sentido de cuspir nos mortos portugueses, afirmando que os criminosos russos nunca nos fizeram mal nenhum.
A sua única desculpa, é que não é português, e por isso não entende a nojice obscena que as suas palavras ignominiosas encerram.
Mas por não ser português não tem o direito de nos insultar apenas porque sim.
Se você fosse homem, pedia desculpa, mas é evidente, que não tem essa capacidade.
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Os assassinos russos, que controlavam a URSS, fabricaram e forneceram a esmagadora maioria do armamento que matou soldados portugueses. Deram formação aos terroristas nos vários territórios ultramarinos.
Os americanos forneceram apoio à FNLA apenas no inicio do conflito em Angola, mas não apoiaram nem a FRELIMO em Moçambique, nem os Balantas do PAIGC na Guiné nem os comunistas do MPLA.
Esta é a realidade. A Russia, por opção própria, assumiu ser a herdeira da URSS, não há diferença entre uma e a outra, não faça figura tristes.
O seu infeliz comentário, foi no sentido de cuspir nos mortos portugueses, afirmando que os criminosos russos nunca nos fizeram mal nenhum.
A sua única desculpa, é que não é português, e por isso não entende a nojice obscena que as suas palavras ignominiosas encerram.
Mas por não ser português não tem o direito de nos insultar apenas porque sim.
Se você fosse homem, pedia desculpa, mas é evidente, que não tem essa capacidade.
Se for assim, os russos deveriam matar todos os alemães , visto que morreram perto de 30 milhões de "russos" na 2 GM ! O que diz não faz sentido ! E os franceses mataram mais portugueses que os russos e foi aqui em Portugal !
E nunca insultei nenhum soldado morto em combate, seja qual fosse o país e dizeres isso é um insulto a minha honra !
Para quem nunca combateu é melhor fechar a boca !!!!!!!
Por isso acabou aqui a conversa !
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No debate de hoje o PNS disse que o PS nunca vai abdicar do Estado Social para investimento em defesa e que a acontecer, terá que ser com financiamento europeu.
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Essa malta deve achar que, se começar uma, ou várias guerras, a curto prazo, o Estado Social não vai sofrer consequências disso.
Dadas as nossas limitações militares, se formos chamados para combater, terá que se recorrer a uma mobilização. Agora será que estes políticos acham que uma mobilização não vai afectar o Estado Social?
O que é que eles pensam que vai acontecer quando não tivermos capacidade de defender a nossa ZEE, nem proteger as infraestruturas críticas de ataques aéreos e sabotagem? São os outros países que têm que pôr em causa o seu "Estado Social" para compensar o nosso desleixo? Agora imaginem se todos os países pensassem assim, perante a possibilidade de um ou vários conflitos, só se preocuparem com o estado social.
Engraçado que o Costa, oriundo do mesmo partido, agora anda pela Europa a dizer que se deve investir mais ma Defesa, enquanto isso, os seus sucessores no partido, não seguem a mesma retórica. :mrgreen:
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O bosta que tudo fez para destruir o pouco das forças desarmadas que ainda existem :mrgreen:
Mas esse trafulha também diz tudo e o seu contrário
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Oh para ele tão preocupado
https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/debates-2025-pedro-nuno-santos-ainda-estamos-longe-dos-2-do-pib-em-gastos-na-defesa/
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Toda a esquerda é contra o aumento do investimento na Defesa, desde o Bloco, Livre ao PCP, são contra o investimento na Defesa (para o PCP só a rússia pode investir na Defesa para bem de todos nós :mrgreen:
O PS no máximo o que diz é que não podemos cortar no Estado Social e aceita mais investimentos na Defesa se for a UE a pagar!!!! (teoria do coitadinho de mão estendida)
Da AD e Chega no máximo só vejo nas melhorias das condições salariais (que de facto aumentam o investimento na Defesa), atração de investimento ligado ao sector da Defesa para o nosso país (o caso que estará mais avançado é para a fábrica de munições) e o resto é uma nuvem que pode vir lá longe.......
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Penso que devíamos aproveitar e também abordarmos o "elefante no meio da sala", ou seja, que as legislativas de 18 de Maio podem não trazer de novo uma solução governativa estável, com todas as incertezas que isso irá acarretar. Fazendo fé nas mais recentes sondagens - que todavia falharam de forma espetacular ao não preverem a maioria absoluta do Costa -, o próximo parlamento pouco ou nada mudará face à sua composição atual, e isso será sempre um entrave óbvio à persecução de políticas de longo prazo, fundamentais para a Defesa Nacional. E de caso em caso, de orçamento em orçamento, pode ser uma questão de tempo até sermos chamados de novo a sufragar um executivo. Espero que não.
O cenário internacional não se compadece que andemos aqui aos soluços constantemente, nem tão pouco aumenta a confiança a nível interno e externo. Não falo numa solução como um bloco central, que me parece hoje em dia impossível, mas mais do que nunca é necessário que os principais partidos cheguem a um consenso para um pacto de regime no que diz respeito à Defesa, às necessidades das Forças Armadas, e às nossas obrigações e responsabilidades com as várias organizações a que pertencemos. O tempo de agir é agora, e até já vai um pouco tarde no caso de Portugal.
