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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: nelson38899 em Novembro 06, 2024, 05:59:12 pm
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Com a vitória de TRUMP, muito certamente ele irá exigir gastar 2% ou 3% do PIB em defesa não em 2030, mas em 2025, para os países se possam manter na NATO.
Neste sentido pergunto, que futuro terá Portugal na NATO, se não a sua expulsão?
Na minha opinião o estado irá manter a sua política de subsídio dependência relativamente a Bruxelas. Logo o melhor será o governo focar-se em converter as forças armadas numa espécie de Irlanda ou entregar partes da defesa a Espanha, para com isto ter alguma proteção da NATO.
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Com a vitória de TRUMP, muito certamente ele irá exigir gastar 2% ou 3% do PIB em defesa não em 2030, mas em 2025, para os países se possam manter na NATO.
Neste sentido pergunto, que futuro terá Portugal na NATO, se não a sua expulsão?
Na minha opinião o estado irá manter a sua política de subsídio dependência relativamente a Bruxelas. Logo o melhor será o governo focar-se em converter as forças armadas numa espécie de Irlanda ou entregar partes da defesa a Espanha, para com isto ter alguma proteção da NATO.
Quando a NATO foi criada, considerou-se desde o inicio a adesão de Portugal. Mas havia o problema do regime. A NATO era constituida por democracias e Portugal era a excepção. Claramente um regime autocrático onde o nível de democracia era reduzido.
(Nessa altura o Salazar fez tudo para mostrar uma ideia diferente do país em termos internacionais, vem daí a primeira eleição direta do presidente da república pelo voto popular - com mais de um candidato - com a eleição em que participou o Norton de Matos)
Numa comissão do senado americano, a participação de Portugal foi questionada, sendo um general perguntado sobre a legitimidade da adesão portuguesa, dada a falta de democracia.
O general terá respondido que, não sabia qual era a qualidade da democracia em Portugal, mas que "os portugueses têm os Açores e isso é um argumento definitivo".
O problema do Trump não é expulsar países da aliança, mas sim retirar os Estados Unidos da estrutura militar da NATO.
Há quem tema que o regime oligarquico americano, tente manter-se dentro da NATO apenas para tornar a aliança inutil, deitando areia nas engrenagens, para assim facilicar a vida ao Putin.
Portugal nunca será expulso da NATO, pela mesma razão que levou à sua entrada como estado fundador.
Os Açores são demasiado importantes.
Não já da mesma forma que foram, como uma pista de pouso para aviões de transporte, mas como uma base.
A oligarquia americana pode até nem querer saber da NATO para coisa nenhuma, mas os ingleses, os franceses e os espanhóis sabem perfeitamente o que se pode fazer com bases que funcionam como uma defesa avançada da Europa no mar.
Com o advento dos drones de longo alcance, os Açores assumem uma importância que provavelmente ainda não estamos em condições de entender, porque não sabemos que novas armas autónomas vêm por aí.
E por muito autónomas que as armas sejam, uma base inafundavel no Atlantico oriental, é algo que ninguém deixará de cobiçar.
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Com a vitória de TRUMP, muito certamente ele irá exigir gastar 2% ou 3% do PIB em defesa não em 2030, mas em 2025, para os países se possam manter na NATO.
Neste sentido pergunto, que futuro terá Portugal na NATO, se não a sua expulsão?
Na minha opinião o estado irá manter a sua política de subsídio dependência relativamente a Bruxelas. Logo o melhor será o governo focar-se em converter as forças armadas numa espécie de Irlanda ou entregar partes da defesa a Espanha, para com isto ter alguma proteção da NATO.
Não entendo o que subsídios europeus têm com a NATO. Não tem a mínima lógica até porque um dos países que recebe subsídios da UE é quem tem as melhores forças armadas/habitante da UE... Relativamente USA acho que estás a dar muito importância ao que a elite dos USA pensa sobre Portugal... Para eles não passa de uma Islândia. Objetivo deles é sair da NATO para configurar novas alianças que eles acham mais vantajosas, e criar um sentimento que eles dão mais que levam muito parecido ao sentimento do brexit...
