BoasSão ou não são membros da nato? São, por isso deveriam ter acesso privilegiado a esse tipo de instalações.
Concordo, não querem pagar, então mais vale irem embora
Já estou a ver, é os Norte-Americanos a sairem e os Chineses a entrarem.![]()
Mas alguém acredita nisto?!
Citação de: "nelson38899"BoasSão ou não são membros da nato? São, por isso deveriam ter acesso privilegiado a esse tipo de instalações.
Concordo, não querem pagar, então mais vale irem embora
Antes de perguntarem quanto cobramos pelo uso da base deveriam antes perguntar se queremos ser tomados como um sério e honesto membro dessa organização.
Nelson, deves fazer a pergunta ao contrario. Não lhes devemos perguntar se querem sair dessa base. Devem ser eles a perguntar se queremos continuar na nato e contribuir com o pouco que temos.
É tão bom ser submisso.
Os americanos sim, esses é que são responsáveis.
Ainda bem que eles estão aqui para tomar conta de nós. Através de gente nascida aqui, se possível.
Dizer que precisamos dos EUA por causa dos empregos que eles geram no territorio é mesmo muito baixo. Dizer que Portugal precisa dos EUA para assegurar a sua defesa é antiquado, é pensar como se ainda estivessemos nos tempos da Guerra Fria. Portugal faz parte da OTAN e é desta organizaçao no seu todo que Portugal depende, não dos EUA.
Porque não alugar a base diretamente à OTAN ?
Impossivel ! Os EUA nunca aceitariam nem esta nem outra opção pacificamente. Se Portugal levanta a crista perdemos os Açores, a nossa grandiosa ZEE vai às urtigas, e o nosso conceito de "triangulo estratégico" deixa de figurar nos nossos manuais.
Sejamos realistas : Portugal não é um pais soberano !
A OTAN, desde o fim da guera fria tornou-se num instrumento quasi exclusivo da politica esterna dos EUA e dos seus principais aliados, a GBR e Israel.
Podemos pois concluir que os EUA são a unica ameaça à soberania portuguesa nos Açores. Portugal, para não perder completamente esta soberania, resigna-se a partilha-la com os EUA.
Esta situação continua a ser humilhante mas ja não é necessaria... pois Portugal (para o mal e para o bem) tambem faz parte da UE (e da OTAN), o que teoricamente nos põe ao abrigo de uma "invasão militar" pelos EUA. Portugal, contudo, continua obrigado a uma grande prudência em relação aos EUA, pois poderiamos perder os Açores se estes se tornassem independentes, "estimulados" pelos EUA. Temos na Europa um precedente recente : o do Kosovo.
Podemos pois concluir que os EUA são a unica ameaça à soberania portuguesa nos Açores. Portugal, para não perder completamente esta soberania, resigna-se a partilha-la com os EUA.
nós não podemos fazer nada para alterar isso. Nem temos interesse em alterar isso.
E os americanos sabem...
Quanto ao resto, parece-me que temos nas Lajes, mais uma Olivença em miniatura, conservada sob a ameaça velada da força e da propaganda.
Por coacção, portanto.
Descemos muito, muito mesmo, como país...
Olha para o "mapa", Lightning.
Podemos fazer a apologia da integridade territorial de Portugal sem ser anti-americano. Da mesma maneira que podemos preferir um Portugal independente e soberano sem ser anti-europeu.
Eles que fiquem lá, mas que paguem bem pela base. O pagamento faz-nos jeito, e também é forma de lhes lembrar que aquilo é nosso e não deles.
Citação de: "Edu"Eles que fiquem lá, mas que paguem bem pela base. O pagamento faz-nos jeito, e também é forma de lhes lembrar que aquilo é nosso e não deles.
Já não seria mau.
Agora dizer que "um aliado não tem que cobrar nada ao outro"...
Citação de: "Luso"Citação de: "Edu"Eles que fiquem lá, mas que paguem bem pela base. O pagamento faz-nos jeito, e também é forma de lhes lembrar que aquilo é nosso e não deles.
Já não seria mau.
Agora dizer que "um aliado não tem que cobrar nada ao outro"...
Se fosse-mos seguir essa de um aliado não tem de cobrar nada ao outro então os EUA também não nos deviam cobrar dinheiro quando nos vendem armamento, não é verdade?
E se os espanhois disserem que eles também deixam que os americanos fassam tudo o que querem quando as Lages forem deles os americanos depressa mudam de ideias e passam a achar que as Lages estão melhor entregues a uma nação mais "estável".
E se os espanhois disserem que eles também deixam que os americanos fassam tudo o que querem quando as Lages forem deles os americanos depressa mudam de ideias e passam a achar que as Lages estão melhor entregues a uma nação mais "estável".
Se querem salvaguardar a soberania nacional não se fiem em ajuda externa, pois esses só nos irão ajudar enquanto lhes for vantajoso que continuemos independentes.
Imponh[ão]am um serviço militar obrigatório como na Suiça. Mudem a mentalidade dos portugueses nesse sentido e garanto que mesmo potências como os EUA pensam duas vezes antes de nos invadirem.
Citação de: "Edu"Se querem salvaguardar a soberania nacional não se fiem em ajuda externa, pois esses só nos irão ajudar enquanto lhes for vantajoso que continuemos independentes.
Imponhão um serviço militar obrigatório como na Suiça. Mudem a mentalidade dos portugueses nesse sentido e garanto que mesmo potências como os EUA pensam duas vezes antes de nos invadirem.
Mesmo um serviço militar obrigatório já não é muito intimidatório, se formos invadidos é só mais "carne" para o "triturador", a unica vantagem é que depois de termos sido conquistados, vai haver muito pessoal com algum treino militar para serem guerrilheiros.
A unica maneira actualmente de impedir sermos invadidos por qualquer potencia estrangeira é ter "a bomba".
Nessas várias épocas houve revoluções, mudanças de regime, quase guerras civis, assassinio de reis, houve combates no meio de Lisboa, depois do 25 de Abril tivemos o PREC com um partido comunista muito influente, e estavamos na guerra fria, viveu-se alguns anos na incerteza e mesmo assim, as grandes potências dessas épocas nunca permitiram que a Espanha nos invadisse, porque raio de razão é que actualmente, que finalmente somos uma democracia, até somos uma Republica como os Estados Unidos, a pior coisa que acontece cá é mandarem paralelos da calçada à policia de choque, os Estados Unidos haveriam de achar boa ideia Portugal ser invadido pela Espanha?
Citação de: "Lightning"Nessas várias épocas houve revoluções, mudanças de regime, quase guerras civis, assassinio de reis, houve combates no meio de Lisboa, depois do 25 de Abril tivemos o PREC com um partido comunista muito influente, e estavamos na guerra fria, viveu-se alguns anos na incerteza e mesmo assim, as grandes potências dessas épocas nunca permitiram que a Espanha nos invadisse, porque raio de razão é que actualmente, que finalmente somos uma democracia, até somos uma Republica como os Estados Unidos, a pior coisa que acontece cá é mandarem paralelos da calçada à policia de choque, os Estados Unidos haveriam de achar boa ideia Portugal ser invadido pela Espanha?
Realmente...
É que com os políticos absolutamente corruptos que temos, está-se efectivamente a salvo de invasão. Assim, invadir para quê?
Realmente nunca tinha pensado nisso.
A invasão de Portugal esta a acontecer neste momento. Estamos a sêr atacados e ocupados, não por esquadras de navios ou batalhões de assalto, mas de uma forma muito mais barata e proveitosa para os assaltantes. Repare-se o que sucedeu ao nosso patrimonio publico. Empresas que desde sempre foram patrimonio da comunidade nacional, pertencem agora a quem ? Não me refiro, claro esta, às empresas nacionalizadas durante o PREC. Refiro-me às empresas de bandeira que sempre foram publicas e que sempre trouxeram proveitos a Portugal , como a GALP, EDP, etc. Quando não houver mais nada para vender, resta-nos o quê ? Os direitos de exploração sobre a nossa ZEE talvez ?...
A questão da soberania dos Açores, (se algum dia esta questão se colocar), tem muitas implicações com a nossa ZEE. Sabemos todos o que foi o Mapa Côr-de-rosa e o Ultimatum inglês. Ontem era a Inglaterra a Senhora, hoje são os EUA os Senhores, mas ambos são hoje "irmãos de armas". O perigo vem destes predadores, e os predadores atuais são o poder fianceiro ( a Nomenklatura Global) que têm no sistema politico e economico anglo-saxão as suas doutrinas e raizes, as suas Citys, as suas Bolsas...e o seu instrumento militar.
Por outro lado, e como o Papatango, eu mesmo e outros foristas ja escrevemos : a soberania portuguesa sobre tão vasta ZEE vai sêr posta em causa um dia. Provavelmente, a integração europeia vai concretizar-se a um nivel tal que a exploração economica das aguas de um estado membro estara à disposição de todos os outros estados. E mesmo que assim não seja, Portugal podera ser sempre refém de uma divida astronomica. Sujeito premeditada e intencionalmente a um estado de penuria e de divida eterna, graças à obrigação de pagar juros altissimos pelas dividas que contrai para pagar outras dividas, Portugal sera obrigado, como ja disse, a soldar os direitos de esploraçao sobre a nossa ZEE, a nossa ultima "joia".
Supunhamos que Portugal se consegue livrar do peso da divida e do diktat dos mercados financeiros. Neste caso ja não seremos obrigados a "soldar" os nossos direitos de exploração sobre a nossa ZEE. Utupia mas,... quem sabe ?
Supunhamos ainda que Portugal consiga impedir que a integração europeia nos obrigue a "partilhar" os recursos da nossa ZEE com os outros estados membros. Outra utopia, mas quem sabe ?
Se se concretizarem as duas utopias que acabei de referir, resta aos predadores a boa velha solução : Portugal é despojado à força de uma parte do seu territorio terrestre (os Açores) e de parte do seu territorio maritimo ( a nossa ZEE).
Portugal tem todo o interesse, se não quizer ser diluido no grande espaço da coca-cola e do Big Brother, a dar um grande pontapé no vespeiro, mudando de politica e de politicos e em pôr a andar os seus representantes armados que estacionam em territorio português, mais exatamente nas Lajes.
A invasão de Portugal esta a acontecer neste momento. Estamos a sêr atacados e ocupados, não por esquadras de navios ou batalhões de assalto, mas de uma forma muito mais barata e proveitosa para os assaltantes. Repare-se o que sucedeu ao nosso patrimonio publico. Empresas que desde sempre foram patrimonio da comunidade nacional, pertencem agora a quem ? Não me refiro, claro esta, às empresas nacionalizadas durante o PREC. Refiro-me às empresas de bandeira que sempre foram publicas e que sempre trouxeram proveitos a Portugal , como a GALP, EDP, etc. Quando não houver mais nada para vender, resta-nos o quê ? Os direitos de exploração sobre a nossa ZEE talvez ?...
A questão da soberania dos Açores, (se algum dia esta questão se colocar), tem muitas implicações com a nossa ZEE. Sabemos todos o que foi o Mapa Côr-de-rosa e o Ultimatum inglês. Ontem era a Inglaterra a Senhora, hoje são os EUA os Senhores, mas ambos são hoje "irmãos de armas". O perigo vem destes predadores, e os predadores atuais são o poder fianceiro ( a Nomenklatura Global) que têm no sistema politico e economico anglo-saxão as suas doutrinas e raizes, as suas Citys, as suas Bolsas...e o seu instrumento militar.
Por outro lado, e como o Papatango, eu mesmo e outros foristas ja escrevemos : a soberania portuguesa sobre tão vasta ZEE vai sêr posta em causa um dia. Provavelmente, a integração europeia vai concretizar-se a um nivel tal que a exploração economica das aguas de um estado membro estara à disposição de todos os outros estados. E mesmo que assim não seja, Portugal podera ser sempre refém de uma divida astronomica. Sujeito premeditada e intencionalmente a um estado de penuria e de divida eterna, graças à obrigação de pagar juros altissimos pelas dividas que contrai para pagar outras dividas, Portugal sera obrigado, como ja disse, a soldar os direitos de esploraçao sobre a nossa ZEE, a nossa ultima "joia".
Supunhamos que Portugal se consegue livrar do peso da divida e do diktat dos mercados financeiros. Neste caso ja não seremos obrigados a "soldar" os nossos direitos de exploração sobre a nossa ZEE. Utupia mas,... quem sabe ?
Supunhamos ainda que Portugal consiga impedir que a integração europeia nos obrigue a "partilhar" os recursos da nossa ZEE com os outros estados membros. Outra utopia, mas quem sabe ?
Se se concretizarem as duas utopias que acabei de referir, resta aos predadores a boa velha solução : Portugal é despojado à força de uma parte do seu territorio terrestre (os Açores) e de parte do seu territorio maritimo ( a nossa ZEE).
Portugal tem todo o interesse, se não quizer ser diluido no grande espaço da coca-cola e do Big Brother, em dar um grande pontapé no vespeiro, mudando de politica e de politicos e em pôr a andar os representantes armados dos predadores que estacionam em territorio português, mais exatamente nas Lajes.
Citação de: "scrupulum"A invasão de Portugal esta a acontecer neste momento. Estamos a sêr atacados e ocupados, não por esquadras de navios ou batalhões de assalto, mas de uma forma muito mais barata e proveitosa para os assaltantes. Repare-se o que sucedeu ao nosso patrimonio publico. Empresas que desde sempre foram patrimonio da comunidade nacional, pertencem agora a quem ? Não me refiro, claro esta, às empresas nacionalizadas durante o PREC. Refiro-me às empresas de bandeira que sempre foram publicas e que sempre trouxeram proveitos a Portugal , como a GALP, EDP, etc. Quando não houver mais nada para vender, resta-nos o quê ? Os direitos de exploração sobre a nossa ZEE talvez ?...
A questão da soberania dos Açores, (se algum dia esta questão se colocar), tem muitas implicações com a nossa ZEE. Sabemos todos o que foi o Mapa Côr-de-rosa e o Ultimatum inglês. Ontem era a Inglaterra a Senhora, hoje são os EUA os Senhores, mas ambos são hoje "irmãos de armas". O perigo vem destes predadores, e os predadores atuais são o poder fianceiro ( a Nomenklatura Global) que têm no sistema politico e economico anglo-saxão as suas doutrinas e raizes, as suas Citys, as suas Bolsas...e o seu instrumento militar.
Por outro lado, e como o Papatango, eu mesmo e outros foristas ja escrevemos : a soberania portuguesa sobre tão vasta ZEE vai sêr posta em causa um dia. Provavelmente, a integração europeia vai concretizar-se a um nivel tal que a exploração economica das aguas de um estado membro estara à disposição de todos os outros estados. E mesmo que assim não seja, Portugal podera ser sempre refém de uma divida astronomica. Sujeito premeditada e intencionalmente a um estado de penuria e de divida eterna, graças à obrigação de pagar juros altissimos pelas dividas que contrai para pagar outras dividas, Portugal sera obrigado, como ja disse, a soldar os direitos de esploraçao sobre a nossa ZEE, a nossa ultima "joia".
Supunhamos que Portugal se consegue livrar do peso da divida e do diktat dos mercados financeiros. Neste caso ja não seremos obrigados a "soldar" os nossos direitos de exploração sobre a nossa ZEE. Utupia mas,... quem sabe ?
Supunhamos ainda que Portugal consiga impedir que a integração europeia nos obrigue a "partilhar" os recursos da nossa ZEE com os outros estados membros. Outra utopia, mas quem sabe ?
Se se concretizarem as duas utopias que acabei de referir, resta aos predadores a boa velha solução : Portugal é despojado à força de uma parte do seu territorio terrestre (os Açores) e de parte do seu territorio maritimo ( a nossa ZEE).