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Penso que devíamos aproveitar e também abordarmos o "elefante no meio da sala", ou seja, que as legislativas de 18 de Maio podem não trazer de novo uma solução governativa estável, com todas as incertezas que isso irá acarretar. Fazendo fé nas mais recentes sondagens - que todavia falharam de forma espetacular ao não preverem a maioria absoluta do Costa -, o próximo parlamento pouco ou nada mudará face à sua composição atual, e isso será sempre um entrave óbvio à persecução de políticas de longo prazo, fundamentais para a Defesa Nacional. E de caso em caso, de orçamento em orçamento, pode ser uma questão de tempo até sermos chamados de novo a sufragar um executivo. Espero que não.
O cenário internacional não se compadece que andemos aqui aos soluços constantemente, nem tão pouco aumenta a confiança a nível interno e externo. Não falo numa solução como um bloco central, que me parece hoje em dia impossível, mas mais do que nunca é necessário que os principais partidos cheguem a um consenso para um pacto de regime no que diz respeito à Defesa, às necessidades das Forças Armadas, e às nossas obrigações e responsabilidades com as várias organizações a que pertencemos. O tempo de agir é agora, e até já vai um pouco tarde no caso de Portugal.
Ainda não perceberam que o bloco central não quer saber nada de Defesa ! Nunca houve uma oportunidade desta para aumentar os gastos com a defesa, e o que vemos é politiqueiros a fazer tudo para não investir na Defesa !
Portugal terá F-16V com muita sorte e é bom receber o mais rápido possível os A-29, porque vão ser os únicos aviões de combate novos que terá !
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Ainda não perceberam que o bloco central não quer saber nada de Defesa ! Nunca houve uma oportunidade desta para aumentar os gastos com a defesa, e o que vemos é politiqueiros a fazer tudo para não investir na Defesa !
Portugal terá F-16V com muita sorte e é bom receber o mais rápido possível os A-29, porque vão ser os únicos aviões de combate novos que terá !
Então e qual seria a solução para si? Não me diga que seria o Chega alcançar a maioria absoluta... ::)
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Chega ? partido do sistema é um mal menor ! Portugal não tem saída para os assuntos de defesa, os portugueses não querem saber disso. Eles querem é ter, subsídios pagos com o dinheiro do contribuintes alemães e franceses .
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Chega ? partido do sistema é um mal menor ! Portugal não tem saída para os assuntos de defesa, os portugueses não querem saber disso. Eles querem é ter, subsídios pagos com o dinheiro do contribuintes alemães e franceses .
Subsídios pagos com o dinheiro do contribuintes alemães e franceses? Que eu saiba os tais programas de apoio às aquisições militares são ao nível europeu, como tal todos os países que são contribuintes líquidos do orçamento europeu, ou seja:
Alemanha, França, Itália, Países Baixos, Suécia, Áustria, Dinamarca, Finlândia.
Outros países, como Bélgica, Irlanda e Luxemburgo, podem variar dependendo do ano e dos cálculos específicos, mas geralmente estão próximos do equilíbrio ou são contribuintes líquidos menores.
Eu acho que a sua campanha de trolismo no fórum é muito fraquinha, tente novamente.
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Penso que devíamos aproveitar e também abordarmos o "elefante no meio da sala", ou seja, que as legislativas de 18 de Maio podem não trazer de novo uma solução governativa estável, com todas as incertezas que isso irá acarretar. Fazendo fé nas mais recentes sondagens - que todavia falharam de forma espetacular ao não preverem a maioria absoluta do Costa -, o próximo parlamento pouco ou nada mudará face à sua composição atual, e isso será sempre um entrave óbvio à persecução de políticas de longo prazo, fundamentais para a Defesa Nacional. E de caso em caso, de orçamento em orçamento, pode ser uma questão de tempo até sermos chamados de novo a sufragar um executivo. Espero que não.
O cenário internacional não se compadece que andemos aqui aos soluços constantemente, nem tão pouco aumenta a confiança a nível interno e externo. Não falo numa solução como um bloco central, que me parece hoje em dia impossível, mas mais do que nunca é necessário que os principais partidos cheguem a um consenso para um pacto de regime no que diz respeito à Defesa, às necessidades das Forças Armadas, e às nossas obrigações e responsabilidades com as várias organizações a que pertencemos. O tempo de agir é agora, e até já vai um pouco tarde no caso de Portugal.
Eu anteriormente a descartar um possível bloco central, e o Ferro Rodrigues a afirmar ao Expresso que face à atual conjuntura nacional e internacional, um acordo de bloco central até poderá vir a ser necessário.
https://expresso.pt/politica/eleicoes/legislativas-2025/2025-04-10-ferro-rodrigues-admite-bloco-central-entre-ps-e-psd-abf855cd
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Chega ? partido do sistema é um mal menor ! Portugal não tem saída para os assuntos de defesa, os portugueses não querem saber disso. Eles querem é ter, subsídios pagos com o dinheiro do contribuintes alemães e franceses .