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Não sabia que os Americanos e que decidiam quem expulsar da NATO lol.
Mais depressa saiem eles e deixam os europeus a olhar uns para os outros...
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Também me parece muito mais credível a saída dos EUA da NATO, que a expulsão de Portugal!
Portugal tem a língua, as ilhas e a moderação do seu lado (até no tempo da ditadura éramos moderados!!!!!)
Mas se os EUA se colocarem de fora da NATO (acho que seria preciso o Trump ser muito burro para fazer tal coisa), para abraçar outros países? Por exemplo na Defesa iria vender o F-35 para a Coreia do Norte, rússia e Hungria em detrimento do resto da Europa? Eles não vão cometer tal erro!!!!
O que me parece evidente, pela tomada de posição Alemã e até pela França (recentes declarações de Macron), será a irremediável maior integração europeia e transferir as Forças NATO para a UE! É o que faz mais sentido!!!!!
Está nas mãos de Trump, ou abandona a NATO e com esse passo leva ao nascimento do maior exército do mundo, finalmente uma NATO-UE, sem os EUA e não sei se não seria esse o cimento para fazer regressar uma potência nuclear à UE, o RU!
De qualquer forma Portugal e os tristes políticos do PS e PSD são apanhados com as calças nas mãos!!!! Vamos andar a pedir que nos protejam? Julgo eu que qualquer aliança, deve ser feita com o que cada um pode contribuir para ajudar os pares e não estar sempre à espera da ajuda dos outros!!!!!!!
Penso que a UE vai avançar a toda a força para uma Federação, só não sei a magnitude!!!!!! Mas se o Trump empurrar a NATO, a UE vai transformar-se podem ter a certeza!!!!!
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https://www.jn.pt/3867882327/municipios-exigem-apoio-total-para-habitacao-social/
Estes vão tentar desviar o dinheiro para a Defesa....
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https://www.jn.pt/3867882327/municipios-exigem-apoio-total-para-habitacao-social/
Estes vão tentar desviar o dinheiro para a Defesa....
Sim, sim! Principalmente porque vamos ter eleições autárquicas em 2025 :mrgreen:
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Com a vitória de TRUMP, muito certamente ele irá exigir gastar 2% ou 3% do PIB em defesa não em 2030, mas em 2025, para os países se possam manter na NATO.
Neste sentido pergunto, que futuro terá Portugal na NATO, se não a sua expulsão?
Na minha opinião o estado irá manter a sua política de subsídio dependência relativamente a Bruxelas. Logo o melhor será o governo focar-se em converter as forças armadas numa espécie de Irlanda ou entregar partes da defesa a Espanha, para com isto ter alguma proteção da NATO.
Pontos que não percebo, a subsidio dependência é um deles, como se o resto dos países europeus não recebesse subsídios, o problema não está em receber mas sim na aplicação e fiscalização dessa aplicação desses subsídios.
Desde que Portugal entrou na NATO quando foi preciso a intervenção da mesma para nos proteger de uma ameaça externa? De 61/74 que eu saiba Portugal lutou sozinho contra os comunistas...
Entregar a defesa ou parte dela a Espanha... porquê?? qual a ameaça externa que nos preocupa??? Uma invasão de magrebinos???? Como é que alguém nos pode invadir se os anteriores governos decidiram abrir as portas a quem nos pode ameaçar :mrgreen:
E sim é mais fácil os USA saírem da NATO e deixarem a Europa com as calças na mão, do que uma expulsão de um qualquer membro atual da NATO.
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O fim do mundo é a que horas? :mrgreen:
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O grunho não quer que os paises da NATO gastem 2% do PIB em defesa. Ele querem que os paises da NATO gastem 2% do PIB nos brinquedos dos amigos da Lockheed Martin, Rayheon e etc.
Os paises da NATO que lhe digam que sim, mas que esses 2% vão ser gastos/investidos, em produtos e empresas europeias só e exclusivamente, em detrimentos do lixo made in USA e vão ver que o discurso do grunho muda.
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Tenho sérias dúvidas que isso acontecesse, até porque felizmente ainda há empresas de defesa na UE.