Portugal tem todo o interesse, se não quizer ser diluido no grande espaço da coca-cola e do Big Brother, em dar um grande pontapé no vespeiro, mudando de politica e de politicos e em pôr a andar os representantes armados dos predadores que estacionam em territorio português, mais exatamente nas Lajes.
Efectivamente, dos melhores postais que tenho lido por aqui há muito tempo. Aliás, as questões e propostas feitas são axiais e decisivas, sobretudo o último parágrafo.
É, já agora, muito contribui para ajudar a desmontar o raciocínio do nosso bom Papatango quando diz, em também bom "português internacional":
Esses grupos podem de fato agir, mas nunca a esse nível. Jamais a esse nível.
Seria demasiado caro e mesmo impraticável.
Pois é assim que as coisas se fazem, pelo menos desde 1700 e picos quando os aventaleiros comçaram a exportar as ideias dos bancos centrais privados.
Para estas coisas há todo o dinheiro do mundo: porque o dinheiro inventa-se e troca-se por poder real.
Se não ocorrer pancada da grossa que se salde em vitória dos Portugueses, e que corra com estes grandes filhos de ***, ou os execute, este país desaparece e fica apenas uma sweat shop / casa de putas.
Nessas várias épocas houve revoluções, mudanças de regime, quase guerras civis, assassinio de reis, houve combates no meio de Lisboa, depois do 25 de Abril tivemos o PREC com um partido comunista muito influente, e estavamos na guerra fria, viveu-se alguns anos na incerteza e mesmo assim, as grandes potências dessas épocas nunca permitiram que a Espanha nos invadisse, porque raio de razão é que actualmente, que finalmente somos uma democracia, até somos uma Republica como os Estados Unidos, a pior coisa que acontece cá é mandarem paralelos da calçada à policia de choque, os Estados Unidos haveriam de achar boa ideia Portugal ser invadido pela Espanha?
Não diria melhor. Infelizmente há muitos que acham que temos aliados que são muito nossos amigos, por exemplo os EUA....
Sinceramente não pondo de parte que a espanha nos quisesse invadir, mas com isso, desculpem que diga, podiamos nós bem. Haviamos de lhes fazer a vida num tal inferno se eles cá viessem que a ETA eram praticantes de paint-ball ao pé de nós. Deus os livrasse de tentarem invadir Portugal, nós podiamos não ter paz, mas eles também nunca mais irião ter.
Os russos, que hoje não se pode dizer que sejam menos democraticos do que os EUA, certamente que nos faziam ganhar mais pela utilização da base.I rest mu case
Vamos ao que interessa :
Portugal tem pendente um dossier na ONU que diz respeito ao alargamento da nossa ZEE. Qual é a posição dos EUA em relação a este dossier ? São a favor ou são contra ?
Seria aqui que as Lajes poderiam pesar na balança, mas não acredito. Os EUA querem tudo e têm a força suficiente para se imporem face a Portugal.
Mesmo que não consigamos aumentar a nossa ZEE, a que temos ja é bem extensa e o interesse de Portugal esta em proteger esta grande fonte de recursos. O interesse de Portugal esta tambem em se inserir em mais um grupo de interesses, constituido pelos paises cujas fronteiras das ZEE se tocam : Portugal, Espanha, Cabo Verde e Brasil. Todos estes paises, mais tarde ou mais cedo vão ter que batalhar para guardar o que é seu. Mais vale agir em concerto.
Na disputa pelos recursos mundiais, os EUA não vão estar do nosso lado, eles vão jogar pela equipa deles, pelos seus proprios interesses.
Os russos, que hoje não se pode dizer que sejam menos democraticos do que os EUA
Eu até poderia concordar com a continuação nessa estratégia, defendida pelo caro Papatango de agradar a uns e a outros para nos tentar-mos manter mais ou menos a salvo, se nós vivessemos bem.
Mas nós não vivemos bem.
E enquanto alguns cá pelo meio até se vão desenrascando mais ou menos bem (principalmente os politicos), uma grande parte da população vive mal.
À conta da submissão a estes interesses extrangeiros vamos vendo destruidas as nossas empresas, os nossos recursos humanos mais qualificados vão embora e os Portugueses em geral vão cada vez mais pagando mais impostos, trabalhando mais e ganhando menos.
No futuro, Portugal será um país de idosos a trabalhar até aos 70 ou 75 anos. Com alguns jovens pelo meio que não tiveram qualificação ou capacidade suficiente para emigrar.
Para quem defende a submissão aos EUA se calhar isto pode ser aceitável.
Para mim, e desculpem-me, não é aceitável.
Não defendi mudar-se de aliados, mas defendo que se mude a nossa actitude perante eles, pois a actitude actual de submissão não nos tem valido de nada.
Esta conversa já está muito a fugir do tema, parece que a culpa de todos os males que afecta Portugal é a base americana nas Lajes.
Na realidade, a unica coisa a que podemos acusar os Americanos é de não pagarem nenhum valor por estarem nos Açores, mais nada, de resto não tem culpa da destruição da nossa agricultura, pescas, industria naval, ENVC ou as privatizações todas que disse, quem fez isso foi o governo de Portugal, eleito pelos portugueses, atravez de todos os acordos da União Europeia que assinamos, nem sequer de submissão podemos acusar os Americanos, pois nunca nos puseram nessa situação ao contrário dos ingleses, não quer dizer que não o façam um dia, mas até hoje que eu saiba nunca o fizeram, e não se pode acusar ninguém de uma coisa que ainda não fizeram, apesar de terem essa capacidade.CitarNão defendi mudar-se de aliados, mas defendo que se mude a nossa actitude perante eles, pois a actitude actual de submissão não nos tem valido de nada.
Defendeu trocar os Americanos pelos Russos na base da Lajes, e pedir-lhes misseis, acho que é trocar de aliados.
CitarCitarNão defendi mudar-se de aliados, mas defendo que se mude a nossa actitude perante eles, pois a actitude actual de submissão não nos tem valido de nada.
Defendeu trocar os Americanos pelos Russos na base da Lajes, e pedir-lhes misseis :mrgreen: , desculpe lá o engano.
Continuando, opiniões cada um tem a sua, estamos num pais livre de nos exprimirmos, boa continuação
E por isto tudo, e para voltarmos ao assunto original, as Lages têm de ser pagas. Se os americanos se recusarem a pagar, temos de pensar em alternativas. Mas assim não!
A ZEE, juntamente com a Lusofonia são os maiores trunfos de Portugal.
Quando se fala de ZEE, fala-se forçosamente da nossa soberania sobre os Açores. Plena soberania e não soberania partilhada. As Lajes são o simbolo dessa soberania partilhada. Por enquanto ainda não se passa nada, mas e amanhã quando, (como o Papatango tbem ja escreveu), alguem questionar a nossa ZEE "demasiado" extensa ?
Ja agora, e so para confirmar a minha reputação de visionario ou de maluquinho deste topico, eis o que eu apreciaria que um governo fizesse :
- Os Eua so continuariam nas Lajes dentro de um acordo que nos trouxesse beneficios : pagamento de um aluguer e apoio às pretenções portuguesas em relação ao aumento da ZEE.
- Priviligiar o investimento no mar e nas industrias com ele relacionados.
- Saida do euro... e se nos chateassem muito : saida da UE, adotando o mesmo estatuto que a Suiça ou a Suécia.
- Suspenção do pagamento da divida (moratoria de uns quantos anos, os especialistas que decidam) e renegociação da mesma : pagamento dos mesmos juros do que os paises "ricos".
- Orientação da politica externa priviligiando as relações com a Lusofonia, os paises hispanicos e sobretudo com os paises com um elevado indice de crescimento economico : Brasil, Russia, India etc... pois a europa esta ou falida ou em vias de falência.
- remilitarização de Portugal. Todos os paises prosperos são tambem paises com FA's fortes ; mesmo os mais pequenos : Suiça, Israel, Singapura...
- Adoção de uma politica de defesa do nosso espaço maritimo : sistemas de radar e de vigilancia nos arquipelagos, sistemas de defesa dissuasivos, capacidade de resposta ofensiva em caso de ameaça.
Era isto que eu queria para um Pais que não se limita ao seu retangulo europeu, mas que se soube projetar no mundo.
-
Interessante a estratégia casapiana: enquanto me estiverem a ir ao pacote estou safo!
Efectivamente há muito Talleyrand caseiro que defenda isso...
Que interessante, a cedência de uma base aérea num acordo de cooperação militar é «estratégia casapiana», mas a prostituição de um país inteiro, às regras dos bancos internacionais, por causa da governação porca da esquerda socialista, essa não conta.
Realmente, estamos perante uma completa subversão de valores.
Os americanos, que consideram a possibilidade de reduzir ao mínimo a sua presença nos açores são uns malvados, a UE, e alguns líderes da UE, impõem um governo a Portugal, esses não são um problema.
Realmente, aí também tenho que reconhecer, pelo menos a Troika entregou dinheiro para que possamos pagar o santo salário dos funcionários públicos, já que esses (aqui del rei) são pessoas de raça superior e ao contrário do resto dos portugueses, não podem ficar desempregados.
Acho que devemos reconhecer a voz do dono e vamos atrás do cheiro dos Euros...
Afinal mesmo os deputados do PCP e do Berloque, protestam contra a Troika, mas metem ao bolso todos os meses 740 contos de salário, pago pelo FMI, pelo BCE e pela Comissão.
Claro que foi só o PS, o PSD governou sempre muito bem, e defendeu sempre o melhor que pôde os interesses dos país
olhem aí os nossos amigos , aliados e "protectores"....
EUA querem eliminar 300 postos de trabalho na Base das Lajes
24 Nov, 2012, 09:04
Trezentos trabalhadores civis da Base das Lajes estão em risco de perder o emprego. Os Estados Unidos querem reduzir a presença nos Açores. E Portugal já foi oficialmente informado. O Governo americano alega uma revisão estratégica da Defesa e também razões económicas para esta decisão. As autoridades americanas prevêem uma poupança de quase 400 mil milhões de euros. No total, trabalham na Base 800 trabalhadores civis portugueses.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=61 (http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=606148&tm=8&layout=122&visual=61)
Citação de: "Edu"
Claro que foi só o PS, o PSD governou sempre muito bem, e defendeu sempre o melhor que pôde os interesses dos país
o PSD é o partido dos santos angelicais Dias Loureiro, Duarte Lima, Isaltino Morais , DR. Miguel Relvas e outros apóstolos, como o Sr. Dr. Cavaco Silva, um dos maiores coveiros de Portugal nos idos da segunda metade dos anos 80, quando a seu mando se deitava fogo á frota de pesca, só para dar um exemplo.
Quando os ladrões são do partido de que não somos "aficionados", são uns ladrões.
Quando os ladrões são do "nosso" partido , são uns herois, e calamo-nos muito bem caladinhos.
Chama-se a isso "coerência", e "memória selectiva".
Estão bem uns para os outros, as duas faces da mesma moeda.
Citação de: "P44"Citação de: "Edu"
Claro que foi só o PS, o PSD governou sempre muito bem, e defendeu sempre o melhor que pôde os interesses dos país ;) estou 100% de acordo com o que tinha escrito.
É "engraçado " é ver aqueles que de uns dizem cobras e lagartos, mas dos outros não dizem nada.
Se fosse o PS a aplicar as medidas actuais, era vê-los a rasgar as vestes.
E para mim PS e PSD é tudo farinha do mm saco.
Paulo Portas avisa que a redução de efetivos dos Estados Unidos na Base das Lages vai ter consequências no acordo militar entre Lisboa e Washington. O Ministro dos Negócios Estrangeiros promete uma posição oficial do Governo português para breve e garante que vão ser feitos todos os esforços para minorar o impacto da decisão norte-americana na economia açoriana. Paulo Portas lembra que os Estados Unidos vão também reduzir a presença militar noutros países da Europa.
Parece que a palavra BANCARROTA não tem nenhum significado.
Parece que ninguém entende o que significa e parece que ninguém sabe olhar para um calendário para perceber quando Portugal entrou em BANCARROTA e quem era o ministro das finanças.
Tanto o PS como o PSD têm corruptos no seu seio. Sobre isso ninguém tem dúvidas, mas o que vemos hoje é a tentativa de desculpabilizar o PS.
DIZER QUE SOCRATES NÃO TEVE CULPA NENHUMA DA PORCARIA DO ESTERCO EM QUE ESTAMOS ENFIADOS ATÉ AO PESCOÇO.
Sócrates e o Partido do Tumor Canceroso são responsáveis pela BANCARROTA, porque a BANCARROTA é resultado da politica de fuga para a frente disfarçada de Keynesianismo, que foi imagem de marca do refugiado do Marais.
Quanto à base das Lajes, espero que o glorioso partido da classe operária encontre alternativas.
Talvez tragam para os Açores um base chinesa, quem sabe...
Soluçao=
Transferir Esquadra 601 para a BA4.![]()
Destacamento com 2 C295 e 2 EH101
E porque nao com 2/4 F16 para uma policia muculada na ZEE.
Agora com a ida embora deles certamente dos primeiros tempos será muito complicado para a ilha. Mas talves a meio prazo se consiga encontrar uma alternativa razoavel.
Existem ainda outras soluções : porque não criar nas Lajes um Polo oceanografico ? Mantinha-se claro esta a vertente militar e acrescentavam-se vertentes técnicas e cientificas relacionadas com os oceanos.
A BA4 é o maior porta avioes do oceano.
Devia-se aumentar a presença da FAP.
Aumentar a capacidade de apoio logistico para a Armada, em apoio dos submarinos. :twisted:
Eu dei uma ideia que serviria tambem para criar postos de trabalho nos Açores, para além do interesse real que existe em desenvolver tudo o que esta relacionado com a economia, o estudo e a exploraçao do mar.
Não se percebe muito bem porque razão os sucessivos governos portugueses ainda não tomaram iniciativas no sentido de criar um canal de televisão lusofono, visivel a nivel mundial. As linguas inglesa e arabe têm os seus canais de informaçao globais, Portugal não tem...apesar da nossa lingua ser o sexto ou setimo idioma mais falado no mundo
Não se percebe muito bem porque razão os sucessivos governos portugueses ainda não tomaram iniciativas no sentido de criar um canal de televisão lusofono, visivel a nivel mundial. As linguas inglesa e arabe têm os seus canais de informaçao globais, Portugal não tem...apesar da nossa lingua ser o sexto ou setimo idioma mais falado no mundo , apesar dos paises lusofonos, apesar das disporas portuguesas espalhadas por todo o planeta. Os Açores parecem-me ser uma base ideal para acolher estas iniciativas.
Citação de: "scrupulum"Eu dei uma ideia que serviria tambem para criar postos de trabalho nos Açores, para além do interesse real que existe em desenvolver tudo o que esta relacionado com a economia, o estudo e a exploraçao do mar.
Nada contra.CitarNão se percebe muito bem porque razão os sucessivos governos portugueses ainda não tomaram iniciativas no sentido de criar um canal de televisão lusofono, visivel a nivel mundial. As linguas inglesa e arabe têm os seus canais de informaçao globais, Portugal não tem...apesar da nossa lingua ser o sexto ou setimo idioma mais falado no mundo
Então não tem? RTP Internacional... RTP África... Agora os programas que lá dão é que é outra história.
A RTP internacional ? dificil de encontrar pior. Um canal de bimbos para bimbos :lol:![]()
Eu referia-me, claro esta, a um canal de informações em continuo, do género da AL JAZEERA, FRANCE 24 ou os multiplos canais em lingua inglesa.