Subsídios pagos com o dinheiro do contribuintes alemães e franceses? Que eu saiba os tais programas de apoio às aquisições militares são ao nível europeu, como tal todos os países que são contribuintes líquidos do orçamento europeu, ou seja:
Alemanha, França, Itália, Países Baixos, Suécia, Áustria, Dinamarca, Finlândia.
Outros países, como Bélgica, Irlanda e Luxemburgo, podem variar dependendo do ano e dos cálculos específicos, mas geralmente estão próximos do equilíbrio ou são contribuintes líquidos menores.
Eu acho que a sua campanha de trolismo no fórum é muito fraquinha, tente novamente.
A França perde cada ano perto de 15 biliões de Euros com a UE, a multiplicar por 40 anos, é fazer as contas !
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Governo escusa-se a apontar prazo para atingir meta de 2% do PIB em Defesa
O ministro das Finanças escusou-se este sábado a comprometer-se com um prazo ou valor para antecipação da meta de alocar 2% do PIB à Defesa, mas garantiu esforços para aumentar o investimento, sem afetar o equilíbrio orçamental.
“Haverá uma cimeira em junho da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] onde isso será revisto. Nós estamos a trabalhar nesses cenários, [mas] não posso, naturalmente neste momento, comprometer-me nem com o valor nem com o ano, embora teremos que acelerar o aumento de despesa e de investimento na defesa”, disse Joaquim Miranda Sarmento, em declarações à agência Lusa à chegada da reunião dos ministros das Finanças da União Europeia (UE).
https://www.dn.pt/economia/governo-escusa-se-a-apontar-prazo-para-atingir-meta-de-2-do-pib-em-defesa
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Depois do líder da oposição em plena campanha eleitoral ter dito algo parecido com "Estado Social é sagrado, Defesa nem pode tirar um cêntimo seja qual for a situação"... as declarações "evasivas" do Governo são compreensíveis - especialmente com um eleitorado que não percebe o reembolso do IRS, que aceita "leilões de SMN" e que é "invejoso" (iliteracia e inveja, 2 problemas graves em Portugal).
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Depois do líder da oposição em plena campanha eleitoral ter dito algo parecido com "Estado Social é sagrado, Defesa nem pode tirar um cêntimo seja qual for a situação"... as declarações "evasivas" do Governo são compreensíveis - especialmente com um eleitorado que não percebe o reembolso do IRS, que aceita "leilões de SMN" e que é "invejoso" (iliteracia e inveja, 2 problemas graves em Portugal).
Esse chulo do PS espero que leve uma valente sova nas eleições e que vá varrer o chão com o focinho, já se viu ao que vem em relação á Defesa.
Estas eleições são cruciais para o futuro das FA pode ser o momento de viragem em termos de investimento e neste momento até a opinião pública está favorável a esse esforço, que haja coragem para levar esse investimento para a frente depois das eleições.
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É realmente muito fácil enganar os portugueses.
Ou pior, os portugueses gostam de ser tratados por parvos e sabem na caca em que votam mas, têm sempre aquela réstea de esperança de que vai ser diferente desta vez.
Um dia ainda irá ser identificado este síndrome.
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É realmente muito fácil enganar os portugueses.
Ou pior, os portugueses gostam de ser tratados por parvos e sabem na caca em que votam mas, têm sempre aquela réstea de esperança de que vai ser diferente desta vez.
Um dia ainda irá ser identificado este síndrome.
Se 50 anos ainda não chegaram, dúvido. Acho que é mesmo estupidez natural.
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É realmente muito fácil enganar os portugueses.
Ou pior, os portugueses gostam de ser tratados por parvos e sabem na caca em que votam mas, têm sempre aquela réstea de esperança de que vai ser diferente desta vez.
Um dia ainda irá ser identificado este síndrome.
Se 50 anos ainda não chegaram, dúvido. Acho que é mesmo estupidez natural.
Chama se a isso iliteracia politica...
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Chega ? partido do sistema é um mal menor ! Portugal não tem saída para os assuntos de defesa, os portugueses não querem saber disso. Eles querem é ter, subsídios pagos com o dinheiro do contribuintes alemães e franceses .
A França perde cada ano perto de 15 biliões de Euros com a UE, a multiplicar por 40 anos, é fazer as contas !
Com essas contas de marceneiro é que o RU fez o seu Brexit, com os resultados desastrosos que se sabe. A França gasta, mas a mesma beneficia de ser um gigante no mercado comum europeu.
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Chega ? partido do sistema é um mal menor ! Portugal não tem saída para os assuntos de defesa, os portugueses não querem saber disso. Eles querem é ter, subsídios pagos com o dinheiro do contribuintes alemães e franceses .
A França perde cada ano perto de 15 biliões de Euros com a UE, a multiplicar por 40 anos, é fazer as contas !