O produto do momento "made in USA" cá na Europa é o F35 e o respetivo armamento (e mesmo assim a linha de produção dos caças fica em Itália), de resto as aquisições por norma são em empresas europeias, Israelitas ou sul coreanas.
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O tópico é sem dúvida exagerado. A expulsão de Portugal da NATO só aconteceria num caso muito extremo. Agora o que poderá acontecer (e que se calhar até era boa ideia), era no que respeita à activação do Artigo 5º e qualquer medida de defesa "incondicional" de um membro, esse membro ter que cumprir determinadas metas de Defesa, ao invés de se encostar às cordas e os outros que gastem e lutem.
Parece-me justo que, dentro de uma aliança militar, todos contribuam de uma forma relevante, e não uns gastarem 2% ou mais em Defesa, e outros gastarem menos de 1%.
Quanto aos EUA saírem da NATO, não estavam a tentar criar um mecanismo para que o POTUS não tivesse tal possibilidade, e evitar fazer uma estupidez dessas? Mesmo que o Trump queira sair da NATO, sabemos bem que há muita gente nos EUA, a malta que realmente percebe de geopolítica, que não concorda com isso, e que sabe que é importante os EUA manterem-se na aliança, inclusive por uma questão de reputação.
A grande questão aqui, e de que nenhum génio fala, é que a NATO deveria adaptar-se para se tornar uma aliança global, e não apenas do Atlântico Norte. Num mundo em que os adversários da NATO vão não se limitam à Europa, e à forma como se está a criar no lado oposto uma grande aliança anti-Ocidente, seria se calhar inteligente começar a envolver países como a Austrália, Japão, Coreia do Sul, entre outros nesta aliança global.
Até do ponto de vista da UE, questionaria se não fazia sentido em vez dos EUA e UE olharem-se como rivais, não se começassem a olhar como uma entidade conjunta, precisamente para fazer face à ameaça económica chinesa. A UE sozinha dificilmente acompanhará a China, já UE + EUA + RU + Canadá + quiçá México, entre outros. Precisamos de uma entidade económica que realmente rivalize com o BRICS, e isto só será possível com uma entidade global, ao invés de uma limitada a países europeus.
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Se nem a Hungria é expulsa da NATO ou da UE, com a toupeira russa do Órban à frente, íamos ser nós?
Não corremos esse risco, de todo. Agora se falarmos do risco de nos tornarmos irrelevantes no seio da Aliança Atlântica, continuando neste caminho em que criminosamente se teima em perpetuar, então aí sim vejo infelizmente uma maior possibilidade.
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Europa:
"Amigos americanos, nós concordamos. E decidimos começar já com a construção de 12 dos novos Porta-aviões PANG franceses e respectivos Battle Grou... "
América:
"HOLD ON !!! ... Wait a minute !!!! ..... that´s .... that´s not what we meant ..."
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Como se isso fizesse alguma diferença para os EUA. ::)
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O tópico é sem dúvida exagerado. A expulsão de Portugal da NATO só aconteceria num caso muito extremo. Agora o que poderá acontecer (e que se calhar até era boa ideia), era no que respeita à activação do Artigo 5º e qualquer medida de defesa "incondicional" de um membro, esse membro ter que cumprir determinadas metas de Defesa, ao invés de se encostar às cordas e os outros que gastem e lutem.
Parece-me justo que, dentro de uma aliança militar, todos contribuam de uma forma relevante, e não uns gastarem 2% ou mais em Defesa, e outros gastarem menos de 1%.
Quanto aos EUA saírem da NATO, não estavam a tentar criar um mecanismo para que o POTUS não tivesse tal possibilidade, e evitar fazer uma estupidez dessas? Mesmo que o Trump queira sair da NATO, sabemos bem que há muita gente nos EUA, a malta que realmente percebe de geopolítica, que não concorda com isso, e que sabe que é importante os EUA manterem-se na aliança, inclusive por uma questão de reputação.