O mundo lusofono é vasto e merecia um canal de informações proprio.
Vc pelos vistos não vê a RTP internacional.
Tardes inteiras a passar o Baião, os Gouchas e umas bichas mais modernas que nem sequer lhes conheço o nome.
As vezes até têm o descaramento de anular ou de mudar o horario do Telejornal para passar um jogo de futebol qualquer dos ultimos da liga. Podiam anular as telenovelas, mas entre estas e o Jornal televisivo, preferem aquelas.
Não é tudo mau : da parte da manhã a RTP internacional passa as noticias em continuo durante umas 2 horas. Mas depois la vêm novamente os Baiões e outras bichas descongeladas, durante o resto do dia...
Esta conversa esta fora de topico e paro aqui.
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea admitiu ontem “surpresa” pela “dimensão da redução” da presença norte americana na base das Lajes, Praia da Vitória, situação que poderá reforçar o aumento do contingente nacional na infraestrutura.
“Foi uma surpresa quando recebemos a dimensão da redução, porque houve uns contactos iniciais e a dimensão para mim, pessoalmente, foi uma surpresa”, afirmou aos jornalistas o general José Pinheiro, que se encontra no Porto Santo para a cerimónia comemorativa do 3.º aniversário do Aeródromo de Manobra n.º 3.
Questionado sobre se a decisão norte-americana poderá implicar a redução do contingente nacional na base aérea n.º 4 – composta por 300 militares e 104 civis -, o responsável negou, contrapondo com a possibilidade de até aumentar.
“Não vai, certamente, implicar a redução, poderá é ter a consequência oposta que é nós termos de assumir responsabilidades que hoje poderão ser assumidas pelas Forças Armadas americanas”, declarou o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, considerando que, neste momento, é “prematuro” estar a dar “informação adicional”.
“Primeiro temos de saber, exactamente, o que é que os americanos vão retirar, temos de saber exactamente que serviços é que vão deixar de existir e que serviços é que vão continuar a existir para depois nós, aquilo que for critico para manter a operação da Força Aérea nos Açores, se não for fornecido pelos americanos, alguém vai ter que pôr, porque a operação não vai falhar, garantidamente”, referiu.
O general José Pinheiro referiu que “este é um dossiê que está a ser gerido” pelos ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, com “o apoio da Força Aérea”.
“As autoridades americanas comunicaram a Portugal que têm intenção de reduzir os militares americanos e funcionários civis que trabalham para as Forças Armadas americanas nos Açores, mas ainda não nos deram os detalhes”, adiantou, explicando que apenas foram dadas “indicações genéricas”.
Segundo o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, as autoridades portuguesas estão “a tentar junto das autoridades americanas na unidade avaliar e tentar perceber exactamente o que é que fica e o que é que sai”, para depois ver que “consequências directas” terá para a operação da Força Aérea.
“Uma coisa é certa, a operação da Força Aérea há de continuar em moldes semelhantes àqueles de hoje e, portanto, não vai faltar o apoio à Região Autónoma dos Açores”, garantiu.
Os Estados Unidos informaram Portugal sobre a ratificação de uma proposta da Força Aérea norte-americana que prevê uma forte redução da presença na base das Lajes, Açores, revelou à Lusa a semana passada um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
De acordo com o jornal Expresso, a presença norte-americana na Base das Lajes será reduzida dos cerca de 800 militares e 600 familiares actuais para 160 elementos, o que colocará em causa cerca de 300 postos de trabalho portugueses directos, num universo actual de 790.
Na quarta-feira, a Comissão Parlamentar de Defesa aprovou, por unanimidade, uma proposta da maioria PSD/CDS para a realização de uma audição conjunta com os ministros Aguiar-Branco e Paulo Portas sobre o futuro da base das Lajes.
Enquanto isso, ficou-se a saber que o Aguia Branco tinha sido informado desta decisão dos americanos...em Fevereiro.:shock: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :G-beer2: :G-beer2:
Açores querem fazer da Terceira a Singapura do Atlântico
O conceito foi apresentado a empresários norte-americanos que estiveram em Portugal para aferir oportunidades de negócio no rescaldo da redução da presença militar nas Lajes. E será um passo de monta na revolução portuária em curso.
(...)Foi Sandro Paim, presidente da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo, quem defendeu no início de Fevereiro a ideia perante o grupo de investidores norte americanos (BENS — Business Executives for National Security) que viajou até Portugal para aferir das oportunidades de negócio nos Açores. Criar, segundo Sandro Paim, um “hub no já existente porto oceânico da Praia da Vitória para receber e enviar mercadorias entre os dois continentes”.(...)
(...)Poucos dias depois, a 16 de Fevereiro, o conceito voltou a ser defendido perante um alto responsável das Forças Armadas norte-americanas. O general William Fraser, que lidera o Comando de Transportes do Departamento de Defesa dos EUA e que estava em trânsito dos EUA para a Europa, aterrou nas Lajes para perceber o negócio e avaliar a viabilidade da solução.(...)
(...)A semana passada foi a vez de Vítor Fraga, secretário regional do Turismo e Transportes, transmitir à Comissária Europeia dos Assuntos Marítimos e das Pescas, Maria Damanaki, a intenção do Governo dos Açores em criar no arquipélago um hub atlântico que potencie a distribuição de carga de e para a Europa.(...)
(...)Para Paim, o objectivo é fazer da Terceira um “centro de um sistema de transportes e distribuição no Atlântico Norte”, através de “um projecto inédito e inovador na forma como explora o sistema de transportes”. O inédito está no facto do projecto pretender aplicar um modelo que tem sido mais utilizado no transporte aéreo — o denominado hub and spoke, em que se cria um sistema de ligações delineado como a roda de uma bicicleta em que o tráfego se desloca dos raios até ao centro. Os Açores transformar-se-iam no entreposto do comércio marítimo entre a Europa e a América do Norte.(...)
(...)Paim acredita mesmo que o conceito pode vir a revelar-se “complementar” aos planos do Governo português para Sines. “Com maior disponibilidade de frequência de ligações e menor tempo de transporte, este modelo vem permitir a dinamização de portos de média dimensão na Europa e na América do Norte, mas também potenciando a conectividade de portos do Atlântico Sul, especialmente no Brasil e na costa Atlântica africana, que passam a poder oferecer serviços de conectividade actualmente só disponibilizados apenas nos grandes portos, como Roterdão, Nova Iorque, ou Santos, no Brasil”(...)
(...)O volume de negócios esperado, na eventualidade de o projecto avançar, seria de 150 milhões de euros.(...)
(...)Um valor que a confirmar-se ultrapassaria o impacto económico anual da presença militar do aliado português na Terceira. Segundo os cálculos dos próprios norte americanos, Paim afi rmou ao PÚBLICO que a base gerou uma riqueza estimada nos 102 milhões de euros em 2010 e 97 milhões de euros em 2011.(...)O equivalente a 10 por cento do PIB da ilha Terceira.(...)
(...)De acordo com os estudos iniciais feitos pela Câmara do Comércio de Angra o investimento no porto da Praia da Vitória teria de ser superior a 300 milhões de euros, com a aquisição de equipamento como gruas, além da expansão da área do porto e a edifi cação de plataformas para contentores.(...)
(...)a percepção após a visita do grupo BENS foi que estes estavam à partida mais orientados para a exploração do parque imobiliário da base. À volta das Lajes os militares norte-americanos construíram ao longo dos anos um conjunto de urbanizações para acomodar às centenas o pessoal destacado. A redução do efectivo levou as autoridades norte-americanas a proporem a cedência desse património a Portugal. Numa fase inicial foi abordada pelo grupo BENS a possibilidade de requalificar esse activo para o turismo sénior, de saúde ou de habitação.(...)
(...)No Ministério da Defesa português ainda se acredita ser possível negociar um “uso complementar da base”. Ou através de um pólo de ciberdefesa ao nível bilateral, ou então um centro de excelência no domínio marítimo, por exemplo, ao nível da busca e salvamento.(...)
EUA ponderam instalar comando avançado do AFRICOM nas Lajes@Lusa
Caso votação seja aprovada serão criados 4.300 postos de trabalho na ilha Terceira e o impacto na economia local poderá chegar aos 400 milhões de euros anuais.
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos vai votar a instalação do comando avançado norte-americano para a África (AFRICOM) na Base das Lajes, na ilha Terceira, Açores.
A proposta legislativa, chamada 'Africa Counter Terrorism Initiative Act', foi avançada pelo congressista republicano Devin Nunes e tem o objetivo de deslocar as forças do AFRICOM da Alemanha para o território continental dos Estados Unidos e transformar as Lajes na sua única base avançada.
Neste momento, a proposta legislativa aguarda no Comité das Forças Armadas da Câmara dos Representantes. Devin Nunes tem agora de reunir com o presidente da instituição, John Boehner, para agendar quando é que a proposta legislativa será discutida.
A proposta de lei tem 40 apoiantes (co-sponsors), sendo apenas quatro do partido Democrata.
"Deslocar o AFRICOM para os Estados Unidos vai poupar dezenas de milhões de dólares por ano. E, devido à sua posição geográfica única, as Lajes seriam a base avançada operacional ideal para o comando", explicou o diretor de comunicações de Devin Nunes, Jack Langer, à agência Lusa.
Na proposta de lei, o congressista diz que "é do interesse nacional poupar milhões de dólares por ano e criar milhares de postos de trabalhos deslocando a sede do AFRICOM de Estugarda, na Alemanha, para o território continental dos EUA.
No texto, o congressista de origem açoriana diz que, segundo estudos do governo, o custo de manter o comando nos EUA seria 60 a 70 milhões de dólares inferior ao atual, sendo que o custo com despesas de habitação e custo de vida baixaria de 81 para 19 milhões anuais.
"[A deslocação] poderá criar até 4.300 postos de trabalho, com um impacto na economia local que irá variar entre os 350 e os 450 milhões anuais", acrescenta.
Nunes considera depois "particularmente preocupante" a decisão de destacar tropas para a base Moron, em Espanha, onde a "prontidão e eficiência das tropas é condicionada pela falta de infraestruturas."
A Base das Lajes, pelo contrário, acrescenta o congressista, "levou a cabo melhorias nas suas infra-estruturas de mais de 150 milhões de dólares nos últimos 12 anos."
"A localização estratégica das Lajes, as melhorias das infraestruturas, o espaço aéreo sem restrições e as extraordinárias condições de treino para todas as forças fazem dela um ativo fundamental e a base avançada operacional ideal para o AFRICOM", defende Nunes.
Caso a proposta legislativa seja aprovada, a Secretaria de Defesa terá seis meses para elaborar um plano de mudança. A deslocalização terá depois de acontecer seis meses após a conclusão desse plano.
Segundo a lei, o plano deve estudar como "transferir os ativos norte-americanos para a Base das Lajes, com o objetivo de ser a única operação avançada, centro logístico e centro de ativos do AFRICOM."
O plano deverá incluir ainda a relocalização da "Special-Purpose Marine Air-Ground Task Force Crisis Response", uma unidade especializada da Marinha norte-americana, da base espanhola de Moron para as Lajes.
Um último ponto da proposta legislativa estabelece que, "com efeito pelo menos até ao fim do avaliação quadrienal da defesa em 2018, a Base das Lajes deve manter a sua operação 24 horas por dia, ao mesmo nível de prontidão de 2012 ou acima."
Em dezembro do ano passado, a Câmara dos Representantes e o Senado chegaram a um acordo orçamental que viabiliza o orçamento federal e evita nova paralisia dos serviços nos próximos dois anos.
Esse acordo inclui uma alínea que adia a decisão sobre a redução da presença na Base das Lajes, na ilha Terceira, até à divulgação do Relatório de Avaliação das Infraestruturas Europeias.
O relatório está a ser conduzido pela secretaria de Defesa desde o início do ano passado e deve ser divulgado esta primavera.
No ano passado, os norte-americanos previam uma redução do seu contingente das Lajes em mais de 400 militares e 500 familiares com efeitos no verão de 2014.
Era bom que as autoridades portuguesas e norte-americanas se sentassem à mesa e que, de uma forma clara, se analisasse friamente esta questão e ver até que ponto o acordo pode e deve ser revisto"
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/lajes-porque-re ... z3OpkDKI8o (http://expresso.sapo.pt/lajes-porque-retiram-os-americanos-o-que-perde-portugal-o-que-vai-acontecer=f906116#ixzz3OpkDKI8o)
Ou os Estados Unidos avançam com projectos que compensem o impacto económico da conversão das Lajes em mera bomba de gasolina ou Portugal avança para a revisão do acordo de utilização da estratégica base aérea açoriana.Fonte: http://expresso.sapo.pt/ultimato-passos-ameaca-eua-com-revisao-do-acordo-das-lajes=f906680
Se os Estados Unidos não apresentarem medidas que permitam compensar, efectivamente, o impacto económico do anunciado despedimento de 500 trabalhadores portugueses da Base das Lajes, o Governo português irá "suscitar a revisão do acordo técnico" celebrado em 1995, disse esta sexta-feira no Parlamento o primeiro-ministro.
"O impacto financeiro e económico que esta medida traz, quer para a ilha Terceira, quer para o arquipélago dos Açores, tem um peso muito negativo ao qual os Estados Unidos da América não podem deixar de atender", disse Passos, acrescentado: "Temos tido muito verbo e pouca acção".
O ultimato do chefe do Governo surge a cerca de três semanas de uma reunião da Comissão Bilateral Permanente, onde estarão frente a frente norte-americanos e portugueses, já marcada para 11 de Fevereiro em Lisboa. Nesse encontro, noticia o "Sol", "os EUA vão apresentar a sua proposta final de contrapartidas".
Desde 17 de Abril de 2013 que esta comissão, cuja delegação portuguesa é liderada por um representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros mas onde também participam altos funcionários do Ministério da Defesa, não se reúne, confirmou ao Expresso fonte do gabinete de Rui Machete. No entanto, o acordo de cooperação e defesa celebrado entre Portugal e os Estados Unidos em 1995 dispõe no artigo 3.º, n.º 3 que a "comissão reunirá semestralmente", "alternadamente nas capitais das partes". Ano e meio sem reunir é justificado pela mesma fonte com "um atraso no processo de substituição, e consequente chegada a Lisboa, do novo embaixador norte-americano".
[continua]
Esta é que é gira:
Ultimato. Passos ameaça EUA com revisão do acordo das LajesCitação de: "Carlos Abreu"Ou os Estados Unidos avançam com projectos que compensem o impacto económico da conversão das Lajes em mera bomba de gasolina ou Portugal avança para a revisão do acordo de utilização da estratégica base aérea açoriana.Fonte: http://expresso.sapo.pt/ultimato-passos-ameaca-eua-com-revisao-do-acordo-das-lajes=f906680
Se os Estados Unidos não apresentarem medidas que permitam compensar, efectivamente, o impacto económico do anunciado despedimento de 500 trabalhadores portugueses da Base das Lajes, o Governo português irá "suscitar a revisão do acordo técnico" celebrado em 1995, disse esta sexta-feira no Parlamento o primeiro-ministro.
"O impacto financeiro e económico que esta medida traz, quer para a ilha Terceira, quer para o arquipélago dos Açores, tem um peso muito negativo ao qual os Estados Unidos da América não podem deixar de atender", disse Passos, acrescentado: "Temos tido muito verbo e pouca acção".
O ultimato do chefe do Governo surge a cerca de três semanas de uma reunião da Comissão Bilateral Permanente, onde estarão frente a frente norte-americanos e portugueses, já marcada para 11 de Fevereiro em Lisboa. Nesse encontro, noticia o "Sol", "os EUA vão apresentar a sua proposta final de contrapartidas".