Com essas contas de marceneiro é que o RU fez o seu Brexit, com os resultados desastrosos que se sabe. A França gasta, mas a mesma beneficia de ser um gigante no mercado comum europeu.
O R-U, bem que esteja mal , vai bem melhor que qualquer país de UE ! O Brexit ainda não começou, visto que os politicos que estão no poder desde 2017 estão contra o mesmo !
A França só perdeu com a UE ! De um país, que há 60 anos estava, só traz dos USA e URSS, está agora no sétimo ou oitavo lugar e a cair ainda mais !
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Na edição desta semana do Expresso.
https://expresso.pt/opiniao/2025-04-18-em-campanha-eleitoral-a-defesa-nao-da-votos-541c69a0
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Quer dizer que vai ficar tudo no mesmo !
Temos um país como a Grecia , que está em piores condições que Portugal,que investe na sua defesa, porque esta é o seu seguro vida, aposta numa marinha forte ( bem que não precisava de uma assim ) e Portugal com o mar que tem , nepihas !
Daqui a pouco até o Mali vai estar melhor equipado que Portugal !
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Chega ? partido do sistema é um mal menor ! Portugal não tem saída para os assuntos de defesa, os portugueses não querem saber disso. Eles querem é ter, subsídios pagos com o dinheiro do contribuintes alemães e franceses .
A França perde cada ano perto de 15 biliões de Euros com a UE, a multiplicar por 40 anos, é fazer as contas !
Com essas contas de marceneiro é que o RU fez o seu Brexit, com os resultados desastrosos que se sabe. A França gasta, mas a mesma beneficia de ser um gigante no mercado comum europeu.
O R-U, bem que esteja mal , vai bem melhor que qualquer país de UE ! O Brexit ainda não começou, visto que os politicos que estão no poder desde 2017 estão contra o mesmo !
A França só perdeu com a UE ! De um país, que há 60 anos estava, só traz dos USA e URSS, está agora no sétimo ou oitavo lugar e a cair ainda mais !
Desde o Brexit tanto a França como a UE no seu geral cresceu mais do que o RU. Nenhuma das promessas feitas pelos "brexistas" se concretizaram e o desempenho económico tem sido pior.
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Chega ? partido do sistema é um mal menor ! Portugal não tem saída para os assuntos de defesa, os portugueses não querem saber disso. Eles querem é ter, subsídios pagos com o dinheiro do contribuintes alemães e franceses .
A França perde cada ano perto de 15 biliões de Euros com a UE, a multiplicar por 40 anos, é fazer as contas !
Com essas contas de marceneiro é que o RU fez o seu Brexit, com os resultados desastrosos que se sabe. A França gasta, mas a mesma beneficia de ser um gigante no mercado comum europeu.
O R-U, bem que esteja mal , vai bem melhor que qualquer país de UE ! O Brexit ainda não começou, visto que os politicos que estão no poder desde 2017 estão contra o mesmo !
A França só perdeu com a UE ! De um país, que há 60 anos estava, só traz dos USA e URSS, está agora no sétimo ou oitavo lugar e a cair ainda mais !
Desde o Brexit tanto a França como a UE no seu geral cresceu mais do que o RU. Nenhuma das promessas feitas pelos "brexistas" se concretizaram e o desempenho económico tem sido pior.
Falso ! A GB ultrapassou a França em PIB !
Nenhum politico inglês fez políticas de Brexit !
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Chega ? partido do sistema é um mal menor ! Portugal não tem saída para os assuntos de defesa, os portugueses não querem saber disso. Eles querem é ter, subsídios pagos com o dinheiro do contribuintes alemães e franceses .
A França perde cada ano perto de 15 biliões de Euros com a UE, a multiplicar por 40 anos, é fazer as contas !
Com essas contas de marceneiro é que o RU fez o seu Brexit, com os resultados desastrosos que se sabe. A França gasta, mas a mesma beneficia de ser um gigante no mercado comum europeu.
O R-U, bem que esteja mal , vai bem melhor que qualquer país de UE ! O Brexit ainda não começou, visto que os politicos que estão no poder desde 2017 estão contra o mesmo !
A França só perdeu com a UE ! De um país, que há 60 anos estava, só traz dos USA e URSS, está agora no sétimo ou oitavo lugar e a cair ainda mais !
Desde o Brexit tanto a França como a UE no seu geral cresceu mais do que o RU. Nenhuma das promessas feitas pelos "brexistas" se concretizaram e o desempenho económico tem sido pior.
Falso ! A GB ultrapassou a França em PIB !
Nenhum politico inglês fez políticas de Brexit !
https://www.worldometers.info/gdp/gdp-by-country/
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(https://i.postimg.cc/DyWqzpKB/ad51a69c6a37d5d144bbda41309dc29c.gif)
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Chega ? partido do sistema é um mal menor ! Portugal não tem saída para os assuntos de defesa, os portugueses não querem saber disso. Eles querem é ter, subsídios pagos com o dinheiro do contribuintes alemães e franceses .
A França perde cada ano perto de 15 biliões de Euros com a UE, a multiplicar por 40 anos, é fazer as contas !