A grande questão aqui, e de que nenhum génio fala, é que a NATO deveria adaptar-se para se tornar uma aliança global, e não apenas do Atlântico Norte. Num mundo em que os adversários da NATO vão não se limitam à Europa, e à forma como se está a criar no lado oposto uma grande aliança anti-Ocidente, seria se calhar inteligente começar a envolver países como a Austrália, Japão, Coreia do Sul, entre outros nesta aliança global.
Até do ponto de vista da UE, questionaria se não fazia sentido em vez dos EUA e UE olharem-se como rivais, não se começassem a olhar como uma entidade conjunta, precisamente para fazer face à ameaça económica chinesa. A UE sozinha dificilmente acompanhará a China, já UE + EUA + RU + Canadá + quiçá México, entre outros. Precisamos de uma entidade económica que realmente rivalize com o BRICS, e isto só será possível com uma entidade global, ao invés de uma limitada a países europeus.
Sim mas existem pensadores mais radiais que para eles só EUA aliando se com Rússia é são capazes de derrotar a China.
Um pacto Molotov-Ribbentrop moderno entre a Rússia e EUA beneficiava muito os dois países... Não dividir o seu exército entre a Europa e Pacífico num conflito com a China. Também dava um total cerco da China porque ela esta rodeada de países não muito amigáveis... O tratado com a Rússia podia abranger as áreas de conflito actual como o leste europeu, o ártico e meio oriente. Isto é um cenário que acredito pouco mas existe pessoas a pensar assim
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Não vai ocorrer tal expulsão. E a ocorrer seria bom, era da maneira que as FA's eram repensadas num modelo adequado e aí sim se poderiam atacar as quintas e chafaricas, havendo um motivo real para a sua destituição. Portugal não fazendo parte de clubes de guerra, nada tem a recear, o que precisa mesmo é de avaliar as ameaças reais e ter meios para lidar com as mesmas.
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A grande questão aqui, e de que nenhum génio fala, é que a NATO deveria adaptar-se para se tornar uma aliança global, e não apenas do Atlântico Norte. Num mundo em que os adversários da NATO vão não se limitam à Europa, e à forma como se está a criar no lado oposto uma grande aliança anti-Ocidente, seria se calhar inteligente começar a envolver países como a Austrália, Japão, Coreia do Sul, entre outros nesta aliança global.
A ideia já foi ventilada por alguns. Obviamente, os países que mencionaste seriam os primeiros a serem incluídos na “nova” NATO, mas não se devia ficar por aí. Existem mais uns quantos países na Ásia, Médio Oriente e América do Sul que seriam igualmente bons candidatos. NATO — New Alliance Treaty Organization.
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A grande questão aqui, e de que nenhum génio fala, é que a NATO deveria adaptar-se para se tornar uma aliança global, e não apenas do Atlântico Norte. Num mundo em que os adversários da NATO vão não se limitam à Europa, e à forma como se está a criar no lado oposto uma grande aliança anti-Ocidente, seria se calhar inteligente começar a envolver países como a Austrália, Japão, Coreia do Sul, entre outros nesta aliança global.
A ideia já foi ventilada por alguns. Obviamente, os países que mencionaste seriam os primeiros a serem incluídos na “nova” NATO, mas não se devia ficar por aí. Existem mais uns quantos países na Ásia, Médio Oriente e América do Sul que seriam igualmente bons candidatos. NATO — New Alliance Treaty Organization.
Na prática, a Austrália quase que atua como o 33º membro da NATO, basta ver os destacamentos recentes na Europa.
Mas sim, para ser ainda mais um contrapoder a este novo "Eixo" que se está a formar, a Aliança Atlântica deveria ser alargada às nações parceiras a nível global, dando de certa forma seguimento à agenda NATO 2030.
https://www.nato.int/cps/en/natohq/topics_49188.htm
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Sim mas existem pensadores mais radiais que para eles só EUA aliando se com Rússia é são capazes de derrotar a China.