Desde 17 de Abril de 2013 que esta comissão, cuja delegação portuguesa é liderada por um representante do Ministério dos Negócios Estrangeiros mas onde também participam altos funcionários do Ministério da Defesa, não se reúne, confirmou ao Expresso fonte do gabinete de Rui Machete. No entanto, o acordo de cooperação e defesa celebrado entre Portugal e os Estados Unidos em 1995 dispõe no artigo 3.º, n.º 3 que a "comissão reunirá semestralmente", "alternadamente nas capitais das partes". Ano e meio sem reunir é justificado pela mesma fonte com "um atraso no processo de substituição, e consequente chegada a Lisboa, do novo embaixador norte-americano".
[continua]
Cumprimentos,
Faz ele muito bem. Não sei pq não havemos de tentar forçar um outro fim ao que está previsto. É que pelo que vejo a nível de recursos humanos, esta decisão ou decisão de retirada completa a diferença é quase insignificante. Sei bem que é um risco, mas se calhar é um risco ponderado...
O presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, defendeu neste domingo a revisão de todo o acordo com os Estados Unidos relativo à base das Lajes, e não apenas a sua parte técnica, como admitiu o primeiro-ministro. “Quando falamos de rever o acordo técnico, estamos a falar, a circunscrever o impacto desta decisão apenas à base das lajes e o que eu acho é que a forma como este processo foi conduzido pelos Estados Unidos da América merece uma resposta mais firme, mais determinada, da parte do Estado português”, disse Vasco Cordeiro, numa entrevista à RTP, acrescentando que, “naturalmente, tem de ser desencadeada a revisão do acordo [todo]”.Fonte: http://observador.pt/2015/01/18/presidente-governo-dos-acores-defende-revisao-de-todo-o-acordo-com-os-eua/
O presidente do executivo açoriano sublinhou que os EUA confirmaram no início deste mês que vão retirar das Lajes, na ilha Terceira, 500 civis e militares norte-americanos e despedir 500 trabalhadores portugueses, exactamente a mesma decisão que haviam já transmitido a Portugal há dois anos.
(...)
Vasco Cordeiro referiu que o Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os EUA prevê “os mecanismos” para ser accionada a sua revisão e integra várias áreas, que vão desde a utilização das instalações da base das Lajes, a cooperação militar ou investigação e desenvolvimento na área da Defesa.
O presidente do executivo açoriano, que na segunda-feira se reúne com o Presidente da República, admitiu ainda a possibilidade de a infraestrutura das Lajes ser usada por outro país que não os EUA, como a China, com quem Portugal tem “uma relação diplomática” que é “muito anterior” àquela que tem com Washington.
“Se é certo que, do ponto de vista militar, há muito que nos distingue, do ponto de vista do interesse comercial se calhar, não há assim tanto”, afirmou, admitindo a possibilidade de serem avaliadas “as pretensões que podem existir quanto à rentabilização das instalações que existem nos Açores, no meio do atlântico, para um conjunto de interessados que podem ter uma comunhão de interesses” com os nacionais.
O presidente do executivo açoriano, que na segunda-feira se reúne com o Presidente da República, admitiu ainda a possibilidade de a infraestrutura das Lajes ser usada por outro país que não os EUA, como a China, com quem Portugal tem “uma relação diplomática” que é “muito anterior” àquela que tem com Washington.
Independentemente de qualquer outro uso das Lajes, tanto os Açores como a Madeira deviam ter presença permanente dos vários ramos das FA.
Pelo lado da FAP podia ser feito com uma esquadra mista, com 2/4 F16 para defesa aérea (pelo menos), 2 EH101 com possibilidade de reabastecimento aéreo (por hipotéticos KC130/KC390), C295, P3, e helis ligeiros para o que não necessitasse de EH101.
Uma base naval com um destacamento permanente de Fuzileiros e NPO, e visitas regulares de fragatas e subs.
Pelo Exército, Engenharia, Transmissões, Saúde e destacamento de OE.
Como adenda, é lamentável que não tenha sido equacionado(?) reverter o Atlântida para o estado, e convertê-lo num Gil Eannes II.
A melhor compensação que os Américas podem nos dar por saírem, era a construção de um porto de águas profundas e uma bateria Anti-aérea.
Citação de: "nelson38899"A melhor compensação que os Américas podem nos dar por saírem, era a construção de um porto de águas profundas e uma bateria Anti-aérea.
o mais provável é recebermos um "bem haja" e um "até `a próxima" :roll:
Não temos meios e pelo que eu tenho ouvido, não são assim tanto os interessados a irem para os Açores e para a Madeira.Esqueceu-se do que acrescentei:
Isto, na minha opinião, devia ser indiscutível e incondicional; obviamente, a realidade política é a que sabemos......o que, também obviamente, tem reflexos na realidade económico-operacional.
Já há um Regimento de Guarnição 1 e 2:E igualmente grande parte dos outros meios aéreos e navais que referi, mas falei do (mínimo) que deveria haver, não de que há ou não há.
[...]
E depois ainda há um RG3:
[...]
E até têm uma equipa de resgate de montanha!
[...]
Citação de: "Cabeça de Martelo"Não temos meios e pelo que eu tenho ouvido, não são assim tanto os interessados a irem para os Açores e para a Madeira.Mas estamos a falar das FA, ou de turismo jovem?
Os Açores querem receber perto de 175 milhões de euros por ano, durante os próximos quinze anos, para atenuar o impacto negativo na ilha Terceira resultante do desinvestimento norte-americano na Base das Lajes.Fonte: https://www.publico.pt/politica/noticia/acores-reivindicam-175-milhoes-por-ano-para-reduzir-impacto-da-base-das-lajes-1728662?page=-1 (https://www.publico.pt/politica/noticia/acores-reivindicam-175-milhoes-por-ano-para-reduzir-impacto-da-base-das-lajes-1728662?page=-1)
Os valores constam do Plano de Revitalização Económica da Ilha Terceira (PREIT), que foi apresentado em Fevereiro do ano passado pelo governo açoriano e entrou em Março último na Assembleia da República, pelas mãos do PS-Açores. O Plano, prevê ainda uma transferência extraordinária do Estado para a região autónoma, a rondar os 240 milhões de euros e vários compromissos do executivo de Ponta Delgada e das duas autarquias da ilha Terceira.
O PREIT, que foi chumbado pelo anterior governo de Pedro Passos Coelho, ganhou em Março último um novo fôlego, com um projecto de resolução dos deputados do PS açoriano, que recomenda a Lisboa que crie um Grupo de Acompanhamento Permanente, constituído pelos executivos nacional, regional e autarquias locais, para monitorizar o cumprimento das medidas previstas no documento.
(...)
No total, o governo açoriano reivindica aos Estados Unidos um financiamento anual de 167 milhões de euros durante os próximos 15 anos, em regime de phasing out (-5% ao ano), sendo a maior fatia (100 milhões de euros) destinada à demolição, limpeza e reconversão das infra-estruturas ocupadas e para o passivo ambiental que será deixado pela Base das Lajes. O valor, explica o documento, tem por base um estudo norte-americano de 2008 que apontava para 1,5 milhões de euros o custo do desmantelamento daquela infra-estrutura militar.
(...)
A este montante anual, Ponta Delgada reivindica mais um envelope financeiro de 240 milhões de euros através do reforço do Programa Operacional 2020 (117 milhões de euros) e de um investimento de 77 milhões de euros na dinamização das instalações portuárias do porto da Praia da Vitória, município onde as Lajes estão localizadas. O objectivo é dotar aquela infraestrura portuária de condições de forma a transformar-se numa hub para a navegação e transporte de carga internacional no Atlântico Norte.
(...)
O PSD-Açores olha para o PREIT como a prova de que as políticas socialistas falharam no arquipélago. “O Plano foi feito para os Açores sacarem dinheiro à República e aos Estados Unidos, para o governo receber um cheque em branco”, acusa, ao PÚBLICO, o deputado social-democrata açoriano António Ventura.Fonte: https://www.publico.pt/politica/noticia/psdacores-critica-plano-foi-feito-para-sacar-dinheiro-1728665 (https://www.publico.pt/politica/noticia/psdacores-critica-plano-foi-feito-para-sacar-dinheiro-1728665)
O parlamentar responsabiliza os sucessivos governos socialistas de Ponta Delgada pela situação grave que a ilha Terceira atravessa. “Governam a região há 20 anos com estabilidade, pois tiveram maiorias absolutas, e dinheiro, já que receberam 2,6 mil milhões de euros de fundos comunitários desde 2000”, argumenta o deputado em São Bento, dizendo que o chefe do executivo açoriano quer atirar dinheiro para os problemas. “Essa não pode ser a receita”, defende, acusando o governo regional de querer, através do PREIT, “esconder” a falta de uma estratégia para a Terceira e para os Açores.
(...)
Portugal e EUA estudam criação de base espacial no aeroporto das Lajes
Centro internacional de investigação para o clima, energia, espaço e oceanos vai nascer nos Açores em 2017
Em artigo publicado no site do “think tank” American Enterprise Institute, o articulista Michael Rubin alerta para o fato de que a China está se movimentando para montar uma base no arquipélago dos Açores, depois que os EUA se retiraram por medida de economia e deixaram sua infraestrutura e apenas uma pequena equipe para trás. O arquipélago fica a aproximadamente 1.000 milhas da costa de Portugal e 2.500 milhas da costa leste dos Estados Unidos.Interessante... ;) :P
Os Açores são um arquipélago transcontinental e um território autônomo da República Portuguesa, situado no Atlântico nordeste, dotado de autonomia política e administrativa
Ao invés de localizar um novo centro de inteligência no campo de Lajes, que tem infraestrutura e precisa de muito poucos upgrades, o Pentágono decidiu construir um novo centro a partir do zero próximo de Londres, a um custo de mais de um bilhão de dólares.
De acordo com uma carta enviada em 20 de setembro de 2016, pelo deputado Devin Nunes, presidente da Câmara Permanente do Comitê Restrito sobre Inteligência, ao secretário de Defesa Ashton Carter, “vários altos funcionários chineses visitaram os Açores nos últimos anos, e mais recentemente a China enviou uma delegação de cerca de vinte funcionários, todos fluentes em Português, em uma expedição de averiguação com várias semanas de duração, para culminar em uma visita do premiê chinês Li Keqiang.
A delegação chinesa está declaradamente em negociações para expandir os investimentos da China e sua presença global sobre as ilhas, incluindo o porto de embarque na Terceira, e eles também têm manifestado interesse em utilizar a pista no campo de Lajes.A China espalhou sua influência por meio de investimentos de infraestrutura semelhantes em Djibouti, Sri Lanka, e em outros lugares ao redor do globo. Ela agora está usando as mesmas táticas para estabelecer um ponto de apoio nos Açores que, se bem sucedida, será utilizada para um centro de logística e inteligência que poderia finalmente ser expandido para outros fins militares, adjacentes às instalações militares críticas dos EUA.
Efetivamente, os EUA estão desinvestindo bilhões de dólares em infraestrutura no campo de Lajes, que é provável que acabe na posse do governo chinês.”
Os chineses podem dizer que seu investimento em Lajes e no porto nas proximidades da Praia da Vitória é apenas de caráter civil, mas, como têm feito em Gwadar, Paquistão, os chineses atualizam as instalações para especificações militares, tornando-as bases em tudo, menos no nome.
Isso não é apenas reciclagem da notícia de 2015 com um bocado da notícia sobre a carta do deputado?Possivelmente apimentada pela escala do primeiro ministro Chinês nos Açores e da Reunião com o MNE português. ;)
Cumprimentos,
Primeiro-ministro chinês faz escala de dois dias nos Açores
Ministro dos Negócios Estrangeiros português esteve reunido com Li Keqiang. Aos jornalistas Santos Silva diz que acordos com a China só durante a visita do primeiro-ministro português. Encontro serviu para preparar visita
Questionado sobre a possibilidade de se ter discutido no encontro o alegado interesse da China no porto da Praia da Vitória e na economia do mar dos Açores, o ministro dos Negócios estrangeiros português disse apenas que a reunião foi um “gesto de cortesia” de Portugal a um país com quem tem “relações históricas”.
“As relações políticas e diplomáticas são excelentes. O processo de transição de Macau foi conduzido de forma exemplar pelo então primeiro-ministro António Guterres e pelas autoridades chineses e cimentou a nossa colaboração recíproca”, frisou.
Na curta reunião com o primeiro-ministro chinês, houve tempo para falar precisamente da candidatura de António Guterres a secretário-geral da ONU e, segundo Augusto Santos Silva, a China reafirmou o seu critério nesta matéria.
“A República Popular da China considera que o único critério que deve contar na seleção do próximo secretário-geral é a sua capacidade pessoal, as suas qualidades políticas e a sua experiência. E como Portugal entende que o engenheiro António Guterres é uma personalidade especialmente qualificada, com experiência bastante, quer do ponto de vista político, quer na gestão do alto comissariado para os refugiados, Portugal fica muito confortável com este critério”, salientou.
Por sua vez, o presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, que também participou na reunião, disse apenas que era “uma honra e um gosto” receber o primeiro-ministro chinês na ilha Terceira, fugindo às questões sobre o possível interesse da República Popular da China no Porto da Praia da Vitória.
“Os objetivos, os propósitos, a agenda oficiais desta visita são públicos e, portanto, é disso que se trata”, adiantou.
Questionado sobre a possibilidade de as visitas de governantes chineses aos Açores pressionarem os Estados Unidos da América, que iniciaram um processo de redução militar na base das Lajes, Vasco Cordeiro rejeitou essa hipótese.
O primeiro-ministro chinês visita, terça-feira, os principais pontos turísticos da ilha Terceira, antes de regressar à China, por volta das 17:00 (hora local, mais uma em Lisboa).
Em julho de 2014, esteve também na ilha Terceira o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, durante cerca de oito horas, numa escala entre o Chile e Pequim, em que aproveitou para se reunir com o então o vice-primeiro-ministro de Portugal, Paulo Portas.
Já em 2012, tinha estado na ilha Terceira o primeiro-ministro chinês da altura, Wen Jiabao, acompanhado por uma comitiva de mais de 100 pessoas, numa escala técnica entre o Chile e a China, que demorou cerca de cinco horas.
Em junho deste ano, o presidente do Governo Regional dos Açores, recebeu, em Ponta Delgada, o ministro do Mar da China, Wang Hong, que destacou o potencial dos Açores na área do mar.
http://www.tvi24.iol.pt/politica/santos-silva/primeiro-ministro-chines-faz-escala-de-dois-dias-nos-acores (http://www.tvi24.iol.pt/politica/santos-silva/primeiro-ministro-chines-faz-escala-de-dois-dias-nos-acores)
Mais vale ter os chineses por perto do que um "aliado" que não nos serve para nada e só abusa do seu poder. Ao menos a china não promove guerras nem vive delas, nem tão pouco dá facadas nos seus aliados.
Lajes. Seria "imediatista" desconsiderá-las, diz Seixas da Costa
Santos Silva afirmou no fim-de-semana que há "novas condições para examinar as Lajes". Especialistas dividem-se.
Há um ditado que diz
Os países não tem aliados, tem interesses.
Depois consoante isso é que fazem alianças.
O principal objetivo de um país pequeno é evitar as balas dos grandes, isto é, não se tornar no saco de pancada dos grandes, tipo a Síria.
Devin Nunes: “Se Portugal gastar mais dinheiro em Defesa podemos fazer um bom acordo”Julgo que o que ele queria dizer verdadeiramente é: Se Portugal gastar mais dinheiro em EQUIPAMENTO AMERICANO, podemos fazer um bom acordo :)
http://observador.pt/especiais/devin-nunes-se-portugal-gastar-mais-dinheiro-em-defesa-podemos-fazer-um-bom-acordo/
Tipo uns C-130 Jóta...