Com essas contas de marceneiro é que o RU fez o seu Brexit, com os resultados desastrosos que se sabe. A França gasta, mas a mesma beneficia de ser um gigante no mercado comum europeu.
O R-U, bem que esteja mal , vai bem melhor que qualquer país de UE ! O Brexit ainda não começou, visto que os politicos que estão no poder desde 2017 estão contra o mesmo !
A França só perdeu com a UE ! De um país, que há 60 anos estava, só traz dos USA e URSS, está agora no sétimo ou oitavo lugar e a cair ainda mais !
Desde o Brexit tanto a França como a UE no seu geral cresceu mais do que o RU. Nenhuma das promessas feitas pelos "brexistas" se concretizaram e o desempenho económico tem sido pior.
Falso ! A GB ultrapassou a França em PIB !
Nenhum politico inglês fez políticas de Brexit !
https://www.worldometers.info/gdp/gdp-by-country/
Pelos dados que colocaste acima:
Aumento do PIB britânico - 0.34%
Aumento do PIB francês - 0.94%
O PIB per capita nominal britânico já superou o francês à mais de 10 anos, antes do Brexit.
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Chega ? partido do sistema é um mal menor ! Portugal não tem saída para os assuntos de defesa, os portugueses não querem saber disso. Eles querem é ter, subsídios pagos com o dinheiro do contribuintes alemães e franceses .
A França perde cada ano perto de 15 biliões de Euros com a UE, a multiplicar por 40 anos, é fazer as contas !
Com essas contas de marceneiro é que o RU fez o seu Brexit, com os resultados desastrosos que se sabe. A França gasta, mas a mesma beneficia de ser um gigante no mercado comum europeu.
O R-U, bem que esteja mal , vai bem melhor que qualquer país de UE ! O Brexit ainda não começou, visto que os politicos que estão no poder desde 2017 estão contra o mesmo !
A França só perdeu com a UE ! De um país, que há 60 anos estava, só traz dos USA e URSS, está agora no sétimo ou oitavo lugar e a cair ainda mais !
Desde o Brexit tanto a França como a UE no seu geral cresceu mais do que o RU. Nenhuma das promessas feitas pelos "brexistas" se concretizaram e o desempenho económico tem sido pior.
Falso ! A GB ultrapassou a França em PIB !
Nenhum politico inglês fez políticas de Brexit !
https://www.worldometers.info/gdp/gdp-by-country/
Pelos dados que colocaste acima:
Aumento do PIB britânico - 0.34%
Aumento do PIB francês - 0.94%
O PIB per capita nominal britânico já superou o francês à mais de 10 anos, antes do Brexit.
Estou a falar em PIB nominal ! A França nos anos 80s estava a frente e de longe da GB, mesmo a Italia, estava a frente !
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E depois apareceu esta senhora e mudou muita coisa!!!
(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3d/Margaret_Thatcher_stock_portrait_%28cropped%29.jpg/640px-Margaret_Thatcher_stock_portrait_%28cropped%29.jpg)
O PIB per capita nominal do Reino Unido cresceu de cerca de 4. 910€ em 1979 para aproximadamente 14.116€ em 1990, acima do que os dois países que mencionou conseguiram. Para além disso o longo governo que ela teve, deu ao RU a estabilidade politica que faltou tanto à França como (especialmente) à Itália.
O Liberalismo funciona!!! c56x1
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E depois apareceu esta senhora e mudou muita coisa!!!
(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3d/Margaret_Thatcher_stock_portrait_%28cropped%29.jpg/640px-Margaret_Thatcher_stock_portrait_%28cropped%29.jpg)
O PIB per capita nominal do Reino Unido cresceu de cerca de 4. 910€ em 1979 para aproximadamente 14.116€ em 1990, acima do que os dois países que mencionou conseguiram. Para além disso o longo governo que ela teve, deu ao RU a estabilidade politica que faltou tanto à França como (especialmente) à Itália.
O Liberalismo funciona!!! c56x1
Nesse mesmo período temporal, o PIB per capita em Portugal teve um crescimento igual ou superior ao do UK.
Terá sido o liberalismo pós-revolucionário português a funcionar? Não me parece.
E Portugal nunca teve um campo petrolífero a produzir 400 mil barris por dia, como o de Brent no Mar do Norte, durante os anos 80.
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(https://i.postimg.cc/DyWqzpKB/ad51a69c6a37d5d144bbda41309dc29c.gif)
????? Estou a dizer alguma coisa de errado ? :new_argue:
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E depois apareceu esta senhora e mudou muita coisa!!!
(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3d/Margaret_Thatcher_stock_portrait_%28cropped%29.jpg/640px-Margaret_Thatcher_stock_portrait_%28cropped%29.jpg)
O PIB per capita nominal do Reino Unido cresceu de cerca de 4. 910€ em 1979 para aproximadamente 14.116€ em 1990, acima do que os dois países que mencionou conseguiram. Para além disso o longo governo que ela teve, deu ao RU a estabilidade politica que faltou tanto à França como (especialmente) à Itália.