Um pacto Molotov-Ribbentrop moderno entre a Rússia e EUA beneficiava muito os dois países... Não dividir o seu exército entre a Europa e Pacífico num conflito com a China. Também dava um total cerco da China porque ela esta rodeada de países não muito amigáveis... O tratado com a Rússia podia abranger as áreas de conflito actual como o leste europeu, o ártico e meio oriente. Isto é um cenário que acredito pouco mas existe pessoas a pensar assim
Para isso acontecer era preciso a Rússia virar uma democracia, e acabar o expancionismo/"imperialismo histórico". Não adianta de nada a curto prazo ter uma aliança com a Rússia por causa da China, para depois de uma vitória voltarmos a ter uma União Soviética 2.0/Guerra Fria 2.0. Era preciso mudança do lado russo. A começar por permitir que os seus países vizinhos escolham o seu próprio futuro, ao invés estarem reféns de governos fantoche. Depois disto, claro que uma Rússia amiga seria mais vantajoso que uma Rússia inimiga. Mas não sustenham a respiração...
A ideia já foi ventilada por alguns. Obviamente, os países que mencionaste seriam os primeiros a serem incluídos na “nova” NATO, mas não se devia ficar por aí. Existem mais uns quantos países na Ásia, Médio Oriente e América do Sul que seriam igualmente bons candidatos. NATO — New Alliance Treaty Organization.
Mais do que ventilada, é preciso avançar com ela definitivamente. Até a sigla conseguiste manter. :mrgreen:
E eu acabei por mencionar os mais óbvios, depois não seria de descurar países africanos, sul americanos, do Médio Oriente, asiáticos. Precisariam de cumprir alguns princípios básicos, nomeadamente o mesmo alinhamento geopolítico, serem uma democracia, etc.
Além de se ter uma Aliança com mais participação a nível global, para enfrentar a China e não só, seria também a forma mais realista de evitar a proliferação nuclear.
Entretanto, deixo aqui esta livestream, interessante para ouvir, que está meio que relacionada com o que se tem falado no tópico (Trump/China):
Uma coisa é certa, vai ser preciso os países europeus prepararem-se para lutar contra a China lado a lado com os EUA e possivelmente os restantes membros do AUKUS (seja no Pacífico, seja noutras regiões do globo contra aliados da China/grupos apoiados pela China), para ter 100% de certeza que a China não ganha. Se a China ganha, nós europeus vamos ter problemas muito maiores, algo que uma pseudo-neutralidade não nos vai safar.
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https://x.com/stavridisj/status/1777309881080455209?s=61 (https://x.com/stavridisj/status/1777309881080455209?s=61)
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Vamos ser tão expulsos da NATO como as pseudovedetas de Hollywood vão deixar os EUA se o Trump fosse eleito, como prometeram. 8)
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Vamos ser tão expulsos da NATO como as pseudovedetas de Hollywood vão deixar os EUA se o Trump fosse eleito, como prometeram. 8)
As pseudovedetas de Hollywood já cá estão à muito e cidadãos Norte-Americanos também.
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Sim mas existem pensadores mais radiais que para eles só EUA aliando se com Rússia é são capazes de derrotar a China.
Um pacto Molotov-Ribbentrop moderno entre a Rússia e EUA beneficiava muito os dois países... Não dividir o seu exército entre a Europa e Pacífico num conflito com a China. Também dava um total cerco da China porque ela esta rodeada de países não muito amigáveis... O tratado com a Rússia podia abranger as áreas de conflito actual como o leste europeu, o ártico e meio oriente. Isto é um cenário que acredito pouco mas existe pessoas a pensar assim
Para isso acontecer era preciso a Rússia virar uma democracia, e acabar o expancionismo/"imperialismo histórico". Não adianta de nada a curto prazo ter uma aliança com a Rússia por causa da China, para depois de uma vitória voltarmos a ter uma União Soviética 2.0/Guerra Fria 2.0. Era preciso mudança do lado russo. A começar por permitir que os seus países vizinhos escolham o seu próprio futuro, ao invés estarem reféns de governos fantoche. Depois disto, claro que uma Rússia amiga seria mais vantajoso que uma Rússia inimiga. Mas não sustenham a respiração...