Vocês têm a capacidade de construir uma Marinha poderosa. Só precisam de chegar aos 2%.
Se no próximo 1%, em vez de investirem 20% na Marinha, investirem 40%, isso vai permitir-vos fazer um investimento fundamental na vossa Marinha.
A Espanha não vos vai invadir nos próximos tempos e vocês têm todo o oceano para patrulhar — a entrada para o Mediterrâneo, o Atlântico Norte, quase até ao Golfo da Guiné a sul. Vocês conseguem corresponder aqui a um conjunto de requisitos de missão que os Estados Unidos têm. Tornar-se-iam num aliado fundamental para os Estados Unidos. A ideia é que vocês ao longo do tempo aumentem a frota da vossa Marinha até cerca de 40 navios.
Iriam ter uma Marinha espetacular, uma das melhores do mundo, e se trabalharem com os EUA, através de um acordo bilateral, estaríamos a falar de um compromisso a longo prazo que tanto os EUA como Portugal deveriam querer. Seriam um dos nossos maiores aliados na Europa em termos de proteção dos EUA. Não estou a falar da NATO, estou a falar de proteger os Estados Unidos.
Penso que se Portugal se afirmar, se disser “nós sabemos que temos de cumprir este compromisso, queremos fazê-lo com a nossa Marinha, queremos fazê-lo com os Estados Unidos”, chegaríamos a um grande acordo.
há uma oportunidade tremenda para Portugal ter um papel determinante na segurança naval a longo prazo. E foi por isso que eu estive agora em Viana do Castelo para ver as vossas instalações, para ver qual era a vossa capacidade, para saber se tinham a capacidade de construir navios. E têm.
Desde 2015 que a reconfiguração do dispositivo militar norte-americano na Europa teve repercussões no Velho Continente, incluindo na Base das Lajes, da ilha Terceira, nos Açores. A redução do contigente, que ainda ultrapassa as 60 mil unidades, requereu negociações diplomáticas, nas quais a administração Obama foi ativa, e estas sofreram escrutínio (e muitas vezes pressão política) por parte do Congresso americano.
A localização do Joint Intelligence Analysis Complex (centro de informações e análise) foi um dos apogeus do processo, na medida em que a decisão do Pentágono instalar o centro na base aérea de Croughton, no Reino Unido, onde estão estacionados os caças F-35 americanos, foi altamente questionada, nomeadamente pelo congressista de ascendência portuguesa Devin Nunes (republicano), acabando mesmo por ser alvo de um inquérito interno por parte da Inspeção Geral das Forças Armadas, e a cujo relatório final o SOL teve acesso.
Sendo natural que a relação especial que Washington e Londres mantêm - até do ponto de vista dos serviços de informação - crie preferências, é também evidente a necessidade que Portugal e a região autónoma dos Açores de encontrar alternativas para a Base das Lajes que compensem a gradual redução de presença americana na ilha. «O que não pode acontecer é os Estados quererem estar, não estando. Isto é, saberem que podem vir quando precisarem sem qualquer condição de responsabilidade», destaca fonte do Governo autónomo insular, que pediu reserva de anonimato devido à reunião bilateral entre os dois países que se realizará este mês.
Atualmente, a base tem funções meramente logísticas e em redução. A instalação de um centro de informações como o referido significaria um aumento de contingente de, no mínimo, um milhar de analistas, além da presença militar. O inquérito da Inspeção Geral das Forças Armadas dos EUA ilibou o Pentágono de responsabilidades, mas deixou severas críticas ao processo de escolha que preteriu os Açores em detrimento da base inglesa de Croughton. O relatório conclui que a escolha foi justificada com o custo que a remodelação a nível habitacional teria para albergar o centro nas Lajes (390 milhões de dólares), não tendo sido apresentadas «quaisquer demonstrações de como este custo foi estimado ou calculado». A alternativa, de «disponibilidade de arrendamento no exterior da base», fora descartada por «falta oferta» no mercado local, mas também «sem qualquer suporte» documental.
O inquérito procurou ainda saber por que razão um terceiro documento teria utilizado dados de 2007 «para avaliar o mercado de arrendamento local disponível» para 2015. A resposta da Força Aérea Americana, reza o inquérito, foi que estes eram «os melhores dados empíricos disponíveis à data», não havendo «tempo para realizar outro estudo» ou sequer «orçamento». Em março de 2016, o congressista Devin Nunes, já mencionado, afirmaria ter informações que dados sobre o mercado do arrendamento estariam a ser destruídos na Base das Lajes, o que poderia constituir «obstrução». Ao que o SOL apurou, o pedido de inquérito ao Pentágono terá também sido oriundo desta alegação.
O inquérito final concluiu que a destruição de ficheiros seguia as regras de protocolo norte-americano para a destruição de documentos; com prazo de um ano e sob supervisão. No entanto, o inquérito também concluiu que o Departamento de Defesa «não deveria simplesmente ter utilizado» os dados de 2007 - «na altura um estudo com 8 anos» - «sem qualquer tentativa de atualizar a informação» e sem «sequer contactar» a Base das Lajes para consulta. «Isto exibiu falta de iniciativa e devida diligência». Equívocos idênticos foram encontrados pelo inquérito militar no que diz respeito à avaliação das condições dos cabos de fibra óptica da ilha - essenciais para um centro de análise de informações, o que elevou as críticas de «imprecisões» e «falhas» na investigação a que o SOL teve acesso, ainda que ilibando os responsáveis.
Além do contexto político e diplomático já descrito, o facto de Croughton já ter visto considerável investimento infra-estrutural ser alocado também desfavoreceu a opção açoreana.
Michael Rubin, antigo quadro do Pentágono e professor em Yale, explica que «a infraestrutura já existente nas Lajes, assim como as ligações submarinas já existentes, a localização central do arquipélago dos Açores e o custo de vida reduzido na região» fazem a decisão parecer «curiosa».
«A decisão foi mais baseada na vontade dos funcionários viverem perto de Londres (em Croughton) do que no meio do Atlântico», escreveu o especialista. «Muito simplesmente, é por isso que os números que o Pentágono mostrou ao Congresso parecem fabricados».
To fulfill its mission of collective security, NATO must pay attention to geography.
NATO, the North Atlantic Treaty Organization, has a problem in the North Atlantic. It is not prepared for Russian aggression, at either the strategic or the tactical level. This can be seen in the nonchalant way the alliance regards key strategic choke points in the Atlantic, in particular the waters around the island nation of Iceland in the north Atlantic and Portugal’s Azores islands in the mid-Atlantic. It can also be seen in the individual fiscal commitments towards defense by individual NATO nations. For instance, Germany currently spends only about 1.2 percent of its GDP on its defense and Iceland spends only about 0.1 percent of its GDP. This is troubling, given the Russian threat that looms on the horizon.
NATO may soon find itself at risk because of its inattention to the key geographical feature that dominates its structure. To be clear, this is not the European continent, with 27 countries that make up the preponderance of the North Atlantic Treaty Organization. The nations that belong to the alliance in Europe are contiguous to one another and largely integrated in their mutual defense, such as it is in an era when defense spending amounts to 2 percent of GDP or less. No, the area of risk for the North Atlantic Treaty Organization is in the moat that separates Europe from its large, defense-minded neighbor, the United States, in North America. It’s the Atlantic Ocean that presents the alliance’s highest risk — or, rather, the alliance’s lack of focus on the critical task of maintaining access to it, and NATO’s shaky awareness of the critical importance of the key geographic features in Iceland and the Azores.
Geography Determines Strategy
Just over a century ago, two geostrategic giants — one from a great land power, the United States, and the other from the small island sea power, Britain — conducted a debate in front of the world, a debate that has largely been forgotten. The American, Alfred T. Mahan, a Navy captain, argued that control of the sea was the key to global leadership, while the Briton, Alfred MacKinder, argued that whoever controlled the “world island” of Eurasia would lead. Neither ended up winning the debate, as the two world wars that followed proved that land and sea presented both strengths and weaknesses, and that the importance of geography should never be underestimated.
Today, Russia has the advantage in the “heartland” of MacKinder’s world island, as demonstrated by its entry into Georgia, its illegal seizure of Crimea, and its occupation of a large section of Ukraine. Not since Hitler moved with European acquiescence into the Sudetenland and then invaded Poland has Europe witnessed such territorial aggression. All the while Europe has watched uneasily, debating whether to provide manpower or even lethal supplies to Ukraine as that nation struggles to maintain its independence. NATO itself also continues its uneasy and only partially acknowledged internal debate as to the true meaning of its essential Article V and its application if and when Putin takes the next inexorable step toward regaining Russia’s lost empire of buffer states in the Baltics. NATO’s European members take quiet solace at night in the thought that, should Putin move against a NATO nation while they dream, the Americans will come to their aid. Except maybe they won’t, mostly because they can’t.
Over the past generation, the United States has withdrawn most of its forces from Europe. Armored divisions that once lived in Germany are now based in Texas. Squadrons of Air Force fighters and bombers that once took off and landed at European airfields now lie distributed about the North American continent. If Putin moves, these forces will need to cross the Atlantic quickly to reinforce European allies before Russia’s new acquisitions undergo rapid “local plebiscite” elections in order to justify a new status quo, and Europe will not move to oppose Putin without a solid confidence in American aid, which may not be able to get there.
Russia Seeks to Control the Core and the Rim
The problem is that Russia has made significant investments in advanced submarines that can dive very deep, move rather quickly, and operate extremely quietly. One or two of these boats, loosed into the Atlantic, could easily interdict American Military Sealift Command ships crossing the ocean with men, tanks, and artillery. In the past, NATO maintained a healthy supply of anti-submarine frigates to provide convoy escort for these ships, but today NATO has half the frigates it once had and the United States Navy has none. Additionally, in the past, NATO had the ability to fly long-range anti-submarine-warfare patrol aircraft from air bases in Norway, Iceland, Scotland, the Azores, and Rota, Spain, to maintain a continuous search-and-tracking capability in the Atlantic. Today the alliance has fewer than half the maritime patrol aircraft it once had, and its anti-submarine-warfare operations-planning centers in Iceland and the Azores have largely been shuttered.
These locations represent strategic choke points in that both enemies and friends must pass near them, guided by the underwater geography of the Atlantic. Mahan identified choke points as strategic maritime centers of gravity, and NATO’s decision to leave them unguarded represents a significant strategic error. While it is true that runways and hangars still exist on both Iceland and the island of Lajes in the Azores, they and the operations-and-planning centers that once supported 24/7/365 anti-submarine operations have not been maintained sufficiently to enable the rapid reinitiation of operations.
Iceland essentially spends nothing for its own defense. Although it is quick to talk about its financial contributions to the alliance and to other member states, its only significant contribution is its territory and key strategic location. Portugal, which has owned the Azores since the 15th century, spends more on its own defense than does Iceland. Its 2016 figure of 1.84 percent of GDP on defense spending is respectable, though still short of the 2 percent that it committed to, along with the rest of the alliance, in Wales during the 2014 summit. However, Portugal’s problem is not so much how much it spends, but what it spends it on.
Portugal is one of Europe’s smaller nations, with a land mass of 92,000 square kilometers, but its sea frontier, due to its ownership of the Azores, is actually 1.7 million square kilometers, or 18 times its land mass. Thus, it is strange that Portugal spends only 31 percent of its defense budget on its navy, allocating 43 percent to its army and air force. As it is, the Portuguese navy struggles to patrol its vast sea frontier with two AIP submarines and five older frigates of Dutch and German design, even as it works to bring ten smaller offshore patrol vessels of an innovative indigenous design into the fleet. As its budget grows, Portugal, like the other Atlantic facing members of the NATO alliance, would be wise to invest more in anti-surface and anti-submarine capabilities and capacities.
For Vladimir Putin, the recovery of the three Baltic countries — Latvia, Estonia, and Lithuania — is synonymous with the reestablishment of Russian security. He felt that Russia has been endangered by NATO’s “expansion” to his western border and he pays no heed to the security concerns of those nations that labored as slave states under the Soviet Union. For him, the matter goes beyond Russia’s historic paranoid need for defense-in-depth buffer states to shield its core centers. It goes to the fact that intellectually he rejects the presence of truly free democracies and free economies on his border that do not fall under the central control of his oligarch-backed government. There is something in Putin that rejects governance that is not answerable to him. The creative instability of freedom is what he fears.
If NATO is to retain its ability to defend itself in MacKinder’s heartland of Eastern Europe, it must recover its ability to control Mahan’s chokepoints in the North Atlantic. NATO nations must rebuild the alliance’s fleet of frigates to levels sufficient to support simultaneous anti-submarine-warfare and convoy-escort evolutions. These types of ships — small, inexpensive, and capable of executing both anti-surface and anti-submarine missions — are critical enablers of the alliance as a whole. In addition, the alliance should increase its investments in those islands that overlook the key geostrategic chokepoints that control access to the North Atlantic. The support infrastructure on bases in Norway, the United Kingdom, and Spain should be modernized while runways, hangars, and support installations in Iceland and the Azores should be revamped altogether. These, along with frigates at sea, are the capabilities that will guarantee NATO alliance access to the Atlantic. Without them, the Atlantic will be in doubt, which is to say that NATO will be in doubt.
O governante disse ter a expectativa de que o Centro de Segurança do Atlântico, que visa a "segurança marítima" e já tem o apoio dos EUA, venha ser um "centro de excelência NATO".
Pareceu-me ver 6 bicharocos destes a voar ontem cerca das 17:00 horas ao largo da costa sul da Ilha Terceira, no sentido oeste-este.
Infelizmente estava "desarmado" e não filmei/fotografei para confirmar. Foram precedidos de um avião a jato que deduzo seja o reabastecedor.
António Ventura, do PSD, critica a falta de conhecimento do Estado sobre a importância da posição geoestratégia dos Açores
Depois da notícia de que os Açores vão receber a nova estratégia nacional para o espaço, a Assembleia da República debate, a pedido do PSD, a valorização das posições geoestratégicas das regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
António Ventura, deputado social-democrata eleito pelos Açores, explicou ao i que o objetivo do debate é que “se fale do tema, se estude o tema, se dê importância ao tema a nível nacional”. “Nós propomos uma articulação de cá [continente], para lá [regiões autónomas], em que o governo da República e o governo regional discutam”, explicou o deputado.
“Sabermos antecipadamente quais são as vantagens negociais neste xadrez multipolar da posição dos Açores” é vantajoso para que Portugal deixe de “ir para a mesa de negociações – quer internamente [na União Europeia] quer externamente – sem saber que benefícios têm os Açores”.
A localização do arquipélago açoriano sempre foi cobiçada a nível estratégico, chegando mesmo a receber o título de “ilhas do mundo”. No entanto, o conhecimento do Estado português sobre as possibilidades de utilização é limitado, denuncia o deputado.
A utilização da base das Lajes por parte dos Estados Unidos da América (EUA) a nível militar é para Ventura um “colete de forças”. “Este colete de forças, digamos assim, com os EUA – só com os EUA – não tem permitido abrir o leque das potencialidades da posição geoestratégica e geopolítica dos Açores”.
Para além disso, a falta de conhecimento sobre as possibilidades do arquipélagos faz com que os acordos sejam sempre prejudiciais a Portugal. “Em todas as revisões dos acordos com os EUA [sobre a utilização base das Lajes], quem ganha sempre são os EUA. Não tenhamos dúvidas quanto a isso. E Portugal tem de saber tirar partido para além dos EUA”.