O Liberalismo funciona!!! c56x1
Nesse mesmo período temporal, o PIB per capita em Portugal teve um crescimento igual ou superior ao do UK.
Terá sido o liberalismo pós-revolucionário português a funcionar? Não me parece.
E Portugal nunca teve um campo petrolífero a produzir 400 mil barris por dia, como o de Brent no Mar do Norte, durante os anos 80.
Portugal ainda estava a recuperar do caos pós revolução, grande parte da economia estava estatizada e qualquer dinheiro novo traria um crescimento que seria difícil a uma economia madura como a britânica. Em 86 quando Portugal entrou na CEE foi isso mesmo que aconteceu, o inicio da privatização da economia, a entrada de fundos europeus com a respectiva construção de raiz de toda uma infraestrutura que era inexistente em Portugal.
Por alguma razão o Cavaco Silva teve os maiores índices de crescimento económico no pós 25 de Abril.
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https://expresso.pt/semanario/primeiro/em-destaque/2025-04-24-defesa.-alcochete-beja-e-sines-preparados-para-uso-militar-b6115690
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Para quem achou que se iam comprar sistemas anti missieis, novas fragatas e novos aviões, esqueçam.
Esta noticia demonstra que as obras públicas vão ser consideradas estruturas militares. Ainda vou ver o TGV a ser considerado um ativo militar.
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E depois apareceu esta senhora e mudou muita coisa!!!
(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3d/Margaret_Thatcher_stock_portrait_%28cropped%29.jpg/640px-Margaret_Thatcher_stock_portrait_%28cropped%29.jpg)
O PIB per capita nominal do Reino Unido cresceu de cerca de 4. 910€ em 1979 para aproximadamente 14.116€ em 1990, acima do que os dois países que mencionou conseguiram. Para além disso o longo governo que ela teve, deu ao RU a estabilidade politica que faltou tanto à França como (especialmente) à Itália.
O Liberalismo funciona!!! c56x1
Nesse mesmo período temporal, o PIB per capita em Portugal teve um crescimento igual ou superior ao do UK.
Terá sido o liberalismo pós-revolucionário português a funcionar? Não me parece.
E Portugal nunca teve um campo petrolífero a produzir 400 mil barris por dia, como o de Brent no Mar do Norte, durante os anos 80.
Portugal ainda estava a recuperar do caos pós revolução, grande parte da economia estava estatizada e qualquer dinheiro novo traria um crescimento que seria difícil a uma economia madura como a britânica. Em 86 quando Portugal entrou na CEE foi isso mesmo que aconteceu, o inicio da privatização da economia, a entrada de fundos europeus com a respectiva construção de raiz de toda uma infraestrutura que era inexistente em Portugal.
Por alguma razão o Cavaco Silva teve os maiores índices de crescimento económico no pós 25 de Abril.
Exacto. O grande crescimento que se deveu ao liberalismo da Tatcher, foi superado por um país que entrou nessa década com a banca e parte da indústria nacionalizadas, e que nunca teve recursos naturais para exportar.
Se porventura formos analisar o crescimento económico da China ou da Turquia, ainda vamos tirar outras grandes conclusões acerca de que modelos de governação/económicos funcionam melhor.
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:o
Então estes países cresceram graças a quê? Talvez porque são países com pequenas economias com sociedades muito frágeis e que qualquer período de maior estabilidade e com o surgimento de qualquer tipo de fonte de rendimento vai fazer com o crescimento seja enorme?! Agora dá-lhes mais uns anos, quando as economias sejam mais maduras e estáveis, quero ver se conseguem manter estas taxas de crescimento.
Guiana - 33,9%
Níger - 10,4%
Senegal - 8,3%
Líbia - 7,8%
Ruanda - 6,9%
Índia - 6,8% a 7,0%
Mongólia - 6,5%
Tajiquistão - 6,5%
Filipinas - 6,0% a 6,2%
Vietnã - 5,8%
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É claro que a estabilidade política e as matérias primas ou indústria exportadora são factores de crescimento. Eu não concordei foi com o exemplo britânico como prova de que o liberalismo funcione. Há várias formas de potenciar o desenvolvimento económico, que é algo desejado por todos, a questão é o modo como este é pensado e, mais importante nos países ditos desenvolvidos, o que é que se faz com esse crescimento, se beneficia o país ou só uma franja da sua população.
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Em Singapura, no Chile com os "Chicago Boys", na Irlanda, na Coreia do Sul, etc; parece que o liberalismo funcionou...para todos!
Basta ir ao índice da liberdade económica para ver toda uma série de países onde é bom viver.
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No Chile mais de metade das exportações continuam a ser cobre e lítio, a indústria mineira contribui significativamente para o PIB. Em Singapura grande parte das principais empresas tem controlo ou pelo menos forte participação estatal, algo que o liberalismo "puro" não aceita.
E os paises escandinavos, onde se vive bem, têm uma economia liberalizada e bem regulada, mas sempre com um forte estado social?
E quantos países dessa lista são paraísos fiscais?