A ideia já foi ventilada por alguns. Obviamente, os países que mencionaste seriam os primeiros a serem incluídos na “nova” NATO, mas não se devia ficar por aí. Existem mais uns quantos países na Ásia, Médio Oriente e América do Sul que seriam igualmente bons candidatos. NATO — New Alliance Treaty Organization.
Mais do que ventilada, é preciso avançar com ela definitivamente. Até a sigla conseguiste manter. :mrgreen:
E eu acabei por mencionar os mais óbvios, depois não seria de descurar países africanos, sul americanos, do Médio Oriente, asiáticos. Precisariam de cumprir alguns princípios básicos, nomeadamente o mesmo alinhamento geopolítico, serem uma democracia, etc.
Além de se ter uma Aliança com mais participação a nível global, para enfrentar a China e não só, seria também a forma mais realista de evitar a proliferação nuclear.
Entretanto, deixo aqui esta livestream, interessante para ouvir, que está meio que relacionada com o que se tem falado no tópico (Trump/China):
Uma coisa é certa, vai ser preciso os países europeus prepararem-se para lutar contra a China lado a lado com os EUA e possivelmente os restantes membros do AUKUS (seja no Pacífico, seja noutras regiões do globo contra aliados da China/grupos apoiados pela China), para ter 100% de certeza que a China não ganha. Se a China ganha, nós europeus vamos ter problemas muito maiores, algo que uma pseudo-neutralidade não nos vai safar.
Não acho que a futura administração americana importa se tanto que estado é democrático ou não, eu dei como exemplo aquele tratado não foi por acaso devido as esferas de influência... A URSS ficava metade da Polónia, Finlândia e bálticos... agora pode ser mais a sul mas esquece isso de "os seus países vizinhos escolham o seu próprio futuro". Infelizmente a nova ordem mundial está ai e vai ser duríssima para países pequenos... Vai ser como aqueles bovinos que separam do grupo e são atacados pelos predadores
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Em tempos o Putin, pediu que países como o nosso fossem expulsos da NATO, mais do que uma vez Trump referiu que países que não cumpram os mínimos sejam excluídos da NATO. Com a sua vinda para a presidência e tendo em conta a sua visão, não me parece que ele queira ter países como nosso sempre de mão entendida.
Os politicos tugas são demasiados fracos, para dizer não à manutenção da base das lajes, mesmo que sejamos expulsos da NATO.
Para os americanos o futuro será ou pagas, ou não nos tens cá, e ter que proteger um país que nada faz para a sua defesa, e de tão diminuto tamanho não lhe faz sentido, para eles.
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Acho que não estão a ver bem o filme!!!!!
É verdade que a Europa tem feito muito pouco pela defesa e então Portugal tem infelizmente políticos que não percebem absolutamente nada de estratégia que um país deve ter (acho que o exemplo perfeito dos nossos políticos actuais foi dado pela vassalagem prestada pelo Gueterres quando foi a correr para beijar a mão do imperador).
Apesar de concordar sem hesitar de que a NATO deveria estar a reforçar-se com aliados actuais do mundo ocidental, como o Japão, a Coreia do Sul, a Australia, Nova Zelãndia......... parece-me que estão a fazer contas actuais impossíveis!!!!!
Então a Europa que não mexe quase uma palha quando se dá a invasão da Ucrãnia pela rússia, vai atirar-se de cabeça para um novo conflito no pacífico ao lado dos EUA de Trump?!?!?!?! Vocês estão a ver esse "filme"? Eu não!!!!
Eu não tenho dúvidas de que nos próximos anos vão rebentar muitos conflitos directos entre as grandes potências militares e nucleares, mas talvez desta vez tenhamos de fazer o papel que os EUA tiveram nas 2 Guerras Mundiais!!!! Os EUA só entraram na IIª GM quando foram directamente atacados no Pacífico, caso contrário limitar-se-iam a apoiar o esforço de guerra aliado!!!!! A 2ª GM não começou em 1941!!!!!
A Europa tem de se reforçar o quanto antes, porque vai ser necessário intervir, mais cedo ou mais tarde, mas acharem que as frágeis democracias europeias sobrevivem a uma aventura de mão dada com Trump, nos dias de hoje, é pedir demais..........