O deputado afirma que é preciso estudar a possibilidade de investir a nível tecnológico, humanitário ou do conhecimento, como, por exemplo, nas áreas marinha e astrofísica, chegando mesmo a sugerir a criação de um laboratório no meio do oceano Atlântico.
“O que tem acontecido é que nós estamos em estado latente, não atuamos nem damos prioridade ao conhecimento da política da geografia no âmbito internacional e no âmbito das negociações internacionais”, afirma Ventura.
A questão “exige, de facto, estudos prospetivos, mas que não parem no tempo, têm de ser atualizados”. Para Ventura, “é o Estado que tem de potencializar a seu favor – e também a favor dos Açores – o arquipélago. Há ali um potencial adormecido, claro que há. Está em estado latente, claro que está. Não tem sido devidamente aproveitado, claro que não. Nós estamos numa posição no mundo em que podemos beneficiar Portugal – e os Açores – em termos de criação de riqueza e de emprego”, acrescenta.
Estratégia nacional para o espaço Como o i publicou na passada terça-feira, foi publicada em Diário da República a resolução de conselho de ministros de fevereiro que aprovou a Estratégia Nacional para o Espaço. “Isso é uma boa notícia, mas a questão é que tem havido muitas notícias e pouca concretização”, critica Ventura. “Foi o Air Center, um centro de segurança no Atlântico, agora é um centro de lançamento de satélites. A verdade é que não passa ainda de teorias, não sei se está no papel de forma concretizada e planeada”.
O deputado social-democrata defende que “é preciso passar da publicidade à concretização. Basta de publicidade, de anúncios. Concretize-se aquilo que se tem vindo a anunciar”, pede o Ventura. “E parece que há aqui uma publicidade para entreter, uma forma de criar expetativas e assim ir embalando o povo açoriano. Já estamos a dois anos do mandato, já vamos para o terceiro ano, rapidamente para estaremos no quarto ano, são as eleições e nada se fez”.
O deputado eleito pelos Açores chega mesmo a partilhar uma situação em que mostra a “descoordenação” que existe entre o arquipélago e o continente. “No âmbito do orçamento da defesa para 2018, o ministro Augusto Santos Silva anunciou no parlamento, com pompa e circunstância, que no orçamento da Defesa estava previsto o estudo de usos adicionais para a base das Lajes. Logo no dia a seguir veio o presidente do governo regional [Vasco Cordeiro] dizer que é mentira, que não estava lá. E, mais grave do que isso, é que, precisamente uma semana depois, o ministro dos Negócios Estrangeiros voltou a afirmar que lá estava e o presidente do governo voltou a afirmar que não estava. Isto há aqui uma descoordenação incrível que nada benéfica quem está a ver esta palhaçada política”.
Cinco propostas em discussão E foi com o objetivo de acabar com esta “descoordenação” que o PSD apresentou este tema à Assembleia da República juntamente com um projeto de resolução que recomenda ao governo que “potencie com o governo regional dos Açores e o governo regional da Madeira uma articulação política prospetiva para a importância geoestratégica e geopolítica dos arquipélagos”. “O que nós propomos é que se sentem, que articulem, que estudem, porque caso contrário são várias vozes sem coordenação”, explica.
Também em debate estão outros quatro projetos, dois do PS e dois do CDS, que defendem a valorização do potencial geoestratégico tanto da Madeira como dos Açores. Os projetos dos outros partidos “são bem-vindos”, afirma Ventura, que acredita que o mais importante é que “haja esta atenção nacional para as potencialidades que estão ali adormecidas”.
Sobre as expetativas para o debate, o deputado social-democrata espera “que seja aprovado”, mas deixa o aviso: “Nós vamos acompanhar, vamos vigiar o cumprimento dessa resolução da Assembleia da República. Porque também há outra estratégia do governo que é aprovarem as resoluções e depois, como são aprovadas, não se fala mais no assunto e eles não fazem nada. Nós não vamos deixar que o assunto morra”.
Base das Lajes. “Quem ganha sempre são os Estados Unidos”
https://sol.sapo.pt/artigo/604591/base-das-lajes-quem-ganha-sempre-sao-os-estados-unidos-
(https://cdn1.newsplex.pt/fotos/2018/3/16/630859.jpg?type=Artigo)CitarAntónio Ventura, do PSD, critica a falta de conhecimento do Estado sobre a importância da posição geoestratégia dos Açores
Depois da notícia de que os Açores vão receber a nova estratégia nacional para o espaço, a Assembleia da República debate, a pedido do PSD, a valorização das posições geoestratégicas das regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
António Ventura, deputado social-democrata eleito pelos Açores, explicou ao i que o objetivo do debate é que “se fale do tema, se estude o tema, se dê importância ao tema a nível nacional”. “Nós propomos uma articulação de cá [continente], para lá [regiões autónomas], em que o governo da República e o governo regional discutam”, explicou o deputado.
“Sabermos antecipadamente quais são as vantagens negociais neste xadrez multipolar da posição dos Açores” é vantajoso para que Portugal deixe de “ir para a mesa de negociações – quer internamente [na União Europeia] quer externamente – sem saber que benefícios têm os Açores”.
A localização do arquipélago açoriano sempre foi cobiçada a nível estratégico, chegando mesmo a receber o título de “ilhas do mundo”. No entanto, o conhecimento do Estado português sobre as possibilidades de utilização é limitado, denuncia o deputado.
A utilização da base das Lajes por parte dos Estados Unidos da América (EUA) a nível militar é para Ventura um “colete de forças”. “Este colete de forças, digamos assim, com os EUA – só com os EUA – não tem permitido abrir o leque das potencialidades da posição geoestratégica e geopolítica dos Açores”.
Para além disso, a falta de conhecimento sobre as possibilidades do arquipélagos faz com que os acordos sejam sempre prejudiciais a Portugal. “Em todas as revisões dos acordos com os EUA [sobre a utilização base das Lajes], quem ganha sempre são os EUA. Não tenhamos dúvidas quanto a isso. E Portugal tem de saber tirar partido para além dos EUA”.
O deputado afirma que é preciso estudar a possibilidade de investir a nível tecnológico, humanitário ou do conhecimento, como, por exemplo, nas áreas marinha e astrofísica, chegando mesmo a sugerir a criação de um laboratório no meio do oceano Atlântico.
“O que tem acontecido é que nós estamos em estado latente, não atuamos nem damos prioridade ao conhecimento da política da geografia no âmbito internacional e no âmbito das negociações internacionais”, afirma Ventura.
A questão “exige, de facto, estudos prospetivos, mas que não parem no tempo, têm de ser atualizados”. Para Ventura, “é o Estado que tem de potencializar a seu favor – e também a favor dos Açores – o arquipélago. Há ali um potencial adormecido, claro que há. Está em estado latente, claro que está. Não tem sido devidamente aproveitado, claro que não. Nós estamos numa posição no mundo em que podemos beneficiar Portugal – e os Açores – em termos de criação de riqueza e de emprego”, acrescenta.
Estratégia nacional para o espaço Como o i publicou na passada terça-feira, foi publicada em Diário da República a resolução de conselho de ministros de fevereiro que aprovou a Estratégia Nacional para o Espaço. “Isso é uma boa notícia, mas a questão é que tem havido muitas notícias e pouca concretização”, critica Ventura. “Foi o Air Center, um centro de segurança no Atlântico, agora é um centro de lançamento de satélites. A verdade é que não passa ainda de teorias, não sei se está no papel de forma concretizada e planeada”.
O deputado social-democrata defende que “é preciso passar da publicidade à concretização. Basta de publicidade, de anúncios. Concretize-se aquilo que se tem vindo a anunciar”, pede o Ventura. “E parece que há aqui uma publicidade para entreter, uma forma de criar expetativas e assim ir embalando o povo açoriano. Já estamos a dois anos do mandato, já vamos para o terceiro ano, rapidamente para estaremos no quarto ano, são as eleições e nada se fez”.
O deputado eleito pelos Açores chega mesmo a partilhar uma situação em que mostra a “descoordenação” que existe entre o arquipélago e o continente. “No âmbito do orçamento da defesa para 2018, o ministro Augusto Santos Silva anunciou no parlamento, com pompa e circunstância, que no orçamento da Defesa estava previsto o estudo de usos adicionais para a base das Lajes. Logo no dia a seguir veio o presidente do governo regional [Vasco Cordeiro] dizer que é mentira, que não estava lá. E, mais grave do que isso, é que, precisamente uma semana depois, o ministro dos Negócios Estrangeiros voltou a afirmar que lá estava e o presidente do governo voltou a afirmar que não estava. Isto há aqui uma descoordenação incrível que nada benéfica quem está a ver esta palhaçada política”.
Cinco propostas em discussão E foi com o objetivo de acabar com esta “descoordenação” que o PSD apresentou este tema à Assembleia da República juntamente com um projeto de resolução que recomenda ao governo que “potencie com o governo regional dos Açores e o governo regional da Madeira uma articulação política prospetiva para a importância geoestratégica e geopolítica dos arquipélagos”. “O que nós propomos é que se sentem, que articulem, que estudem, porque caso contrário são várias vozes sem coordenação”, explica.
Também em debate estão outros quatro projetos, dois do PS e dois do CDS, que defendem a valorização do potencial geoestratégico tanto da Madeira como dos Açores. Os projetos dos outros partidos “são bem-vindos”, afirma Ventura, que acredita que o mais importante é que “haja esta atenção nacional para as potencialidades que estão ali adormecidas”.
Sobre as expetativas para o debate, o deputado social-democrata espera “que seja aprovado”, mas deixa o aviso: “Nós vamos acompanhar, vamos vigiar o cumprimento dessa resolução da Assembleia da República. Porque também há outra estratégia do governo que é aprovarem as resoluções e depois, como são aprovadas, não se fala mais no assunto e eles não fazem nada. Nós não vamos deixar que o assunto morra”.
Sem dúvida alguma, o estado e as nossas forças Armadas parecem ter falta de conhecimento sobre a importância da posição geoestratégia dos Açores, pois em caso contrário, receberiamos mais em contrapartidas. Sempre podemos mandar os américas dar um volta, e colocar lá uma força europeia, ou será que não? Ou Portugal é vassalo dos EUA?
Quem não compreendeu a importância relativa dos Açores para os EUA foram os políticos portugueses.
Os EUA não precisam dos Açores só porque os Açores existem... Os EUA precisam dos Açores enquanto tiverem necessidade de deslocar tropas para a Europa e o Médio Oriente, e precisarem de reabastecer essas forças.
O arquipélago e neste caso a Ilha Terceira onde está estacionado o reduzido contingente americano funciona como um grande Porta aviões para os americanos e aliados no sentido de ser um ponto de passagem para as tripulações como o Lusitan referiu.
Além das comodidades e descanso que se obtém face a um vôo direto para a Europa e África é também útil para treinos de tripulações. Na pista militar pode aterrar (e já aterrou de tudo) uma grande panóplia de aeronaves, além do apoio em combustível de aviação militar que existe.
Por toda a ilha existem equipamentos de comunicações de uso exclusivo americano, a ilha é também um ponto de retransmissão e de colheita de informação e com o passar dos anos e a evolução da tecnologia os americanos perceberam que podiam fazer mais e melhor com menos, daí a redução do efetivo militar...que mesmo assim em capacidade supera o da parte portuguesa em algumas áreas.
Mas sim há toda uma componente marítima que pode ser aproveitada, dando outra dinâmica ao arquipélago, porque até antes da componente da Força Aérea Americana presente na ilha, as primeiras forças eram da US Navy.
E mesmo que não se vislumbrem as aterragens de outros tempos, pelo menos os reabastecedores continuarão a usar as Lajes como base de apoio.
A Base é da Força Aérea Portuguesa...o Destacamento americano tem a seu cargo a manutenção de uma parte da infraestrutura, da pista propriamente dita, de instalações dentro e fora da Unidade além da presença dos seus militares contribuir para a economia da ilha. O "pagamento" fica diluído em serviços prestados, além de sinergias com algumas valências da Unidade, nomeadamente a operação conjunta em algumas áreas.
Dúvido seriamente que o façam pois o apoio americano na Base em algumas áreas é crítico e não afeta somente a componente militar afeta também a componente civil...a partir do momento em que se comece neste jogo do utilizador pagador, Portugal recebe uma fatura que não vai conseguir pagar num futuro próximo.
A Base é da Força Aérea Portuguesa...o Destacamento americano tem a seu cargo a manutenção de uma parte da infraestrutura, da pista propriamente dita, de instalações dentro e fora da Unidade além da presença dos seus militares contribuir para a economia da ilha. O "pagamento" fica diluído em serviços prestados, além de sinergias com algumas valências da Unidade, nomeadamente a operação conjunta em algumas áreas.
Então vamos mudar isso, essa de os militares contribuirem para a economia da ilha é normal e não é problema nosso são eles que precisão da Base e não nós. Segundo, a manutenção da infraestrutura da pista faz todo o sentido, quanto as instalações dentro e fora da Base já não estou propriamente de acordo. Mesmo assim e a meu ver isso não chega, se os EUA querem continuar a usar o nosso Porta Aviões devem pagar e com meios militares.
O Governo Regional dos Açores defende que os Estados Unidos da América (EUA) devem desenvolver um plano com ações "concretas e calendarizáveis" para descontaminar na "totalidade" solos e aquíferos na ilha Terceira, assumindo essas despesas.
O Governo dos Açores reitera que só uma ação global sobre a totalidade daqueles ‘sites' identificados como contaminados ou potencialmente contaminados permitirá resolver, satisfatoriamente, a matéria da descontaminação na ilha Terceira, assentes num plano de ações concretas e calendarizáveis a desenvolver pelos EUA que possam ainda ser comunicadas claramente às populações em causa", poder ler-se num parecer da presidência do Governo Regional a um projeto de resolução do PSD na Assembleia da República, a que a Lusa teve acesso.
Em causa está a contaminação de solos e aquíferos provocada pela Força Aérea norte-americana na base das Lajes, identificada em 2005 pelos próprios norte-americanos e confirmada, em 2009, pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).
Esta sexta-feira, serão discutidos na Assembleia da República seis projetos de resolução que reivindicam a limpeza ambiental da ilha Terceira, nos Açores, apresentados por PS, PSD, BE, PEV, CDS-PP e PAN.
Num parecer à proposta social-democrata, que recomenda ao Governo da República que "promova uma efetiva descontaminação dos solos e aquíferos no concelho da Praia da Vitória", apresentando "imediatamente" um plano "com medidas específicas, calendarização, financiamento e transparência", o executivo açoriano defende que devem ser os Estados Unidos a assumir os custos desses trabalhos, mas que o Estado português tem de garantir que isso aconteça.
"As responsabilidades financeiras que decorrem do desenvolvimento integral dessas ações cabem, no entendimento do Governo dos Açores, em primeira instância ao poluidor - os EUA - cabendo, em consequência, ao Estado português garantir não apenas a execução das mesmas, mas o custeio respetivo", frisa a presidência do Governo Regional.
O executivo açoriano alega ainda que tem defendido "a necessidade de um reforço das ações de limpeza e descontaminação pelos EUA nas áreas e locais já claramente identificados como contaminados, mas, por outro lado o caráter fundamental de se desenvolverem todas as ações necessárias em locais cujo padrão de contaminação ou não é totalmente conhecido ou não é conclusivo".
"O conjunto dessas ações deve ter por critério não apenas as questões de segurança e saúde pública, mas também as questões da proteção e qualidade ambiental independentemente do uso atual ou futuro do local em causa", pode ler-se no parecer.