E a Suíça, onde se paga para ouvir rádio, também é um país liberal?
Cada país é um caso, mas não se pode atribuir ao liberalismo livre o sucesso da maioria destes países.
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No Chile mais de metade das exportações continuam a ser cobre e lítio, a indústria mineira contribui significativamente para o PIB. Em Singapura grande parte das principais empresas tem controlo ou pelo menos forte participação estatal, algo que o liberalismo "puro" não aceita.
E os paises escandinavos, onde se vive bem, têm uma economia liberalizada e bem regulada, mas sempre com um forte estado social?
E quantos países dessa lista são paraísos fiscais?
E a Suíça, onde se paga para ouvir rádio, também é um país liberal?
Cada país é um caso, mas não se pode atribuir ao liberalismo livre o sucesso da maioria destes países.
Já para não mencionar a maior economia do mundo, a China, esse pináculo do liberalismo....
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No Chile mais de metade das exportações continuam a ser cobre e lítio, a indústria mineira contribui significativamente para o PIB. Em Singapura grande parte das principais empresas tem controlo ou pelo menos forte participação estatal, algo que o liberalismo "puro" não aceita.
E os paises escandinavos, onde se vive bem, têm uma economia liberalizada e bem regulada, mas sempre com um forte estado social?
E quantos países dessa lista são paraísos fiscais?
E a Suíça, onde se paga para ouvir rádio, também é um país liberal?
Cada país é um caso, mas não se pode atribuir ao liberalismo livre o sucesso da maioria destes países.
Singapura tem participação estatal nalgumas empresas estrategicas, não existe controlo e as empresas operam com autonomia.
A lei do pais favorece o liberalismo economico e foi isso que permitiu o crescimento do país
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Vou entrar na moda de recorrer à IA para coisas simples:
Ownership Structure:
Temasek Holdings, a sovereign wealth fund wholly owned by the Singapore Minister for Finance, is the primary vehicle for managing government stakes in GLCs. It holds substantial cash flow and control rights in many GLCs, often exceeding its proportional share ownership due to governance structures.
GLCs account for about 24% of the Singapore stock market’s total capitalization and control over 10% of the nation’s economic output.
Some GLCs are first-tier companies directly owned by Temasek, while others are second- or third-tier subsidiaries where effective government ownership may fall below 20% but still confer influence.
Board and Management Appointments:
The government appoints board members to GLCs, ensuring alignment with national objectives such as economic development and stability. These appointees balance commercial goals with broader state interests.
Temasek’s philosophy emphasizes appointing competent professionals and maintaining transparent decision-making, allowing management teams to run day-to-day operations without direct state interference.
Operational Autonomy:
Unlike traditional state-owned enterprises in other countries, Singapore’s GLCs are run on a commercial basis, competing with private firms and multinationals without explicit government privileges like preferential credit access. Studies show no evidence of GLCs receiving easier financing compared to non-GLCs.
GLCs are expected to be profitable and efficient, focusing on bottom-line performance rather than social or employment goals.
Strategic Role:
GLCs were established post-independence in the 1960s to drive industrialization in key sectors like manufacturing, finance, transportation, and telecommunications, compensating for limited private sector expertise.
They continue to serve national objectives, such as fostering economic growth, ensuring sectoral stability, and promoting Singapore’s global competitiveness. For example, GLCs like Singapore Airlines and DBS Bank have become internationally recognized brands.
Market Perception and Influence:
GLCs enjoy a market premium, with higher valuations than non-GLCs, attributed to government backing, which signals credibility and stability to investors. This premium persists even when controlling for factors like profitability and firm size.
Critics argue that GLCs may crowd out private enterprises, potentially limiting competition and innovation, and raise concerns about conflicts of interest due to government-appointed board members prioritizing state over commercial interests.
É preciso acrescentar que a maioria dos terrenos é pública, bem como a maioria da habitação?
Singapura tem uma área 125 vezes menor que portugal, é do tamanho de Loulé ou Montalegre.
Esta insistência em comparar alhos com bugalhos não leva a lado nenhum.
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Eu também recorri à IA:
Quais são as principais empresas em Singapura e são publicas ou privadas?
Singapura é um centro econômico global, com uma economia diversificada que abriga empresas de destaque em setores como finanças, tecnologia, transporte, telecomunicações e manufatura. Abaixo, listo algumas das principais empresas de Singapura, indicando se são públicas (listadas em bolsa), privadas ou estatais, com base em informações disponíveis:
Principais Empresas em Singapura
DBS Bank Limited
Setor: Finanças/Bancos
Status: Pública (listada na Bolsa de Singapura - SGX)
Descrição: Um dos maiores bancos do Sudeste Asiático, oferece serviços bancários e financeiros em toda a Ásia. É conhecido por sua inovação digital e forte presença regional.
Singapore Airlines
Setor: Aviação
Status: Pública (listada na SGX), com participação majoritária da Temasek Holdings (estatal)
Descrição: Companhia aérea nacional, reconhecida globalmente por sua qualidade de serviço. É controlada parcialmente pela Temasek, mas opera com gestão semelhante a empresas privadas.