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Aquele perigo ambulante para os sofás do J.D. Vance já mostrou em Setembro o que aí poderá vir.
https://www.independent.co.uk/news/world/americas/us-politics/jd-vance-elon-musk-x-twitter-donald-trump-b2614525.html
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Aquele perigo ambulante para os sofás do J.D. Vance já mostrou em Setembro o que aí poderá vir.
https://www.independent.co.uk/news/world/americas/us-politics/jd-vance-elon-musk-x-twitter-donald-trump-b2614525.html
Não são palavras de estadista, nem de quem valoriza o seu próprio país e povo, quanto mais os países aliados. ::)
É prova concreta de quem manda nele.
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O Trump sempre viu Putin como um grande lider.
Aqui tem o que Putin pediu para entrar na NATO
George Robertson recalls Russian president did not want to wait in line with ‘countries that don’t matter’
https://www.theguardian.com/world/2021/nov/04/ex-nato-head-says-putin-wanted-to-join-alliance-early-on-in-his-rule (https://www.theguardian.com/world/2021/nov/04/ex-nato-head-says-putin-wanted-to-join-alliance-early-on-in-his-rule)
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O Trump sempre viu Putin como um grande lider.
Aqui tem o que Putin pediu para entrar na NATO
George Robertson recalls Russian president did not want to wait in line with ‘countries that don’t matter’
https://www.theguardian.com/world/2021/nov/04/ex-nato-head-says-putin-wanted-to-join-alliance-early-on-in-his-rule (https://www.theguardian.com/world/2021/nov/04/ex-nato-head-says-putin-wanted-to-join-alliance-early-on-in-his-rule)
O previsível e inevitável guião começa-se a compor. Zelensky e a Europa têm razões para ficarem bastante preocupados.
https://x.com/AlexandruC4/status/1855549566075961355?t=B2_7jj9sgyE2ozZgeslfzg&s=19
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O Trump sempre viu Putin como um grande lider.
Aqui tem o que Putin pediu para entrar na NATO
George Robertson recalls Russian president did not want to wait in line with ‘countries that don’t matter’
https://www.theguardian.com/world/2021/nov/04/ex-nato-head-says-putin-wanted-to-join-alliance-early-on-in-his-rule (https://www.theguardian.com/world/2021/nov/04/ex-nato-head-says-putin-wanted-to-join-alliance-early-on-in-his-rule)
O previsível e inevitável guião começa-se a compor. Zelensky e a Europa têm razões para ficarem bastante preocupados.
https://x.com/AlexandruC4/status/1855549566075961355?t=B2_7jj9sgyE2ozZgeslfzg&s=19
A Europa toda não!
Há um país irredutível que acha que a NATO e o Trump vêem a correr salvar-nos de qualquer possível inimigo!!!!!
E como até cumprimos largamente com os 2% do PIB em Investimentos na área da Defesa, eles até vêem mais depressa!!!!! :mrgreen:
Contas de merceeiro, o PIB nacional em 2024 vai ultrapassar 270 mil milhões de euros, 2% do PIB dá 5,44 mil milhões........ estamos a gastar na melhor das hipóteses, metade disso!
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O Trump sempre viu Putin como um grande lider.
Aqui tem o que Putin pediu para entrar na NATO
George Robertson recalls Russian president did not want to wait in line with ‘countries that don’t matter’
https://www.theguardian.com/world/2021/nov/04/ex-nato-head-says-putin-wanted-to-join-alliance-early-on-in-his-rule (https://www.theguardian.com/world/2021/nov/04/ex-nato-head-says-putin-wanted-to-join-alliance-early-on-in-his-rule)
O previsível e inevitável guião começa-se a compor. Zelensky e a Europa têm razões para ficarem bastante preocupados.
https://x.com/AlexandruC4/status/1855549566075961355?t=B2_7jj9sgyE2ozZgeslfzg&s=19
Nada que não se soubesse antecipadamente. A Europa teve tempo (ainda que já na altura curto) para se preparar.
Nada fez e apostou tudo na vitória da Kamala. A aposta não resultou.