Em 2015, na sequência do anúncio de redução militar norte-americana na base das Lajes, o Governo Regional apresentou o Plano de Revitalização Económica da Ilha Terceira (PREIT), em que reivindicava uma compensação dos EUA, na ordem dos 167 milhões de euros anuais, durante 15 anos, dos quais 100 milhões se destinavam à "reconversão e limpeza ambiental".
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, disse recentemente, na ilha Terceira, que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) identificou 41 locais contaminados, dos quais alguns já foram descontaminados ou remediados e outros exigem ainda um reforço de análises, por haver divergências com os Estados Unidos.
O governante disse ainda que será feito um novo estudo pelo LNEC e pelo Laboratório Regional de Engenharia Civil para atualizar a informação existente.
o centro ficará instalado na Base Aérea n.º 4, nas Lajes, "focando-se no domínio da segurança marítima, mas igualmente com um alcance nos domínios terrestre, aéreo e da ciberdefesa".
a ideia conta para já com o interesse dos Estados Unidos da América e do Reino Unido, mas o objetivo é atrair outros países.
O ministro da Defesa Nacional reconheceu que os Estados Unidos, que nos últimos anos reduziram a sua presença militar na base das Lajes, são um "ator importante para credibilizar este tipo de instituição", mas afastou a ideia de se criar uma nova dependência de um único parceiro.
"O Centro de Defesa do Atlântico será tanto mais robusto quanto mais diversificar os stakeholders. Não pode ser mais um centro luso-americano. Tem de se abrir a outros participantes, para poder aspirar a ser centro de excelência NATO"
"Questões securitárias do norte do Atlântico, questões ligadas à segurança marítima, especialmente no Golfo da Guiné, convocam de novo os estados para olharem para este oceano
O congressista luso-descendente Devin Nunes empenhou-se no projecto de instalar centro da NSA na ilha Terceira que não avançou porque as agências de informação norte-americanas desconfiaram da capacidade das secretas portuguesas em lidar com aqueles dados confidenciais.
De acordo com o Jornal Diário Insular do dia 13/07/2019, a segunda pista da Base das Lajes foi reativada pelos americanos, estando já certificada para várias operações. A pista irá ser utilizada para treino de aviões C-130 e C-17 que irão operar em África, no âmbito do Africom.
Os treinos serão sobretudo no período da noite uma vez que uma das componentes principais do treino são as aterragens e descolagens através de sistemas de visão noturna.
Terão também corrido trabalhos na pista principal da BA4 por forma a que seja utilizada por bombardeiros em trânsito.
Cumprimentos,
Turlu
B-2 Spirit Stealth Bomber Performs Hot-Pit Refueling At Lajes Field, Azores
https://theaviationist.com/2019/09/10/b-2-spirit-stealth-bomber-performs-hot-pit-refueling-in-lajes-field-azores/?fbclid=IwAR0YswCTYBdCqk8E5EW2w-0DJeR3hE66oZO1Hw5iHMMBtpcp00fkpxGC5cQ
Qual é mesmo o problema de alugar a base a qualquer outra nação não-NATO? É preciso ser da NATO para ser "dos bons" e o resto do mundo é todo ele mau?Várias razões:
A China já disse não estar interessada em usar da base das lajes. Alias nem faria sentido de momento tal coisa, talvez num futuro, mas tal coisa é-lhes completamente desvantajoso. A sua politica de crescimento não é igual à dos EUA.
Qual é mesmo o problema de alugar a base a qualquer outra nação não-NATO? É preciso ser da NATO para ser "dos bons" e o resto do mundo é todo ele mau?Várias razões:
A China já disse não estar interessada em usar da base das lajes. Alias nem faria sentido de momento tal coisa, talvez num futuro, mas tal coisa é-lhes completamente desvantajoso. A sua politica de crescimento não é igual à dos EUA.
1. A possibilidade de um conflito futuro entre os EUA e a China, sendo que Portugal é aliado dos EUA. Mesmo que Portugal não fosse chamado a combater ao lado dos americanos, a posição estratégica das Lajes tornaria-a num alvo claro para os americanos.
2. A possibilidade da China utilizar instalações para espiar operações militares na base das Lajes e interceptar comunicações. Tem havido um interesse por parte dos chineses por terrenos perto de bases militares americanas e/ou de países NATO por todo o mundo com esse intuito.
3. A China tem vindo a expandir as suas operações militares a todo o planeta, tendo até recentemente participado em exercícios navais no Báltico conjuntamente com a Rússia.
4. A aproximação da China à Rússia, e o facto de ambas pertencerem à mesma organização de segurança, pode levar a uma aliança formal (ainda que a longo termo a Rússia tenha mais a perder que a ganhar com esta aproximação), o que tornará a China uma ameaça à União Europeia.
5. Ao contrário do que a China tenta fazer crer, o seu expansionismo é agressivo. Basta perguntar aos seus vizinhos do Vietname, Filipinas, Indonésia, Japão, Índia, Taiwan...
6. O investimento chinês em África levou ao forte endividamento de vários países que Portugal considera estratégicos, nomeadamente Angola, podendo levar a que os interesses da China colidam com os portugueses nesses países.
Isto é só o que me lembro assim rapidamente. Penso que com tempo conseguiria rapidamente expandir esta lista... ;D
Portugal tem sido um aliado dos EUA, ninguém discute isso. Mas ...e os EUA têm sido um aliado de Portugal ?
Os EUA , mais do que aliados, têm interesses ; eu não critico, até acho que Trump tem razão, ele joga pela equipa dele : "America first".
Portugal deveria ter também um chefe que diga : "Portugal primeiro" ou "Nada contra a Nação, tudo pela Nação". Os nossos políticos devem jogar pela nossa equipa e não pelas equipas alheias.
Se Portugal cede facilidades em território nacional deve obviamente ir buscar compensações. E quando falo de compensações não me refiro a sucata de refugo dos EUA .
Tristeza é o que sinto quando vejo colegas foristas a mendigar material de guerra americano em troca de favores nas Lajes. Sentiria orgulho se visse os mesmos foristas exigir mais independência nacional, mais meios para desenvolver industrias de ponta nacionais inclusive na área da defesa, maior empenho pela construção de um projecto nacional comum onde não caiba a subserviência a quem que seja.
Portugal tem sido um aliado dos EUA, ninguém discute isso. Mas ...e os EUA têm sido um aliado de Portugal ?
Os EUA , mais do que aliados, têm interesses ; eu não critico, até acho que Trump tem razão, ele joga pela equipa dele : "America first".
Portugal deveria ter também um chefe que diga : "Portugal primeiro" ou "Nada contra a Nação, tudo pela Nação". Os nossos políticos devem jogar pela nossa equipa e não pelas equipas alheias.
Se Portugal cede facilidades em território nacional deve obviamente ir buscar compensações. E quando falo de compensações não me refiro a sucata de refugo dos EUA .
Tristeza é o que sinto quando vejo colegas foristas a mendigar material de guerra americano em troca de favores nas Lajes. Sentiria orgulho se visse os mesmos foristas exigir mais independência nacional, mais meios para desenvolver industrias de ponta nacionais inclusive na área da defesa, maior empenho pela construção de um projecto nacional comum onde não caiba a subserviência a quem que seja.
Ha uma coisa que penso estamos todos de acordo : os EUA só saem das Lajes se quiserem e quando quiserem. Isto é irritante mas é assim mesmo. Portugal não tem autonomia nenhuma em matéria de defesa. Por exemplo : não temos defesa aérea. Dependemos completamente dos nossos aliados para a defesa AA ou até para projectar forças.
E as Lajes nisto tudo ? As Lajes ja não servem como moeda de troca, como na altura em que o Salazar quis recuperar Timor ou quando precisou de apoio para os conflitos no ultramar. As Lajes são uma base que Portugal continua a conceder a um Estado que ainda recentemente propôs à Dinamarca, a compra da Gronelândia. Não estamos a pôr uma raposa dentro da nossa capoeira ? E se amanhã aparece um presidente americano ainda mais atrevido que o Trump que acha que o espaço vital dos EUA passa pelos Açores e pelas suas aguas ?
Recordo , mais uma vez, que foi precisamente com o nosso maior aliado, e potência dominante na altura, que passamos pela maior humilhação nacional : o Ultimatum inglês, ... o que precipitou a queda da monarquia e o descalabro da primeira republica, a ditadura, "et ainsi de suite".
Hoje, o que esta em jogo não são os recursos coloniais, mas sim os recursos marítimos. Contar com os EUA para nos ajudar quando eles são parte interessada...
Para ser realista, Portugal, membro da UE, deveria talvez pugnar pela criação de uma Força europeia, pois ja que somos membros da UE deveríamos talvez apoiar a construção de umas FA europeias nas quais nos pudéssemos eventualmente "encostar".
O ideal para mim, seria a independência nacional, fora dos grandes blocos ; seria o desenvolvimento de um bloco lusófono, mas isto é uma utopia pois Portugal não é uma Suécia que tem os meios para ser autónomo em termos de defesa, nem é uma Suíça ou uma Noruega , que têm dinheiro e recursos que chegam para serem países independentes.
Não tenho respostas mas constato os problemas e penso que os EUA nas Lajes podem ser um problema amanhã.
Ha uma coisa que penso estamos todos de acordo : os EUA só saem das Lajes se quiserem e quando quiserem. Isto é irritante mas é assim mesmo. Portugal não tem autonomia nenhuma em matéria de defesa. Por exemplo : não temos defesa aérea. Dependemos completamente dos nossos aliados para a defesa AA ou até para projectar forças.
E as Lajes nisto tudo ? As Lajes ja não servem como moeda de troca, como na altura em que o Salazar quis recuperar Timor ou quando precisou de apoio para os conflitos no ultramar. As Lajes são uma base que Portugal continua a conceder a um Estado que ainda recentemente propôs à Dinamarca, a compra da Gronelândia. Não estamos a pôr uma raposa dentro da nossa capoeira ? E se amanhã aparece um presidente americano ainda mais atrevido que o Trump que acha que o espaço vital dos EUA passa pelos Açores e pelas suas aguas ?
Recordo , mais uma vez, que foi precisamente com o nosso maior aliado, e potência dominante na altura, que passamos pela maior humilhação nacional : o Ultimatum inglês, ... o que precipitou a queda da monarquia e o descalabro da primeira republica, a ditadura, "et ainsi de suite".
Hoje, o que esta em jogo não são os recursos coloniais, mas sim os recursos marítimos. Contar com os EUA para nos ajudar quando eles são parte interessada...
Para ser realista, Portugal, membro da UE, deveria talvez pugnar pela criação de uma Força europeia, pois ja que somos membros da UE deveríamos talvez apoiar a construção de umas FA europeias nas quais nos pudéssemos eventualmente "encostar".
O ideal para mim, seria a independência nacional, fora dos grandes blocos ; seria o desenvolvimento de um bloco lusófono, mas isto é uma utopia pois Portugal não é uma Suécia que tem os meios para ser autónomo em termos de defesa, nem é uma Suíça ou uma Noruega , que têm dinheiro e recursos que chegam para serem países independentes.
Não tenho respostas mas constato os problemas e penso que os EUA nas Lajes podem ser um problema amanhã.
Lusitan :A França há décadas que anda a tentar criar uma força europeia, como contraponto aos russos e aos EUA. Esse era afinal de contas o grande sonho de de Gaulle. Nunca ganhou tracção devido às rivalidades europeias e à inflexibilidade dos estados europeus em abdicar da sua soberania, ironicamente devido muitas vezes à própria França. A Alemanha está lentamente a formar um exército com brigadas conjuntas com os holandeses e franceses e incorporando também algumas unidades checas. Pena é que seja mais uma forma de camuflar a falta de condições da Bundeswehr do que realmente um passo na direcção certa.
O seu raciocínio em relação à criação de uma Força Europeia é correcto mas acredito que elementos precursores como a Alemanha e a França tomem iniciativas, antes dos outros, no sentido da criação de uma força conjunta... àquela irão em seguida aderir outros países... e Portugal pode ser um dos primeiros países a aderir, porque não ?
Por outro lado, Portugal já faz parte de uma Aliança Militar : a OTAN . No contexto das "divergências" com os russos, os Açores poderiam albergar uma base da OTAN e não dos EUA. Isto se os americanos aceitarem sair, o que eu não acredito.
Em relação aos russos : Portugal também deveria considerar o desenvolver relações com o império russo. Em França há uma forte corrente de opinião que defende uma aproximação com a Rússia. Os mesmos motivos invocados pelos intelectuais franceses também servem para Portugal. Os submarinos russos podem ser um problema para os EUA, mas e para Portugal , são um problema porquê ?
Mais uma vez repito, e não me canso de o fazer : os principais problemas que Portugal teve desde o fim das guerras com a Espanha, foram problemas causados pelos nossos aliados. Não só o já citado Ultmatum britânico, como também, por exemplo, a invasão de Timor pelas tropas aliadas (australianos e holandeses ) durante a 2a Guerra Mundial. Esta invasão "aliada" provocou a invasão japonesa que se seguiu. Neste conflito morreram dezenas de milhar de portugueses, timorenses e europeus.
O Japão respeitou a neutralidade portuguesa em Macau mas viu-se obrigado a ocupar um Timor que se tinha tornado numa base "aliada". Não foi o Japão que violou a nossa neutralidade, foram os nossos "amigos" australianos (ou seja, ingleses) e holandeses.
Os nossos "aliados" no ultimo século deixaram muito a desejar. E quando precisamos deles, onde é que eles estão ? Fizeram-nos um "toma" aquando da invasão de Goa, levamos com embargos durante as guerras de África... e no futuro os Açores, pela importância que tem, não só estratégica como económica correm o risco de nos ser disputados pelos EUA.
Conclusão : base dos EUA, não ! Base da OTAN e/ou da UE : sim ! :)
se um governo português pedir aos EUA que desembaracem a loja , o Lusitan acha que eles, (os EUA), acatariam e que se iriam embora ?
Lusitano,
Em todo o lado há uma grande sede pelo dinheiro russo e pelo dinheiro de uma forma geral, não são só os franceses que têm esse defeito.
O caro colega forista desviou o tema do tópico para um assunto também muito interessante : a formação de uma Força Europeia. Ainda não sei onde esta esse tópico mas um destes dias vou até la terçar armas :)
Vou-lhe dizer uma coisa mas fica entre nos os dois : não convém, neste forum, opinar de forma desfavorável em relação aos EUA nem questionar a eficácia das armas que eles nos fornecem...ta a vêr, não é ? ; ninguém nos bate mas podem apagar os postais, fazer-lhe um numero de "Prima-donna ofendida" etc :)
Em relação à ocupação da base das Lajes pelos americanos, ainda não percebi se o Lusitan é contra, a favor, mais ou menos...
Diga-me so uma coisa : se um governo português pedir aos EUA que desembaracem a loja , o Lusitan acha que eles, (os EUA), acatariam e que se iriam embora ?
Obrigado Raphael . Finalmente vou poder dormir descansado :)
Sugiro que se apague este tópico "EUA FORA DAS LAJES ?" que não tem razão nenhuma de ser.
No entanto eu poderia tirar daqui da minha manga alguns incidentes do passado que justamente, puseram em causa a soberania portuguesa nas Lajes , ou seja, em que os EUA, forçaram a utilização do espaço nacional ; mas claro...são coisas do passado, para quê relembrar ?