Singtel (Singapore Telecommunications Limited)
Setor: Telecomunicações
Status: Pública (listada na SGX), com participação significativa da Temasek Holdings
Descrição: Maior empresa de telecomunicações de Singapura, com operações em toda a Ásia e Austrália. Oferece serviços de telefonia, internet e soluções digitais.
Grab Holdings
Setor: Tecnologia/Transporte (Super App)
Status: Pública (listada na NASDAQ desde 2021)
Descrição: Líder em serviços de transporte por aplicativo, entrega de alimentos e serviços financeiros no Sudeste Asiático. É uma das maiores startups da região.
Temasek Holdings
Setor: Investimentos
Status: Estatal (propriedade do governo de Singapura)
Descrição: Fundo soberano que investe em empresas locais e globais, controlando participações em diversas companhias, como Singapore Airlines e Singtel. Seu portfólio é avaliado em centenas de bilhões de dólares.
GIC Private Limited
Setor: Investimentos
Status: Estatal (propriedade do governo de Singapura)
Descrição: Outro fundo soberano de Singapura, focado em investimentos de longo prazo em ativos globais, como imóveis, ações e private equity.
MediaCorp
Setor: Mídia
Status: Estatal (controlada pelo governo via Temasek)
Descrição: Principal empresa de mídia de Singapura, opera canais de TV, rádio e plataformas digitais.
ST Engineering
Setor: Engenharia/Defesa
Status: Pública (listada na SGX), com participação da Temasek
Descrição: Empresa líder em soluções de engenharia, incluindo aeroespacial, eletrônica e defesa.
Flextronics
Setor: Manufatura/Tecnologia
Status: Pública (listada na NASDAQ)
Descrição: Multinacional com forte presença em Singapura, especializada em manufatura eletrônica para diversas indústrias.
Creative Technology Limited
Setor: Tecnologia/Áudio
Status: Pública (listada na SGX)
Descrição: Conhecida por produtos de áudio, como placas de som Sound Blaster, tem uma presença menor hoje, mas já foi um nome importante no setor de tecnologia.
Observações
Empresas Estatais: Muitas empresas em Singapura, como Singapore Airlines, Singtel e ST Engineering, têm participação da Temasek Holdings, o que as torna parcialmente estatais. No entanto, elas operam com modelos de gestão semelhantes a empresas privadas, com foco em eficiência e lucratividade, conforme o "modelo singapurense" de governança.
Setor Tecnológico e Startups: Singapura é um celeiro de startups, com empresas como Grab liderando o ecossistema. O governo, por meio de agências como a Enterprise Singapore, incentiva a inovação, atraindo empresas privadas e multinacionais.
Ambiente de Negócios: A facilidade de abrir empresas, incentivos fiscais e um ambiente regulatório estável tornam Singapura atraente para empresas públicas e privadas. A bolsa de valores de Singapura (SGX) é uma das mais importantes do mundo, abrigando muitas dessas companhias.
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Até gostava de ver um sistema como o de Singapura instalado em Portugal, com a mesma regulação e controlo estatal a nível economico e territorial. Dava 2/3 meses para começar a choradeira na turma da IL.
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Apreciei muito as intervenções ontem no frente a frente acerca dos temas Defesa, Relações internacionais e Imigração.
Ficou bem clara a diferença entre o PNS e o LM nestes assuntos, e a importância que os 2 partidos lhes dão.
Quando se governa um tasco, só se fala para os bêbados.
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“Traidores”: membros da extrema-direita voltam-se contra a PSP
Após confrontos no 25 de Abril, membros do grupo 1143 e do Ergue-te criticam PSP e divulgam foto de comandante. Mudança na atitude face à polícia foi sinalizada pelas autoridades, sabe o DN.
Amanda Lima
...
https://www.dn.pt/sociedade/traidores-membros-da-extrema-direita-voltam-se-contra-a-psp
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A poucos dias de haver eleições, pimba!
"A minha decisão é avançar": Gouveia e Melo oficializa candidatura à Presidência da República
Após vários meses de impasse, o Almirante anunciou a decisão em entrevista à Rádio Renascença, onde explica porque mudou de posição sobre a candidatura presidencial e garante que, caso seja eleito, terá uma “forma de atuar muito diferente” de Marcelo Rebelo de Sousa.
:arrow: https://sicnoticias.pt/pais/2025-05-14-a-minha-decisao-e-avancar-gouveia-e-melo-oficializa-candidatura-a-presidencia-da-republica-24f2a833
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(https://cdn.cmjornal.pt/images/2021-10/img_1500x1000uu2021-10-14-20-51-15-1090426.jpg)
José Rodrigues dos Santos afastado da noite eleitoral
Pivô que há décadas conduzia os especiais vai ser substituído por Carlos Daniel
https://www.cmjornal.pt/tv-media/detalhe/jose-rodrigues-dos-santos-afastado-da-noite-eleitoral
https://x.com/cmjornal/status/1922545432158245291