A unica forma da Ucrania se manter e de a invasão não terminar sobre os termos do Kremlin é com intervenção da Europa e a Europa não têm como ajudar muito mais.
E que oportunidade perdida que foi, pois podiamos ter feito como os EUA, enviar material obsoleto e renovar equipamentos com aposta na industria bélica europeia...
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Tirando os países de leste, quem mais renovou o material de guerra.
Nós enviamos 3 Leo, vários M113, nada foi comprado.
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E que oportunidade perdida que foi, pois podíamos ter feito como os EUA, enviar material obsoleto e renovar equipamentos com aposta na industria bélica europeia...
Ainda é possível. Mais vale tarde que nunca. Tanto os países europeus como a Rússia precisam de tempo para rearmar. Os russos têm muito menos tempo porque estão a consumir armamento mal é produzido e chega à frente. A Europa, e Portugal têm mais tempo. Por mim toda a restante frota de M-113, os 6 M-109A2, os TOW, Milan, Carl Gustaf, etc. podem seguir. Este é material que pode (e DEVE) ser substituído a curto prazo e tem possibilidades de ser substituído com material mais moderno com alguma facilidade (Bradley ou outro IFV usado e ou novo, MMP, Matador) e os HMMWV M1025A2/M1151A2 e até Panhard M11 podem ser substituídos a curto/médio prazo com mais Vamtac ST5. Esta é uma oportunidade da Europa assumir o seu lugar na sua própria defesa e segurança coletiva e de Portugal investir em material moderno que bem precisamos.
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E que oportunidade perdida que foi, pois podíamos ter feito como os EUA, enviar material obsoleto e renovar equipamentos com aposta na industria bélica europeia...
Ainda é possível. Mais vale tarde que nunca. Tanto os países europeus como a Rússia precisam de tempo para rearmar. Os russos têm muito menos tempo porque estão a consumir armamento mal é produzido e chega à frente. A Europa, e Portugal têm mais tempo. Por mim toda a restante frota de M-113, os 6 M-109A2, os TOW, Milan, Carl Gustaf, etc. podem seguir. Este é material que pode (e DEVE) ser substituído a curto prazo e tem possibilidades de ser substituído com material mais moderno com alguma facilidade (Bradley ou outro IFV usado e ou novo, MMP, Matador) e os HMMWV M1025A2/M1151A2 e até Panhard M11 podem ser substituídos a curto/médio prazo com mais Vamtac ST5. Esta é uma oportunidade da Europa assumir o seu lugar na sua própria defesa e segurança coletiva e de Portugal investir em material moderno que bem precisamos.
Para ser possivel era necessario possuir equipamentos novos já cá, para enviar os antigos. Se enviarmos o que temos, corremos o risco de ficar anos sem equipamento até chegar material novo
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E que oportunidade perdida que foi, pois podíamos ter feito como os EUA, enviar material obsoleto e renovar equipamentos com aposta na industria bélica europeia...
Ainda é possível. Mais vale tarde que nunca. Tanto os países europeus como a Rússia precisam de tempo para rearmar. Os russos têm muito menos tempo porque estão a consumir armamento mal é produzido e chega à frente. A Europa, e Portugal têm mais tempo. Por mim toda a restante frota de M-113, os 6 M-109A2, os TOW, Milan, Carl Gustaf, etc. podem seguir. Este é material que pode (e DEVE) ser substituído a curto prazo e tem possibilidades de ser substituído com material mais moderno com alguma facilidade (Bradley ou outro IFV usado e ou novo, MMP, Matador) e os HMMWV M1025A2/M1151A2 e até Panhard M11 podem ser substituídos a curto/médio prazo com mais Vamtac ST5. Esta é uma oportunidade da Europa assumir o seu lugar na sua própria defesa e segurança coletiva e de Portugal investir em material moderno que bem precisamos.
Para ser possivel era necessario possuir equipamentos novos já cá, para enviar os antigos. Se enviarmos o que temos, corremos o risco de ficar anos sem equipamento até chegar material novo
Finalmente o sonho dos políticos concretizado 8)