LISBOA, FEVEREIRO. 15 - A insistência portuguesa em aumentar a compensação pelo uso norte-americano de uma base aérea estratégica no meio do Atlântico resultou no compromisso dos Estados Unidos de fornecer 20 caças F16, mísseis Hawk e outros equipamentos militares que permitirão a Portugal desempenhar um papel mais importante. papel na estratégia de defesa ocidental, disseram autoridades portuguesas e americanas hoje. Autoridades disseram que os Estados Unidos também se comprometeram a aumentar a ajuda econômica a Portugal como resultado de consultas iniciadas há um ano, quando o primeiro-ministro Anibal Cavaco Silva, frustrado por uma redução nas compensações, pediu uma revisão formal do acordo de defesa bilateral de 1983 que dá ao país Estados utilizam a Base Aérea das Lajes nos Açores. Fontes diplomáticas disseram que o pacote de ajuda ajudaria a desenvolver uma nova relação militar entre Portugal e os Estados Unidos, que mudará a ênfase da contribuição de Portugal para a Organização do Tratado do Atlântico Norte, passando de instalações de base de leasing para um papel de defesa mais ativo, focado na guerra anti-submarina em meados de -Atlântico. Refletindo essa visão após conversas com Cavaco Silva e o ministro das Relações Exteriores João de Deus Pinheiro aqui hoje, o secretário de Estado James A. Baker III disse que os dois países têm abordagens semelhantes às questões da OTAN. "O relacionamento entre Portugal e os Estados Unidos é um dos mais próximos do meu governo", acrescentou Baker. O secretário de Estado parou aqui brevemente durante sua turnê pelas 15 capitais da OTAN. Além dos F16, Portugal receberá 57 helicópteros anti-submarinos, de combate e utilitários, radar de defesa aérea, 60 tanques, navio hidrográfico, veículos, munição e uma bateria de mísseis terra-ar Hawk, disseram autoridades do governo. A maior parte do hardware, incluindo os F16, será usada como equipamento fornecido pela Emenda Regional do Sul, uma medida que concede excedentes de material dos EUA a alguns aliados da OTAN. Embora seja um dos membros mais leais da OTAN, Portugal não foi capaz de desempenhar um papel tão ativo na aliança quanto outros países por causa de suas forças armadas mal equipadas. "Este equipamento ajudará Portugal a assumir seu principal papel estratégico na guerra submarina ar-naval", disse Alvaro Vasconcelos, especialista em defesa do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais de Lisboa. Os F16s foram recebidos pela Força Aérea como consideravelmente mais avançados do que os A7s agora. Os aviões são importantes para a defesa de Portugal continental e da base das Lajes, enquanto os mísseis Hawk preenchem uma lacuna importante nas defesas aéreas de Portugal. Após a revisão do acordo base, a ajuda dos EUA a Portugal aumentará de US $ 117 milhões no ano fiscal de 1988 para mais de US $ 150 milhões no ano fiscal de 1989. Essa soma incluirá US $ 100 milhões em equipamentos sob a Emenda Regional do Sul e US $ 50 milhões em subsídios de assistência econômica , juntamente com parte de um programa habitacional de três anos no valor de US $ 55 milhões. A Casa Branca pediu ao Congresso a aprovação de 177,6 milhões de dólares para Portugal em 1990. O nível de ajuda dos EUA, no entanto, ainda está abaixo dos 207,9 milhões de dólares atingidos no ano fiscal de 1985.[/size][/pre]
Por Peter Wise16 de fevereiro de 1989[/color][/size]
Os Estados Unidos da América tinham conhecimento da manifestação de 6 de junho de 1975 em Ponta Delgada, conotada com o independentismo, e deram indicações aos seus militares para defenderem a base das Lajes a tiro se necessário.
De acordo com documentos secretos norte-americanos que foram entretanto desclassificados e divulgados publicamente, devido à manifestação de 6 de junho de 1975 e à eventual derivada comunista no país, Washington deu essa indicação aos seus militares instalados na base da ilha Terceira.
Naquele dia, uma manifestação juntou cerca de 10 mil pessoas em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, sobretudo lavradores com diversas revindicações perante o Governo central e contra uma eventual tomada do poder no país pelos comunistas. O protesto acabou por ficar conotado com a independência dos Açores.
De acordo com os documentos, os norte-americanos tinham vários cenários previstos para os Açores, o primeiro dos quais apontava por manter a sua neutralidade, não informando o Governo português sobre as atividades separatistas e um possível ataque, e dizendo à Frente de Libertação dos Açores (FLA), liderada por José de Almeida, que não se iriam envolver.
Luís Andrade, docente universitário, estudioso de geopolítica e geoestratégia, declarou à agência Lusa que, com base na documentação que era secreta e tem vindo a ser divulgada pelos Estados Unidos nos últimos anos, Washington "poderia ter essa visão", mas "oficialmente nunca a manifestou".
Segundo o também professor catedrático de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade dos Açores, na altura tanto o embaixador norte-americano em Lisboa, Frank Carlucci, como o Consulado dos Estados Unidos em Ponta Delgada "nunca admitiram" a perspetiva de uma independência dos Açores.
Contudo, o especialista salvaguardou que "se a situação se tivesse deteriorado e houvesse uma enorme imprevisibilidade e instabilidade" no Governo central, sobretudo no verão de 1975, era "muito possível" que os norte-americanos apoiassem a independência.
Citando Henry Kissinger, ex-secretário de Estado norte-americano, que escreveu que Portugal estava perdido para o comunismo no denominado "verão quente", Luís Andrade referiu que "não se pode dizer claramente que os Estados Unidos queriam ocupar as ilhas dos Açores se a situação se complicasse a nível nacional", mas não seria de admirar "absolutamente nada que se tenha pensado seriamente no assunto".
O docente universitário admite que "houve alguns contactos" do líder da FLA com "várias entidades americanas", visando a independência dos Açores, mas "ao nível mais elevado da administração norte-americana" o responsável "nunca foi recebido".
Tendo a necessidade de salvaguardar a base das Lajes, referiu os norte-americanos "jogaram com os dois lados: com o Governo português, mantendo uma relação mínima, não quebrando o relacionamento, por um lado, mas atentos à situação nos Açores, por outro".
A base das Lajes era, na década de 1970, uma peça considerada fundamental na política de defesa norte-americana.
Devido a mutações geopolíticas, em 2015, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, confirmou a decisão do Pentágono de reduzir a presença dos Estados Unidos na estrutura militar da ilha açoriana da Terceira.
O embaixador norte-americano em Portugal, Robert Sherman, já tinha anunciado o plano do Pentágono para uma redução gradual de pessoal civil e militar na base militar das Lajes.
Segundo Sherman, a redução envolveria a redução de 900 para 400 trabalhadores civis portugueses e de 650 para 165 funcionários civis e militares dos Estados Unidos.
Entre Portugal e os Estados Unidos vigora uma acordo bilateral de defesa e cooperação que tem como pilar a base das Lajes.
Segundo o também professor catedrático de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade dos Açores, na altura tanto o embaixador norte-americano em Lisboa, Frank Carlucci, como o Consulado dos Estados Unidos em Ponta Delgada "nunca admitiram" a perspetiva de uma independência dos Açores.
Contudo, o especialista salvaguardou que "se a situação se tivesse deteriorado e houvesse uma enorme imprevisibilidade e instabilidade" no Governo central, sobretudo no verão de 1975, era "muito possível" que os norte-americanos apoiassem a independência.
Citando Henry Kissinger, ex-secretário de Estado norte-americano, que escreveu que Portugal estava perdido para o comunismo no denominado "verão quente", Luís Andrade referiu que "não se pode dizer claramente que os Estados Unidos queriam ocupar as ilhas dos Açores se a situação se complicasse a nível nacional", mas não seria de admirar "absolutamente nada que se tenha pensado seriamente no assunto".
O docente universitário admite que "houve alguns contactos" do líder da FLA com "várias entidades americanas", visando a independência dos Açores, mas "ao nível mais elevado da administração norte-americana" o responsável "nunca foi recebido".
Tendo a necessidade de salvaguardar a base das Lajes, referiu os norte-americanos "jogaram com os dois lados: com o Governo português, mantendo uma relação mínima, não quebrando o relacionamento, por um lado, mas atentos à situação nos Açores, por outro".
A base das Lajes era, na década de 1970, uma peça considerada fundamental na política de defesa norte-americana.
Devido a mutações geopolíticas, em 2015, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, confirmou a decisão do Pentágono de reduzir a presença dos Estados Unidos na estrutura militar da ilha açoriana da Terceira.
O embaixador norte-americano em Portugal, Robert Sherman, já tinha anunciado o plano do Pentágono para uma redução gradual de pessoal civil e militar na base militar das Lajes.
Segundo Sherman, a redução envolveria a redução de 900 para 400 trabalhadores civis portugueses e de 650 para 165 funcionários civis e militares dos Estados Unidos.
Entre Portugal e os Estados Unidos vigora uma acordo bilateral de defesa e cooperação que tem como pilar a base das Lajes.
EUA tinham conhecimento de manifestação independentista de 1975 nos AçoresRelativamente a este assunto recomendo a leitura deste livro:
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/eua-tinham-conhecimento-de-manifestacao-independentista-de-1975-nos-acores
(https://thumbs.web.sapo.io/?W=800&H=0&delay_optim=1&epic=MjYyNmyYY+GQB/+4UOAlA+WVGk2o8qiyCRjThVUguIJ/sm9xZ0FmRvQtgD96qZH0Z6I88IF9qCTUiZqevSdFBgoFbpB8pKLCWVO6Fw1XcRwf5+I=)CitarOs Estados Unidos da América tinham conhecimento da manifestação de 6 de junho de 1975 em Ponta Delgada, conotada com o independentismo, e deram indicações aos seus militares para defenderem a base das Lajes a tiro se necessário.
De acordo com documentos secretos norte-americanos que foram entretanto desclassificados e divulgados publicamente, devido à manifestação de 6 de junho de 1975 e à eventual derivada comunista no país, Washington deu essa indicação aos seus militares instalados na base da ilha Terceira.
Naquele dia, uma manifestação juntou cerca de 10 mil pessoas em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, sobretudo lavradores com diversas revindicações perante o Governo central e contra uma eventual tomada do poder no país pelos comunistas. O protesto acabou por ficar conotado com a independência dos Açores.
De acordo com os documentos, os norte-americanos tinham vários cenários previstos para os Açores, o primeiro dos quais apontava por manter a sua neutralidade, não informando o Governo português sobre as atividades separatistas e um possível ataque, e dizendo à Frente de Libertação dos Açores (FLA), liderada por José de Almeida, que não se iriam envolver.
Luís Andrade, docente universitário, estudioso de geopolítica e geoestratégia, declarou à agência Lusa que, com base na documentação que era secreta e tem vindo a ser divulgada pelos Estados Unidos nos últimos anos, Washington "poderia ter essa visão", mas "oficialmente nunca a manifestou".
Segundo o também professor catedrático de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade dos Açores, na altura tanto o embaixador norte-americano em Lisboa, Frank Carlucci, como o Consulado dos Estados Unidos em Ponta Delgada "nunca admitiram" a perspetiva de uma independência dos Açores.
Contudo, o especialista salvaguardou que "se a situação se tivesse deteriorado e houvesse uma enorme imprevisibilidade e instabilidade" no Governo central, sobretudo no verão de 1975, era "muito possível" que os norte-americanos apoiassem a independência.
Citando Henry Kissinger, ex-secretário de Estado norte-americano, que escreveu que Portugal estava perdido para o comunismo no denominado "verão quente", Luís Andrade referiu que "não se pode dizer claramente que os Estados Unidos queriam ocupar as ilhas dos Açores se a situação se complicasse a nível nacional", mas não seria de admirar "absolutamente nada que se tenha pensado seriamente no assunto".
O docente universitário admite que "houve alguns contactos" do líder da FLA com "várias entidades americanas", visando a independência dos Açores, mas "ao nível mais elevado da administração norte-americana" o responsável "nunca foi recebido".
Tendo a necessidade de salvaguardar a base das Lajes, referiu os norte-americanos "jogaram com os dois lados: com o Governo português, mantendo uma relação mínima, não quebrando o relacionamento, por um lado, mas atentos à situação nos Açores, por outro".
A base das Lajes era, na década de 1970, uma peça considerada fundamental na política de defesa norte-americana.
Devido a mutações geopolíticas, em 2015, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, confirmou a decisão do Pentágono de reduzir a presença dos Estados Unidos na estrutura militar da ilha açoriana da Terceira.
O embaixador norte-americano em Portugal, Robert Sherman, já tinha anunciado o plano do Pentágono para uma redução gradual de pessoal civil e militar na base militar das Lajes.
Segundo Sherman, a redução envolveria a redução de 900 para 400 trabalhadores civis portugueses e de 650 para 165 funcionários civis e militares dos Estados Unidos.
Entre Portugal e os Estados Unidos vigora uma acordo bilateral de defesa e cooperação que tem como pilar a base das Lajes.
Segundo o também professor catedrático de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade dos Açores, na altura tanto o embaixador norte-americano em Lisboa, Frank Carlucci, como o Consulado dos Estados Unidos em Ponta Delgada "nunca admitiram" a perspetiva de uma independência dos Açores.
Contudo, o especialista salvaguardou que "se a situação se tivesse deteriorado e houvesse uma enorme imprevisibilidade e instabilidade" no Governo central, sobretudo no verão de 1975, era "muito possível" que os norte-americanos apoiassem a independência.
Citando Henry Kissinger, ex-secretário de Estado norte-americano, que escreveu que Portugal estava perdido para o comunismo no denominado "verão quente", Luís Andrade referiu que "não se pode dizer claramente que os Estados Unidos queriam ocupar as ilhas dos Açores se a situação se complicasse a nível nacional", mas não seria de admirar "absolutamente nada que se tenha pensado seriamente no assunto".
O docente universitário admite que "houve alguns contactos" do líder da FLA com "várias entidades americanas", visando a independência dos Açores, mas "ao nível mais elevado da administração norte-americana" o responsável "nunca foi recebido".
Tendo a necessidade de salvaguardar a base das Lajes, referiu os norte-americanos "jogaram com os dois lados: com o Governo português, mantendo uma relação mínima, não quebrando o relacionamento, por um lado, mas atentos à situação nos Açores, por outro".
A base das Lajes era, na década de 1970, uma peça considerada fundamental na política de defesa norte-americana.
Devido a mutações geopolíticas, em 2015, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, confirmou a decisão do Pentágono de reduzir a presença dos Estados Unidos na estrutura militar da ilha açoriana da Terceira.
O embaixador norte-americano em Portugal, Robert Sherman, já tinha anunciado o plano do Pentágono para uma redução gradual de pessoal civil e militar na base militar das Lajes.
Segundo Sherman, a redução envolveria a redução de 900 para 400 trabalhadores civis portugueses e de 650 para 165 funcionários civis e militares dos Estados Unidos.
Entre Portugal e os Estados Unidos vigora uma acordo bilateral de defesa e cooperação que tem como pilar a base das Lajes.
E ainda arriscamos a deixar de ter pressão (pelo menos publica e "à bruta") do Trump para os europeus terem gastos com a defesa... e se os outros não devem esquecer que não se pode continuar a contar sempre com os EUA e a ouvir o que não se quer, por aqui devem aumentar as rendas dos quartéis.Se existe alguma possibilidade de acordos bipartidários nos EUA, estes são nas áreas da Defesa e Negócios Estrangeiros. O Biden é dos Democratas, o que mais apoios consegue reunir nos Republicanos. E como tem um passado de confrontação com a Rússia, penso que irá continuar a ver os Açores como uma base estratégica para o domínio do Atlântico e contenção dos russos (nomeadamente para vigilância da actividade submarina russa).
Portugal é um caso especial. É um país que quer meio Atlântico, todos os recursos associados a este, mas sem assumir a responsabilidade (e os custos) de o fiscalizar e proteger.